Joaquim Passarinho
Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto (Belém, 2 de dezembro de 1961) é um arquiteto e político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL). É deputado federal pelo Estado do Pará e vice-líder na Câmara dos Deputados pelo seu partido.[2]
Joaquim Passarinho | |
---|---|
Deputado Federal pelo Pará | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 a atualidade |
Legislatura | 57ª legislatura (2023 — 2027) |
Secretário de Estado de Obras Públicas do Pará | |
Período | 2011 a 2014 |
Governador | Simão Jatene |
Período | 2002 a 2003 |
Governador | Almir Gabriel |
Deputado Estadual pelo Pará | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 a 31 de dezembro de 2010 |
Vereador de Belém | |
Período | 1º de fevereiro de 1989 a 31 de dezembro de 2002 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 2 de dezembro de 1961 (63 anos) Belém, PA |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PTB (1989–2011) PSD (2011–2022) PL (2022–presente) |
Religião | catolicismo[1] |
Profissão | arquiteto |
Ocupação | político |
É sobrinho do ex-senador e ex-governador do Pará, Jarbas Passarinho.
Biografia
editarFormado em arquitetura, começou cedo na vida política, elegendo-se vereador por Belém, capital do Pará, em 1988. Cumpriu quatro mandatos como vereador (1989 a 2002), inclusive sendo eleito presidente da Câmara. Depois foi eleito deputado estadual por dois mandatos, de 2003 a 2010. Também foi secretário estadual de Obras Públicas do Pará, de 2002 a 2003 e de 2011 a 2014.[2]
Concorreu e foi eleito deputado federal, em 2014, pelo PSD, com mais de 76 mil votos.[carece de fontes]
De agosto a novembro de 2016 presidiu a Comissão Especial das Medidas Contra a Corrupção.[3] O Projeto de Lei pelo qual se criou a referida comissão reúne 20 propostas de mudanças legislativas, entre essas propõe penas mais rígidas para crime de corrupção e correlatos, além de dificultar a anulação de processos e facilitar a recuperação de recursos desviados. A proposição teve como base as 10 Medidas contra a corrupção, campanha idealizada pelo Ministério Público Federal que reuniu dois milhões de assinaturas.
Em abril de 2016, votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff.[4][5]
Em novembro de 2016, se posicionou contrário a anistia ao caixa 2.[6] Durante as reuniões da Comissão Especial o parlamentar se já se posicionava a favor da criminalização do Caixa 2 nas campanhas eleitorais, e contra a anistia.
Votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[5] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[5] [7] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer.[5][8]
Polêmica da Distribuição de Verba
editarEm uma matéria de outubro de 2023 sobre a distribuição de verbas pelos deputados, Passarinho foi entrevistado pela Folha de S.Paulo sobre o critério objetivo que utiliza para direcionar as emendas orçamentárias. Na entrevista, disse que o mais importante era atender a sua base eleitoral e que os 44 milhões de reais que poderia redistribuir em 2023 foram dados em estrita proporção com a votação que obteve na eleição de 2022: "Prefeitos me procuram às vezes, e eu saco o mapa [de votação] e vejo. Aí digo: 'Só tive 80 votos lá?' Na hora da eleição ele fechou com outro candidato [a deputado], agora quer emenda? Não dá."[9]
Referências
- ↑ «Quem são os 18 homens que querem legislar sobre o corpo das mulheres, por João Filho». GGN. 14 de novembro de 2017. Consultado em 16 de maio de 2018.
Joaquim Passarinho (PSD-PA): Católico, o sobrinho de Jarbas Passarinho é conhecido no estado do Pará como Quinzinho.
- ↑ a b «JOAQUIM PASSARINHO - PSD/PA». Câmara dos Deputados. Consultado em 24 de novembro de 2016
- ↑ «Comissão sobre medidas contra a corrupção teve dez trocas de deputados, diz presidente». Câmara dos Deputados. 22 de novembro de 2016. Consultado em 16 de fevereiro de 2017
- ↑ «Deputado Jaquim Passarinho (PSD/PA) votou a favor do impeachment!». Mapa Vem pra Rua. Vem pra Rua. Consultado em 24 de novembro de 2016
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ «Tentativa de votar proposta sobre caixa dois é alvo de críticas em comissão especial». Câmara dos Deputados. Consultado em 24 de novembro de 2016
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «'Edital de emendas' empaca em Congresso com fartura de verba gasta sem critério». Folha de S.Paulo. 5 de novembro de 2023. Consultado em 8 de novembro de 2023
Ligações externas
editar