Coniferopsida é uma classe de plantas com sementes que inclui as coníferas extantes (Acrogymnospermae) e as suas aparentadas extintas Voltziales.[2] Devido a características genéticas moleculares, as Gnetales são agora também frequentemente colocados neste grupo.[3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPinopsida
Coniferopsida
Pinus sylvestris, hábito típico de uma Pinopsida.
Pinus sylvestris, hábito típico de uma Pinopsida.
Classificação científica
Reino: Plantae
(sem classif.) Gymnospermae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Burnett, 1833[1]
Subclasses e ordens
Sinónimos

Características

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As coníferas e as Gnetales são morfologicamente tão diferentes que o grupo praticamente não tem características morfológicas comuns. Assim, a existência do grupo enquanto clade depende exclusivamente de evidências obtidas a partir da filogenética molecular.

Sistemática

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A classe Coniferopsida inclui dois grupos recentes[4] e um extinto[5] agrupados nas seguintes ordens:

A posição das Gnetales dentro das Coniferopsida é apoiada por muitos estudos de genética molecular. No entanto, alguns também mostram as Gnetales como o grupo irmão de todas as outras plantas com sementes recentes. As análises cladísticas que incluem plantas com sementes fósseis, no entanto, vêem-nas num clado juntamente com as angiospérmicas e Bennettitales.[6]

Hipótese GnePin

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Vários estudos também indicam que as Gnetophyta pertencem às coníferas, apesar de suas aparências distintas, colocando-as como um grupo irmão de Pinales (a hipótese 'gnepina', 'gnepine' ou 'GnePin') ou como sendo mais derivadas que Pinales, mas irmãs do resto do grupo. Os estudos mais recentes favorecem a hipótese 'GnePin'.[7][8][9]

Referências

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  1. Outl. Bot.: 483. 1833 («Pinares»).
  2. A. Bresinsky, Ch. Körner, J. W. Kadereit, G. Neuhaus, U. Sonnewald: Strasburger – Lehrbuch der Botanik. 36. Auflage. Spektrum Akademischer Verlag, Heidelberg 2008, ISBN 978-3-8274-1455-7.
  3. APweb.
  4. A. Bresinsky, Ch. Körner, J. W. Kadereit, G. Neuhaus, U. Sonnewald: Strasburger – Lehrbuch der Botanik. 36. Auflage. Spektrum Akademischer Verlag, Heidelberg 2008, ISBN 978-3-8274-1455-7.
  5. Thomas N. Taylor, Edith L. Taylor, Michael Krings: Paleobotany. The Biology and Evolution of Fossil Plants. Second Edition, Academic Press 2009, ISBN 978-0-12-373972-8.
  6. Sarah Matthews: Phylogenetic relationships among seed plants: Persistent questions and the limits of molecular data. American Journal of Botany, Band 96, 2009, pp. 228–236. doi:10.3732/ajb.0800178
  7. Stull, Gregory W.; Qu, Xiao-Jian; Parins-Fukuchi, Caroline; Yang, Ying-Ying; Yang, Jun-Bo; Yang, Zhi-Yun; Hu, Yi; Ma, Hong; Soltis, Pamela S.; Soltis, Douglas E.; Li, De-Zhu (agosto 2021). «Gene duplications and phylogenomic conflict underlie major pulses of phenotypic evolution in gymnosperms». Nature Plants (em inglês). 7 (8): 1015–1025. ISSN 2055-0278. PMID 34282286. doi:10.1038/s41477-021-00964-4 
  8. Ran, Jin-Hua; Shen, Ting-Ting; Wang, Ming-Ming; Wang, Xiao-Quan (2018). «Phylogenomics resolves the deep phylogeny of seed plants and indicates partial convergent or homoplastic evolution between Gnetales and angiosperms». Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 285 (1881). 20181012 páginas. PMC 6030518 . PMID 29925623. doi:10.1098/rspb.2018.1012 
  9. Farjon, Aljos (26 de março de 2018). «The Kew Review: Conifers of the World». Kew Bulletin (em inglês). 73 (1). 8 páginas. ISSN 1874-933X. doi:10.1007/s12225-018-9738-5 
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