Golpe de Estado em Cuba de 1952
O Golpe de Estado em Cuba de 1952 ocorreu em 10 de março 1952, quando o exército cubano, liderado por Fulgencio Batista, intervêm nas eleições que seriam realizadas em primeiro de junho do mesmo ano, conduzindo um golpe militar, e estabelecendo uma ditadura de facto no país.[1]
Desde a Revolta dos Sargentos em 1933, Fulgencio Batista atuava como uma eminência parda, fazendo e desfazendo governos em Cuba.[2] Depois de oito anos de um governo sob a presidência de Ramón Grau San Martín y Carlos Prío Socarrás, Batista era um dos candidatos nas eleições de 1952. No entanto, como algumas das pesquisas colocavam-no em um distante terceiro lugar, em 10 de março de 1952, a apenas quatro meses da eleição presidencial, deu um novo golpe, alegando diversas razões injustificáveis, usando a sua liderança dentro das forças armadas e sendo apoiado por alguns setores políticos do país. No processo de golpe de Estado não houve um derramamento de sangue, porém atraiu a atenção e preocupação da maior parte da população. Batista derrubou o presidente atuante Carlos Prío Socarrás, cancelou as eleições e assumiu o controle do governo como "presidente provisório". Logo após o golpe, o governo dos Estados Unidos reconheceram o seu regime.[3]
O governo que surgiu garantiu com mais segurança os interesses econômicos dos Estados Unidos na ilha de Cuba. O Governo de Batista, respeitou os direitos da indústria estadunidense e do comércio cubano; no entanto, seria a corrupção maciça, o que levaria anos mais tarde, em 1959, a sua queda conduzida pela guerrilha liderada por Fidel Castro.[4]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Fatos históricos do dia 5 de abril». Noticias Terra
- ↑ Olivier Dabène (2003). América Latina no século XX. [S.l.]: EDIPUCRS. 328 páginas
- ↑ «Batista». Historyofcuba.com
- ↑ «Fulgencio Batista». Encyclopædia Britannica