Graus em música tonal
I Tônica
II Supertônica
III Mediante
IV Subdominante
V Dominante
VI Sobredominante
VII Sensível

Na teoria musical, a sobredominante, superdominante, ("acima da dominante")[1][2] submediante ou relativo, é um dos graus da escala musical diatônica, que representa o sexto grau (VI) das escalas na música tonal e no modo maior,[1][3] é um intermediário localizado entre os graus dominante e a sensível,[4][1] forma um intervalo de terça com os grau subdominante e a tônica da oitava superior.


{
\override Score.TimeSignature #'stencil = ##f
\relative c' {
  \clef treble
  \time 7/4 c4 d e f g \once \override NoteHead.color = #red a b \time 2/4 c2 \bar "||"
  \time 4/4 <a c e>1 \bar "||"
} }

{
\override Score.TimeSignature #'stencil = ##f
\relative c' {
  \clef treble
  \time 7/4 c4 d es f g \once \override NoteHead.color = #red aes bes \time 2/4 c2 \bar "||"
  \time 4/4 <aes c es>1 \bar "||"
} }

|width=310|caption=The scale and submediant triad in the C major (top) and C minor (bottom) Scale.

Etimologia

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Cada grau da escala recebe um nome de acordo com a sua função exercida na escala.[5] É semelhante a supertônica, o termo “super” do latim significa “acima de”, indicando “vem acima da dominante”.[5][6]

Ordem Grau Nome Função
I
Tônica repouso natural da tonalidade
II
Supertônica grau acima da tônica
III
Mediante grau intermediário entre a tônica e a dominante
IV
Subdominante grau abaixo da dominante
V
Dominante quinto grau a partir da tônica
VI
Sobredominante grau intermediário (terça) entre a subdominante e a tônica da oitava superior
VII
SensívelSubtônica subtônica quando o intervalo formando com a tônica superior é de um tom (escala menor natural);

sensível quando o intervalo relativo à tônica superior é de um semitom (escala maior, escala menor harmônica e escala menor melódica)

Acorde

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O acorde principal formado sobre a sobredominante (grau VI) de uma escala, possui a função musical fraca e, é um grau que pode substituir a tônica (grau I) nos acordes.[7]

 
 
 

Referências

  1. a b c Adolfo, Antonio (1989). O Livro do músico. Google Livros: Irmãos Vitale. 18 páginas. ISBN 9788585426743. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  2. Alves, Luciano (2004). Teoria musical : lições essenciais : sessenta e três lições com questionários, exercícios e pequenos solfejos. São Paulo: Irmãos Vitale. OCLC 817204492. Resumo divulgativoWorldCat 
  3. Jacques, Mario Jorge. Glossário do jazz. Google Livros: Biblioteca 24 horas. pp. 171, 207. ISBN 9788578930028. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  4. de Oliveira, Olga Xavier. Teoria musical para crianças: Livros ou métodos infantis. Google Livros: Irmãos Vitale. 118 páginas. ISBN 9788574073767. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  5. a b Santana, Beatriz Pires (2010). Os padrões que ouvimos (PDF). Universidade Federal do Paraná: Curso de Letras Português da UFPR. 24 páginas. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  6. Silva, Ruth. «Curso de teoria musical». Academia.edu. Consultado em 10 de janeiro de 2017 
  7. Rede, Itego; Governo de Goiás (2017). «Linguagem Musical III 2017» (PDF). Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica. Caderno Didático. Consultado em 10 de janeiro de 2017 


Ver também

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