Intervenção militar russa na Guerra Civil Síria
A intervenção russa na Guerra Civil Síria foi uma operação militar que começou em setembro de 2015 e perdurou até dezembro de 2024. Consistiu de uma série de ataques aéreos e navais feitos pelas forças armadas da Rússia contra o grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico (EI) na Síria. Operações terrestres feitas por forças especiais russas, unidades de elite do exército russo e grupos mercenários como o ChVk Wagner também foram reportadas.[23] Os bombardeios e missões atingiram outras organizações não jihadistas que lutavam contra o regime do ditador sírio Bashar al-Assad. Antes da intervenção militar direta, os russos haviam se limitado a apoiar, monetariamente e em termos de armas, o exército sírio durante sua luta contra a oposição síria e outros grupos.[24]
Intervenção russa na Guerra Civil Síria | ||||
---|---|---|---|---|
Parte do envolvimento estrangeiro na Guerra Civil Síria e da Guerra contra o Estado Islâmico | ||||
Meios militares russos envolvidos na guerra na Síria.
| ||||
Data | 30 de setembro de 2015 – 8 de dezembro de 2024 (9 anos, 2 meses, 1 semanas e 4 dias) | |||
Local | Síria | |||
Desfecho | Vitória da Oposição Síria e fracasso operacional russo no longo prazo
| |||
Beligerantes | ||||
| ||||
Comandantes | ||||
| ||||
Forças | ||||
| ||||
Baixas | ||||
| ||||
~ 8 723 civis mortos[22] |
Segundo autoridades russas, sua campanha militar na Síria começou após um pedido formal feito pelo governo sírio em Damasco. O propósito destas ações seria ajudar o regime de Assad a lutar contra terroristas. O governo sírio estava perdendo terreno em todas as frentes para os rebeldes ou para as milícias fundamentalistas, como o Estado Islâmico.[25] No final de 2017, a intervenção produziu ganhos significativos para o governo sírio,[26] incluindo a reconquista de Palmira das mãos do Estado Islâmico em março de 2016, a retomada da cidade de Aleppo em dezembro de 2016 e o rompimento do longo cerco de Deir ez-Zor e a retomada da cidade como um todo em novembro de 2017.[27][28] Em janeiro de 2017, o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Federação Russa, Valery Gerasimov, disse que, no geral, a força aérea russa lançou pelo menos 19 160 missões de combate e fez mais de 71 000 ataques contra o que definiram como "infraestrutura dos terroristas".[29] No final de dezembro de 2017, o ministro da Defesa russo disse que os militares do seu país eliminaram vários milhares de terroristas, enquanto 48 000 membros das forças armadas russas "ganharam experiência de combate" durante a operação na Síria.[30][31][32] A campanha foi criticada por vários órgãos internacionais por bombardeios aéreos russos indiscriminados em toda a Síria que visavam escolas e infraestruturas civis, bombardeio de cidades como Aleppo e várias táticas de terra arrasada, como contra instalações subterrâneas.[33][34][35]
Segundo o governo dos Estados Unidos, que defende a saída de Bashar al-Assad do poder, os ataques aéreos russos não atingiram só os extremistas muçulmanos, mas também outros rebeldes que lutavam contra o regime sírio, como o grupo chamado Exército Livre.[36] A intervenção polarizou os governos ao longo de linhas previsíveis. Países com estreitos laços diplomáticos e econômicos com a Rússia, incluindo China, Egito, Iraque e Bielorrússia, geralmente apoiaram a intervenção, enquanto as reações de governos próximos aos Estados Unidos foram geralmente críticos, com muitos governos denunciando a Rússia por seu papel na guerra e destacando sua cumplicidade nos crimes de guerra relatados pelo regime sírio. A Human Rights Watch e a Amnesty International afirmaram que os militares russos estavam cometendo crimes de guerra e deliberadamente visando civis, especialmente via bombardeios indiscriminados.[37][38] O governo dos Estados Unidos condenou a intervenção e impôs sanções econômicas contra a Rússia por apoiar o governo sírio.[39] Funcionários das Nações Unidas condenaram a intervenção russa e disseram que o país estava cometendo crimes de guerra de forma desenfreada.[40] As autoridades russas rejeitaram esta denúncia, incluindo acusações de "barbárie", como falsas e politicamente motivadas,[41] provocando assim uma condenação ainda mais forte dos governos que apoiam os grupos rebeldes.[40]
Em novembro de 2024, a retomada dos ataques aéreos russos em larga escala não conseguiram deter a ofensivas da oposição síria, a Rússia começou a retirar suas tropas da região após a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro.[42] Naquela altura, as forças russas na Síria consistiam em forças especiais, segurança de base e uma unidade de aviação.[43]
Operações
editarNas primeiras 24 horas de operações (30 de setembro-1 de outubro), a força aérea russa lançou mais de vinte surtidas aéreas em território sírio. Dezenas de militantes anti-Assad teriam sido mortos, mas vários civis também perderam suas vidas. Os ataques iniciais russos se focaram nas províncias de Lataquia, Homs, Hama e Idlib. Autoridades ocidentais afirmaram que o Estado Islâmico não foi o principal alvo dos bombardeios, com cidades sob controle de grupos ditos como "moderados" da oposição síria (apoiado pelos Estados do Golfo e pelo Ocidente) também sendo atingidas.[44]
Os bombardeios prosseguiram nos dias seguintes, se expandindo para os distritos de Raqqa, Deir ez-Zor, Quneitra e Al-Hasakah. Operações conjuntas com a força aérea síria contra a Frente al-Nusra, um grupo jihadista inimigo do Estado Islâmico, foram conduzidas em Homs.[45] Raqqa, uma das principais bases de poder do EIIL na Síria, foi intensamente bombardeada por aviões russos. Pela região, depósitos de munição, linhas de suprimento e bases de comando e controle de grupos anti-Assad foram destruídas.[46]
Entre 5 e 7 de outubro, novos ataques aéreos russos foram reportados contra bases do Estado Islâmico pela Síria. Instalações do EI foram bombardeadas, atingindo paióis de munição e vários blindados que estavam em mãos dos extremistas muçulmanos, incluindo tanques T-55.[47] Grupos rebeldes sírios no norte, que afirmam não ter ligações com organizações jihadistas, também foram alvos dos bombardeios russos e foram forçados, em várias localidades, a recuar de suas posições. Foi reportado também que aeronaves da Rússia teriam violado o espaço aéreo turco.[48]
No dia 6 de outubro, foi reportado também que forças navais russas haviam assumido posições perto da Síria. No dia seguinte, os navios russos teriam abrido fogo, por meio de mísseis de longo alcance, contra alvos do Estado Islâmico, segundo o ministro da defesa Sergei Shoigu. Esta notícia, somada a informações de que tropas terrestres russas estavam se deslocando para a região, sugeria que a Rússia estaria se preparando para escalar ainda mais sua participação na guerra, algo negado pelo Kremlin.[49] Com a expansão da campanha militar russa na Síria, o Ocidente e nações do Oriente Médio, como a Turquia, condenaram o governo russo afirmando que boa parte dos seus ataques em solo sírio miravam grupos rebeldes e não os extremistas do Estado Islâmico. Grupos treinados e armados pelos Estados Unidos, como o Exército Livre da Síria, tiveram várias de suas bases atingidas. Autoridades russas se defendem afirmando que seu principal alvo são os "terroristas", termo que o regime Assad usa não apenas para descrever os extremistas mas também todos os grupos de oposição.[50]
No meio tempo dos ataques aéreos russos, o governo do Irã e lideranças da milícia Hezbollah anunciaram que enviariam mais combatentes para a Síria, com o propósito de apoiar as operações russas e o regime de Bashar al-Assad.[2] Já ao fim do dia 7 de outubro, pela primeira vez, uma ofensiva terrestre encabeçada pelo exército sírio foi conduzida com cobertura coordenada da força aérea russa, na região central da Síria. Os bombardeios da Rússia passariam a se intensificavam com passar do tempo, atingindo mais cidades e causando mais danos.[51] Em meados de outubro, segundo dados do governo, a força aérea russa afirmava que seus aviões estavam voando pelo menos 60 surtidas por dia, matando centenas de integrantes do Estado Islâmico e membros de diversas organizações rebeldes.[52] No dia 13 deste mês, militares russos afirmaram ter conduzido pelo menos 88 bombardeios pela Síria em um espaço de 24 horas, atingindo diversas bases de grupos jihadistas.[53] Ao fim de outubro, após um mês de operações, o governo da Rússia afirmou ter atingido 1 623 alvos de "grupos terroristas" na Síria, incluindo 51 campos de treinamento, 131 depósitos de mantimentos, 249 postos de comunicação e controle, 35 fábricas de carros bomba, 371 posições fortificadas e 786 bases avançadas e campos. Autoridades ocidentais, contudo, continuam a afirmar que o Estado Islâmico não é a prioridade dos russos, com suas bombas atingindo majoritariamente áreas controladas por grupos rebeldes da oposição e não islamitas.[54]
Em 24 de novembro de 2015, durante uma missão de bombardeio no norte da Síria, um caça russo Sukhoi Su-24 foi abatido pela aviação militar turca. O governo da Turquia afirmou que o avião russo havia violado seu espaço aéreo, o que a Rússia negou dizendo que sua aeronave foi derrubada enquanto voava sobre solo sírio. No mesmo dia, uma missão de resgate (encabeçada pelo corpo de fuzileiros navais russo) foi lançada para tentar reaver os pilotos do avião abatido. Contudo, quando chegaram, os militares russos foram atacados por rebeldes sírios, com o helicóptero de resgate Mi-8 sendo destruído por disparos de morteiro. Um fuzileiro russo foi morto na operação. Esses incidentes acabaram por abalar ainda mais as relações já tumultuadas entre a Rússia e os países da região, apoiados pelo Ocidente.[55][56]
Em 14 de março, o presidente Vladimir Putin anunciou que boa parte das tropas e equipamentos das forças armadas russas que participavam da intervenção na Síria estavam sendo enviados de volta para casa. A desmobilização começou no dia seguinte ao anúncio.[57] A retirada foi autorizada logo após uma reunião bem sucedida feita na cidade de Genebra entre as partes envolvidas no conflito. Putin afirmou que o desempenho dos seus militares na intervenção foi o que tornou as conversações para um cessar-fogo na Síria possíveis.[58] O presidente russo, contudo, afirmou que o país poderia voltar a realizar ataques em território sírio, caso fosse necessário. De fato, foi reportado que aviões russos ainda voavam pela região, mesmo após a desmobilização.[59]
De acordo com o acadêmico americano F.A. Gerges, a intervenção militar russa foi um ponto determinante na guerra civil síria. Utilizando suas melhores armas, incluindo novos aviões de combate, mísseis de cruzeiro disparados por navios e outros equipamentos, além de conselheiros militares no solo, os russos mudaram os rumos que o conflito estava tomando, onde o Estado Islâmico e a oposição síria estavam ganhando terreno.[60] Os exércitos do regime de Bashar al-Assad, que estavam acuados e sem esperanças, voltaram então a ofensiva, ganharam momento e ânimo, e conseguiram assim realizar diversos avanços nas frentes de batalha no norte e sul, tomando territórios outrora controlados por opositores e islamitas em regiões cruciais como as de Damasco e Alepo.[60]
Segundo ativistas sírios baseados fora do país, mais de 7 000 pessoas morreram (incluindo mais de 2 500 civis, 2 400 militantes do Estado Islâmico e 2 100 membros de organizações jihadistas e de outros grupos rebeldes) nos ataques russos na Síria durante os primeiros seis meses de operação.[61] Organizações de direitos humanos acusaram a Rússia de cometer crimes de guerra nas suas ações militares em território sírio, incluindo bombardeios de alvos civis.[62] As autoridades do governo russo em Moscou negaram tais acusações.[63]
Ao fim de março de 2016, apesar da ordem de retirada oficial anunciada pelo governo, militares russos das forças especiais participaram da tomada da cidade de Tadmur (próxima a Palmira). Pelo menos um soldado russo morreu nesses combates.[64][65]
Em 8 de julho de 2016, um helicóptero sírio[66] do tipo Mi-25, de acordo com fontes não oficiais,[67] foi derrubado por um lançador de mísseis BGM-71 TOW, de fabricação americana, ao leste da região de Palmira.[68] Os dois pilotos a bordo, que seriam russos, morreram no incidente.[69] Dias depois, o governo da Rússia anunciou que estaria levando para a Síria um grupamento de aviões bombardeiro Tu-22M3, para assim ter mais poder de fogo e expandir as missões de ataque no leste do país.[70]
Ao fim de setembro de 2016, foi reportado que os ataques russos na Síria teriam causado a morte de 9 364 pessoas (incluindo 3 800 civis e 2 750 jihadistas do Estado Islâmico). Além disso, pelo menos 20 mil civis teriam sido feridos.[21]
No segundo semestre de 2016, a força aérea russa focou suas incursões na região de Alepo para dar apoio a uma grande ofensiva que o exército sírio e milícias aliadas faziam para expulsar os rebeldes daquela cidade. Os Estados Unidos e organizações defensoras dos direitos humanos condenaram a Rússia, afirmando que seu bombardeio era "indiscriminado" e estava causando muitas mortes de inocentes. Os russos pausaram, por um tempo, seus ataques aéreos para dar espaço para ações humanitárias, mas voltaram a bombardear Alepo logo em seguida.[71]
Com o propósito de dar mais apoio as recentes ofensivas dos exércitos de Bashar al-Assad, o governo russo enviou uma grande frota de navios (a maior já reunida pelo país desde o fim da Guerra Fria) para o mar mediterrâneo, próximo a costa da Síria. Liderando tal frota estava o porta-aviões Admiral Flota Sovetskogo Soyuza Kuznetsov, contando com o apoio do cruzador de batalha Pyotr Velikiy, um par de contratorpedeiros da classe Udaloy e várias embarcações menores. Estas movimentações aumentaram ainda mais a tensão da Rússia com o Ocidente.[72]
Assim, no final de 2016, com mais armas e mais força militar a disposição, os russos lançaram-se em diversos e pesados bombardeios aéreos contra redutos da oposição síria pelo país. Sua principal ajuda foi na retomada da cidade de Alepo, onde deram crucial apoio as forças do regime Assad. Os militares russos foram, contudo, acusados de bombardeio indiscriminado que teria matado centenas de civis.[73]
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, entre setembro de 2015 e setembro de 2017, pelo menos 14 000 pessoas foram mortas durante a intervenção russa na Síria, sendo 41% destes civis.[21]
Em dezembro de 2017, enquanto visitava uma base russa na cidade de Lataquia, o presidente Vladimir Putin anunciou que parte do efetivo militar da Rússia na Síria iria começar a se retirar. Segundo ele, em dois anos de intervenção, "as Forças Armadas russas, em colaboração com o exército sírio, destruíram em grande parte os terroristas internacionais".[74]
A Rússia continuou a realizar ataques aéreos esporádicos na Síria entre 2018 e 2021, mas optou por principalmente aumentar a colaboração com o regime Assad. Em 2022, frente a invasão da Ucrânia pelo exército russo, o governo da Rússia afirmou que estaria retirando tropas e equipamentos da Síria para reforçar suas posições na Europa; de acordo com a mídia russa, em setembro de 2022, a redistribuição das últimas reservas da Rússia na Síria estava em andamento.[75]
Durante todo o ano de 2022, o SOHR reportou que as forças russas realizaram pelo menos 3 935 ataques aéreos naquele ano e mataram pelo menos 159 militantes do Estado Islâmico e feriram outros 255 militantes.[76]
No verão de 2023, a Rússia mantinha vinte bases militares na Síria, além de oitenta e cinco postos militares, a maioria nas províncias de Hama, Al-Hasakah, Latakia e Alepo. Em março de 2023, o Presidente Assad disse aos meios de comunicação russos que "poderia ser necessário aumentar o número de bases militares russas em território sírio no futuro porque a presença da Rússia na Síria está ligada ao equilíbrio global de poder".[77]
Em 2024, após meses de calmaria, combates no noroeste da Síria recomeçaram, com as forças de Assad colapsando na região de Alepo.[78] Em resposta, a força aérea russa bombardeou Alepo e outras áreas vizinhas, como Idlib.[79] Naquele momento, o grupo operacional russo na Síria consistia em unidades de forças especiais, unidades de segurança de base e parte de uma unidade da Força Aérea, mantidas em regime de rodízio.[43] A Rússia aumentou a intensidade dos seus bombardeios para tentar deter os rebeldes e jihadistas, mas não foram bem sucedidos.[80] Suas forças terrestres, assim como o exército de Assad, não combateram o inimigo, preferindo se retirar.[81]
A intervenção russa cessou em 6 de dezembro, depois de um ataque aéreo não ter conseguido destruir a ponte-chave de Al-Rastan, entre as cidades de Homs e Hama (apenas danificando-a), as forças da oposição capturaram Homs com facilidade.[82][83] Depois disso, a Rússia não conseguiu mais ajudar as tropas de Assad[84] e suas forças começaram a evacuar sua frota militar de bases no oeste da Síria.[42] A embaixada russa em Damasco também foi bloqueada após a captura da cidade pelos militantes da oposição; a Rússia também ordenou que seus cidadãos fugissem do país.[85]
As duas bases russas na Síria também foram isoladas após as regiões vizinhas serem tomadas pelas tropas da oposição, criando um impasse tenso - com os russos mantendo posições na base aérea de Hmeimim e também a instalação naval de Tartus. A Rússia prometeu respostas rápidas se essas duas fossem atacadas, mas os líderes da oposição síria garantiram a segurança das bases russas, bem como das missões diplomáticas que permaneceram dentro da Síria.[86]
Ver também
editarReferências
- ↑ Genevieve Casagrande; Christopher Kozak; Jennifer Cafarella (24 de fevereiro de 2016). «Syria 90-Day Forecast: The Assad Regime and Allies in Northern Syria» (PDF). Institute for the Study of War. Consultado em 1 de junho de 2016
- ↑ a b c "Iranian troops and Hezbollah 'massing in Syria for ground battle against rebels'". Página acessada em 4 de outubro de 2015.
- ↑ «Understanding Armenia's Syrian Gamble». Jamestown Foundation. Consultado em 29 de setembro de 2018
- ↑ «Armenia sends military deminers and medics to support Russian mission in Syria». EurasiaNet. Consultado em 11 de fevereiro de 2019
- ↑
- «Syrian Kurds use Russian and US support to make rapid advances». Middle East Eye. 17 de fevereiro de 2016
- «Russian support for PKK's Syrian arm PYD». Anadolu Agency. Cópia arquivada em 8 de dezembro de 2015
- «Kurds attack Turkish-backed Syrian opposition forces with Russian help». i24 News. 28 de novembro de 2015
- «YPG advances near Turkey's border». Rudaw Media Network. 28 de novembro de 2015
- «Russian-Kurdish-Syrian military cooperation is happening in secret». The Independent (em inglês). 27 de julho de 2017. Consultado em 11 de dezembro de 2017
- theregion.org. «SDF units coordinating efforts in Syria with Russia despite cooperation with U.S. – PYD». Consultado em 11 de dezembro de 2017
- «Syrian Kurds seize territory from IS with US, Russian support». Deutsche Welle (em inglês). Consultado em 11 de dezembro de 2017
- «Russia says it provides air cover to YPG in eastern Syria». DailySabah. Consultado em 11 de dezembro de 2017
- ↑ «Who are the Turkmen in Syria?». BBC. 24 de novembro de 2015. Consultado em 25 de novembro de 2015
- ↑ «Syrian rebels fired on parachuting Russian pilots, killing at least one after Turkey shot down warplane: official». National Post. 24 de novembro de 2015. Consultado em 13 de dezembro de 2015
- ↑ Fisk, Robert (4 de outubro de 2015). «Syria's 'moderates' have disappeared... and there are no good guys». The Independent. Consultado em 8 de outubro de 2015
- ↑ «Saudi Arabia just replenished Syrian rebels with one of the most effective weapons against the Assad regime». Business Insider. 9 de outubro de 2015
- ↑ «U.S. Weaponry Is Turning Syria into Proxy War With Russia». The New York Times. 12 de outubro de 2015
- ↑ «US drops ammunition to rebels fighting ISIL in Syria». Al Jazeera. 13 de outubro de 2015
- ↑ «U.S. weapons reaching Syrian rebels». Washington Post. 11 de setembro de 2013
- ↑ «Turkey supports Free Syrian Army». Anadolu Agency. 25 de outubro de 2014. Consultado em 20 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 20 de novembro de 2015
- ↑ «Islamic State formations comprise up to 70,000 gunmen — Chief of Russia's General Staff». Russian News Agency. 10 de dezembro de 2014
- ↑ Russia lost 112 servicemen over three years of counter-terror operation in Syria - MP
Russian soldier killed in attack by Turkish-backed rebels
The Ministry of Defense of the Russian Federation reported the death of three Russian soldiers in Syria, 25 de março de 2019. - ↑ "Russian Su-24 fighter jet shot down over Syria - Russian MoD". Página acessada em 24 de novembro de 2015.
- ↑ "One Dead as Russian Mi-8 Helicopter Attacked During Rescue Mission in Syria". Página acessada em 24 de novembro de 2015.
- ↑ "This is the advanced Russian helicopter that just crashed in Syria". Página acessada em 13 de abril de 2016.
- ↑ «Russian attack helicopters destroyed in Syria; US officials say 'accident' to blame». Fox News Channel. 25 de maio de 2016. Consultado em 11 de julho de 2016
- ↑ «Syria conflict: IS 'destroyed helicopters' at Russian base». BBC. 24 de maio de 2016. Consultado em 11 de julho de 2016
- ↑ a b c «42 months of Russian operations on the Syrian territory kill more than 8000 civilians including more than 18150 people in their raids and shelling». SOHR. 30 de março de 2019. Consultado em 9 de maio de 2019
- ↑ «Russian intervention in Syria 76 months on – Russian fighter jets conduct more than 650 raids in Syrian desert, kill and wound nearly 75 of ISIS members». SOHR. 30 de janeiro de 2022. Consultado em 22 de abril de 2022
- ↑ Borshchevskaya, Anna (2022). «6: The Military Campaign». Putin's War in Syria. 50 Bedford Square, London, WC1B 3DP, UK: I. B. Tauris. pp. 69–88. ISBN 978-0-7556-3463-7
- ↑ «Russia Arming Syria to Counter Terrorism». Sputnik. Consultado em 30 de setembro de 2015
- ↑ «Russia carries out first air strikes in Syria». www.aljazeera.com. Consultado em 1 de outubro de 2015
- ↑ «Russian Intervention in Syrian War Has Sharply Reduced U.S. Options». The New York Times. 10 de fevereiro de 2016
- ↑ «Assad and Putin Meet, as Russia Pushes to End Syrian War». The New York Times. 21 de novembro de 2017
- ↑ «How Russian special forces are shaping the fight in Syria». The Washington Post. 29 de março de 2016
- ↑ Американский Б-52 разбомбил сирийскую деревню Rossiyskaya Gazeta, 10 de janeiro de 2017.
- ↑ Расширенное заседание коллегии Министерства обороны kremlin.ru, 22 de dezembro de 2017.
- ↑ Более 48 тысяч российских военных получили опыт в Сирии Rossiyskaya Gazeta, 23 de dezembro de 2017.
- ↑ «Шойгу: Армия получила бесценный боевой опыт и готова к защите Отечества». Российская газета (em russo). Consultado em 31 de outubro de 2019
- ↑ Shield, Ralph (2022). «Chapter 10». In: Jackson, Haun, Schultz, Colin, Phil, Tim. Air Power in the Age of Primacy: Air Warfare Since the Cold War. NY 10016, New York, USA: Cambridge University Press. pp. 249–253. ISBN 978-1-108-83922-8
- ↑ Ojo Oloruntoba, Samuel · Toyin Falola (2021). Oloruntoba, Samuel Ojo; Falola, Toyin, eds. The Palgrave Handbook of Africa and the Changing Global Order. Gewerbestrasse 11, 6330 Cham, Switzerland: Palgrave Macmillan. 705 páginas. ISBN 978-3-030-77480-6. doi:10.1007/978-3-030-77481-3
- ↑ McFaul, Michael (2018). «Epilogue: Trump and Putin». From Cold War to Hot Peace: The Inside Story of Russia and America. 3 Park Avenue, 19th Floor, New York, New York 10016: Houghton Mifflin Harcourt. ISBN 978-0-544-71624-7
- ↑ «Syria crisis: Russian air strikes against Assad enemies - BBC News». BBC. 30 de setembro de 2015. Consultado em 1 de outubro de 2015
- ↑ «Syria/Russia: International Inaction as Civilians Die». Human Rights Watch. 22 de fevereiro de 2018
- ↑ «Syria: Relentless bombing of civilians in eastern Ghouta amounts to war crimes». Amnesty International. 20 de fevereiro de 2018
- ↑ «US sanctions against Russia over Ukraine and Syria to remain». BBC News. 9 de julho de 2017
- ↑ a b «Russia accused of war crimes in Syria at UN security council session». The Guardian. 26 de setembro de 2016
- ↑ «Russia rejects Syria war crime claim». BBC News
- ↑ a b «Russia is evacuating its military fleet from Syria following an offensive by rebels». Odessa journal. Consultado em 8 de dezembro de 2024
- ↑ a b «Here we go again The Syrian civil war is suddenly unfrozen. How much can Russia afford to support the Assad regime this time?». Meduza. 3 de dezembro de 2024. Consultado em 8 de dezembro de 2024
- ↑ «8 ISIS _targets hit during 20 combat flights in Syria – Russian military». Consultado em 1 de outubro de 2015
- ↑ "Russian Air Force Begins Massive Aerial Campaign Against ISIS in East Syria". Página acessada em 7 de outubro de 2015.
- ↑ "ISIS Rocked in Al-Raqqa: Russian Air Force Strikes Tabaqa Airport". Página acessada em 7 de outubro de 2015.
- ↑ "Base with T-55 tanks among 9 ISIS facilities Russia hit in last 24 hours". Página acessada em 6 de outubro de 2015.
- ↑ "Syrian rebels are bracing for a new reality, more violence amid Russian air campaign". Página acessada em 7 de outubro de 2015.
- ↑ "Russian warships launch rockets on Islamic State in Syria". Página acessada em 7 de outubro de 2015.
- ↑ "Just two of 57 Russian airstrikes in Syria have hit Isil, says Turkey". Página acessada em 7 de outubro de 2015.
- ↑ "Russia launches missiles at 'Isil _targets' from Caspian warships as Assad forces start ground offensive". Página acessada em 7 de outubro de 2015.
- ↑ «Сирийская армия не оправдывает надежд российских военных». Vedomosti. Consultado em 13 de outubro de 2015
- ↑ «Russian Aircraft in Syria Carry Out 88 Sorties in 24 Hours». Sputniknews.com. 13 de outubro de 2015. Consultado em 16 de outubro de 2015
- ↑ "Russia says hit 1,623 _targets in Syria since start of bombing campaign". Página acessada em 30 de outubro de 2015.
- ↑ "O que a derrubada do avião russo diz sobre a investida de Putin na Síria". Página acessada em 24 de novembro de 2015.
- ↑ "Rússia diz que soldado morreu na Síria em tentativa de resgatar pilotos". Página acessada em 24 de novembro de 2015.
- ↑ «Putin orders start of Russian military withdrawal from Syria, says 'objectives achieved'». RT. 14 de março de 2016. Consultado em 18 de março de 2016
- ↑ Dyomkin, Denis. «Putin orders start of Russian forces' withdrawal from Syria». Reuters. Consultado em 14 de março de 2016
- ↑ "Putin diz que militares russos podem voltar à Síria em horas se necessário". Página acessada em 18 de março de 2016.
- ↑ a b Gerges, Fawaz A. (13 de fevereiro de 2016). «Syria war: Tide turns Assad's way amid ceasefire push». BBC World Service. Consultado em 18 de março de 2016
- ↑ "About 950 children and women between 2498 citizens killed by Russian airstrikes during 9 months". Página acessada em 18 de março de 2016.
- ↑ Peter Yeung. «Russia committing war crimes by deliberately bombing civilians and aid workers, says Amnesty International | Middle East | News». The Independent. Consultado em 18 de março de 2016
- ↑ «Минобороны России: штурмовики США в среду нанесли удары по Алеппо». РИА Новости. Consultado em 18 de março de 2016
- ↑ "Russian military says special forces officer killed near Palmyra". Página acessada em 27 de março de 2016.
- ↑ "ВКС РФ за сутки уничтожили более 100 боевиков в районе Пальмиры". RIA Novosti, 27 de março de 2016.
- ↑ Вертолет с российскими летчиками в Сирии сбили из американского оружия Interfax, 9 July 2016.
- ↑ "Коммерсант": российские летчики погибли вблизи Пальмиры не на том вертолете, о котором сообщили в Минобороны NEWSru, 11 de julho de 2016.
- ↑ Противостояние США и РФ в Сирии только начинается. Página acessada em 26 de julho de 2016.
- ↑ Two Russian helicopter pilots shot down, killed in Syria: Interfax. Página acessada em 26 de julho de 2016.
- ↑ Long-range bombers flying from Russia destroy ‘major’ ISIS camp in central Syria RT, 12 de julho de 2016.
- ↑ David Gardner (28 de setembro de 2016). «Russia aims to turn Aleppo into another Grozny». The Financial Times. Consultado em 21 de outubro de 2016
- ↑ "Russian warships pass through Channel watched by Royal Navy". Página acessada em 22 de outubro de 2016.
- ↑ "Bashar al-Assad’s forces are taking back Aleppo — and slaughtering its civilians". Página acessada em 22 de dezembro de 2016.
- ↑ «Putin ordena retirada de parte das tropas russas da Síria». G1. Consultado em 11 de dezembro de 2017
- ↑ «Россия выводит последние резервы из Сирии для переброски в Украину». 16 de setembro de 2022
- ↑ «Russian airstrikes in 2022 | Nearly 4,000 airstrikes kill and injure 414 ISIS members in Syrian desert». SOHR.com. 9 de janeiro de 2023
- ↑ «Syria has 830 foreign military sites, 70% belong to Iran». Al Majalla. 19 de agosto de 2023. Consultado em 21 de agosto de 2023
- ↑ «After controlling 5 neighborhoods, "Hay'at Tahrir al-Sham" and factions enter the streets of a number of other neighborhoods in Aleppo city» (em árabe). SOHR. 29 de novembro de 2024. Consultado em 30 de novembro de 2024
- ↑ «Syrian and Russian jets bomb rebel-held northwest Syria» (em inglês). Reuters.com. Consultado em 30 de novembro de 2024
- ↑ «Russian, Syrian jets intensify bombing of Syria's rebel-held northwest». Reuters. 1 de dezembro de 2024. Consultado em 8 de dezembro de 2024
- ↑ «After entering to curb Iranian-backed militias expansion: Russian forces withdraw from the "seven villages" area in Deir Ezzor countryside». SOHR (em inglês). 30 de novembro de 2024. Consultado em 1 de dezembro de 2024
- ↑ «Strikes on key bridge linking Syria's Homs, Hama: war monitor». Arab News. 8 de dezembro de 2024. Consultado em 8 de dezembro de 2024
- ↑ «Russian Airstrikes Hit Homs-Hama Bridge; Fierce Clashes As Rebel Advance Stuns Syria Army». Times of India. 8 de dezembro de 2024. Consultado em 8 de dezembro de 2024
- ↑ Grynszpan, Emmanuel (7 de dezembro de 2024). «Putin can't help Assad's regime as Syrian rebels continue lightning advance». Le Monde. Consultado em 8 de dezembro de 2024
- ↑ «Russians in Syria Urged to Leave Country». Moscow Times. 6 de dezembro de 2024. Consultado em 8 de dezembro de 2024
- ↑ Osborn, Andrew; Rodionov, Maxim (9 de dezembro de 2024). «Syria's Assad is in Moscow after deal on military bases: Russian state media». Reuters. Consultado em 9 de dezembro de 2024