Abeto espanhol (Abies pinsapo) é uma espécie arbórea do género Abies, pertencente à família Pinaceae e de distribuição muito restrita. É parente doutras espécies de abetos de distribuição mediterrânea, é considerada a árvore nacional da Andaluzia, porque nativa das montanhas da Andaluzia. Encontra-se ainda em zonas delimitadas nas montanhas marroquinas do Rif a altitudes entre 1,400–2,100 metros (4,600–6,900 pés) em Jebel Tissouka e Jebel Tazaot.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAbies pinsapo
Abeto-espanhol
Exemplares centenários de Abies pinsapo na Sierra de las Nieves.
Exemplares centenários de Abies pinsapo na Sierra de las Nieves.
Estado de conservação
Espécie quase ameaçada
Quase ameaçada
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Pinaceae
Género: Abies
Espécie: A. pinsapo
Nome binomial
Abies pinsapo
Boiss.
Distribuição geográfica

Foi catalogado para a ciência pelo botânico Helvético Pierre Edmond Boissier, na sua obra Voyage botanique dans le Midi de l´Espagne, 1838.

É uma árvore robusta, podendo atingir 25–30 m de altura e circunferência de 150 cm no tronco, com copa piramidal, que apresenta folhas curtas, de 10 a 15 mm, grossas e rígidas, de ápice agudo.

As florestas peninsulares desta espécie encontram-se apenas na Andaluzia a altitudes de 900-1800 metros. São formações puras ou misturadas em menor número com carvalho-português[1] (Quercus faginea), bordos-de-Granada[2](Acer monspessulanum e A. opalus subsp. granatense), pinheiros bravos (Pinus halepensis e Pinus pinaster[3]), teixos (Taxus baccata), ou azevinhos (Ilex aquifolium).

O Abies pinsapo prefere amplitudes térmicas moderadas, de verões amenos com uma certa humidade e invernos frios, precipitação elevada na primavera e nevoeiros primaveris e outonais, típicos da montanha de clima sub-mediterrânico. Tendo preferência pelas encostas menos expostas à luz, pode também crescer espontâneamente em locais ensolarados. Esta espécie de árvore adapta-se a subsolos calcários ou rochosos. Pela sua raridade e longevidade, alguns exemplares têm estatuto de monumentos naturais da Andaluzia; como é o caso do pinsapo de Escaleretas em Istán, Província de Málaga.[4] Este género é considerado vulnerável e encontra-se na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN.[5]

Referências

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