Commando (jogo eletrônico)
Commando (戦場の狼, Senjō no Ōkami, lit. "Lobo do Campo de Batalha") é um jogo eletrônico de tiro de rolagem vertical do estilo correr e atirar que foi lançado em 1985. O jogo possui o mesmo nome do filme Commando (conhecido no Brasil como "Comando para Matar" e em Portugal como "Comando") de 1985, apesar dos personagens principal possuirem nomes diferentes. O jogo inspirou os outros jogos desse gênero, como: Gun. Smoke, Who Dare Wins, Ikari Warriors, Rambo: First Blood Part II, Jackal, Heavy Barrel, Trax, entre outros. A partir do Arcade, o jogo foi convertido para vários portes, incluindo: Commodore 64, Amstrad CPC, MSX, ZX Spectrum, Intellivision, Amiga, Acorn Electron, BBC Micro, IBM PC compatível Atari 7800 e Nintendo Entertainment System. Teve sua versão relançada para PlayStation 2, para PSP, para Xbox e para Virtual Console de Nintendo Wii como parte da Capcom Classics Colletion. E recentemente o jogo foi lançado para PlayStation 3 e para Xbox 360 como parte da Capcom Arcade Cabinet.
Commando | |
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Desenvolvedora(s) | Capcom |
Designer(s) | Tokuro Fujiwara |
Compositor(es) | Tamaya Kawamoto |
Plataforma(s) | Arcade, e outros portes |
Lançamento | Maio de 1985 |
Gênero(s) | Tiro |
Sinopse e Jogabilidade
editarO jogador controla um soldado que começou a ser deixado em um campo de batalha pelo helicóptero e é forçado a enfrentar soldados inimigos. O herói carrega uma pistola-metralhadora (que possui tiros ilimitados) e algumas granadas. O soldado dispara em oito direções onde ele dá as caras, e suas granadas podem ser lançadas verticalmente em direção ao canto superior da tela, em um lugar que o jogador queira deixar. Ao contrário da pistola metralhadora, as granadas podem ser atiradas para limpar os obstáculos que vier e elas podem detonar vários inimigos de uma só vez. No final de casa fase, o movimento de tela é anulada, e o jogador encara vários soldados que saem do portão de uma base. Na versão para NES, o jogo possui um upgrade mais poderoso da metralhadora, inclusive os "óculos" especiais que servem para visualizar os itens secretos, que podem ser perdidos quando o jogador perde uma vida.
Desenvolvimento
editarO jogo foi desenvolvido pela Capcom, onde foi projetado por Tokuro Fujiwara. Ele estava liderando simultaneamente o desenvolvimento de Commando e Ghosts 'n Goblins ao mesmo tempo. Ambos os jogos venderam bem para a Capcom após o lançamento.[1]
Legado
editarCommando foi um jogo altamente influente, popularizando o gênero run-and-gun shooter juntamente com temas de tiro militar. Isso fez com que os jogos de correr e atirar se tornassem o estilo dominante de shoot 'em up durante o final dos anos 1980 até o início dos anos 1990, quando Your Sinclair chamou Commando de "o bisavô do gênero shoot 'em up moderno".[2] Também foi creditado como o "produto que lançou" a Capcom ao "estrelato do silício de 8 bits" em 1985, "seguido de perto por" Ghosts'n Goblins.[3]
Commando gerou vários clones após seu lançamento.[4][1][5] Os clones e imitadores de computadores domésticos lançados no mesmo ano incluem Who Dares Wins[6] e Rambo.[7] O imitador de Commando de maior sucesso foi o sucesso de fliperama da SNK, Ikari Warriors (1986), que gerou duas sequências.[1][5] O formato run-and-gun shooter de Commando também foi adaptado para um formato de rolagem lateral pela Konami no Green Beret (Rush'n Attack) no mesmo ano.[8]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c «The Man Who Made Ghosts'n Goblins». Continue. 12. Outubro de 2003
- ↑ Bielby, Matt, "The YS Complete Guide To Shoot-'em-ups Part II", Your Sinclair, Agosto de 1990 (edição 56), p. 19
- ↑ «Capcom: A Captive Audience». The Games Machine (19 (junho de 1989)). 18 de maio de 1989. pp. 24–5
- ↑ «Wolf of the Battlefield Commando». Nintendo of Europe GmbH. 17 de dezembro de 2010
- ↑ a b «「怒」を作った男» [The Man Who Made "Ikari"]. Continue. Março de 2001
- ↑ «Who Dares Wins». Computer Gamer (7). Outubro de 1985
- ↑ «Blasts from the Past». ACE (26 (outubro de 1989)). Novembro de 1989. pp. 113–115
- ↑ «Konami's Barmy Army». Commodore User (30 (março de 1986)). 26 de fevereiro de 1986. p. 13