Macaca
Macaca é um gênero de primatas pertencente à família dos cercopitecídeos que inclui 23 espécies de macacos do Velho Mundo, designáveis coletivamente em português como cinopitecos[2], as quais se encontram dentro da subfamília Cercopithecinae.
[1] Macaca | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Espécie-tipo | |||||||||||||||||
Simia inuus Linnaeus, 1758 | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
Espécies | |||||||||||||||||
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Descrição
editar- ↑ Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 161–165. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
- ↑ Garrido, Carlos (primavera de 2024). «Problemas zoonímicos e inadequações tradutivas da segunda temporada de Animais Incríveis, passada na RTP» (PDF). Boletim «a folha». Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. Consultado em 20 de julho de 2024
Junto com os humanos (gênero Homo), o gênero Macaca é um dos gêneros mais amplamente distribuídos de primatas, ocorrendo desde o Japão até o Afeganistão, e no caso do macaco de gibraltar, o Magrebe. Vinte e duas espécies são reconhecidas, incluindo algumas espécies que são bem conhecidas para não-zoólogos, como o macaco-rhesus e o macaco de gibraltar, que possui uma colônia no Rochedo de Gibraltar. Embora algumas espécies não possuam cauda e se pareçam com hominoides, eles não são diretamente relacionados aos chimpanzés ou gorilas.
Em algumas espécies, a pele do segundo ao quinto dedo une esses dedos.[1]
Comportamento social
editarOs integrantes desse gênero possuem uma complexa hierarquia. Se um macaco de posição mais baixa na hierarquia se alimenta e não deixa resto para o dominante, este último pode remover o alimento da boca do subalterno.[2]
Relações com humanos
editarO macaco-rhesus é um dos primatas mais utilizados como organismo modelo, principalmente na neurociência, para estudar a visão.
Entre 73% e 100% das espécies do gênero em cativeiro são vetores assintomáticos do vírus da herpes. Esse vírus não é prejudicial aos macacos, mas infecta humanos, podendo ser fatal, o que torna esses animais pouco recomendados como animais de estimação.[4] Um estudo de 2005 da Universidade de Toronto mostrou que macacos urbanos podem estar envolvidos em zoonoses virais em humanos, como por exemplo a febre amarela.[5]
Classificação
editarGênero Macaca
editar- Grupo M. sylvanus
- Macaco-de-gibraltar, M. sylvanus
- Grupo M. nemestrina
- Grupo M. fascicularis
- Grupo M. mulatta
- Macaco-rhesus, M. mulatta
- Macaca cyclopis
- Macaco-japonês, M. fuscata
- Grupo M. sinica
Espécies fósseis
editar- Macaca anderssoni, Schlosser, 1924
- M. jiangchuanensis, Pan et al., 1992[6]
- M. libyca, Stromer, 1920
- M. majori, Schaub & Azzaroli in Comaschi Caria, 1969 (às vezes incluído em M. sylvanus)
Ver também
editarReferências
- ↑ Ankel-Simons, F. (2000). «Hands and Feet». Primate anatomy: an introduction. [S.l.]: Academic Press. p. 340. ISBN 0-12-058670-3
- ↑ "The Life of Mammals" Hosted by David Attenborough, 2003 British Broadcasting Corporation. BBC Video
- ↑ Boussaoud, Driss; Judith (25 de novembro de 2005). «Callosal connections of dorsal versus ventral premotor areas in the macaque monkey: a multiple retrograde tracing study». BMC Neuroscience (em inglês). 6 (1). 67 páginas. ISSN 1471-2202. PMID 16309550. doi:10.1186/1471-2202-6-67
- ↑ Ostrowski, S.R.; et al. «B-virus from Pet Macaque Monkeys: An Emerging Threat in the United States?». Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Emerging Infectious Diseases. 4 (1). Consultado em 1 de janeiro de 2010
- ↑ University of Toronto - News@UofT - Performing monkeys in Asia carry viruses that could jump species to humans (Dec 8/05)
- ↑ Hartwig, Walter Carl (2002). The primate fossil record. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 273. ISBN 0-521-66315-6