Cutelaria, armiaria ou armoaria é a arte ou ofício do cuteleiro ou cutileiro, armiário, armoário ou acerador, ou seja, a pessoa que fabrica ou vende instrumentos de corte. São produtos da cutelaria, portanto, espadas, adagas, facas, facões, machados, punhais, navalhas ou seja, todos utensílios metálicos de corte e/ou perfuração.

Forja por Goya

Cutelaria artesanal

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A definição empírica de cutelaria artesanal diz que se trata do ramo da cutelaria praticada principalmente com o esforço e a habilidade artística manual, sem grande auxílio de máquinas operantes senão no básico, sem a produção em larga escala, repetida ou de comando computadorizado. Há diversos cuteleiros artesãos no Brasil, que produzem material de excelente qualidade, sendo reconhecidos internacionalmente, a exemplo de Rodrigo Sfreddo, que em 2009 recebeu pela American Bladesmith Society o título de Master Smith, o primeiro da América Latina. Na ocasião, Sfreddo empatou duas de suas peças em primeiro lugar e foi premiado com o B.R. Hugues Award, concedido à melhor faca submetida a julgamento pelos aspirantes ao título.

Na cutelaria, como nas artes, a produção artesanal, mesmo quando diminuta, tem status de artigo de luxo, único, sendo que, contrariamente à indústria em geral, há uma tendência ao trabalho artesanal da parte da maioria dos cuteleiros nacionais atualmente, onde o avanço em maquinaria é visto com maus olhos ("a máquina não apresenta a qualidade e esmero que o artesão dedica").

Cutelaria como manufatura artesanal

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É a baseada em ações sequenciais para a confecção de uma lâmina, sendo feitas por vários artesãos cada qual com sua especialidade.

Cutelaria como manufatura industrial

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É a feita em ações sequenciais para a confecção de uma lâmina, sendo feitas por vários artesãos cada qual com sua especialidade.

Cutelaria industrial

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É a que atinge larga escala de produção, utilizando métodos e máquinas com automação e produção seriada.

No Brasil é possível encontrarmos algumas marcas famosas como a Corneta (de origem germânica), a Coqueiro (cujo logotipo é de origem belga),a Mundial e a Tramontina. Podemos também encontrar várias marcas portuguesas, um dos maiores produtores mundiais de cutelaria, com marcas como a Herdmar ou a Dalper.

Cursos de cutelaria

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Na Universidade de Brasília (UNB), existe um curso de extensão de cutelaria, denominado "Curso de Cutelaria Artesanal"[1]. É considerada como a segunda escola de cutelaria do mundo dentro de uma universidade federal[2]. A iniciativa se deu após a cidade promover quatro edições do Salão de Cutelaria de Brasília, e é fruto da parceria estabelecida entre o Instituto de Artes da Universidade de Brasília (UnB) e a Sociedade Brasileira dos Cuteleiros. Outra parceira de sucesso com a SBC é a da Cutelaria Corneta, através da Escola de Cutelaria Artesanal, onde o cuteleiro Ricardo Vilar tem ministrado cursos desde setembro de 2010.

Galeria

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Ver também

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Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 14 de julho de 2008. Arquivado do original em 17 de setembro de 2008 
  2. http://www.cutelariavirtual.com/renno/informacoes/CursoBrasilia/index.htm Curso de cutelaria na UnB

Ligações externas

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