Livraria Siciliano

Siciliano foi uma rede brasileira de livrarias, fundada por Pedro Siciliano em 1928, em São Paulo. Vendia livros, CDs, DVDs, revistas e materiais de papelaria em geral.


História

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Inicialmente, a primeira loja da Siciliano, fundada em 1928, comercializava apenas jornais e revistas. Anos depois, Pedro Siciliano expandiria seus negócios para as cidades de Santos e Belo Horizonte, iniciando um processo de expansão.

Com a experiência adquirida na distribuição de diversos periódicos, entre eles O Cruzeiro e A Cigarra, iniciou-se a importação de revistas norte-americanas, como a Saturday Evening Post[1].

Uma loja centrada na venda de livros foi aberta somente em 1942, no centro da cidade de São Paulo.

Em 1997, a Siciliano abriu uma loja virtual, com disponibilidade de entrega para todo o Brasil.

Em março de 1998, o veículo de investimento norte-americano Darby Overseas Investments, Ltd. adquiriu 35% da Siciliano, incluindo o ramo editorial da empresa[2].

Em agosto de 2000, a Siciliano anunciou o lançamento de um serviço de entrega de compras em seu site no mesmo dia, para a região metropolitana de São Paulo[3].

Em 2004, a empresa lançou um projeto de franquias[1].

Compra pela Saraiva

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Ao menos desde fevereiro de 2007, a empresa foi colocada à venda pelos acionistas[4], após enfrentar anos de prejuízos decorrente de disputas envolvendo a família controladora do negócio e o veículo de investimento estrangeiro[5].

Em agosto de 2007, a Livraria Saraiva anunciou que estava na fase final de negociações com os acionistas da Siciliano para adquirir a totalidade das ações da empresa[5].

Em 6 de março de 2008, a Saraiva anunciou a compra da Siciliano por R$ 60,03 milhões[6], somando às suas 36 lojas as 63 lojas da rede Siciliano em quatorze estados brasileiros.

Ainda em maio daquele ano, teve início o processo de conversão das lojas da Siciliano em Saraiva, a partir da unidade do Shopping Jardim Sul, em São Paulo. Diante do sucesso dessa primeira conversão, o projeto foi levado para as 30 unidades da rede Siciliano de maior metragem, visando à conclusão até o fim de 2009[7]. Planejou-se fechar as lojas da Siciliano menores que 160m² e manter a marca somente nas unidades que eram franquias[8].

Eventualmente, as franquias também passariam pelo processo de conversão, inclusive a partir da compra das lojas pela Saraiva. Em novembro de 2011, as últimas franquias com a marca da Siciliano, localizadas em Natal, no Rio Grande do Norte, foram adquiridas pela Saraiva[9], para sua posterior conversão em 2012, encerrando de vez a presença física da marca.

A loja online com a marca Siciliano permaneceria em operação até 2014. Ao menos desde novembro daquele ano, o site passaria a redirecionar seus visitantes ao site da Saraiva[10].

Referências

  1. a b «SICILIANO.COM.BR». Siciliano. 9 de fevereiro de 2007. Consultado em 4 de setembro de 2022. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2007 
  2. «Folha de S.Paulo - Empresa dos EUA compra 35% da Siciliano - 18/06/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  3. «Site da Siciliano vai atender pedidos no mesmo dia - Cultura». Estadão. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  4. «Família e Darby Overseas põem Siciliano à venda». Valor Econômico. 27 de fevereiro de 2007. Consultado em 4 de setembro de 2022. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2007 
  5. a b «Saraiva perto de comprar a Siciliano - Economia». Estadão. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  6. «Livraria Saraiva compra a concorrente Siciliano por R$ 60 mi». www1.folha.uol.com.br. 3 de junho de 2008. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  7. «Saraiva começa a digerir a aquisição da Siciliano». Exame. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  8. «Adeus, Siciliano». ISTOÉ DINHEIRO. 22 de outubro de 2008. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  9. «Nova era das livrarias - 11/11/2011 - Notícia - Tribuna do Norte». www.tribunadonorte.com.br. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  10. «As vantagens e os preços incríveis da Siciliano agora na Saraiva». web.archive.org. 10 de novembro de 2014. Consultado em 4 de setembro de 2022. Arquivado do original em 10 de novembro de 2014 

Ligações externas

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