Astrobiologia
A astrobiologia[2], também conhecida como exobiologia ou bioastronomia, é uma ciência interdisciplinar que estuda a origem, evolução, distribuição e o futuro da vida na Terra e onde mais possa existir no Universo.[3][4] O conhecimento da vida na Terra é o ponto de partida para se investigar a possibilidade de vida extraterrestre - que implicaria na existência de biosferas extraterrestres: para tanto, é necessário reunir conhecimentos amplos e integrados de química, biologia, astronomia / astrofísica, geologia, tecnologia espacial e outras ciências correlatas. [5]
Este campo interdisciplinar abrange desde estudos sobre a origem dos compostos orgânicos no espaço, passando pela formação de sistemas planetários, dinâmicas de atmosferas e oceanos, biologia de extremófilos - organismos capazes de prosperar nos ambientes mais hostis conhecidos[6] e estudos sobre habitabilidade planetária, que incluem a busca por bioassinaturas pretéritas ou modernas que permitiriam detectar vida fora da Terra. Também abriga estudos sobre os potenciais de adaptação da vida terrestre aos grandes desafios que vivemos.[7][8][9] A própria origem da vida terrestre, a chamada abiogênese, é parte inseparável da disciplina de astrobiologia.[10]
A natureza interdisciplinar da astrobiologia e as perspectivas cósmicas e evolutivas engendradas por ela podem resultar em uma série de benefícios aqui na Terra, contribuindo em diversas áreas da ciência e do desenvolvimento tecnológico, bem como para o desenvolvimento social. [11][12]
Visão geral
editarO AstRoMap, o Roteiro para a Astrobiologia Européia, da Agência Espacial Europeia, de 2016, identificou cinco tópicos de pesquisa principais e especifica vários objetivos científicos importantes para cada um.[13] São eles: (1) origem e evolução dos sistemas planetários, (2) origens dos compostos orgânicos no espaço, (3) interações rocha-água-carbono, síntese orgânica na Terra e etapas para a vida, (4) vida e habitabilidade, e (5) bioassinaturas como facilitadores da detecção de vida.
Já a Estratégia para a Astrobiologia da NASA, de 2015, elencou seis tópicos principais que complementam perfeitamente a lista de prioridades acima, reforçando os tópicos de comum interesse astrobiológico:[14] (1) identificação das fontes abióticas de compostos orgânicos, (2) síntese e função das macromoléculas na origem da vida, (3) início da vida terrestre e sua crescente complexidade, (4) coevolução da vida e do ambiente físico, (5) identificar, explorar e caracterizar ambientes propícios à habitabilidade e potenciais bioassinaturas, e, por fim (6) a construção de mundos habitáveis.
A astrobiologia está bem estabelecida, com elevado grau de institucionalização, que inclui desde laboratórios e departamentos dedicados ao tema em diversas Universidades e centros de pesquisa científica pelo mundo, até mesmo institutos inteiros, como o NASA Astrobiology Institute (NAI),[15] nos EUA, o Spanish Astrobiology Center (CAB) e o Japan AstroBiology Consortium (JABC).
Para além de institutos de pesquisa, também existem diversas Sociedades Científicas ligadas à astrobiologia, como a Astrobiology Society of America[16], a Astrobiology Society of Britain[17], entre outras. A astrobiologia no Brasil é representada pela Sociedade Brasileira de Astrobiologia.[18]
Os trabalhos produzidos nesta área podem, hoje, além de ser publicados em diversos periódicos indexados de cada especialidade científica - por exemplo, de química, biologia, bioquímica, microbiologia, geoquímica, astrofísica - também dispõem de alguns periódicos integralmente dedicados à astrobiologia, como o International Journal of Astrobiology e a Astrobiology.
Elementos de Astrobiologia
editarAstronomia
editarA maioria das pesquisas astrobiológicas relacionadas à astronomia se enquadra na categoria de detecção de exoplanetas, com a hipótese de que, se a vida surgiu na Terra, ela também poderia surgir em outros planetas com características semelhantes. Para esse fim, uma série de instrumentos projetados para detectar exoplanetas do tamanho da Terra foram considerados, mais notavelmente o Terrestrial Planet Finder (TPF) da NASA e os programas Darwin da ESA, ambos cancelados. A NASA lançou a missão Kepler em março de 2009, e a Agência Espacial Francesa lançou a missão espacial CoRoT em 2006.[19][20] Existem também vários esforços terrestres menos ambiciosos em andamento.
O objetivo dessas missões não é apenas detectar planetas do tamanho da Terra, mas também detectar diretamente a luz do planeta para que possa ser estudada espectroscopicamente. Ao examinar os espectros planetários, seria possível determinar a composição básica da atmosfera e/ou a superfície de um exoplaneta. Com esse conhecimento, pode ser possível avaliar a probabilidade de existência de vida naquele planeta. Um grupo de pesquisa da NASA, o Virtual Planet Laboratory,[21] está usando modelagem de computador para gerar uma ampla variedade de planetas virtuais para ver como eles seriam se vistos pelo TPF ou Darwin. Espera-se que, uma vez que essas missões estejam online, seus espectros possam ser cruzados com esses espectros planetários virtuais em busca de características que possam indicar a presença de vida.
Uma estimativa para o número de planetas com vida extraterrestre comunicativa inteligente pode ser obtida a partir da equação de Drake, essencialmente uma equação que expressa a probabilidade de vida inteligente como o produto de fatores como a fração de planetas que podem ser habitáveis e a fração de planetas em qual vida pode surgir:[22]
Onde:
- N = O número de civilizações comunicativas
- R* = A taxa de formação de estrelas adequadas (estrelas como o nosso Sol)
- fp = A fração dessas estrelas com planetas (a evidência atual indica que os sistemas planetários podem ser comuns para estrelas como o Sol)
- ne = O número de planetas do tamanho da Terra por sistema planetário
- fl = A fração desses planetas do tamanho da Terra onde a vida realmente se desenvolve
- fi = A fração dos locais de vida onde a inteligência se desenvolve
- fc = A fração de planetas comunicativos (aqueles nos quais a tecnologia de comunicações eletromagnéticas se desenvolve)
- L = O "tempo de vida" de civilizações em comunicação
No entanto, embora a lógica por trás da equação seja sólida, é improvável que a equação seja restringida a limites razoáveis de erro em um futuro próximo. O problema com a fórmula é que ela não é usada para gerar ou apoiar hipóteses porque contém fatores que nunca podem ser verificados. O primeiro termo, R*, número de estrelas, é geralmente restrito a algumas ordens de magnitude. O segundo e terceiro termos, fp, estrelas com planetas e fe, planetas com condições habitáveis, estão sendo avaliados para a vizinhança da estrela. Frank Drake formulou originalmente a equação meramente como uma agenda para discussão na conferência do Green Bank,[23] mas algumas aplicações da fórmula foram tomadas literalmente e relacionadas a argumentos simplistas ou pseudocientíficos.[24] Outro tópico associado é o paradoxo de Fermi, que sugere que se a vida inteligente é comum no universo, então deve haver sinais óbvios dela.
Outra área de pesquisa ativa em astrobiologia é a formação de sistemas planetários. Foi sugerido que as peculiaridades do Sistema Solar (por exemplo, a presença de Júpiter como escudo protetor)[25] podem ter aumentado muito a probabilidade de surgimento de vida inteligente em nosso planeta.[26][27]
Biologia
editarA biologia é a ciência que estuda a vida. A descoberta de extremófilos, organismos capazes de sobreviver em ambientes extremos, tornou-se um elemento central de pesquisa para astrobiólogos, pois são importantes para entender quatro áreas nos limites da vida no contexto planetário: o potencial de panspermia, a contaminação direta devido a empreendimentos de exploração humana, colonização planetária por humanos e a exploração de vida extraterrestre extinta e existente.[28]
Até a década de 1970, pensava-se que a vida dependia inteiramente da energia do Sol. No entanto, em 1977, durante um mergulho exploratório na Fenda de Galápagos no submersível de exploração de alto mar Alvin, os cientistas descobriram colônias de vermes tubulares gigantes, mariscos, crustáceos, mexilhões e outras criaturas variadas agrupadas em torno de feições vulcânicas submarinas conhecidas como fumarolas negras.[29] Essas criaturas prosperam apesar de não terem acesso à luz solar, e logo foi descoberto que elas compreendem um ecossistema totalmente independente. Outras formas de vida totalmente desacopladas da energia da luz solar são bactérias sulfurosas verdes que estão capturando luz geotérmica para fotossíntese anoxigênica ou bactérias que executam quimiolitoautotrofia com base na decomposição radioativa do urânio.[30] Essa quimiossíntese revolucionou o estudo da biologia e da astrobiologia, revelando que a vida não precisa depender do sol; ela só requer água e um gradiente de energia para existir.
Biólogos descobriram extremófilos que prosperam em gelo, água fervente, ácido, álcali, núcleo de água de reatores nucleares, cristais de sal, lixo tóxico e em uma variedade de outros habitats extremos que antes eram considerados inóspitos para a vida.[31][32] Isso abriu uma nova avenida na astrobiologia ao expandir maciçamente o número de possíveis habitats extraterrestres. A caracterização de organismos extremófilos, os ecossistemas em que prosperam e seus caminhos evolutivos, é considerada um componente crucial para a compreensão de como a vida pode evoluir em outras partes do universo. Por exemplo, alguns organismos capazes de resistir à exposição ao vácuo e à radiação do espaço sideral incluem o fungo líquen Rhizocarpon geographicum e Xanthoria elegans,[33] a bactéria Bacillus safensis,[34] Deinococcus radiodurans,[34] Bacillus subtilis,[34] levedura Saccharomyces cerevisiae,[34] sementes de Arabidopsis thaliana ('agrião-orelha-de-rato'),[34] bem como o animal invertebrado Tardígrado.[34] Embora os tardígrados não sejam considerados verdadeiros extremófilos, eles são considerados microrganismos extremotolerantes que contribuíram para o campo da astrobiologia. Sua extrema tolerância à radiação e presença de proteínas de proteção de DNA podem fornecer respostas sobre se a vida pode sobreviver longe da proteção da atmosfera terrestre.[35]
A lua de Júpiter, Europa,[32][36][37][38][39][40] e a lua de Saturno, Encélado,[41][42] são agora considerados os locais mais prováveis para vida extraterrestre existente no Sistema Solar devido a seus oceanos de água subterrâneos, onde o aquecimento radiogênico e das marés permite a existência de água líquida.[30]
A origem da vida, conhecida como abiogênese, distinta da evolução da vida, é outro campo de pesquisa em andamento. Aleksandr Oparin e J. B. S. Haldane postularam que as condições na Terra primitiva eram propícias à formação de compostos orgânicos a partir de elementos inorgânicos e, portanto, à formação de muitos dos produtos químicos comuns a todas as formas de vida que vemos hoje. O estudo desse processo, que se mescla bastante com a química prebiótica, avançou, mas ainda não está claro como a vida poderia ter surgido na Terra.
Existem dois conceitos possíveis para astroecologia:
Um deles diz respeito às interações da vida com ambientes e recursos espaciais, em planetas, asteroides, cometas[43] e luas. Investigações experimentais sugerem que os materiais condritos marcianos e carbonáceos podem suportar culturas de bactérias, algas e plantas (aspargos, batata), com alta fertilidade do solo.[43][44]
Este primeiro conceito pode ser considerado mais restrito, enquanto a segunda definição para astroecologia indica que ela é um ramo científico que combina ecologia e astrobiologia. Essa definição surge em um contexto de aplicar conceitos da ecologia espacial em hipóteses astrobiológicas,[45] porém todos os níveis de organização da ecologia podem ser aplicados em estudos astrobiológicos[46]. Nesse sentido, a astroecologia estabelece conexões entre a ecologia terrestre e a astrobiologia, explorando como os conhecimentos ecológicos adquiridos em nosso planeta podem ser extrapolados para o espaço e como a astrobiologia pode avançar ao levar a ecologia em consideração. Além disso, concatena várias áreas, já que a interdisciplinaridade é inerente à ela. É o caso da Química e da Geologia, duas áreas primordiais para o entendimento da ecologia terrestre e, por isso, estendíveis à astroecologia.
Química
editarA química estuda a composição, estrutura, propriedades da matéria, as mudanças sofridas por ela durante as reações químicas e a sua relação com a energia, sendo base para a existência da vida. A poeira cósmica que permeia o universo contém compostos orgânicos complexos ("sólidos orgânicos amorfos com uma estrutura aromática-alifática mista") que podem ser criados natural e rapidamente pelas estrelas.[47][48][49] Além disso, um cientista sugeriu que esses compostos podem estar relacionados ao desenvolvimento da vida na Terra e disse que, "Se este for o caso, a vida na Terra pode ter tido um início mais fácil, pois esses compostos orgânicos podem servir como ingredientes básicos para vida".[47]
Mais de 20% do carbono do universo pode estar associado aos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAH), possíveis materiais de partida para a formação da vida. Os PAH parecem ter se formado logo após o Big Bang, estão espalhados por todo o universo e estão associados a novas estrelas e exoplanetas.[50] Os PAH são submetidos a condições do meio interestelar e são transformados por hidrogenação, oxigenação e hidroxilação em compostos orgânicos mais complexos, "um passo ao longo do caminho em direção aos aminoácidos e nucleotídeos, as matérias-primas das proteínas e do DNA, respectivamente".[51][52]
Geologia
editarGeologia é a ciência que estuda os processos que ocorrem no interior do globo terrestre e na sua superfície. É uma ciência relativamente nova, surgida no século XVIII, que estuda a Terra como um todo, sua origem, composição, estrutura e história, bem como os processos que deram origem ao seu estado atual e os que governam as transformações que ocorrem no presente. Estuda também a vida que sobre ela existiu e que se encontra registrada nos fósseis, que são restos ou vestígios de animais e plantas preservados nas rochas[53][54].
A Geologia apresenta uma diversidade de campos de estudo, cada um com suas particularidades e aplicações específicas, tais como: mineralogia, petrografia, estratigrafia, sedimentologia, geologia ambiental, hidrogeologia, vulcanologia, paleontologia, astrogeologia, entre outros. Esses campos de estudo são interligados e complementares, permitindo aos geólogos uma compreensão abrangente dos processos que moldaram e continuam a moldar a Terra, bem como suas implicações para a sociedade e o meio ambiente.
Astrogeologia
editarApesar do foco se concentrar no estudo da Terra, a Geologia também fornece a base para a compreensão da dinâmica planetária e dos processos geológicos que ocorrem em outros corpos celestes. Com o advento da exploração espacial no século XX, os geólogos começaram a olhar para outros corpos planetários da mesma forma que foram desenvolvidos para estudar a Terra.
Este novo campo de estudo é chamado de Astrogeologia (ou Geologia Planetária), uma disciplina da ciência planetária que se baseia em princípios geológicos conhecidos para estudar outros corpos do sistema solar. Ao investigar a geologia dos planetas, luas, asteroides, cometas e meteoritos do nosso sistema solar, os geólogos podem inferir sobre sua história geológica, as condições passadas e presentes, bem como a possibilidade de habitabilidade planetária ou de abrigar vida.[55]
Com o auxílio de imagens e dados coletados por missões espaciais, os geólogos podem analisar as estruturas geológicas desses corpos celestes, como vulcões, crateras de impacto, montanhas e rios secos. Ao comparar esses recursos com os encontrados na Terra, podem inferir sobre os processos geológicos e as condições ambientais que moldaram esses mundos distantes.
Embora os astrogeólogos estejam interessados em estudar todos os aspectos de um determnado corpo celeste, um foco significativo deste campo de pesquisa é a busca de evidências de vida passada ou presente em outros mundos. E, neste contexto, o conhecimento fornecido pela Geologia se une aos interesses das pesquisas em Astrobiologia ao integrar esforços para investigar a possibilidade de vida em outros planetas, compreender melhor a formação e a evolução dos sistemas planetários, identificar os ambientes, processos e condições que podem ter sido ou são propícios à vida[56].
O registro fóssil fornece a evidência mais antiga conhecida de vida na Terra.[57] Ao examinar as evidências fósseis, os paleontólogos são capazes de compreender melhor os tipos de organismos que surgiram na Terra primitiva. Algumas regiões da Terra, como Pilbara, na Austrália Ocidental, e os Vales secos de McMurdo da Antártica, são considerados ambientes geológicos análogos às regiões de Marte e, como tal, podem fornecer pistas sobre a possibilidade de vida passada em Marte.
Os astrogeólogos utilizam análogos terrestres para identificar os locais ideais para coleta de amostras e estabelecer os instrumentos necessários para realizar análises geológicas. A compreensão dos ambientes deposicionais, a seleção adequada de ferramentas e a identificação precisa dos locais de amostragem são cruciais para garantir que as missões sejam eficazes na coleta de dados relevantes para a Astrobiologia[58].
Áreas de Pesquisa
editarO interesse da NASA em exobiologia começou com o desenvolvimento do Programa Espacial dos Estados Unidos. Em 1959, a NASA financiou seu primeiro projeto de exobiologia e, em 1960, fundou um Programa de Exobiologia, que agora é um dos quatro elementos principais do atual Programa de Astrobiologia da NASA.[3][59] Em 1971, a NASA financiou a busca por inteligência extraterrestre (SETI) para pesquisar frequências de rádio do espectro eletromagnético para comunicações interestelares transmitidas por vida extraterrestre fora do Sistema Solar. As missões Viking da NASA a Marte, lançadas em 1976, incluíram três experimentos de biologia projetados para procurar metabolismo de vida em Marte.
A busca sistemática por uma possível vida fora da Terra é um esforço científico multidisciplinar válido.[60] No entanto, as hipóteses e previsões quanto à sua existência e origem variam amplamente e, atualmente, o desenvolvimento de hipóteses firmemente fundamentadas na ciência pode ser considerado a aplicação prática mais concreta da astrobiologia.
Origem da vida
editarOs muitos estudos científicos da origem da vida, ocasionalmente também denominados evolução química, constituem um ramo pluridisciplinar da ciência, que envolve, além da Química e da Biologia, conhecimentos de Física, Astronomia e Geologia. Seu objeto de interesse são os processos que teriam permitido aos elementos químicos que compõem os organismos atingirem o grau de organização estrutural e funcional que caracteriza a matéria viva. O fato de que estes processos requerem condições determinadas, que só podem ocorrer em locais específicos do universo, conecta o estudo da origem da vida à Astrobiologia.
Os modelos propostos para a origem da vida são tentativas de recriar a história desta evolução e é importante destacar que não existe, na maioria das etapas deste processo, nenhum consenso entre os cientistas. Embora os mecanismos exatos da origem da vida ainda estejam sendo investigados, é um consenso entre os cientistas que a vida surgiu a partir de matéria inanimada, um processo conhecido como abiogênese. É uma situação inteiramente distinta da evolução biológica onde o modelo evolucionista darwiniano encontra-se bem estabelecido há mais de um século.
Habitabilidade planetária
editarAo procurar vida em outros planetas como a Terra, algumas suposições simplificadoras são úteis para reduzir o tamanho da tarefa do astrobiólogo. Uma é a suposição informada de que a vasta maioria das formas de vida em nossa galáxia é baseada na química do carbono, assim como todas as formas de vida na Terra.[61] O carbono é bem conhecido pela variedade incomum de moléculas que podem ser formadas ao seu redor. O carbono é o quarto elemento mais abundante no universo e a energia necessária para fazer ou quebrar uma ligação está no nível apropriado para construir moléculas que são não apenas estáveis, mas também reativas. O fato de que os átomos de carbono se ligam prontamente a outros átomos de carbono permite a construção de moléculas extremamente longas e complexas.
A presença de água líquida é um requisito assumido, pois é uma molécula comum e fornece um excelente ambiente para a formação de complicadas moléculas baseadas em carbono que podem eventualmente levar ao surgimento de vida.[62][63] Alguns pesquisadores postulam ambientes de misturas de água-amônia como possíveis solventes para tipos hipotéticos de bioquímica.[64]
Uma terceira suposição é se concentrar em planetas orbitando estrelas semelhantes ao Sol para aumentar as probabilidades de habitabilidade planetária.[65] Estrelas muito grandes têm vidas relativamente curtas, o que significa que a vida pode não ter tempo de emergir nos planetas que as orbitam. Estrelas muito pequenas fornecem tão pouco calor e calor que apenas os planetas em órbitas muito próximas não seriam congelados, e em órbitas tão próximas esses planetas estariam "travados" de forma de maré na estrela.[66] A longa vida das anãs vermelhas pode permitir o desenvolvimento de ambientes habitáveis em planetas com atmosferas densas. Isso é significativo, pois as anãs vermelhas são extremamente comuns. (Veja Habitabilidade de sistemas de anãs vermelhas).
Visto que a Terra é o único planeta conhecido por abrigar vida, não há maneira evidente de saber se alguma dessas suposições simplificadoras está correta.
Ambientes extremos na Terra
editarEm 17 de março de 2013, os pesquisadores relataram que as formas de vida microbiana prosperam na Fossa das Marianas, o local mais profundo da Terra.[67][68] Outros pesquisadores relataram que os micróbios prosperam dentro de rochas até 580 m abaixo do fundo do mar, sob 2.600 m de oceano na costa noroeste dos Estados Unidos.[67][69] De acordo com um dos pesquisadores, "Você pode encontrar micróbios em todos os lugares, eles são extremamente adaptáveis às condições e sobrevivem onde quer que estejam".[67] Evidências de percloratos foram encontradas em todo o Sistema Solar e, especificamente, em Marte. A Kennda Lynch descobriu a primeira instância conhecida de percloratos e micróbios redutores de percloratos em um paleolago em Pilot Valley, Utah.[70][71] Essas descobertas expandem a habitabilidade potencial de certos nichos de outros planetas.
Extremófilos
editarO estudo dos extremófilos é útil para compreender a possível origem da vida na Terra, bem como para encontrar os candidatos mais prováveis para a futura colonização de outros planetas. O objetivo é detectar aqueles organismos que são capazes de sobreviver às condições de viagens espaciais e manter a capacidade de proliferação. Os melhores candidatos são os extremófilos, uma vez que se adaptaram para sobreviver em diferentes tipos de condições extremas na Terra. Durante o curso da evolução, os extremófilos desenvolveram várias estratégias para sobreviver às diferentes condições de estresse de diferentes ambientes extremos. Essas respostas ao estresse também podem permitir que sobrevivam em condições espaciais adversas, embora a evolução também coloque algumas restrições em seu uso como análogos à vida extraterrestre.[72]
A espécie termofílica G. thermantarcticus é um bom exemplo de microorganismo que poderia sobreviver a viagens espaciais. A formação de esporos permite que ele sobreviva a ambientes extremos enquanto ainda é capaz de reiniciar o crescimento celular. É capaz de proteger eficazmente a integridade do seu DNA, membrana e proteínas em diferentes condições extremas (dessecação, temperaturas até -196 °C, radiação UVC e raios-C ...). Também é capaz de reparar os danos produzidos pelo ambiente espacial.
Alguns locais da Terra são particularmente adequados para estudos astrobiológicos de extremófilos. Por exemplo, Valeria Souza e colegas propuseram que a bacia Cuatro Ciénegas em Coahuila, México, pudesse servir como um "parque astrobiológico Pré-Cambriano" devido à semelhança de alguns de seus ecossistemas com um período anterior na história da Terra, quando a vida multicelular começou a dominar.[73]
Ao compreender como os organismos extremofílicos podem sobreviver aos ambientes extremos da Terra, também podemos entender como os microorganismos poderiam ter sobrevivido às viagens espaciais e como a hipótese da panspermia poderia ser possível.[74]
Busca por vida Extraterrestre
editarEm 2019, nenhuma evidência de vida extraterrestre foi identificada.[77] O exame do meteorito Allan Hills 84001, que foi recuperado na Antártica em 1984 e se originou de Marte, é considerado por David S. McKay, assim como alguns outros cientistas, como contendo microfósseis de origem extraterrestre; esta interpretação é controversa.[78][79][80]
Yamato 000593, o segundo maior meteorito de Marte, foi encontrado na Terra em 2000. Em um nível microscópico, esferas são encontradas no meteorito que são ricas em carbono em comparação com as áreas circundantes que não possuem tais esferas. As esferas ricas em carbono podem ter sido formadas por atividade biótica, de acordo com alguns cientistas da NASA.[81][82][83]
Em 5 de março de 2011, Richard B. Hoover, um cientista do Centro de Voos Espaciais George C. Marshall, especulou sobre a descoberta de supostos microfósseis semelhantes a cianobactérias em meteoritos carbonáceos CI1 na periferia Journal of Cosmology, uma história amplamente divulgada pela grande mídia.[84][85] No entanto, a NASA se distanciou formalmente da afirmação de Hoover.[86] De acordo com o astrofísico americano Neil deGrasse Tyson: "No momento, a vida na Terra é a única vida conhecida no universo, mas existem argumentos convincentes que sugerem que não estamos sozinhos".[87]
Vida no Sistema Solar
editarAs pessoas há muito especulam sobre a possibilidade de vida em outros ambientes que não a Terra; no entanto, as especulações sobre a natureza da vida em outros lugares frequentemente dão pouca atenção às restrições impostas pela natureza da bioquímica.[88] A probabilidade de que a vida em todo o universo seja provavelmente baseada no carbono é sugerida pelo fato de que o carbono é um dos mais abundantes dos elementos superiores. Apenas dois elementos, carbono e silício, são conhecidos por servir como espinha dorsal de moléculas grandes o suficiente para transportar informações biológicas. Como base estrutural para a vida, uma das características importantes do carbono é que, ao contrário do silício, ele pode prontamente se envolver na formação de ligações químicas com muitos outros átomos, permitindo assim a versatilidade química necessária para conduzir as reações de metabolismo biológico e propagação.
A discussão sobre onde a vida no Sistema Solar poderia ocorrer foi historicamente limitada pelo entendimento de que a vida depende, em última análise, da luz e do calor do Sol e, portanto, está restrita às superfícies dos planetas.[88] Os quatro candidatos mais prováveis para a vida no Sistema Solar são o planeta Marte, a lua de Júpiter Europa e as luas de Saturno Titã[89][90][91][92][93] e Encélado.[42][94]
Um foco particular da pesquisa astrobiológica atual é a busca por vida em Marte devido à proximidade deste planeta com a Terra e a história geológica. Há um número crescente de evidências que sugerem que Marte já teve uma quantidade considerável de água em sua superfície,[95][96] sendo a água considerada um precursor essencial para o desenvolvimento de vida baseada em carbono.[97] As missões projetadas especificamente para pesquisar a vida atual em Marte foram o programa Viking e a sonda Beagle 2. Os resultados do Viking foram inconclusivos,[98] e o Beagle 2 falhou minutos após o pouso.[99] Uma missão futura com um papel forte na astrobiologia teria sido o Jupiter Icy Moons Orbiter, projetado para estudar as luas congeladas de Júpiter, algumas das quais podem ter água líquida, se não tivesse sido cancelado. No final de 2008, a sonda Phoenix sondou o ambiente em busca da habitabilidade planetária passada e presente da vida microbiana em Marte e pesquisou a história da água lá.
Em novembro de 2011, a NASA lançou a missão Mars Science Laboratory carregando o rover Curiosity, que pousou em Marte na cratera Gale em agosto de 2012.[100][101][102] O rover Curiosity está atualmente sondando o ambiente em busca da habitabilidade planetária passada e presente da vida microbiana em Marte. Em 9 de dezembro de 2013, a NASA relatou que, com base nas evidências do Curiosity estudando Aeolis Palus, a cratera Gale continha um antigo lago de água doce que poderia ter sido um ambiente hospitaleiro para a vida microbiana.[103][104]
A Agência Espacial Europeia está atualmente colaborando com a Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos) e desenvolvendo o rover astrobiológico ExoMars, que estava programado para ser lançado em julho de 2020, mas foi adiado para 2022.[105] Enquanto isso, a NASA lançou o rover astrobiológico Mars 2020 e o sample cacher para um retorno posterior à Terra.
Marte, Encélado e Europa são considerados prováveis candidatos na busca de vida principalmente porque podem ter água subterrânea líquida, uma molécula essencial para a vida como a conhecemos para seu uso como solvente nas células.[97] Água em Marte é encontrada congelada em suas calotas polares, e ravinas recém-escavadas recentemente observadas em Marte sugerem que água líquida pode existir, pelo menos temporariamente, na superfície do planeta.[106][107] Nas baixas temperaturas e baixa pressão de Marte, a água líquida provavelmente é altamente salina.[108] Quanto Encélado e Europa, grandes oceanos globais de água líquida existem sob as crostas externas geladas dessas luas.[37][89][90] Essa água pode ser aquecida a um estado líquido por aberturas vulcânicas no fundo do oceano, mas a fonte primária de calor é provavelmente o aquecimento de marés.[109] Em 11 de dezembro de 2013, a NASA relatou a detecção de "minerais semelhantes a argila" (especificamente, filossilicatos), muitas vezes associados a materiais orgânicos, na crosta gelada de Europa.[110] A presença dos minerais pode ter sido resultado de uma colisão com um asteroide ou cometa, segundo os cientistas.[110] Além disso, em 27 de junho de 2018, astrônomos relataram a detecção de compostos orgânicos macromoleculares complexos em Encélado[111] e, de acordo com cientistas da NASA em maio de 2011, "está emergindo como o local mais habitável além da Terra no Sistema Solar para a vida como a conhecemos".[42][94]
Outro corpo planetário que poderia sustentar vida extraterrestre é a maior lua de Saturno, Titã.[93] Titã foi descrito como tendo condições semelhantes às da Terra primitiva.[112] Em sua superfície, os cientistas descobriram os primeiros lagos líquidos fora da Terra, mas esses lagos parecem ser compostos de etano e/ou metano, não de água.[113] Alguns cientistas acreditam ser possível que esses hidrocarbonetos líquidos possam ocupar o lugar da água em células vivas diferentes das da Terra.[114][115] Depois que os dados da sonda Cassini foram estudados, foi relatado em março de 2008 que Titã também pode ter um oceano subterrâneo composto de água líquida e amônia.[116]
A fosfina foi detectada na atmosfera do planeta Vênus. Não há processos abióticos conhecidos no planeta que possam causar sua presença.[117] Dado que Vênus tem a temperatura superficial mais quente de qualquer planeta do Sistema Solar, a vida em Vênus, se existe, é provavelmente limitada a microorganismos extremófilos que flutuam na alta atmosfera do planeta, onde as condições são quase semelhantes às da Terra.[118]
Medir a proporção dos níveis de hidrogênio e metano em Marte pode ajudar a determinar a probabilidade de vida em Marte.[119][120] De acordo com os cientistas, "... baixas proporções de H2/CH4 (menos de aproximadamente 40) indicam que a vida provavelmente está presente e ativa".[119] Outros cientistas relataram recentemente métodos de detecção de hidrogênio e metano em atmosferas extraterrestres.[121][122]
Compostos orgânicos complexos de vida, incluindo uracilo, citosina e timina, foram formados em um laboratório sob condições do espaço sideral, usando produtos químicos iniciais como a pirimidina, encontrada em meteoritos. A pirimidina, assim como os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAH), é o produto químico mais rico em carbono encontrado no universo.[123]
Metano
editarEm 2004, a assinatura espectral do metano ( CH4) foi detectado na atmosfera marciana por ambos os telescópios baseados na Terra e também pelo orbitador Mars Express. Por causa da radiação solar e da radiação cósmica, prevê-se que o metano desapareça da atmosfera marciana dentro de vários anos, então o gás deve ser reabastecido ativamente para manter a concentração atual.[124][125] Em 7 de junho de 2018, a NASA anunciou uma variação sazonal cíclica no metano atmosférico, que pode ser produzido por fontes geológicas ou biológicas.[126][127][128] O ExoMars Trace Gas Orbiter europeu está atualmente medindo e mapeando o metano atmosférico.
Tentativas de comunicação
editarA pesquisa em comunicação com inteligência extraterrestre (CETI) se concentra em compor e decifrar mensagens que teoricamente poderiam ser entendidas por outra civilização tecnológica. As tentativas de comunicação por humanos incluíram a transmissão de linguagens matemáticas, sistemas pictóricos como a mensagem de Arecibo e abordagens computacionais para detectar e decifrar a comunicação em linguagem "natural". O programa SETI, por exemplo, usa radiotelescópios e telescópios ópticos para procurar sinais deliberados de uma inteligência extraterrestre.
Enquanto alguns cientistas de alto nível, como Carl Sagan, defendem a transmissão de mensagens,[129][130] o cientista Stephen Hawking alertou contra isso, sugerindo que os alienígenas podem simplesmente invadir a Terra em busca de seus recursos e depois seguir em frente.[131]
Sistemas planetários
editarÉ possível que alguns exoplanetas tenham luas com superfícies sólidas ou oceanos líquidos que sejam hospitaleiros. A maioria dos planetas até agora descobertos fora do Sistema Solar são gigantes gasosos quentes considerados inóspitos à vida, então ainda não se sabe se o Sistema Solar, com um planeta interno quente, rochoso e rico em metais como a Terra, é de uma composição aberrante. Métodos de detecção aprimorados e maior tempo de observação sem dúvida descobrirão mais sistemas planetários e, possivelmente, alguns mais parecidos com os nossos. Por exemplo, a missão Kepler da NASA busca descobrir planetas do tamanho da Terra em torno de outras estrelas medindo mudanças mínimas na curva de luz da estrela conforme o planeta passa entre a estrela e a sonda espacial. O progresso na astronomia infravermelha e na astronomia submilimétrica revelou os constituintes de outros sistemas estelares.
Hipótese da Terra Rara
editarA hipótese da Terra Rara postula que as formas de vida multicelulares encontradas na Terra podem realmente ser mais raras do que os cientistas supõem. De acordo com essa hipótese, a vida na Terra (e mais, vida multicelular) é possível por causa de uma conjunção das circunstâncias certas (galáxia e localização dentro dela, sistema planetário, estrela, órbita, tamanho do planeta, atmosfera, etc.); e a chance de todas essas circunstâncias se repetirem em outro lugar pode ser rara. Ele fornece uma possível resposta ao paradoxo de Fermi, que sugere: "Se os alienígenas extraterrestres são comuns, por que não são óbvios?" Aparentemente, está em oposição ao princípio da mediocridade, assumido pelos famosos astrônomos Frank Drake, Carl Sagan e outros. O Princípio da Mediocridade sugere que a vida na Terra não é excepcional e é mais do que provável que seja encontrada em inúmeros outros mundos.
De acordo com a pesquisa publicada em agosto de 2015, galáxias muito grandes podem ser mais favoráveis à criação e ao desenvolvimento de planetas habitáveis do que galáxias menores como a Via Láctea.[132] No entanto, a Terra é o único lugar no universo que os humanos conhecem que pode abrigar vida.[133][134] Estimativas de zonas habitáveis em torno de outras estrelas,[135][136] às vezes referidas como "Zona de Goldilocks",[137][138] junto com a descoberta de milhares de exoplanetas e novos insights sobre habitats extremos aqui na Terra, sugerem que possa haver mais locais habitáveis no universo do que se considerava anteriormente.[139][140][141]
Os estudos atuais no planeta Marte pelos rovers Curiosity e Perseverance estão em busca de evidências de vida antiga, bem como planícies relacionadas a rios ou lagos antigos que podem ter sido habitáveis.[103][142][143][144] A busca por evidências de habitabilidade, tafonomia (relacionada a fósseis) e moléculas orgânicas no planeta Marte é agora um objetivo primário da NASA e da ESA.
Missões
editarA pesquisa sobre os limites ambientais da vida e o funcionamento de ecossistemas extremos está em andamento, permitindo aos pesquisadores prever melhor quais ambientes planetários podem ter maior probabilidade de abrigar vida. Missões como a sondas espaciais Phoenix, Mars Science Laboratory, ExoMars, rover Mars 2020 para Marte e a sonda Cassini-Huygens para as luas de Saturno visam explorar ainda mais as possibilidades de vida em outros planetas do Sistema Solar.
Programa Viking
editarCada uma das duas sondas Viking transportou quatro tipos de experimentos biológicos para a superfície de Marte no final dos anos 1970. Estas foram as únicas sondas de Marte a realizar experimentos que procuram especificamente o metabolismo da vida microbiana atual em Marte. As sondas usaram um braço robótico para coletar amostras de solo em recipientes de teste selados na sonda. As duas sondas eram idênticas, então os mesmos testes foram realizados em dois lugares da superfície de Marte; Viking 1 perto do equador e Viking 2 mais ao norte.[145] O resultado foi inconclusivo,[146] e ainda é contestado por alguns cientistas.[147][148][149][150]
Norman Horowitz foi o chefe da seção de biociências do Jet Propulsion Laboratory para as missões Mariner e Viking de 1965 a 1976. Horowitz considerou que a grande versatilidade do átomo de carbono o torna o elemento com maior probabilidade de fornecer soluções, até mesmo soluções exóticas, para os problemas de sobrevivência da vida em outros planetas.[151] No entanto, ele também considerou que as condições encontradas em Marte eram incompatíveis com a vida baseada no carbono.
Beagle 2
editarBeagle 2 foi uma sonda britânica sem sucesso que fazia parte da missão Mars Express de 2003 da Agência Espacial Europeia (ESA). Seu objetivo principal era procurar por sinais de vida em Marte, no passado ou no presente. Embora tenha pousado com segurança, não foi possível implantar corretamente seus painéis solares e a antena de telecomunicações.[152]
EXPOSE
editarA EXPOSE é uma instalação multiusuário montada em 2008 fora da Estação Espacial Internacional dedicada à astrobiologia.[153][154] A EXPOSE foi desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (ESA) para voos espaciais de longo prazo que permitem a exposição de produtos químicos orgânicos e amostras biológicas ao espaço sideral em órbita terrestre baixa.[155]
Mars Science Laboratory
editarA missão Mars Science Laboratory (MSL) pousou o rover Curiosity que está atualmente em operação em Marte.[156] Foi lançado em 26 de novembro de 2011 e pousou na cratera Gale em 6 de agosto de 2012.[102] Os objetivos da missão são de ajudar a avaliar a habitabilidade de Marte e, ao fazê-lo, determinar se Marte é ou já foi capaz de sustentar vida,[157] coletar dados para uma futura missão tripulada, estudar a geologia marciana, seu clima e avaliar melhor o papel que a água, um ingrediente essencial para a vida como a conhecemos, atuou na formação de minerais em Marte.
Tanpopo
editarA missão Tanpopo é um experimento de astrobiologia orbital que investiga o potencial de transferência interplanetária de vida, compostos orgânicos e possíveis partículas terrestres na órbita terrestre baixa. O objetivo é avaliar a hipótese de panspermia e a possibilidade de transporte interplanetário natural de vida microbiana, bem como de compostos orgânicos prebióticos. Os primeiros resultados da missão mostram evidências de que alguns aglomerados de microorganismos podem sobreviver por pelo menos um ano no espaço.[158] Isso pode apoiar a ideia de que aglomerados maiores que 0,5 milímetros de microorganismos podem ser uma forma de a vida se espalhar de planeta a planeta.[158]
Rover ExoMars
editarO ExoMars é uma missão robótica a Marte para pesquisar possíveis bioassinaturas da vida marciana, passada ou presente. Esta missão astrobiológica está atualmente em desenvolvimento pela Agência Espacial Europeia (ESA) em parceria com a Agência Espacial Federal Russa (Roscosmos); está planejado para um lançamento em 2022.[159][160][161]
Mars 2020
editarO Mars 2020 pousou com sucesso seu rover Perseverance na cratera Jezero em 18 de fevereiro de 2021. Ele investigará ambientes em Marte relevantes para a astrobiologia, investigará seus processos geológicos de superfície e sua história, incluindo a avaliação de sua habitabilidade passada e potencial para preservação de bioassinaturas e biomoléculas em materiais geológicos acessíveis.[162] A Science Definition Team (Equipe de Definição de Ciência) está propondo que o rover colete e empacote pelo menos 31 amostras de núcleos de rocha e solo para uma missão posterior de trazer de volta para análises mais definitivas em laboratórios na Terra. O rover pode fazer medições e demonstrações de tecnologia para ajudar os projetistas de uma expedição tripulada a entender os perigos representados pela poeira marciana e demonstrar como coletar dióxido de carbono (CO2), que pode ser um recurso para a produção de oxigênio molecular (O2) e combustível de foguete.[163][164]
Europa Clipper
editarEuropa Clipper é uma missão planejada pela NASA para um lançamento em 2025 que fará um reconhecimento detalhado da lua de Júpiter, Europa, e investigará se seu oceano interno pode abrigar condições adequadas para a vida.[165][166] Também ajudará na seleção de futuros locais de pouso.[167][168]
Conceitos propostos
editarIcebreaker Life
editarIcebreaker Life é uma missão de pouso que foi proposta para o Programa Discovery da NASA para a oportunidade de lançamento de 2021,[169] mas não foi selecionada para desenvolvimento. Ele teria uma sonda estacionária que seria uma cópia próxima do Phoenix de 2008 e carregaria uma carga científica de astrobiologia atualizada, incluindo uma broca de núcleo de 1 metro de comprimento para amostrar solo cimentado por gelo nas planícies do norte para conduzir uma busca por moléculas orgânicas e evidências de vida atual ou passada em Marte.[170][171] Um dos principais objetivos da missão Icebreaker Life é testar a hipótese de que o solo rico em gelo nas regiões polares tem concentrações significativas de orgânicos devido à proteção do gelo contra oxidantes e radiação solar.
Journey to Enceladus and Titan
editarJourney to Enceladus and Titan (JET) é um conceito de missão astrobiológica para avaliar o potencial de habitabilidade das luas de Saturno, Encélado e Titã por meio de um orbitador.[172][173][174]
Enceladus Life Finder
editarEnceladus Life Finder (ELF) é um conceito de missão astrobiológica proposto para uma sonda espacial destinada a avaliar a habitabilidade do oceano interno de Encélado, a sexta maior lua de Saturno.[175][176]
Life Investigation For Enceladus
editarLife Investigation For Enceladus (LIFE) é um conceito de missão de retorno de amostra de astrobiologia proposto. A sonda entraria na órbita de Saturno e permitiria múltiplos voos através das plumas de gelo de Encélado para coletar partículas de pluma de gelo e voláteis e devolvê-los à Terra em uma cápsula. A sonda pode amostrar as plumas de Encélado, o anel E de Saturno e a atmosfera superior de Titã.[177][178][179]
Oceanus
editarOceanus é um orbitador proposto em 2017 para a missão nº. 4 do Programa New Frontiers. Ele viajaria até a lua de Saturno, Titã, para avaliar sua habitabilidade.[180] Os objetivos da Oceanus são revelar a química orgânica, geologia, gravidade e topografia de Titã, coletar dados de reconhecimento 3D, catalogar os orgânicos e determinar onde eles podem interagir com a água líquida.[181]
Explorer of Enceladus and Titan
editarExplorer of Enceladus and Titan (E2T) é um conceito de missão orbital que investigaria a evolução e habitabilidade das luas de Saturno, Encélado e Titã. O conceito de missão foi proposto em 2017 pela Agência Espacial Europeia (ESA).[182]
Epistemologia e cultura
editarEtimologia e História
editarA palavra "astrobiologia" é derivada etimologicamente do grego: ἄστρον, astron, "constelação, estrela"; βίος, bios, "vida"; e λογία, logia, "estudo". Foi proposta em julho de 1935 na revista francesa La Nature pelo engenheiro aeroespacial russo Ary Abramovich Sternfeld, em seu artigo intitulado La vie dans l'Univers, para definir a ciência resultante do desenvolvimento da biologia e astronomia, cujo "principal objetivo é avaliar a habitabilidade de outros mundos".[183] O físico Laurence J. Lafleur reutilizou o termo em 1941 em seu artigo homônimo publicado pela Astronomical Society of the Pacific para descrever "a consideração da vida no Universo além da Terra" e, devido ao alcance desta publicação, o autor é frequentemente creditado como criador do termo.[184] Em 1953, o astrônomo soviético Gavrill Adrianovich Tikhov também empregou a astrobiologia em seu livro de mesmo nome e, adicionalmente, cunhou o termo "astrobotânica" para se referir à pressuposta existência de vegetação extraterrestre em Marte, sendo pioneiro neste campo de estudos.[185][186]
Ainda durante 1953, o fisiologista alemão e pioneiro na medicina espacial Hubertus Strughold, levado aos Estados Unidos através da Operação Paperclip, citou o termo astrobiologia brevemente em sua obra The Green And Red Planet: A Physiological Study Of The Possibility Of Life On Mars;[187] em 1961, publicou um artigo chamado Space Medicine and Astrobiology onde o definiu como a "combinação frutífera de astronomia e biologia" e um conjunto de "revisões teóricas, observações visuais, análises espectrográficas e experimentações", além de avaliar a possibilidade da vida extraterrestre poder ser bioquimicamente diferente daquela baseada em carbono encontrada na Terra.[186][188] Em 1958, o livro Introdução à Astrobiologia, publicado pelo biólogo e professor brasileiro Flávio Augusto Pereira, introduziu o termo no Brasil e trouxe um compilado de estudos contemporâneos da área como forma de divulgá-los no país.[189][190]
A partir de 1958, o biólogo molecular estadunidense ganhador do prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, Joshua Lederberg, popularizou o termo "exobiologia" (do grego, Έξω, exo, "externo"; Βίος, bios, "vida"; e λογία, logia, "estudo") ao estabelecer o campo de estudos como disciplina científica e advertir sobre as consequências da exploração espacial para a saúde humana durante a década de 1960.[190][191] Deste período até meados da década de 1990, o uso da palavra exobiologia ganhou destaque entre os acadêmicos e em programas espaciais, mas desapareceu gradualmente graças à sua limitação conceitual: enquanto "exobiologia" denota estritamente a vida extraterrestre, "astrobiologia" abrange simultaneamente a biologia extraterrena e os estudos acerca do surgimento e evolução inicial da vida no planeta Terra como forma de entender os mecanismos que levariam a esse fenômeno num contexto universal.[192] Em 1998, a NASA renomeou o programa de exobiologia para Instituto de Astrobiologia (NASA Astrobiology Institute ou NAI, no original em inglês) e, desde então, o termo vem sido adotado unanimemente para definir um campo de caráter interdisciplinar voltado para o estudo da origem, evolução, distribuição e futuro da vida no universo.[193]
Outro termo existente e anteriormente empregado para descrever a vida extraterrestre é "xenobiologia" (do grego, ξένος, xénos, "estrangeiro"; Βίος, bios, "vida"; e λογία, logia, "estudo"), criado em 1954 pelo escritor estadunidense Robert A. Heinlein em seu livro The Star Beast (em português, O Monstro do Espaço).[194] Apesar de parecer um sinônimo para astro ou exobiologia, a palavra xenobiologia atualmente é aplicada à biologia extraterrestre ou sintética cuja bioquímica seja diferente da vida baseada em carbono e/ou que utilize códigos genéticos diferentes do ácido desoxirribonucleico e do ácido ribonucleico.[195] Algumas designações como "xenologia", "bioastronomia", "cosmobiologia" e certas derivações como "exossociologia" e "exoplanetologia" podem ser empregadas na literatura como sinônimos grosseiros para astrobiologia por se referirem ao estudo da possibilidade de vida extraterrestre.[189][192]
Filosofia
editarO substrato para a astrobiologia teve início com as discussões acerca da existência de vida extraterrestre e de outros mundos além do planeta Terra. A possibilidade da existência de vida extraterrena foi primeiramente registrada como discussão filosófica na Idade Antiga, sobretudo na Grécia entre os pensadores pré-socráticos. Os filósofos da natureza do século V AEC, Leucipo de Mileto e Demócrito de Abdera, foram responsáveis pelo desenvolvimento do pensamento atomístico e propunham um universo físico formado por uma quantidade infinita de átomos constituintes de toda matéria, incluindo das inumeráveis estrelas e dos exoplanetas que, por estarem muito distantes, atribuíam a aparência nebulosa à Via Láctea.[196] Para eles, partindo do pressuposto de que os átomos dentro e fora da Terra eram indistintos em suas propriedades, a formação de infinitos outros mundos semelhantes a esse planeta, bem como os processos naturais resultantes na vida, poderia ser um fenômeno comum.[197][198] Enquanto o matemático e astrônomo Aristarco de Samos partilhava da visão do universo vasto e fundava o modelo heliocêntrico para explicar os movimentos celestes, seu contemporâneo filósofo Epicuro baseou-se no atomismo para defender a existência de muitos mundos semelhantes à Terra dotados de flora e fauna.[197][199][200] Para a escola epicurista, essa pluralidade dos mundos (ou pluralismo cósmico) era uma proposição indubitável, levando o filósofo Metrodoro de Lâmpsaco a afirmar que "considerar a Terra o único mundo povoado no espaço infinito é tão absurdo quanto afirmar que em um campo inteiro semeado com milheto apenas um grão crescerá".[201] O poeta romano e entusiasta do epicurismo Lucrécio disseminou as filosofias atomista e pluralista pela Europa através da sua obra De rerum natura (em português, Sobre a natureza das coisas), onde concluía, pela lógica, que existiam "outros mundos em outras partes do universo, com diferentes raças de homens e animais".[196][200]
Essas ideias haviam sido fortemente rejeitadas por Aristóteles e seu modelo geocêntrico, responsável por centralizar fixamente o planeta Terra na hierarquia de esferas celestes e rebaixar o sol, os planetas e as estrelas a objetos meramente subordinados.[202] Além disto, o filósofo se opunha ao pensamento secular do epicurismo e distinguia o mundo terrestre em constantes transformações da esfera celeste perfeita e imutável regida por uma inteligência metafísica.[203] No século II EC, conforme os dados das observações astronômicas aumentavam, o matemático grego Cláudio Ptolomeu precisou aprimorar a mecânica geocêntrica flexibilizando-a para adaptá-la às novas descobertas e, com a ascensão e consolidação do cristianismo sob influência deste modelo aristotélico-ptolomaico, o heliocentrismo junto à pluralidade dos mundos sofreram ostracismo por aproximadamente quatorze séculos.[203]
O definhamento do geocentrismo começou após o astrônomo polonês Nicolau Copérnico publicar seu livro De revolutionibus orbium coelestium (Das revoluções das esferas celestes) em 1543, apresentando o heliocentrismo como uma mecânica cosmológica menos complexa para explicar os movimentos dos planetas; apesar de Copérnico não apresentar demais implicações a respeito deste sistema planetário, para o filósofo italiano Giordano Bruno isto era um indício para os conceitos de universo infinito e do pluralismo cósmico sob uma visão panteísta, que foi considerada herética e causou sua prisão e condenação à morte.[200][202] As observações das trajetórias e topografias de Vênus, de Marte, da lua e dos satélites de Júpiter realizadas independentemente pelos astrônomos Galileu Galilei e Johannes Kepler ao longo das suas vidas foram fundamentais para corroborar copernicanismo, fortalecer a ideia de universo autogovernado e aperfeiçoar a mecânica dos corpos celestes, além de suscitar comparações inevitáveis deles com a Terra.[200][203][204] As similaridades direcionavam os astrônomos aos seguintes questionamentos: se existem montanhas e vales na lua, por exemplo, não poderiam também haver cidades habitadas por seres inteligentes? O sol é a única estrela acompanhada de planetas?[204][205]
Para o filósofo e matemático francês René Descartes, o universo era um sistema dinâmico autogovernado e impessoal regido pela matemática no qual as infinitas partículas colidiam e se agregavam para formar a matéria inclusive no vácuo do espaço e, apesar de negar os conceitos de vazio e indivisibilidade da matéria, suas ideias assemelhavam-se grosseiramente ao atomismo grego.[203] Descartes assumiu em Principia Philosophiae (Princípios de Filosofia) de 1664 que todas as estrelas observáveis eram sóis potencialmente circundados por planetas, abrindo espaço para novas discussões acerca do pluralismo cósmico no âmbito da filosofia e literatura.[200][202]
Literatura
editarCom a ascensão das descobertas astronômicas, a literatura europeia absorveu e ressignificou o conceito de Universo em suas obras, mesclando uma carga ficcional às narrativas. A obra póstuma de Johannes Kepler publicada em 1634, comumente atribuída ao gênero de ficção científica, Somnium, descreve o universo através de observadores habitantes da lua, usando desta narrativa lúdica para explicar melhor alguns fenômenos astronômicos comuns tanto ao satélite natural quanto à Terra (como, por exemplo, os movimentos de rotação e translação).[206]
Enquanto o atomismo e o corpuscularismo influenciaram a filosofia mecanicista reacendendo os debates pluralistas durante o século XVII, por sua vez, a decadente pseudociência da astrologia e a recente descoberta do novo e do novíssimo mundo contextualizaram a percepção de vida extraterrestre sob um viés místico e antropocêntrico nas obras literárias que se sucederam.[207] Considerado um dos primeiros escritores de ficção científica, em 1657 o francês Cyrano de Bergerac empregou conceitos imaginativos em sua obra L'Autre Monde: ou les États et Empires de la Lune (O Outro Mundo: ou os Estados e Impérios da Lua), narrando não somente sobre a especulada sociedade habitante da lua, mas desenvolvendo um modelo rudimentar de foguete espacial como meio de transporte da Terra até o satélite.[208][209] O dramaturgo Bernard le Bovier de Fontenelle também partilhava do pensamento pluralista e em Entretiens sur la pluralité des mondes (Diálogos Sobre a Pluralidade dos Mundos) de 1686 se sobressaiu ao estabelecer uma personagem feminina como protagonista e empregar uma série de diálogos em linguagem coloquial como forma de divulgação científica aos leitores leigos, apresentando o conhecimento da época (heliocentrismo e universo vasto) mesclado com suposições fantasiosas a respeito da flora, fauna e civilizações da lua.[207][209][210] O campo das especulações também foi explorado pelo matemático e astrônomo neerlandês Christiaan Huygens no livro Cosmotheoros publicado postumamente em 1698 onde pressupôs que a presença dos satélites de Júpiter e de Saturno implica necessariamente na existência de vida inteligente nos planetas correspondentes e se estendeu a respeito das atividades e da moralidade dos chamados "planetários".[211]
O pluralismo cósmico persistiu durante os séculos XVIII e XIX e manteve-se unânime entre os físicos, astrônomos e escritores europeus apesar de possuir caráter totalmente especulativo e de estar limitado pela falta de conhecimento a respeito de certos fenômenos relacionados à formação dos sistemas solares e da própria vida.[200][204]
No decorrer do século XX diversos autores de ficção científica buscaram retratar o imaginário sobre a vida extraterrestre. Talvez uma das obras mais expressivas seja o romance de Herbert George Wells, The War of the Worlds (A Guerra dos Mundos). Publicado em capítulos 1987 no Reino Unido pela Pearson's Magazine e lançado como um romance no ano seguinte, nesta fascinante história somos surpeendidos por uma invasão da Terra por marcianos inteligentes, dotados de um poderoso raio carbonizador e máquinas assassinas (tripods), semelhantes a depósitos de água sobre tripés. Essa obra literaria foi adaptada diversas vezes para o cinema, a última em 2005, por Steven Spielberg, com Tom Cruise no papel principal, Dakota Fanning e Justin Chatwin.[carece de fontes]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Launching the Alien Debates (part 1 of 7)». Astrobiology Magazine. NASA. 8 de dezembro de 2006. Consultado em 5 de maio de 2014
- ↑ Acadêmica Brasileira de Letras. «Astrobiologia». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 4 de novembro de 2024
- ↑ a b «About Astrobiology». NASA Astrobiology Institute. NASA. 21 de janeiro de 2008. Consultado em 20 de outubro de 2008. Arquivado do original em 11 de outubro de 2008
- ↑ Kaufman, Marc. «A History of Astrobiology». NASA. Consultado em 14 de fevereiro de 2019
- ↑ Ward, P. D.; Brownlee, D. (2004). The life and death of planet Earth. New York: Owl Books. ISBN 978-0-8050-7512-0
- ↑ a b Reuell, Peter (8 de julho de 2019). «Harvard study suggests asteroids might play key role in spreading life». Harvard Gazette (em inglês). Consultado em 29 de setembro de 2019
- ↑ «Release of the First Roadmap for European Astrobiology». European Science Foundation. Astrobiology Web. 29 de março de 2016. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ Corum, Jonathan (18 de dezembro de 2015). «Mapping Saturn's Moons». The New York Times. Consultado em 18 de dezembro de 2015
- ↑ Cockell, Charles S. (4 de outubro de 2012). «How the search for aliens can help sustain life on Earth». CNN News. Consultado em 8 de outubro de 2012
- ↑ «Origins of Life and Evolution of Biospheres». Journal: Origins of Life and Evolution of Biospheres. Consultado em 6 de abril de 2015
- ↑ Crawford, I. A. (2018). «Widening perspectives: The intellectual and social benefits of astrobiology (regardless of whether extraterrestrial life is discovered or not)». International Journal of Astrobiology. 17 (1): 57–60. Bibcode:2018IJAsB..17...57C. arXiv:1703.06239 . doi:10.1017/S1473550417000088
- ↑ GARRIDO GUIJARRO, Óscar. A common African outer space policy to meet the continent 's challenges. IEEE Analysis Paper 73/2022. https://www.ieee.es/Galerias/fichero/docs_analisis/2022/DIEEEA73_2022_OSCGAR_Espacio_ENG.pdf
- ↑ Horneck, Gerda; Walter, Nicolas; Westall, Frances; Lee Grenfell, John; Martin, William F.; Gomez, Felipe; Leuko, Stefan; Lee, Natuschka; Onofri, Silvano; Tsiganis, Kleomenis; Saladino, Raffaele; Pilat-Lohinger, Elke; Palomba, Ernesto; Harrison, Jesse; Rull, Fernando; Muller, Christian; Strazzulla, Giovanni; Brucato, John R.; Rettberg, Petra; Teresa Capria, Maria (2016). «AstRoMap European Astrobiology Roadmap». Astrobiology. 16 (3): 201–243. Bibcode:2016AsBio..16..201H. PMC 4834528 . PMID 27003862. doi:10.1089/ast.2015.1441
- ↑ Achenbach, L., Bailey, J., Barnes, R. K, et al. (2015). NASA Astrobiology Strategy 2015. Astrobiology, 15(9), 1-236.
- ↑ NASA (5 de junho de 2020). «About NAI». Consultado em 10 de julho de 2023
- ↑ «Astrobiology Society of America». Astrobiology Society of America
- ↑ «Astrobiology Society of Britain». Astrobiology Society of Britain
- ↑ «Sobre a SBAstrobio». SBAstrobio - Sociedade Brasileira de Astrobiologia. Consultado em 4 de novembro de 2024
- ↑ «Kepler Mission». NASA. 2008. Consultado em 20 de outubro de 2008. Arquivado do original em 31 de outubro de 2008
- ↑ «The COROT space telescope». CNES. 17 de outubro de 2008. Consultado em 20 de outubro de 2008. Arquivado do original em 8 de novembro de 2008
- ↑ «The Virtual Planet Laboratory». NASA. 2008. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ Ford, Steve (agosto de 1995). «What is the Drake Equation?». SETI League. Consultado em 20 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2008
- ↑ Amir Alexander. «The Search for Extraterrestrial Intelligence: A Short History – Part 7: The Birth of the Drake Equation»
- ↑ «Astrobiology». Biology Cabinet. 26 de setembro de 2006. Consultado em 17 de janeiro de 2011. Cópia arquivada em 12 de dezembro de 2010
- ↑ Horner, Jonathan; Barrie Jones (24 de agosto de 2007). «Jupiter: Friend or foe?». Europlanet. Consultado em 20 de outubro de 2008. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2012
- ↑ Jakosky, Bruce; David Des Marais; et al. (14 de setembro de 2001). «The Role of Astrobiology in Solar System Exploration». NASA. SpaceRef.com. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ Bortman, Henry (29 de setembro de 2004). «Coming Soon: "Good" Jupiters». Astrobiology Magazine. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ "Living at the Extremes: Extremophiles and the Limits of Life in a Planetary Context." N. Merino, H.S. Aronson, D. Bojanova, J. Feyhl-Buska, et al. EarthArXiv. February 2019.
- ↑ Chamberlin, Sean (1999). «Black Smokers and Giant Worms». Fullerton College. Consultado em 11 de fevereiro de 2011
- ↑ a b Trixler, F (2013). «Quantum tunnelling to the origin and evolution of life.». Current Organic Chemistry. 17 (16): 1758–1770. PMC 3768233 . PMID 24039543. doi:10.2174/13852728113179990083
- ↑ Carey, Bjorn (7 de fevereiro de 2005). «Wild Things: The Most Extreme Creatures». Live Science. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ a b Cavicchioli, R. (outono de 2002). «Extremophiles and the search for extraterrestrial life» (PDF). Astrobiology. 2 (3): 281–292. Bibcode:2002AsBio...2..281C. CiteSeerX 10.1.1.472.3179 . PMID 12530238. doi:10.1089/153110702762027862
- ↑ Young, Kelly (10 de novembro de 2005). «Hardy lichen shown to survive in space». New Scientist. Consultado em 17 de janeiro de 2019
- ↑ a b c d e f The Planetary Report, Volume XXIX, number 2, March/April 2009, "We make it happen! Who will survive? Ten hardy organisms selected for the LIFE project, by Amir Alexander
- ↑ Hashimoto, T.; Kunieda, T. (2017). «DNA Protection protein, a novel mechanism of radiation tolerance: Lessons from Tardigrades». Life. 7 (2): 26. PMC 5492148 . PMID 28617314. doi:10.3390/life7020026
- ↑ «Jupiter's Moon Europa Suspected of Fostering Life». Daily University Science News. 2002. Consultado em 8 de agosto de 2009
- ↑ a b Weinstock, Maia (24 de agosto de 2000). «Galileo Uncovers Compelling Evidence of Ocean on Jupiter's Moon Europa». Space.com. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ Cavicchioli, R. (outono de 2002). «Extremophiles and the search for extraterrestrial life». Astrobiology. 2 (3): 281–292. Bibcode:2002AsBio...2..281C. CiteSeerX 10.1.1.472.3179 . PMID 12530238. doi:10.1089/153110702762027862
- ↑ David, Leonard (7 de fevereiro de 2006). «Europa Mission: Lost in NASA Budget». Space.com. Consultado em 8 de agosto de 2009
- ↑ «Clues to possible life on Europa may lie buried in Antarctic ice». Marshal Space Flight Center. NASA. 5 de março de 1998. Consultado em 8 de agosto de 2009. Arquivado do original em 31 de julho de 2009
- ↑ Lovett, Richard A. (31 de maio de 2011). «Enceladus named sweetest spot for alien life». Nature. doi:10.1038/news.2011.337. Consultado em 3 de junho de 2011
- ↑ a b c Kazan, Casey (2 de junho de 2011). «Saturn's Enceladus Moves to Top of "Most-Likely-to-Have-Life" List». The Daily Galaxy. Consultado em 3 de junho de 2011
- ↑ a b Mautner, Michael N. (2002). «Planetary bioresources and astroecology. 1. Planetary microcosm bioessays of Martian and meteorite materials: soluble electrolytes, nutrients, and algal and plant responses». Icarus. 158 (1): 72–86. Bibcode:2002Icar..158...72M. doi:10.1006/icar.2002.6841
- ↑ Mautner, Michael N. (2002). «Planetary resources and astroecology. Planetary microcosm models of asteroid and meteorite interiors: electrolyte solutions and microbial growth. Implications for space populations and panspermia» (PDF). Astrobiology. 2 (1): 59–76. Bibcode:2002AsBio...2...59M. PMID 12449855. doi:10.1089/153110702753621349
- ↑ Mendonça, Milton de Souza (1 de maio de 2014). «Spatial ecology goes to space: Metabiospheres». Icarus (em inglês): 348–351. ISSN 0019-1035. doi:10.1016/j.icarus.2014.01.027. Consultado em 16 de junho de 2023
- ↑ Meurer, Juliana Campos; Haqq-Misra, Jacob; Mendonça, Milton de Souza (janeiro de 2024). «Astroecology: bridging the gap between ecology and astrobiology». International Journal of Astrobiology (em inglês): e3. ISSN 1473-5504. doi:10.1017/S1473550423000265. Consultado em 24 de abril de 2024
- ↑ a b Chow, Denise (26 de outubro de 2011). «Discovery: Cosmic Dust Contains Organic Matter from Stars». Space.com. Consultado em 26 de outubro de 2011
- ↑ ScienceDaily Staff (26 de outubro de 2011). «Astronomers Discover Complex Organic Matter Exists Throughout the Universe». ScienceDaily. Consultado em 27 de outubro de 2011
- ↑ Kwok, Sun; Zhang, Yong (26 de outubro de 2011). «Mixed aromatic–aliphatic organic nanoparticles as carriers of unidentified infrared emission features». Nature. 479 (7371): 80–83. Bibcode:2011Natur.479...80K. PMID 22031328. doi:10.1038/nature10542
- ↑ Hoover, Rachel (21 de fevereiro de 2014). «Need to Track Organic Nano-Particles Across the Universe? NASA's Got an App for That». NASA. Consultado em 22 de fevereiro de 2014
- ↑ Staff (20 de setembro de 2012). «NASA Cooks Up Icy Organics to Mimic Life's Origins». Space.com. Consultado em 22 de setembro de 2012
- ↑ Gudipati, Murthy S.; Yang, Rui (1 de setembro de 2012). «In-Situ Probing of Radiation-Induced Processing of Organics in Astrophysical Ice Analogs – Novel Laser Desorption Laser Ionization Time-Of-Flight Mass Spectroscopic Studies». The Astrophysical Journal Letters. 756 (1): L24. Bibcode:2012ApJ...756L..24G. doi:10.1088/2041-8205/756/1/L24
- ↑ Understanding earth 4th ed ed. New York: W. H. Freeman. 2004
- ↑ «Serviço Geológico do Brasil - SGB». www.cprm.gov.br. Consultado em 1 de agosto de 2023
- ↑ Vita-Finzi, Claudio; Fortes, Andrew Dominic (2013). Planetary geology: an introduction 2. ed ed. Edinburgh: Dunedin
- ↑ Gomez, Fernando; Leone, Giovanni; Losarcos, Juan Manuel; Santillan, Florencia Anahi (23 de setembro de 2022). «Planetary Geology and Astrobiology research in South America». doi:10.5194/epsc2022-1246. Consultado em 1 de agosto de 2023
- ↑ «Fossil Succession». U.S. Geological Survey. 14 de agosto de 1997. Consultado em 20 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 14 de outubro de 2008
- ↑ Pondrelli, Monica; Marinangeli, Lucia; Cavalazzi, Barbara (21 de julho de 2021). «Astrobiology vs Geology investigations: good practices in the framework of planetary missions». doi:10.5194/epsc2021-206. Consultado em 2 de agosto de 2023
- ↑ Steven J. Dick; James E. Strick (2004). The Living Universe: NASA and the Development of Astrobiology . New Brunswick, NJ: Rutgers University Press
- ↑ «NASA Astrobiology: Life in the Universe». Consultado em 13 de março de 2015. Arquivado do original em 23 de março de 2008
- ↑ «Polycyclic Aromatic Hydrocarbons: An Interview With Dr. Farid Salama». Astrobiology Magazine. 2000. Consultado em 20 de outubro de 2008. Arquivado do original em 20 de junho de 2008
- ↑ Astrobiology. [S.l.]: Macmillan Science Library: Space Sciences. 2006. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ Camprubi, Eloi; et al. (12 de dezembro de 2019). «Emergence of Life». Space Science Reviews. 215 (56): 56. Bibcode:2019SSRv..215...56C. doi:10.1007/s11214-019-0624-8
- ↑ Penn State (19 de agosto de 2006). «The Ammonia-Oxidizing Gene». Astrobiology Magazine. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ «Stars and Habitable Planets». Sol Company. 2007. Consultado em 20 de outubro de 2008. Arquivado do original em 1 de outubro de 2008
- ↑ «M Dwarfs: The Search for Life is On». Red Orbit & Astrobiology Magazine. 29 de agosto de 2005. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ a b c Choi, Charles Q. (17 de março de 2013). «Microbes Thrive in Deepest Spot on Earth». LiveScience. Consultado em 17 de março de 2013
- ↑ Glud, Ronnie; Wenzhöfer, Frank; Middleboe, Mathias; Oguri, Kazumasa; Turnewitsch, Robert; Canfield, Donald E.; Kitazato, Hiroshi (17 de março de 2013). «High rates of microbial carbon turnover in sediments in the deepest oceanic trench on Earth». Nature Geoscience. 6 (4): 284–288. Bibcode:2013NatGe...6..284G. doi:10.1038/ngeo1773
- ↑ Oskin, Becky (14 de março de 2013). «Intraterrestrials: Life Thrives in Ocean Floor». LiveScience. Consultado em 17 de março de 2013
- ↑ Smith, Yvette (2021-02-02). "Astrobiologist Kennda Lynch Uses Analogs on Earth to Find Life on Mars". NASA. Retrieved 2021-03-02.
- ↑ Daines, Gary (2020-08-14). "Looking For Life in Ancient Lakes" (Season 4, Episode 15 ). Gravity Assist. NASA. Podcast. Retrieved 2021-03-02.
- ↑ von Hegner, Ian (2019). «Extremophiles: a special or general case in the search for extra-terrestrial life?». Extremophiles. 24: 67–175
- ↑ Souza, Valeria; Siefert, Janet; Escalante, Ana; Elser, James; Eguiarte, Luis (março de 2018). «The Cuatro Ciénegas Basin in Coahuila, Mexico: An Astrobiological Precambrian Park». Astrobiology. 12 (7): 641–647. PMC 3426885 . PMID 22920514. doi:10.1089/ast.2011.0675
- ↑ Di Donato, Paola; Romano, Ida; Mastascusa, Vincenza; Poli, Annarita; Orlando, Pierangelo; Pugliese, Mariagabriella; Nicolaus, Barbara (março de 2018). «Survival and Adaptation of the Thermophilic Species Geobacillus thermantarcticus in Simulated Spatial Conditions». Origins of Life and Evolution of Biospheres. 48 (1): 141–158. Bibcode:2018OLEB...48..141D. ISSN 0169-6149. PMID 28593333. doi:10.1007/s11084-017-9540-7
- ↑ Cofield, Calla; Chou, Felicia (25 de junho de 2018). «NASA Asks: Will We Know Life When We See It?». NASA. Consultado em 26 de junho de 2018
- ↑ Staff (25 de junho de 2018). «UCR team among scientists developing guidebook for finding life beyond earth – Major series of review articles outlines past, present, and future of searching for life on other planets». University of California – Riverside. Consultado em 26 de junho de 2018
- ↑ No, NASA Hasn't Found Alien Life. Mike Wall, Space. 26 June 2017.
- ↑ Crenson, Matt (6 de agosto de 2006). «Experts: Little Evidence of Life on Mars». Associated Press. Consultado em 8 de março de 2011. Arquivado do original em 16 de abril de 2011
- ↑ McKay DS; Gibson E. K.; Thomas-Keprta K. L.; Vali H.; Romanek C. S.; Clemett S. J.; Chillier X. D. F.; Maechling C. R.; Zare R. N. (1996). «Search for past life on Mars: Possible relic biogenic activity in Martian meteorite ALH84001». Science. 273 (5277): 924–930. Bibcode:1996Sci...273..924M. PMID 8688069. doi:10.1126/science.273.5277.924
- ↑ McKay David S.; Thomas-Keprta K. L.; Clemett, S. J.; Gibson, E. K. Jr; Spencer L.; Wentworth S. J. (2009). Hoover, Richard B.; Levin, Gilbert V.; Rozanov, Alexei Y.; Retherford, Kurt D., eds. «Life on Mars: new evidence from martian meteorites». Proc. SPIE. Proceedings of SPIE. 7441 (1). 744102 páginas. Bibcode:2009SPIE.7441E..02M. doi:10.1117/12.832317. Consultado em 8 de março de 2011
- ↑ Webster, Guy (27 de fevereiro de 2014). «NASA Scientists Find Evidence of Water in Meteorite, Reviving Debate Over Life on Mars». NASA. Consultado em 27 de fevereiro de 2014
- ↑ White, Lauren M.; Gibson, Everett K.; Thomnas-Keprta, Kathie L.; Clemett, Simon J.; McKay, David (19 de fevereiro de 2014). «Putative Indigenous Carbon-Bearing Alteration Features in Martian Meteorite Yamato 000593». Astrobiology. 14 (2): 170–181. Bibcode:2014AsBio..14..170W. PMC 3929347 . PMID 24552234. doi:10.1089/ast.2011.0733
- ↑ Gannon, Megan (28 de fevereiro de 2014). «Mars Meteorite with Odd 'Tunnels' & 'Spheres' Revives Debate Over Ancient Martian Life». Space.com. Consultado em 28 de fevereiro de 2014
- ↑ Tenney, Garrett (5 de março de 2011). «Exclusive: NASA Scientist Claims Evidence of Alien Life on Meteorite». Fox News. Consultado em 6 de março de 2011. Cópia arquivada em 6 de março de 2011
- ↑ Hoover, Richard B. (2011). «Fossils of Cyanobacteria in CI1 Carbonaceous Meteorites: Implications to Life on Comets, Europa, and Enceladus». Journal of Cosmology. 13: xxx. Consultado em 6 de março de 2011. Arquivado do original em 8 de março de 2011
- ↑ Sheridan, Kerry (7 de março de 2011). «NASA shoots down alien fossil claims». ABC News. Consultado em 7 de março de 2011
- ↑ Tyson, Neil deGrasse (23 de julho de 2001). «The Search for Life in the Universe». Department of Astrophysics and Hayden Planetarium. NASA. Consultado em 7 de março de 2011. Arquivado do original em 21 de julho de 2011
- ↑ a b Pace, Norman R. (30 de janeiro de 2001). «The universal nature of biochemist ry». Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA. 98 (3): 805–808. Bibcode:2001PNAS...98..805P. PMC 33372 . PMID 11158550. doi:10.1073/pnas.98.3.805
- ↑ a b Tritt, Charles S. (2002). «Possibility of Life on Europa». Milwaukee School of Engineering. Consultado em 20 de outubro de 2008. Arquivado do original em 9 de junho de 2007
- ↑ a b Friedman, Louis (14 de dezembro de 2005). «Projects: Europa Mission Campaign». The Planetary Society. Consultado em 20 de outubro de 2008. Arquivado do original em 20 de setembro de 2008
- ↑ David, Leonard (10 de novembro de 1999). «Move Over Mars – Europa Needs Equal Billing». Space.com. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ Than, Ker (28 de fevereiro de 2007). «New Instrument Designed to Sift for Life on Mars». Space.com. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ a b Than, Ker (13 de setembro de 2005). «Scientists Reconsider Habitability of Saturn's Moon». Science.com. Consultado em 11 de fevereiro de 2011
- ↑ a b Lovett, Richard A. (31 de maio de 2011). «Enceladus named sweetest spot for alien life». Nature. doi:10.1038/news.2011.337. Consultado em 3 de junho de 2011
- ↑ Parker, T.; Clifford, S. M.; Banerdt, W. B. (2000). «Argyre Planitia and the Mars Global Hydrologic Cycle» (PDF). Lunar and Planetary Science. XXXI: 2033. Bibcode:2000LPI....31.2033P
- ↑ Heisinger, H.; Head, J. (2002). «Topography and morphology of the Argyre basin, Mars: implications for its geologic and hydrologic history». Planet. Space Sci. 50 (10–11): 939–981. Bibcode:2002P&SS...50..939H. doi:10.1016/S0032-0633(02)00054-5
- ↑ a b Tyson, Peter (4 de janeiro de 2004). «Life's Little Essential». PBS.org. PBS
- ↑ Klein HP, Levin GV (1 de outubro de 1976). «The Viking Biological Investigation: Preliminary Results». Science. 194 (4260): 99–105. Bibcode:1976Sci...194...99K. PMID 17793090. doi:10.1126/science.194.4260.99
- ↑ Amos, Jonathan (16 de janeiro de 2015). «Lost Beagle2 probe found 'intact' on Mars». BBC. Consultado em 16 de janeiro de 2015
- ↑ Webster, Guy; Brown, Dwayne (22 de julho de 2011). «NASA's Next Mars Rover To Land At Gale Crater». NASA JPL. Consultado em 22 de julho de 2011
- ↑ Chow, Dennis (22 de julho de 2011). «NASA's Next Mars Rover to Land at Huge Gale Crater». Space.com. Consultado em 22 de julho de 2011
- ↑ a b Amos, Jonathan (22 de julho de 2011). «Mars rover aims for deep crater». BBC News. Consultado em 22 de julho de 2011. Cópia arquivada em 22 de julho de 2011
- ↑ a b Various (24 de janeiro de 2014). «Special Collection Curiosity – Exploring Martian Habitability». Science. Consultado em 24 de janeiro de 2014
- ↑ Chang, Kenneth (9 de dezembro de 2013). «On Mars, an Ancient Lake and Perhaps Life» . The New York Times. Consultado em 9 de dezembro de 2013. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2022
- ↑ «Second ExoMars mission moves to next launch opportunity in 2020» (Nota de imprensa). European Space Agency. 2 de maio de 2016. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ «NASA Images Suggest Water Still Flows in Brief Spurts on Mars». NASA. 2006. Consultado em 20 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 16 de outubro de 2008
- ↑ «Water ice in crater at Martian north pole». European Space Agency. 28 de julho de 2005. Consultado em 20 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 23 de setembro de 2008
- ↑ Landis, Geoffrey A. (1 de junho de 2001). «Martian Water: Are There Extant Halobacteria on Mars?». Astrobiology. 1 (2): 161–164. Bibcode:2001AsBio...1..161L. PMID 12467119. doi:10.1089/153110701753198927
- ↑ Kruszelnicki, Karl (5 de novembro de 2001). «Life on Europa, Part 1». ABC Science. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ a b Cook, Jia-Rui c. (11 de dezembro de 2013). «Clay-Like Minerals Found on Icy Crust of Europa». NASA. Consultado em 11 de dezembro de 2013
- ↑ Postberg, Frank; et al. (27 de junho de 2018). «Macromolecular organic compounds from the depths of Enceladus». Nature. 558 (7711): 564–568. Bibcode:2018Natur.558..564P. PMC 6027964 . PMID 29950623. doi:10.1038/s41586-018-0246-4
- ↑ «Titan: Life in the Solar System?». BBC – Science & Nature. Consultado em 20 de outubro de 2008
- ↑ Britt, Robert Roy (28 de julho de 2006). «Lakes Found on Saturn's Moon Titan». Space.com. Consultado em 20 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 4 de outubro de 2008
- ↑ National Research Council (2007). The Limits of Organic Life in Planetary Systems. Washington, DC: The National Academies Press. p. 74. ISBN 978-0-309-10484-5. doi:10.17226/11919
- ↑ McKay, C. P.; Smith, H. D. (2005). «Possibilities for methanogenic life in liquid methane on the surface of Titan». Icarus. 178 (1): 274–276. Bibcode:2005Icar..178..274M. doi:10.1016/j.icarus.2005.05.018
- ↑ Lovett, Richard A. (20 de março de 2008). «Saturn Moon Titan May Have Underground Ocean». National Geographic News. Consultado em 20 de outubro de 2008. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2008
- ↑ Greaves, Jane S.; Richards, Anita M. S.; Bains, William; Rimmer, Paul B.; Sagawa, Hideo; Clements, David L.; Seager, Sara; Petkowski, Janusz J.; Sousa-Silva, Clara; Ranjan, Sukrit; Drabek-Maunder, Emily (14 de setembro de 2020). «Phosphine gas in the cloud decks of Venus». Nature Astronomy (em inglês). 5 (7): 655–664. Bibcode:2020NatAs.tmp..234G. ISSN 2397-3366. arXiv:2009.06593 . doi:10.1038/s41550-020-1174-4
- ↑ «Did Scientists Just Find Life on Venus? Here's How to Interpret the Phosphine Discovery». The Planetary Society (em inglês). Consultado em 14 de setembro de 2020
- ↑ a b Oze, Christopher; Jones, Camille; Goldsmith, Jonas I.; Rosenbauer, Robert J. (7 de junho de 2012). «Differentiating biotic from abiotic methane genesis in hydrothermally active planetary surfaces». PNAS. 109 (25): 9750–9754. Bibcode:2012PNAS..109.9750O. PMC 3382529 . PMID 22679287. doi:10.1073/pnas.1205223109
- ↑ Staff (25 de junho de 2012). «Mars Life Could Leave Traces in Red Planet's Air: Study». Space.com. Consultado em 27 de junho de 2012
- ↑ Brogi, Matteo; Snellen, Ignas A. G.; de Krok, Remco J.; Albrecht, Simon; Birkby, Jayne; de Mooij, Ernest J. W. (28 de junho de 2012). «The signature of orbital motion from the dayside of the planet t Boötis b». Nature. 486 (7404): 502–504. Bibcode:2012Natur.486..502B. PMID 22739313. arXiv:1206.6109 . doi:10.1038/nature11161
- ↑ Mann, Adam (27 de junho de 2012). «New View of Exoplanets Will Aid Search for E.T.». Wired. Consultado em 28 de junho de 2012
- ↑ Marlaire, Ruth (3 de março de 2015). «NASA Ames Reproduces the Building Blocks of Life in Laboratory». NASA. Consultado em 5 de março de 2015
- ↑ Vladimir A. Krasnopolsky (fevereiro de 2005). «Some problems related to the origin of methane on Mars». Icarus. 180 (2): 359–367. Bibcode:2006Icar..180..359K. doi:10.1016/j.icarus.2005.10.015
- ↑ «PFS Results». Planetary Fourier Spectrometer. Arquivado do original em 2 de maio de 2013
- ↑ Brown, Dwayne; Wendel, JoAnna; Steigerwald, Bill; Jones, Nancy; Good, Andrew (7 de junho de 2018). «Release 18-050 – NASA Finds Ancient Organic Material, Mysterious Methane on Mars». NASA. Consultado em 7 de junho de 2018
- ↑ NASA (7 de junho de 2018). «Ancient Organics Discovered on Mars» (video (03:17)). NASA. Consultado em 7 de junho de 2018. Cópia arquivada em 23 de novembro de 2021
- ↑ Wall, Mike (7 de junho de 2018). «Curiosity Rover Finds Ancient 'Building Blocks for Life' on Mars». Space.com. Consultado em 7 de junho de 2018
- ↑ Sagan, Carl. Communication with Extraterrestrial Intelligence. MIT Press, 1973, 428 pp.
- ↑ «You Never Get a Seventh Chance to Make a First Impression: An Awkward History of Our Space Transmissions». Lightspeed Magazine. Março de 2011. Consultado em 13 de março de 2015
- ↑ «Stephen Hawking: Humans Should Fear Aliens». Huffington Post. 25 de junho de 2010. Consultado em 27 de maio de 2017
- ↑ Choi, Charles Q. (21 de agosto de 2015). «Giant Galaxies May Be Better Cradles for Habitable Planets». Space.com. Consultado em 24 de agosto de 2015
- ↑ Graham, Robert W. (fevereiro de 1990). «NASA Technical Memorandum 102363 – Extraterrestrial Life in the Universe» (PDF). Lewis Research Center, Ohio. NASA. Consultado em 7 de julho de 2014
- ↑ Altermann, Wladyslaw (2008). «From Fossils to Astrobiology – A Roadmap to Fata Morgana?». In: Seckbach, Joseph; Walsh, Maud. From Fossils to Astrobiology: Records of Life on Earth and the Search for Extraterrestrial Biosignatures. 12. [S.l.: s.n.] p. xvii. ISBN 978-1-4020-8836-0
- ↑ Horneck, Gerda; Petra Rettberg (2007). Complete Course in Astrobiology. [S.l.]: Wiley-VCH. ISBN 978-3-527-40660-9
- ↑ Davies, Paul (18 de novembro de 2013). «Are We Alone in the Universe?» . The New York Times. Consultado em 20 de novembro de 2013. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2022
- ↑ «BBC Solar System – Earth orbits in the Goldilocks zone». Consultado em 27 de março de 2018. Arquivado do original em 28 de julho de 2018
- ↑ Gary, Stuart (22 de fevereiro de 2016). «What is the Goldilocks Zone and why does it matter in the search for ET?». ABC News. Consultado em 27 de março de 2018
- ↑ Overbye, Dennis (4 de novembro de 2013). «Far-Off Planets Like the Earth Dot the Galaxy» . The New York Times. Consultado em 5 de novembro de 2013. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2022
- ↑ Petigura, Eric A.; Howard, Andrew W.; Marcy, Geoffrey W. (31 de outubro de 2013). «Prevalence of Earth-size planets orbiting Sun-like stars». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 110 (48): 19273–19278. Bibcode:2013PNAS..11019273P. PMC 3845182 . PMID 24191033. arXiv:1311.6806 . doi:10.1073/pnas.1319909110
- ↑ Khan, Amina (4 de novembro de 2013). «Milky Way may host billions of Earth-size planets». Los Angeles Times. Consultado em 5 de novembro de 2013
- ↑ Grotzinger, John P. (24 de janeiro de 2014). «Introduction to Special Issue – Habitability, Taphonomy, and the Search for Organic Carbon on Mars». Science. 343 (6169): 386–387. Bibcode:2014Sci...343..386G. PMID 24458635. doi:10.1126/science.1249944
- ↑ Various (24 de janeiro de 2014). «Exploring Martian Habitability – Table of Contents». Science. 343 (6169): 345–452. Consultado em 24 de janeiro de 2014
- ↑ Grotzinger, J.P.; et al. (24 de janeiro de 2014). «A Habitable Fluvio-Lacustrine Environment at Yellowknife Bay, Gale Crater, Mars». Science. 343 (6169). 1242777 páginas. Bibcode:2014Sci...343A.386G. CiteSeerX 10.1.1.455.3973 . PMID 24324272. doi:10.1126/science.1242777
- ↑ Chambers, Paul (1999). Life on Mars; The Complete Story . London: Blandford. ISBN 978-0-7137-2747-0
- ↑ Levin, G and P. Straaf. 1976. "Viking Labeled Release Biology Experiment: Interim Results". Science: 194. 1322–1329.
- ↑ Bianciardi, Giorgio; Miller, Joseph D.; Straat, Patricia Ann; Levin, Gilbert V. (março de 2012). «Complexity Analysis of the Viking Labeled Release Experiments». IJASS. 13 (1): 14–26. Bibcode:2012IJASS..13...14B. doi:10.5139/IJASS.2012.13.1.14
- ↑ Klotz, Irene (12 de abril de 2012). «Mars Viking Robots 'Found Life'». Discovery News. Consultado em 16 de abril de 2012
- ↑ Paepe, Ronald (2007). «The Red Soil on Mars as a proof for water and vegetation» (PDF). Geophysical Research Abstracts. 9 (1794). Consultado em 2 de maio de 2012. Arquivado do original (PDP) em 13 de junho de 2011
- ↑ Horowitz, N.H. (1986). Utopia and Back and the search for life in the solar system. New York: W.H. Freeman and Company. ISBN 0-7167-1766-2
- ↑ «Beagle 2 : the British led exploration of Mars». Consultado em 13 de março de 2015. Arquivado do original em 4 de março de 2016
- ↑ Elke Rabbow; Gerda Horneck; Petra Rettberg; Jobst-Ulrich Schott; Corinna Panitz; Andrea L'Afflitto; Ralf von Heise-Rotenburg; Reiner Willnecker; Pietro Baglioni; Jason Hatton; Jan Dettmann; René Demets; Günther Reitz (9 de julho de 2009). «Expose, an Astrobiological Exposure Facility on the International Space Station – from Proposal to Flight» (PDF). Orig Life Evol Biosph. 39 (6): 581–598. Bibcode:2009OLEB...39..581R. PMID 19629743. doi:10.1007/s11084-009-9173-6. Consultado em 8 de julho de 2013. Arquivado do original (PDF) em 10 de janeiro de 2014
- ↑ Karen Olsson-Francis; Charles S. Cockell (23 de outubro de 2009). «Experimental methods for studying microbial survival in extraterrestrial environments» (PDF). Journal of Microbiological Methods. 80 (1): 1–13. PMID 19854226. doi:10.1016/j.mimet.2009.10.004. Consultado em 31 de julho de 2013. Arquivado do original (PDF) em 18 de setembro de 2013
- ↑ «Expose – home page». Centre national d'études spatiales (CNES). Consultado em 8 de julho de 2013. Arquivado do original em 15 de janeiro de 2013
- ↑ «Name NASA's Next Mars Rover». NASA/JPL. 27 de maio de 2009. Consultado em 27 de maio de 2009. Arquivado do original em 22 de maio de 2009
- ↑ «Mars Science Laboratory: Mission». NASA/JPL. Consultado em 12 de março de 2010. Arquivado do original em 5 de março de 2006
- ↑ a b "Early Tanpopo mission results show microbes can survive in space". American Geophysical Union. Geospace. Larry O'Hanlon. 19 May 2017.
- ↑ Amos, Jonathan (15 de março de 2012). «Europe still keen on Mars missions». BBC News. Consultado em 16 de março de 2012
- ↑ Svitak, Amy (16 de março de 2012). «Europe Joins Russia on Robotic ExoMars». Aviation Week. Consultado em 16 de março de 2012
- ↑ Selding, Peter B. de (15 de março de 2012). «ESA Ruling Council OKs ExoMars Funding». Space News. Consultado em 16 de março de 2012. Arquivado do original em 6 de dezembro de 2012
- ↑ Cowing, Keith (21 de dezembro de 2012). «Science Definition Team for the 2020 Mars Rover». NASA. Science Ref. Consultado em 21 de dezembro de 2012
- ↑ «Science Team Outlines Goals for NASA's 2020 Mars Rover». Jet Propulsion Laboratory. NASA. 9 de julho de 2013. Consultado em 10 de julho de 2013
- ↑ «Mars 2020 Science Definition Team Report – Frequently Asked Questions» (PDF). NASA. 9 de julho de 2013. Consultado em 10 de julho de 2013
- ↑ «Europa Clipper». Jet Propulsion Laboratory. NASA. Novembro de 2013. Consultado em 13 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2013
- ↑ Kane, Van (26 de maio de 2013). «Europa Clipper Update». Future Planetary Exploration. Consultado em 13 de dezembro de 2013
- ↑ Pappalardo, Robert T.; S. Vance; F. Bagenal; B.G. Bills; D.L. Blaney; D.D. Blankenship; W.B. Brinckerhoff; et al. (2013). «Science Potential from a Europa Lander» (PDF). Astrobiology. 13 (8): 740–773. Bibcode:2013AsBio..13..740P. PMID 23924246. doi:10.1089/ast.2013.1003. hdl:1721.1/81431
- ↑ Senske, D. (2 de outubro de 2012), «Presentation to Planetary Science Subcommittee» (PDF), Europa Mission Concept Study Update, consultado em 14 de dezembro de 2013
- ↑ Christopher P. McKay; Carol R. Stoker; Brian J. Glass; Arwen I. Davé; Alfonso F. Davila; Jennifer L. Heldmann; et al. (5 de abril de 2013). «The Icebreaker Life Mission to Mars: A Search for Biomolecular Evidence for Life». Astrobiology. 13 (4): 334–353. Bibcode:2013AsBio..13..334M. PMID 23560417. doi:10.1089/ast.2012.0878
- ↑ Choi, Charles Q. (16 de maio de 2013). «Icebreaker Life Mission». Astrobiology Magazine. Consultado em 1 de julho de 2013
- ↑ C. P. McKay; Carol R. Stoker; Brian J. Glass; Arwen I. Davé; Alfonso F. Davila; Jennifer L. Heldmann; et al. (2012). Concepts and Approaches for Mars Exploration (PDF). The Icebreaker Life Mission to Mars: A Search for Biochemical Evidence for Life. [S.l.]: Lunar and Planetary Institute. Consultado em 1 de julho de 2013
- ↑ Sotin, C.; Altwegg, K.; Brown, R.H.; et al. (2011). JET: Journey to Enceladus and Titan (PDF). 42nd Lunar and Planetary Science Conference. Lunar and Planetary Institute
- ↑ Kane, Van (3 de abril de 2014). «Discovery Missions for an Icy Moon with Active Plumes». The Planetary Society. Consultado em 9 de abril de 2015
- ↑ Matousek, Steve; Sotin, Christophe; Goebel, Dan; Lang, Jared (18–21 de junho de 2013). JET: Journey to Enceladus and Titan (PDF). Low Cost Planetary Missions Conference. California Institute of Technology. Consultado em 10 de abril de 2015. Arquivado do original (PDF) em 4 de março de 2016
- ↑ Lunine, Jonathan I.; Waite, Jr., Jack Hunter; Postberg, Frank; Spilker, Linda J. (2015). Enceladus Life Finder: The search for life in a habitable moon (PDF). 46th Lunar and Planetary Science Conference. Houston (TX): Lunar and Planetary Institute
- ↑ Clark, Stephen (6 de abril de 2015). «Diverse destinations considered for new interplanetary probe». Space Flight Now. Consultado em 7 de abril de 2015
- ↑ Tsou, Peter; Brownlee, D.E.; McKay, Christopher; Anbar, A.D.; Yano, H. (agosto de 2012). «Life Investigation For Enceladus A Sample Return Mission Concept in Search for Evidence of Life.». Astrobiology. 12 (8): 730–742. Bibcode:2012AsBio..12..730T. PMID 22970863. doi:10.1089/ast.2011.0813
- ↑ Tsou, Peter; Anbar, Ariel; Atwegg, Kathrin; Porco, Carolyn; Baross, John; McKay, Christopher (2014). «Life – Enceladus Plume Sample Return via Discovery» (PDF). 45th Lunar and Planetary Science Conference (1777). 2192 páginas. Bibcode:2014LPI....45.2192T. Consultado em 10 de abril de 2015
- ↑ Tsou, Peter (2013). «Life Investigation For Enceladus – A Sample Return Mission Concept in Search for Evidence of Life.». Jet Propulsion Laboratory. 12 (8): 730–742. Bibcode:2012AsBio..12..730T. PMID 22970863. doi:10.1089/ast.2011.0813. Consultado em 10 de abril de 2015. Arquivado do original (.doc) em 1 de setembro de 2015
- ↑ Sotin, C.; Hayes, A.; Malaska, M.; Nimmo, F.; Trainer, M.; Mastrogiuseppe, M.; et al. (20–24 de março de 2017). Oceanus: A New Frontiers orbiter to study Titan's potential habitability (PDF). 48th Lunar and Planetary Science Conference. The Woodlands, Texas
- ↑ Tortora, P.; Zannoni, M.; Nimmo, F.; Mazarico, E.; Iess, L.; Sotin, C.; Hayes, A.; Malaska, M. (23–28 de abril de 2017). Titan gravity investigation with the Oceanus mission. 19th EGU General Assembly, EGU2017. Egu General Assembly Conference Abstracts. 19. p. 17876. Bibcode:2017EGUGA..1917876T
- ↑ Mitri, Giuseppe; Postberg, Frank; Soderblom, Jason M.; Tobie, Gabriel; Tortora, Paolo; Wurz, Peter; et al. (2017). «Explorer of Enceladus and Titan (E2T): Investigating the habitability and evolution of ocean worlds in the Saturn system». American Astronomical Society. 48. 225.01 páginas. Bibcode:2016DPS....4822501M. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ Briot, Danielle (10 de dezembro de 2012). «A Possible First Use of the Word Astrobiology?» 12.ª ed. Astrobiology (em inglês). 12: 1154–1156. doi:10.1089/ast.2012.0896
- ↑ Lafleur, Laurence J. (janeiro de 1941). «Astrobiology» 143.ª ed. Astronomical Society of the Pacific (em inglês). 3: 333–340. Bibcode:1941ASPL....3..333L
- ↑ Briot, Danielle (12 de junho de 2013). «The Creator of Astrobotany, Gavriil Adrianovich Tikhov». In: Vakoch, Douglas A. Astrobiology, History, and Society: Life Beyond Earth and the Impact of Discovery (em inglês). Califórnia, EUA: Springer. pp. 175–185. ISBN 978-3-642-35982-8. doi:10.1007/978-3-642-35983-5
- ↑ a b Cockell, Charles S. (2 de janeiro de 2001). «'Astrobiology' and the ethics of new science» 2.ª ed. Interdisciplinary Science Reviews (em inglês). 26: 90–96. doi:10.1179/0308018012772533
- ↑ «The Green and Red Planet: A Physiological Study of the Possibility of Life on Mars» 15ª ed. JAMA: The Journal of the American Medical Association (em inglês). 153. 1410 páginas. 1953. doi:10.1001/jama.1953.02940320082032
- ↑ Strughold, Hubertus (1961). «Space Medicine and Astrobiology». In: Reuterswärd, C.W.P. XIth International Astronautical Congress Stockholm 1960 (em inglês). Viena: Springer. pp. 671–687. ISBN 978-3-7091-8073-0. doi:10.1007/978-3-7091-8071-6_66
- ↑ a b Rodrigues, Fabio; et al. (18 de julho de 2012). «Astrobiology in Brazil: early historyand perspectives» 11.ª ed. Cambridge University Press. International Journal of Astrobiology (em inglês). 4: 189–202. doi:10.1017/s1473550412000250
- ↑ a b Rodrigues, Fabio; Galante, Douglas; Avellar, Marcio G. B. (2016). «Astrobiologia: estudando a vida no universo». Astrobiologia: uma ciência emergente (PDF). São Paulo: IAG/USP. pp. 23–42. ISBN 978-85-66241-03-7. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ Shige, Abe (13 de fevereiro de 2008). «Obituary: Joshua Lederberg, Leader in Exobiology» (em inglês). Astrobiology at NASA. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ a b Paulino-Lima, Ivan G.; Lage, Claudia de A. S. (10 de setembro de 2009). «Astrobiologia: definição, aplicações, perspectivas e panorama brasileiro» (PDF) 1.ª ed. Boletim da Sociedade Astronômica Brasileira. 29: 14–21. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ Blumberg, Baruch S. (setembro de 2003). «The NASA Astrobiology Institute: Early History and Organization» 3.ª ed. Astrobiology (em inglês). 3: 463–470. doi:10.1089/153110703322610573
- ↑ Wooster, Harold (21 de julho de 1961). «Xenobiology» 3473.ª ed. Science (em inglês). 134: 223–225. doi:10.1126/science.134.3473.223
- ↑ Schimidt, Markus (2010). «Xenobiology: A new form of life as the ultimate biosafety tool» 4.ª ed. BioEssays (em inglês). 32: 322–331. doi:10.1002/bies.200900147
- ↑ a b Friaça, Amâncio C. S. (2010). «Subjetividade no reconhecimento da vida no universo» 3.ª ed. Revista Brasileira de Psicanálise. 44: 93–101. ISSN 0486-641X. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ a b Santos, Charles M. D.; Alabi, Leticia P.; Friaça, Amâncio C. S.; Galante, Douglas (2016). «On the parallels between cosmology and astrobiology: a transdisciplinary approach tothe search for extraterrestrial life» 4.ª ed. International Journal of Astrobiology (em inglês). 15: 251–260. doi:10.1017/S1473550416000094
- ↑ Janowitz, Anne (2010). «The Sublime Plurality of Worlds: Lucretius in the Eighteenth Century» (em inglês) 13.ª ed. Tete Papers. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ Bassalo, José M. F. (1995). «Nascimentos da Física» 1.ª ed. Revista Brasileira do Ensino de Física. 17: 38–49
- ↑ a b c d e f Raulin-Cerceau, Florence (2004). «Historical Review of the Origin of Life and Astrobiology». In: Seckbach, J. Cellular Origin, Life in Extreme Habitats and Astrobiology (em inglês). 6. Dordrecht: Springer. pp. 15–33. ISBN 978-1-4020-2522-8. doi:10.1007/1-4020-2522-X_
- ↑ Brake, Mark (abril de 2006). «On the plurality of inhabited worlds: a brief history of extraterrestrialism» 6.ª ed. International Journal of Astrobiology (em inglês). 5: 99–107. doi:10.1017/S1473550406002989
- ↑ a b c Dick, Steven J. (12 de maio de 2020). «Plurality of Worlds: A Persistent Theme in Western Civilization». Space, Time, and Aliens (em inglês). Cham, Switzerland: Springer. pp. 5–26. ISBN 978-3-030-41614-0. doi:10.1007/978-3-030-41614-0_1
- ↑ a b c d Porto, C.M.; Porto, M.B.D.S.M (2008). «A evolução do pensamento cosmológico e o nascimento da ciência moderna» 4.ª ed. Revista Brasileira de Ensino de Física. 30: 4601.1–4601.9. doi:10.1590/S1806-11172008000400015
- ↑ a b c Sagan, Carl; Shklovsky, Iosif S. (1966). «Perspectives». Intelligent Life in the Universe (em inglês). San Francisco: Holden-Day. pp. 2–11
- ↑ Dunér, David (18 de outubro de 2012). «Introduction: The History and Philosophy of Astrobiology» 12.ª ed. Astrobiology (em inglês). 12: 901–905. doi:10.1089/ast.2012.9030
- ↑ Ribeiro, Jair L. P. (2018). «O Sonho de Johannes Kepler: uma tradução do primeiro texto de hard sci-fi» 1.ª ed. São Paulo: Revista Brasileira de Ensino de Física. 4: e1602-1–e1602-12. doi:10.1590/1806-9126-RBEF-2017-0175
- ↑ a b Christie, James E. (2019). «Influence and/or Inhabitation: The Celestial Bodies Between Kepler and Newton». From Influence to Inhabitation: The Transformation of Astrobiology in the Early Modern Period (em inglês). Nova Gales do Sul, Austrália: Springer. pp. 129–170. doi:10.1007/978-3-030-22169-0
- ↑ Liebel, Silvia (2016). «Viagem à Lua: utopia, viagem imaginária e o mundo de ponta-cabeça em Cyrano de Bergerac» 2.ª ed. MORUS – Utopia e Renascimento. 11: 491–512. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ a b Carey, Brycchan (2016). «"A new discovery of a new world": The Moon and America in Seventeenth and Eighteenth-Century European Literature». In: Hayden, Judy A. Literature in the age of celestial discovery: from Copernicus to Flamsteed (em inglês). Nova Iorque: Palgrave Macmillan. pp. 167–182. ISBN 978-1-349-88743-9
- ↑ Smaniotto, Edgar Indalecio. «Reflexões filosóficas acerca da Pluralidade dos Mundos Habitados: esboço de uma trajetória». Scarium. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ Van den Berg, Hugo A. (26 de agosto de 2019). «Beholding the cosmos: Huygens' Cosmotheoros and the latter-day Copernicans» 3.ª ed. Science Progress (em inglês). 102: 249–260. doi:10.1177/0036850419872918
Bibliografia
editar- The International Journal of Astrobiology, published by Cambridge University Press, is the forum for practitioners in this interdisciplinary field.
- Astrobiology, published by Mary Ann Liebert, Inc., is a peer-reviewed journal that explores the origins of life, evolution, distribution, and destiny in the universe.
- Catling, David C. (2013). Astrobiology: A Very Short Introduction. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-958645-5
- Cockell, Charles S. (2015). Astrobiology: Understanding Life in the Universe. NJ: Wiley-Blackwell. ISBN 978-1-118-91332-1
- Kolb, Vera M., ed. (2015). Astrobiology: An Evolutionary Approach. Boca Raton: CRC Press. ISBN 978-1-4665-8461-7
- Kolb, Vera M., ed. (2019). Handbook of Astrobiology. Boca Raton: CRC Press. ISBN 978-1-138-06512-3
- Loeb, Avi (2021). Extraterrestrial: The First Sign of Intelligent Life Beyond Earth. Houghton Mifflin Harcourt. ISBN 978-0358278146
- Dick, Steven J.; James Strick (2005). The Living Universe: NASA and the Development of Astrobiology. Piscataway, NJ: Rutgers University Press. ISBN 978-0-8135-3733-7
- Grinspoon, David (2004) [2003]. Lonely planets. The natural philosophy of alien life. New York: ECCO. ISBN 978-0-06-018540-4
- Mautner, Michael N. (2000). Seeding the Universe with Life: Securing Our Cosmological Future (PDF). Washington D. C.: [s.n.] ISBN 978-0-476-00330-9
- Jakosky, Bruce M. (2006). Science, Society, and the Search for Life in the Universe . Tucson: University of Arizona Press. ISBN 978-0-8165-2613-0
- Lunine, Jonathan I. (2005). Astrobiology. A Multidisciplinary Approach. San Francisco: Pearson Addison-Wesley. ISBN 978-0-8053-8042-2
- Gilmour, Iain; Mark A. Sephton (2004). An introduction to astrobiology. Cambridge: Cambridge Univ. Press. ISBN 978-0-521-83736-1
- Ward, Peter; Brownlee, Donald (2000). Rare Earth: Why Complex Life is Uncommon in the Universe. New York: Copernicus. ISBN 978-0-387-98701-9
- Chyba, C. F.; Hand, K. P. (2005). «ASTROBIOLOGY: The Study of the Living Universe». Annual Review of Astronomy and Astrophysics. 43 (1): 31–74. Bibcode:2005ARA&A..43...31C. doi:10.1146/annurev.astro.43.051804.102202
Leitura adicional
editar- Domagal-Goldman, Shawn D.; et al. (2016). Domagal-Dorman, Shawn, ed. «The Astrobiology Primer v2.0». Astrobiology (em inglês). 16 (8): 561–653. Bibcode:2016AsBio..16..561D. PMID 27532777. doi:10.1089/ast.2015.1460
- D. Goldsmith, T. Owen, The Search For Life in the Universe, Addison-Wesley Publishing Company, 2001 (3rd edition). ISBN 978-1891389160
O romance de 2021 mais vendido de Andy Weir, Project Hail Mary, centra-se na astrobiologia. Lidando com as mudanças climáticas causadas por micróbios que vivem no espaço, um astronauta descobre que outra civilização está sofrendo do mesmo problema.
Ligações externas
editarSaiba mais sobre Astrobiologia
nos projetos irmãos da Wikipedia:
Imagens e media no Commons
Recursos no Wikiversidade
- Astrobiology.nasa.gov
- UK Centre for Astrobiology
- Spanish Centro de Astrobiología
- Astrobiology Research at The Library of Congress
- Astrobiology Magazine Exploring Solar System and Beyond
- Astrobiology Survey – An introductory course on astrobiology
- Summary - Search For Life Beyond Earth (NASA; 25 June 2021)