The Babe Ruth Story

filme de 1948 dirigido por Roy Del Ruth

The Babe Ruth Story é um filme biográfico norte-americano de 1948 sobre a estrela do beisebol Babe Ruth, famoso rebatedor do New York Yankees. É estrelado por William Bendix (batboy do New York Yankees nos anos 1920) no papel do jogador e Claire Trevor como sua esposa. O lançamento foi apressado após as notícias do declínio da saúde de Ruth e não faz qualquer menção da primeira esposa de Ruth, Helen. O filme foi muito criticado e é tido por alguns como um dos piores já feitos.[3][4][5]

The Babe Ruth Story
O Grande Babe Ruth[1] (bra)
 Estados Unidos
1948 •  pb •  106 min 
Gênero filme biográfico
filme dramático
Direção Roy Del Ruth
Produção Roy Del Ruth
Roteiro George Callahan
Bob Considine e Babe Ruth
Baseado em The Babe Ruth Story de Bob Considine e Babe Ruth
Narração Knox Manning
Elenco William Bendix
Claire Trevor
Charles Bickford
Música Edward Ward
Cinematografia Philip Tannura
Edição Richard Heermance
Distribuição Allied Artists
Lançamento 26 de julho de 1948
Idioma inglês
Receita $2,4 milhões (EUA)[2]

Enredo

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O filme se inicia em 1906 em Baltimore, onde George Herman Ruth Jr., então com 11 anos, é levado de sua casa pelo Irmão Matthias para longe de seu pai abusivo para o internato St. Mary's. Quando George, aos 18 anos, tem seu incrível talento no beisebol descoberto, o Baltimore Orioles o contrata e durante sua entrevista, ganha o apelido "Babe".

Babe se torna um jogador de sucesso e é logo vendido para o Boston Red Sox. Após um jogo ruim, está em um bar e se pergunta o que deu errado, até que Claire Hogsdon lhe diz que toda vez que ele arremessa uma bola de curva, ele põe a língua para fora, demonstrando sua intenção ao arremessar. Babe continua sua trajetória de sucesso, conseguindo um contrato de $100.000. Ele encontra Claire, mas ela não lhe dá a mínima atenção. Durante uma partida, Denny, uma criança com paralisia e seu pai assistem Babe Ruth jogar. Quando Babe diz "olá" para o garoto, ele milagrosamente se cura e fica de pé.

Babe logo se torna jogador do New York Yankees. Durante um jogo, ele acidentalmente machuca um cão e decide levar o animal e seu jovem dono para o hospital. Após argumentar com o doutor que um cachorro é o mesmo que um ser-humano, o cão é curado; mas como Babe deixou o jogo para fazer isso, ele é suspenso do Yankees. Um deprimido Babe Ruth está no bar e em meio à multidão ele começa uma briga e é preso.

Ele decide se vestir de Papai Noel em um hospital infantil, onde ele encontra Claire novamente, visitando seu sobrinho. Ela lhe diz que suas ações afetam as crianças da América e Babe fica com aquilo na cabeça. Miller Huggins, o mesmo homem que suspendeu Babe, briga para trazê-lo de volta ao Yankees pois o time está tendo uma péssima temporada. Babe logo é trazido de volta e a equipe vence a World Series graças a ele. Assim, ele se casa com Claire. Logo depois, Huggins morre de pyaemia.

Durante o Jogo 3 da World Series de 1932, Babe recebe um telefonema do pai de uma criança à beira da morte e lhe promete que quando for sua vez ao bastão ele vai rebater e a bola vai cair em determinado ponto; tudo isso será para o garoto. Durante o jogo Babe faz exatamente isso e o garoto ouve as notícias e começa a melhorar.

Babe se aposenta do Yankees aos 41 anos de idade e assume a posição de treinador no Boston Braves, embora eles o quisessem como jogador apesar de sua idade. Durante uma partida, Babe fica estressado e se aposenta do beisebol após este jogo. Tristemente, significa que ele quebra o contrato e é demitido de qualquer posição relacionada ao beisebol.

Posteriormente, Babe reclama de dor no pescoço e logo em seguida fica sabendo que tem câncer de garganta. As notícias levam os fãs a enviar cartas dizendo a Babe que eles se importam. Os doutores decidem tentar um tratamento em Babe com chance de sobrevida. Assim que Babe é levado para a cirurgia, o narrador encoraja os fãs de beisebol, creditando Babe Ruth pelo amor da América pelo esporte.

Recepção dos críticos

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As críticas foram negativas, citando alguns momentos do filme como a cena onde Babe cura um garoto paraplégico ao dizer "olá", bem como uma reconstrução artificial da famosa jogada cantada de Babe Ruth na World Series de 1932 contra o Chicago Cubs. Ruth cumpre a promessa feita ao jovem paciente de câncer que ele rebateria um home run. Ruth não apenas cumpre a promessa, como a criança imediatamente mostra sinais de melhora.

Dan Shaughnessy do The Boston Globe chamou The Babe Ruth Story "o pior filme que já vi"[3] enquanto a The Washington Times afirma que o filme "fica como possivelmente o pior filme já feito."[6] O filme foi chamado de um dos piores filmes de esportes pelo jornal Newsday e pelo website The A.V. Club,[4][7] e foi chamado de um dos piores filmes biográficos pela Moviefone e pelo canal Spike.[5][8] Michael Sauter o incluiu em seu livro The Worst Movies of All Time, e Leonard Maltin o chamou de "perfeitamente terrível."[9]

Elenco

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Referências

  1. «Revista das Estreias». São Paulo: Cine-Repórter. 12 de novembro de 1949. p. 5. Consultado em 21 de outubro de 2018 
  2. «Top Grossers of 1948». Variety. 5 de janeiro de 1949. p. 46. Consultado em 15 de abril de 2016 
  3. a b Dan Shaughnessy (Apr 3, 1986). "Duke as Williams? A Prince of an Idea". Spokane Chronicle. Retrieved 30 de novembro de 2013.
  4. a b Isaacs, Stan (26 de fevereiro de 1989). «OUT OF LEFT FIELD The 10 Worst Sports Movies Of All Time». Newsday. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  5. a b «Worst Movie Biopics: Real-Life Catastrophes». Moviefone. 5 de novembro de 2009. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  6. Heller, Dick (23 de julho de 2000). «Clinic and reception in the works to honor NBA pioneer Lloyd». The Washington Times. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  7. «The home run that cured cancer: 16 Amazing Movie Sports Feats». The A.V. Club. 6 de outubro de 2008. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  8. «Blockbuster Hollywood Bios: The Good, the Bad, and the "Jobs"». Spike. 16 de agosto de 2013. Consultado em 30 de novembro de 2013 
  9. Maltin, Leonard (2003). Leonard Maltin's Movie and Video Guide 2004. [S.l.]: Signet. ISBN 0-451-20940-0 
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