Jardim Botânico (bairro do Rio de Janeiro)

bairro do município do Rio de Janeiro, Brasil

Jardim Botânico é um bairro da Zona Sul do município do Rio de Janeiro, no Brasil.

Jardim Botânico
  Bairro do Brasil  
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que dá nome ao bairro.
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que dá nome ao bairro.
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que dá nome ao bairro.
Localização
Coordenadas
Distrito Zona Sul
História
Criado em 23 de julho de 1981
Características geográficas
Área total 268,92 ha (em 2003)
População total 18 009 (em 2 010)[1] hab.
 • IDH 0,957[2](em 2000)
Outras informações
Domicílios 7 725 (em 2010)
Limites Lagoa, Humaitá, Gávea e
Alto da Boa Vista[3]
Subprefeitura Zona Sul

História

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Localizado na Zona Sul do município, o bairro contava com 20 014 habitantes em 2000 e teve uma queda para 18 009 em 2010.[3] O rendimento nominal mensal do bairro é entre 5 (cinco) e 10 (dez) salários mínimos. Faz divisa com os bairros da Lagoa, Gávea, Humaitá e Alto da Boa Vista.[3] O bairro é ligado à Zona Norte, pelo túnel Rebouças, perto da divisa com o bairro da Lagoa.

 
Rua Jardim Botânico (foto de Marc Ferrez, entre 1875 a 1890).
 
Cachoeira no Horto.

A população do bairro é tipicamente de classe média alta e alta. Sua via principal é a Rua Jardim Botânico, que se estende por todo o bairro, sendo um importante eixo viário da Zona Sul carioca, ligando o bairro aos vizinhos Humaitá e Gávea, e dando acesso da Zona Oeste da cidade. No bairro também se localiza o Horto, nos arredores da Rua Pacheco Leão, localidade habitada principalmente por operários morando em vilas, na sua maioria ex-funcionários do Jardim Botânico, atualmente há muitos barzinhos e restaurantes na região.

O bairro possui uma arquitetura bastante variada. Algumas de suas construções mais antigas ainda estão de pé, porém a maioria dos prédios é bastante moderna, já que o bairro é novo em relação à história da cidade. Nas margens das montanhas encontram-se algumas belas casas de famílias de alto poder aquisitivo.[carece de fontes?]

O bairro do Jardim Botânico leva esse nome por ser a localização do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, instituição científica criada em 1808 com a chegada de D. João VI ao Brasil.

Há uma expressiva quantidade de vegetação, por consequência do bairro abrigar o Parque Lage, o histórico Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que batizou o bairro, e parte da Floresta da Tijuca. Todos estes fatores dão ao bairro um grau de vegetação raro em uma cidade grande.

Além do Jardim Botânico, o bairro conta com o Parque Lage, terreno de 52,2 ha que mantém a sede da antiga residência da família Lage, desapropriado por decreto em 1976.

A quantidade de vegetação e a proximidade com a Lagoa Rodrigo de Freitas dão ao bairro uma temperatura mais amena que a média da cidade do Rio de Janeiro.[carece de fontes?]

O bairro esteve durante muitos anos no imaginário dos brasileiros por ser o local onde ficava o lendário Teatro Fênix, onde eram gravados os programas de auditório: Xuxa, Fausto Silva, Chacrinha e Os Trapalhões. O endereço do Teatro Fênix (Rua Saturnino de Brito, 74) se tornou muito popular quando a apresentadora Xuxa Meneghel pedia para os telespectadores enviarem cartas para o Xou da Xuxa.

Em 2010, o bairro ganhou uma estátua de bronze do Chacrinha, na Rua General Garzon. O local escolhido para a homenagem fica no caminho que o apresentador fazia para ir ao antigo estúdio da Rede Globo no Teatro Fênix.

Comércio e indústria

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No bairro está localizada a sede da Rede Globo de Televisão, que ocupa dois escritórios na Rua Jardim Botânico, um grande prédio na Rua Lopes Quintas que abriga a área administrativa da rede e um complexo de estúdios na Rua Von Martius, além de várias casas e prédios pequenos nas imediações do bairro. Devido a proximidade da Rede Globo, outras empresas do ramo audiovisual possuem instalações no bairro. As instalações hoje ocupadas pelo jornalismo da emissora já foram sedes de produção de novelas (atualmente as novelas são produzidas nos Estúdios Globo, localizada no bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste).[carece de fontes?]

Nos últimos anos também se instalaram no prédio bairro bares de sucesso na cidade, o que está se configurando como um pequeno pólo noturno entre as ruas J.J. Seabra e Pacheco Leão.

No passado, o bairro possuía algumas fábricas, porém atualmente é um bairro fortemente residencial, o que caracteriza o comércio local.

Esporte

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No bairro se encontram alguns importantes clubes esportivos e sociais:

 
Escritório da Rede Globo na Rua Jardim Botânico.
  • A sede esportiva do Clube Militar do Rio de Janeiro.
  • A sede esportiva do Clube Naval do Rio de Janeiro
  • A sede do Carioca Esporte Clube

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1972 (até 14 de abril) e de 1998 (a partir de 1° de novembro) a 2003 (até 31 de maio), a menor temperatura registrada no Jardim Botânico foi de 9,2 °C em 18 de julho de 2000,[4] e a maior atingiu 39 °C em 17 de dezembro de 1968.[5] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 171,4 mm em 19 de fevereiro de 1962. Outros grandes acumulados foram 166,7 mm em 19 de fevereiro de 1967, 159,3 mm em 12 de janeiro de 1966, 152,8 mm em 4 de março de 1965 e 150,8 mm em 1°de julho de 1966.[6] O menor índice de umidade relativa do ar (1961-1972) foi de 26%, em 4 de setembro de 1969.[7]

Dados climatológicos para Jardim Botânico
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 38,2 38,2 38 36 35 33,8 36,2 35,5 36,3 38 37,2 39 39
Temperatura máxima média (°C) 30 30,3 29,7 27,3 26,1 25,2 24,5 25,4 25,7 25,8 26,9 29 27,9
Temperatura mínima média (°C) 21,8 22,2 21,6 19,7 17,7 16,8 16 16,5 17,8 18,9 19,7 20,9 19,1
Temperatura mínima recorde (°C) 17,4 17,1 16,6 13,5 12,7 11,2 9,2 11,3 11,3 13,2 14,3 12,5 9,2
Precipitação (mm) 179,8 219,3 193,7 158,2 128,8 82,1 110,8 85,2 94,1 147,5 158,1 178,9 1 736,5
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 11 10 9 11 7 8 7 6 8 11 12 12 112
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[8][9][10][11][12][13] recordes de temperatura de 01/01/1961 a 14/04/1972 e de 01/11/1998 a 31/05/2013).[4][5]

Ver também

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Referências

  1. «Dados». Consultado em 24 de março de 2012. Arquivado do original em 2 de setembro de 2013 
  2. Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000
  3. a b c Bairros do Rio
  4. a b «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Mínima (°C) - Jardim Botânico». Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de junho de 2015 
  5. a b «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Máxima (°C) - Jardim Botânico». Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de junho de 2015 
  6. «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Precipitação (mm) - Jardim Botânico». Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de junho de 2015 
  7. «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Umidade Relativa (%) - Jardim Botânico». Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 22 de junho de 2015 
  8. «Temperatura Média Compensada (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 26 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 5 de maio de 2014 
  9. «Temperatura Máxima (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 26 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 5 de maio de 2014 
  10. «Temperatura Mínima (°C)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 26 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 5 de maio de 2014 
  11. «Precipitação Acumulada Mensal e Anual (mm)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 26 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 5 de maio de 2014 
  12. «Número de Dias com Precipitação Maior ou Igual a 1 mm (dias)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 26 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 5 de maio de 2014 
  13. «Umidade Relativa do Ar Média Compensada (%)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 26 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 5 de maio de 2014 

Ligações externas

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