Marco Cornélio Maluginense (decênviro)
Marco Cornélio Maluginense (em latim: Marcus Cornelius Maluginensis) foi um político da gente Cornélia nos primeiros anos da República Romana eleito decênviro para o Segundo Decenvirato em 450 a.C. Era filho de Lúcio Cornélio Maluginense Uritino, cônsul em 459 a.C., e pai de Marco Cornélio Maluginense, cônsul em 436 a.C..
Marco Cornélio Maluginense | |
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Decênviro da República Romana | |
Decenvirato | 450 a.C. (decênviro) 449 a.C. (decênviro) |
Decenvirato
editarMarco Cornélio foi eleito entre os dez patrícios que fizeram parte do Segundo Decenvirato em 450 a.C,[1] cuja função era completar o trabalho do Primeiro Decenvirato, a produção de um novo código legal para a República Romana, que ficou conhecido como Lei das Doze Tábuas. Porém, este segundo grupo foi marcado por uma forte viés anti-popular e autoritário, principalmente por que os decênviros ultrapassavam os limites de seus mandatos.
Quando sabinos e équos invadiram o território romano, Marco Cornélio, juntamente com os decênviros Lúcio Minúcio Esquilino Augurino, Tito Antônio Merenda, Cesão Duílio Longo e Marco Sérgio Esquilino, foram enviados para liderar as operações contra os équos que, como de costume, foram derrotados perto do monte Algido. Entre os próprios soldados estava Lúcio Vergínio, pai e assassino de sua filha, Vergínia, e futuro tribuno da plebe.[2]
Em 449 a.C., depois de re-estabelecidas as prerrogativas dos tribunos da plebe pelos cônsules Lúcio Valério Potito e Marco Horácio Barbato, Marco Cornélio foi acusado por eles de ações ilegais durante o decenvirato e, por isto, ele foi exilado e teve seus bens confiscados.[3]
Ver também
editarDecênviro da República Romana | ||
Precedido por: Primeiro Decenvirato |
Marco Cornélio Maluginense 450 a.C. |
Sucedido por: Marco Horácio Barbato |
Referências
- ↑ Lívio, Ab urbe condita libri III, 35
- ↑ Lívio, Ab urbe condita libri III, 3, 41
- ↑ Lívio, Ab urbe condita libri III, 4, 58.
Bibliografia
editar- T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas