Divini Redemptoris

Divini Redemptoris é uma carta encíclica publicada pelo Papa Pio XI em 19 de março de 1937 (dia festa de São José na Igreja Católica) sobre o comunismo ateu.

Brasão pontifício de Pio XI

Índice

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  1. Introdução
  2. Atitude da Igreja perante o comunismo
    Condenações anteriores
    Atos do presente pontificado
    Necessidade de um novo documento solene
  3. Doutrina e frutos do comunismo
    Doutrina
    Falso ideal
    Materialismo evolucionista de Marx
    A que se reduzem o homem e a família
    Em que se converteria a sociedade
    Difusão
    Promessas fascinadoras
    O liberalismo preparou o caminho ao comunismo
    Propaganda astuta e vastíssima
    Conspiração do silêncio na imprensa
    Deploráveis consequências
    Rússia e México
    Horrores do comunismo em Espanha
    Frutos naturais do sistema
    Luta contra tudo o que se chama Deus
    O terrorismo
    Um pensamento paternal aos povos oprimidos na Rússia
  4. Luminosa doutrina da Igreja, oposta ao comunismo
    Suprema realidade: Deus!
    Que são o homem e a família, segunda a razão e a fé
    O que é a sociedade
    Mútuos direitos e deveres entre o homem e a sociedade
    A ordem econômico-social
    Hierarquia social e prerrogativas do Estado
    A beleza desta doutrina da Igreja
    Será verdade que a Igreja não procedeu segundo a sua doutrina?
  5. Remédios e meios
    Necessidade de recorrer a meios de defesa
    Renovação da vida cristã
    Remédio fundamental
    Desapego dos bens terrenos
    Caridade cristã
    Deveres de estrita justiça
    Justiça social
    Estudo e difusão da Doutrina Social
    Premunir-se contra as ciladas do comunismo
    Oração e penitência
  6. Ministros e auxiliares desta obra social da Igreja
    Os sacerdotes
    A Acção Católica
    Organizações auxiliares
    Organizações de classe
    Apelo aos operários católicos
    Necessidade de concórdia entre os católicos
    Apelo a todos os que crêem em Deus
    Deveres do Estado cristão
    Ajudar a Igreja
    Providências do bem comum
    Prudente e sóbria administração
    Deixar liberdade à Igreja
    Apelo paterno aos transviados
  7. Conclusão
    São José, modelo e patrono

Introdução

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Na introdução, o Papa Pio XI chama o comunismo de perigo ameaçador: "é do comunismo, denominado bolchevista e ateu, que se propõe como fim peculiar revolucionar radicalmente a ordem social e subverter os próprios fundamentos da civilização cristã." (n. 3)

Atitude da Igreja perante o Comunismo

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Neste capítulo recorda que a condenação do comunismo pela Igreja é antiga e que já vinha desde 1846 na Encíclica Qui pluribus onde Pio IX foi textual: "Para aqui (tende) essa doutrina nefanda do chamado comunismo, sumamente contrária ao próprio direito natural, a qual, uma vez admitida, levaria à subversão radical dos direitos, das coisas, das propriedades de todos e da própria sociedade humana".[1]

Relembra ainda Leão XIII, na sua Encíclica Quod Apostolici muneris de 1878,[2] na qual afirmava, de modo contundente, a respeito do comunismo: "Peste mortífera, que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo".

Repassa também os atos, alocuções e documentos do próprio pontificado dentre os quais se sobressai a encíclica Quadragesimo anno, de 15 de maio de 1931,[3] em que reitera as razões e motivos da condenação do comunismo. Não obstante tudo isto, expõe a necessidade de uma manifestação pública solene em documento específico.

Pensamentos

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Nesta encíclica, o Papa Pio XI criticou os bolchevistas e ateus que pregavam que o comunismo era o "novo evangelho e mensagem salvadora de redenção". Ele considerou que o comunismo era um "sistema cheio de erros e sofismas, igualmente oposto à revelação divina e à razão humana; sistema que, por destruir os fundamentos da sociedade, subverte a ordem social, que não reconhece a verdadeira origem, natureza e fim do Estado; que rejeita enfim e nega os direitos, a dignidade e a liberdade da pessoa humana". (Encíclica Divini Redemptoris, n. 14)

Ver também

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Referências

  1. (Encíclica "Qui pluribus", 9 de novembro de 1846: Acta Pii IX, vol. I, pág. 13. Cf. Sílabo, IV: A.A.S., vol. III, pág. 170).
  2. (28 de dezembro de 1878: Acta Leonis XIII, vol. I, pág. 40)
  3. A.A.S., vol. XXIII (1931), págs. 177-228

Ligações externas

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