Um metal precioso é um elemento químico metálico raro, de elevado valor econômico.

Uma pepita de ouro.

Quimicamente, os metais preciosos são menos reativos do que a maioria dos elementos, são mais lustrosos, mais suaves ou dúcteis e têm um ponto de fusão mais alto do que os outros metais. Historicamente, os metais preciosos foram importantes enquanto moeda de troca, mas atualmente são considerados principalmente como investimento e mercadoria industrial. O ouro, prata, platina e paládio têm cada um código de moeda ISO 4217.

Os metais preciosos mais conhecidos são os metais usados para a cunhagem de moedas, ouro e prata. Embora ambos tenham usos industriais, são mais conhecidos pelo seu uso na arte, na joalharia e em moedas. Outros metais preciosos incluem os metais do grupo da platina: rutênio, ródio, paládio, ósmio, irídio e platina, sendo destes a platina a mais amplamente negociada.[1]

Metais preciosos: sortimento diversificado.

A procura de metais preciosos é impulsionada por seu uso prático, mas também pelo seu papel enquanto investimento e reserva de valor. Historicamente, os metais preciosos têm preços muito mais elevados do que os metais industriais comuns.

Alumínio

editar

Um metal inicialmente precioso que se tornou comum é o alumínio. Embora o alumínio seja o terceiro elemento mais abundante e o metal mais abundante na crosta terrestre, a princípio foi considerado extremamente difícil extrair o metal de seus vários minérios não metálicos. O grande gasto para refinar o metal tornou a pequena quantidade disponível de alumínio puro mais valiosa do que o ouro.[2] Barras de alumínio foram exibidas na Exposição Universal de 1855,[3] e os convidados mais importantes de Napoleão III receberam talheres de alumínio, enquanto os menos dignos jantaram com mera prata. Em 1884, o cume piramidal do Monumento a Washington foi fundido com 100 onças de alumínio puro. Naquela época, o alumínio era tão caro quanto a prata.[4]

Referências

  1. «Platinum Guild: Applications Beyond Expectation». Consultado em 25 de agosto de 2011. Arquivado do original em 3 de maio de 2009 
  2. Geller, Tom (2007). «Aluminum: Common Metal, Uncommon Past». Chemical Heritage Magazine. 27 (4). Consultado em 22 de março de 2018 
  3. Karmarsch, C. (1864). «Fernerer Beitrag zur Geschichte des Aluminiums». Polytechnisches Journal. 171 (1). 49 páginas 
  4. George J. Binczewski (1995). «The Point of a Monument: A History of the Aluminum Cap of the Washington Monument». JOM. 47 (11): 20–25. Bibcode:1995JOM....47k..20B. doi:10.1007/bf03221302 

Ligações externas

editar
  NODES
Done 1
Story 1