O efeito de lótus é um fenômeno de superhidrofobia causado por uma rugosidade nanométrica. O seu nome provém do lótus (Nelumbo sp), cujas folhas apresentam esta característica.[1] O efeito de lótus confere à superfície uma repulsa da água com capacidades de limpeza, pois a água quando em contacto arrasta consigo partículas.

Imagem gerada por computador do efeito de lótus com duas gotas de água assentes sobre microestruturas
Hidrofobia da folha de lótus. As gotas de água não molham a folha (animação computacional).
Água a escoar à superfície de uma flor de lótus

Outras plantas, como as folhas de Tropaeolum, de couve, de Phragmites, de (Colocasia esculenta) e de Verbascum thapsus, e certos animais como os patos, em particular nas suas penas, e muitos insetos têm a mesma característica. A capacidade de auto-limpeza das superfícies hidrófobas de estrutura microscópica foi descoberta na década de 1970 e a sua aplicação a produtos biomiméticos deu-se em meados da década de 1990.

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Referências

  1. Lafuma, A.; Quere, D. (2003). «Superhydrophobic states». Nature Materials. 2 (7): 457–460. Bibcode:2003NatMa...2..457L. PMID 12819775. doi:10.1038/nmat924 
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