Graham Sutherland (24 de agosto de 1903 – 17 de fevereiro de 1980) foi um pintor e artista inglês, notável por seu trabalho em vidro, tecidos, gravuras e retratos. Cultivou em particular a paisagem e a pintura religiosa.[1]

Graham Sutherland
Nascimento 24 de agosto de 1903
Streatham
Morte 17 de fevereiro de 1980 (76 anos)
Streatham
Cidadania Reino Unido, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Alma mater
  • Goldsmiths, University of London
  • Epsom College
  • Homefield Preparatory School
Ocupação pintor, litógrafo, gravurista, artista visual, artista
Distinções
  • Medalha da Ordem do Mérito (1993)
Empregador(a) Chelsea College of Art e Design, Goldsmiths, University of London
Religião catolicismo

Biografia

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A gravura, principalmente de paisagens românticas, dominou o trabalho de Sutherland durante a década de 1920. Ele desenvolveu a sua arte trabalhando em aguarela antes de passar a usar óleo na década de 1940. Uma série de pinturas a óleo surreais representando a paisagem de Pembrokeshire garantiu a sua reputação como um importante artista moderno britânico. Ele serviu como artista oficial de guerra na Segunda Guerra Mundial, pintando cenas industriais a frente doméstica britânica. Após a guerra, Sutherland abraçou a pintura figurativa, começando com a sua célebre obra de 1946, A Crucificação. As pinturas subsequentes combinaram simbolismo religioso com motivos da natureza.[2]

O estatudo de Sutherland na pintura britânica do pós-guerra fez com que fosse contratado para projectar a enorme tapeçaria central da nova Catedral de Coventry, Cristo em Glória no Tetramorfo. Uma série de encomendas de retratos na década de 1950 revelaram-se altamente controversas. Winston Churchill não gostou do retrato dele feito por Sutherland e, posteriormente, Lady Spencer-Churchill destruiu-a.[3]

Durante a sua carreira, Sutherland leccionou em várias faculdades de arte, principalmente na Chelsea School of Art e no Goldsmiths College, onde foi aluno. Em 1955, Sutherland e a sua esposa compraram uma propriedade perto de Nice, em França. Viver no estrangeiro levou a um certo declínio do seu estatudo na Grã-Bretanha. No entanto, uma visita a Pembrokeshire em 1967, a sua primeira viagem depois de quase vinte anos, levou a uma renovação criativa que de alguma forma contribuiu para restaurar a sua reputação como um dos mais importantes artistas britânicos.[4]

A 27 de abril de 1993, foi agraciado, a título póstumo, com a Medalha da Ordem do Mérito, de Portugal.[5]

Referências

  1. Roger Berthoud, Graham Sutherland: A Biography, Faber and Faber, 1982 (Inglês)
  2. William Boyd, On Graham Sutherland, Bernard Jacobson Limited, 1993 (Inglês)
  3. John Hayes, The Art of Graham Sutherland, Phaidon Press, 1980 (Inglês)
  4. Roger Berthoud, Graham Sutherland: A Biography, Faber and Faber, 1982 (Inglês)
  5. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Graham Sutherland". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 8 de agosto de 2019 
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