As guerras hussitas envolveram as ações militares contra e entre os seguidores de Jan Hus na Boémia do período de 1420 até cerca de 1434. Terminaram com a vitória dos Hussitas, particularmente dos hussitas moderados.[1]

Guerras Hussitas
Guerras Hussitas

Batalha entre Hussitas e cruzados católicos, Códice de Jena, século XV
Data 30 de julho de 1419 a 30 de maio de 1434
Local Europa Central, principalmente as Terras da Coroa Boêmia
Desfecho Vitória dos Hussitas moderados e católicos sobre os Hussitas radicais; compromisso entre hussitas moderados e a Igreja Católica

Origens

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O movimento hussita assumiu um caráter revolucionário imediatamente depois de a notícia da morte de Hus (a 6 de Julho de 1415) ter chegado a Praga (Hus foi condenado como herege pela Igreja, sendo posteriormente condenado à morte na fogueira por um tribunal secular). Os cavaleiros e nobres da Boémia e da Morávia, descontentes com a Igreja Católica enviaram ao Concílio de Constança um protesto (2 de Setembro de 1415), conhecido como o "protestatio Bohemorum", o qual condenava a execução de Hus numa linguagem clara e forte. As palavras "protesto ou protestante" não possuíam ainda o mesmo significado histórico que lhes são modernamente atribuídos. A atitude de Sigismundo, rei dos romanos, que enviou cartas de ameaça aos Boémios declarando que ele trataria de afogar todos os seguidores de John Wycliffe e Jan Hus, irritou fortemente a população.

O Conflito Armado

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Os hussitas resistiram a uma série de cruzadas lançadas contra a Boêmia e tiveram fôlego suficiente para realizar incursões na direção da Polônia e da Alemanha. Seus principais chefes militares foram Jan Zizka (1360-1424) e Procópio, o Calvo (1380-1434).

Referências

  1. Reeves, Michael, and Mark Dever. The Unquenchable Flame: Discovering the Heart of the Reformation. Nashville, TN: B & H Academic, 2010. Print.
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