The Smashing Pumpkins

The Smashing Pumpkins (ou Smashing Pumpkins)[nota 1] é uma banda norte-americana de rock alternativo formada em Chicago no ano de 1987. A banda passou por diversas mudanças de integrantes ao longo do tempo, mas durante a maior parte de sua carreira, assim como na maioria dos créditos em seus álbuns, foram compostos por Billy Corgan (vocais, guitarra), James Iha (guitarra, vocais), D'arcy Wretzky (baixo, vocais) e Jimmy Chamberlin (bateria, percussão).

The Smashing Pumpkins
The Smashing Pumpkins
The Smashing Pumpkins em 24 de maio de 2007 no "den Atelier", Luxemburgo. Da esquerda para direita: Ginger Reyes, Billy Corgan, Jimmy Chamberlin (ao fundo) e Jeff Schroeder.
Informações gerais
Origem Chicago, Illinois
País Estados Unidos
Gênero(s)
Período em atividade 1987 – 2000,
2006 – atualmente
Gravadora(s) Virgin, Caroline, Constantinople, Hut Records, Martha's Music, Rocket Science, BMG, Reprise, Warner Records
Afiliação(ões) The Marked
Zwan
Jimmy Chamberlin Complex
Starchildren
Spirits in the Sky
Integrantes Billy Corgan
James Iha
Jimmy Chamberlin
Jeff Schroeder
Ex-integrantes Mike Byrne
Nicole Fiorentino
D'arcy Wretzky
Melissa Auf der Maur
Página oficial SmashingPumpkins.com

Menos influenciados pelo punk rock do que outras bandas contemporâneas de rock alternativo,[1] a banda possui uma sonoridade bastante diversa, densa, com uma forte presença de guitarras e com elementos de grunge, heavy metal, shoegazing, dream pop, rock progressivo e música eletrônica. O líder da banda, Billy Corgan, é o principal compositor - suas grandes ambições musicais e letras catárticas moldaram as canções e álbuns da banda, que têm sido descritos como "angustiados, relatos da terra de pesadelos de Billy Corgan."[2]

O Smashing Pumpkins surgiu no mainstream com o seu segundo álbum de estúdio, Siamese Dream, lançado em 1993. A banda construiu a fama deste álbum com uma extensa turnê, e seu sucessor, Mellon Collie and the Infinite Sadness, lançado no ano de 1995, estreou na primeira posição na Billboard. Com aproximadamente 20 milhões de álbuns vendidos apenas nos Estados Unidos e mais de 40 milhões em todo o mundo,[3] o Smashing Pumpkins foi uma das bandas mais aclamadas e de maior sucesso comercial dos anos 1990.[4] De qualquer maneira, brigas internas, uso de drogas e a diminuição das vendas dos álbuns obrigaram a banda a se encerrar no ano de 2000. Em abril de 2006, Billy Corgan anunciou que a banda estava retornando e que iriam gravar um novo álbum. Os membros que retornaram foram Billy Corgan e Jimmy Chamberlin, e eles contrataram os novos membros Jeff Schroeder (guitarra, vocais), Ginger Reyes (baixo, vocais) e Lisa Harriton (teclados, vocais) em 2007 para a turnê de divulgação do álbum Zeitgeist.

História

editar

Primeiros anos: 1987–1991

editar

Com dezenove anos, o vocalista e guitarrista Billy Corgan deixou Chicago, sua cidade natal, e se mudou para São Petersburgo, na Flórida com sua banda de rock gótico The Marked. A banda teve sucesso limitado e rapidamente se dissolveu. Corgan retornou a Chicago, e arrumou um emprego em uma loja de discos, onde conheceu o guitarrista James Iha. O ano era 1987. Na ocasião, James Iha fazia parte de uma banda local chamada Snake Train. Desde que sua banda anterior havia acabado, Corgan tinha planos de criar uma nova banda e curiosamente já havia escolhido um nome para ela - "Smashing Pumpkins". Segundo entrevistas alguns anos depois, a então baixista D'arcy Wretzky afirmou que tal nome havia surgido de uma piada sem graça que Corgan costumava contar. Alguns meses após hesitar em aceitar o convite feito por Corgan, James resolveu dar uma chance e iniciar a banda com Billy Corgan. Cheios de enfeites paisley e outros adornos psicodélicos, Billy e James começaram a criar músicas juntos (com a ajuda de uma bateria eletrônica), bastante influenciadas por The Cure e New Order.[5] Ainda em 1987, Corgan e James contaram com a ajuda do baterista Ron Roesing, ex-integrante da antiga banda de Corgan, The Marked, para alguns ensaios. Inicialmente, Billy Corgan era o baixista e James o guitarrista. Roesing chegou a gravar duas faixas com o Smashing Pumpkins, que aparecem na primeira demo da banda, gravada em Março de 1988, intitulada Nothing Ever Changes. Porém, optou por não seguir adiante com a nova banda de Billy Corgan, já que nem era considerado membro e sim um colaborador. Corgan conheceu a baixista D'arcy Wretzky por volta de Maio de 1988 depois de um show da banda Dan Reed Network, onde conversaram sobre os méritos desta banda após o show. Ao saber que Wretzky tocava baixo, Corgan expôs a necessidade da sua banda por um baixista e deu a Wretzky seu número de telefone. Wretzky logo se juntou à banda, tendo um rápido romance com Iha.[6]

A primeira performance dos Smashing Pumpkins foi em 9 de julho de 1988, no bar polonês Chicago 21. Essa performance incluiu somente Corgan, Iha e uma bateria eletrônica.[7] Em 10 de agosto de 1988, a banda tocou pela primeira vez como um trio no Avalon Nightclub.[8] Depois desse show, Joe Shanahan, dono do Cabaret Metro concordou em agendar a banda sob a condição de que eles substituissem a bateria eletrônica por um baterista tocando ao vivo. O baterista de jazz Jimmy Chamberlin foi recrutado pela banda por uma recomendação de um amigo de Corgan que assistira um show do Smashing Pumpkins.[8] Chamberlin era uma combinação pouco provável, uma vez que ele não conhecia nada de rock alternativo na época e era fortemente influenciado por estilos musicais opostos ao que a banda tocava na época. Chamberlin inclusive havia participado de algumas bandas como JP and The Cats. Com essas palavras Corgan se refere ao período, "Estávamos completamente na onda do rock-triste, tipo The Cure. Levou dois ou três ensaios até eu perceber que a força da sua bateria nos permitiria tocar mais pesado do que tínhamos imaginado."[5] Em 5 de outubro de 1988, a banda na sua formação completa tomou o palco pelo primeira vez no Cabaret Metro.[8] Apesar de não ser oficialmente membro da banda no momento, Chamberlin logo seria anunciado como membro oficial e a formação completa com quatro integrantes desse primeiro show no Metro permaneceria inalterada pelos próximos sete anos.

Em 1989, o grupo tinha gravado algumas fitas demos, que apareceram mais tarde no lançamento paralelo Early 1989 Demos. Os Pumpkins fizeram sua primeira aparição em vinil no mesmo ano na compilação Light Into Dark, que contava com várias bandas alternativas de Chicago. Eles lançaram seu primeiro álbum, um single em edição limitada de "I Am One", por uma gravadora local de Chicago, Limited Potential, em 1990. O single vendeu totalmente e eles lançaram outro, "Tristessa", no Sub Pop, e depois fecharam contrato com a gravadora Caroline Records.[9] The Smashing Pumpkins gravou seu álbum de estreia, Gish, em 1991 com o produtor Butch Vig no seu Smart Studios em Madison, Wisconsin, por 20 mil dólares.[10] A fim de ganhar a consistência que queria, Corgan frequentemente regravava algumas linhas de baixo, pois D'arcy ainda não possuía habilidade suficiente para acompanhar os riffs de Corgan. Isto criava tensões na banda. A música fundia guitarras de heavy metal, psicodelia e dream pop, o que garantiu comparações com Jane's Addiction.[11] Gish acabou tendo um sucesso modesto e o single "Rhinoceros" foi um pouco tocado em estações de rádio de rock moderno. Depois de lançar o EP Lull em outubro de 1991 pela Caroline Records, a banda formalmente assinou contrato com a Virgin Records, que era filiada à Caroline.[9] A banda promoveu o álbum com uma turnê que incluiu abertura de shows de outras bandas como Red Hot Chili Peppers, Jane's Addiction e Guns N' Roses. Durante a turnê, Iha e Wretzky passaram por um rompimento desastrado, Chamberlin se viciou em narcóticos e álcool e Corgan mergulhou numa profunda depressão,[12] escrevendo algumas canções para o próximo álbum na garagem em que morava na época.[13]

Sucesso no mainstream: 1992–1994

editar

Com a ascensão do rock alternativo ao mainstream americano devido à popularidade de bandas grunge como Nirvana e Pearl Jam, The Smashing Pumpkins se estabilizaram com um grande sucesso comercial. Nessa época, e apesar de protestarem, os Pumpkins foram rotineiramente colocados junto ao resto do movimento grunge. Numa entrevista numa noite de Halloween no programa da MTV americana 120 Minutes em 1993, Corgan disse: "Nós nos graduamos de ser chamados 'o próximo Jane's Addiction' para 'o próximo Nirvana', agora somos 'o próximo Pearl Jam'.[14] Não obstante o grupo contribuiu com a canção "Drown" para a trilha-sonora do filme Singles, de 1992, filmado na cena grunge de Seattle.

Corgan disse por ocasião do sucesso do álbum Nevermind do Nirvana em 1991, "Nós sentimos uma grande pressão que se nós não chegássemos com uma gravação que fosse enorme, estávamos acabados. Era simples assim nas nossas cabeças. Sentíamos que nossas vidas dependiam disso."[5] A depressão de Corgan se agravou ao ponto de cogitar o suicídio.[15] Para lidar com a depressão, Corgan trabalhou exageradamente, dizendo que praticamente vivia no estúdio para o álbum seguinte, Siamese Dream, de 1993. O álbum foi gravado no Triclops Sound Studios em Atlanta, Georgia, na sua maior parte entre dezembro de 1992 e março de 1993. A banda morava em Marietta durante as sessões. A decisão de gravar tão longe da sua cidade natal foi motivada parcialmente pelo desejo da banda de evitar amigos locais e distrações durante as gravações, mas também em grande parte como uma tentativa desesperada para desconectar Chamberlin de suas conexões com drogas.[5] Nesse respeito a tentativa falhou, uma vez que Chamberlin rapidamente conseguiu encontrar novas conexões e frequentemente desaparecia sem fazer contato por dias.[5]

O ambiente de gravação era muito difícil, e a banda brigava constantemente. A imprensa musical retratou Corgan como um tirano nas sessões de gravação. Corgan admitiu que havia alguma verdade nas acusações apesar de ele achar que a imprensa não compreendeu bem a situação.[16] Circularam rumores de que ele havia gravado todas as partes de baixo e guitarra sozinho. Nunca foi confirmado exatamente quanto cada membro contribuiu para o álbum. Corgan realmente falou que havia tocado a maioria das partes de guitarra, mas só porque ele conseguia gravar em bem menos tentativas.[17] Em 2007, Corgan finalmente iria esclerecer a natureza dos hábitos de gravação da banda, dizendo que "97% de tudo o que você iria ouvir em qualquer álbum do Smashing Pumpkins é, basicamente, só Billy e Jimmy."[18] No total, levou quatro meses para completar a gravação, com o orçamento excedendo os $250,000.[17] Apesar de todos os problemas na sua gravação, Siamese Dream estreou no número 10 na lista da Billboard charts,[19] e vendeu mais de quatro milhões de cópias somente nos EUA.[20] A MTV fez os vídeos para as canções "Today" e "Disarm" serem bastante mostrados, o que garantiu aos Pumpkins atenção internacional. A canção "Disarm" provocaria alguma polêmica, tendo aliás sido banida do programa Top of the Pops da BBC, por alegadamente promover o aborto.

Ao mesmo tempo em que os Pumpkins tinham sucesso, eles não eram universalmente adorados pela comunidade do rock altenativo. Participantes da cena indie zombavam da banda os chamando de "carreiristas" desde os primeiros anos.[7] A canção da banda de Indie rock Pavement "Range Life", de 1994 se refere à banda com as linhas "I don't understand what they mean/And I could really give a fuck", que tem sido largamente interpretado como um insulto (apesar de Stephen Malkmus, vocalista do Pavement, ter dito que "eu nunca desprezei a música deles. eu apenas desprezei o seu status.").[21] Bob Mould, ex-líder da banda Hüsker Dü os chamou de "os Monkees grunge",[5] e o conterâneo músico/produtor Steve Albini escreveu uma carta mordaz em resposta a um artigo alegiando a banda. Ele afirmou que os Pumpkins não eram mais alternativos do que REO Speedwagon e disse que eles foram criados "por e para o mainstream" e "estilísticamente apropriado à atual cena de festas universitárias, mas em última instância, insignificante".[22] Outros como Courtney Love, da banda Hole (que namorou Corgan antes de se casar com Kurt Cobain), apoiavam abertamente a banda.

Em 1994, a Virgin lançou a compilação de raridades/lado B Pisces Iscariot que superou Siamese Dream alcançando número quatro nas listas da Billboard.[23] Também foi lançada uma fita VHS chamada Vieuphoria contendo um mix de performances ao vivo e cenas de bastidores. Depois de uma extensa turnê para promover os álbuns, incluindo manchetes na turnê Lollapalooza de 1994 e no Reading Festival em 1995, a banda descansou para trabalhar no álbum seguinte.

Mellon Collie and the Infinite Sadness: 1995–1997

editar

Corgan trabalhou sem parar ao longo do ano seguinte e escreveu, de acordo com declarações em entrevistas, em torno de 50 canções para o álbum seguinte.[24] Após esse período de criatividade concentrada os Pumpkins voltaram ao estúdio com os produtores Flood e Alan Moulder para trabalhar no que Corgan descreveu como "The Wall para a Geração X",[25] uma comparação com o famoso álbum-conceito do Pink Floyd.

O resultado foi Mellon Collie and the Infinite Sadness, um álbum duplo contendo 28 canções com duração de mais de duas horas (a versão em vinil contém três gravações, duas canções extras, e uma listagem de faixas alternativa). A intenção era fazer com que as canções se complementassem conceitualmente como um símbolo do ciclo de vida e morte.[7] Elogiado pela Time como "o trabalho mais ambicioso e bem acabado do grupo até o presente",[26] Mellon Collie estreou no topo na lista da Billboard em outubro de 1995.[27] Ainda mais bem-sucedido que Siamese Dream, foi certificado com Diamante (10× Platina) nos Estados Unidos[28] e se tornou o álbum duplo mais vendido da década.[29] O álbum também ganhou sete nominações para o Grammy de 1997, inclusive Álbum do Ano. A banda ganhou apenas o prêmio de melhor performance de Hard Rock pelo single "Bullet with Butterfly Wings". O álbum deu origem a cinco singles: "Bullet with Butterfly Wings", "1979", "Zero", "Tonight, Tonight" e "Thirty-Three", das quais as três primeiras foram certificadas "ouro" e todas menos "Zero" entraram nas Top 40. Muitas das canções que não entraram no Mellon Collie foram lançadas como lado-B dos singles, e foram eventualmente compiladas na caixa The Aeroplane Flies High. Como um testemunho da popularidade da banda, a Virgin Records originalmente pretendia limitar a edição dessa caixa em 200.000 cópias, mas produziu mais depois que a produção original se esgotou devido à grande demanda.[30]

 
Billy Corgan no palco durante a turnê Mellon Collie, com a cabeça raspada e sua icônica camiseta "Zero".

Em 1996, os Pumpkins embarcaram em uma longa turnê mundial para incentivar Mellon Collie. A aparência de Corgan nesse período - cabeça raspada, uma camisa preta de manga comprida com a palavra "zero" estampada e calças prateadas — se tornou icônica.[31] Nesse ano, a banda também fez uma aparição especial em um episódio dos Simpsons, "Homerpalooza". Com considerável reprodução na MTV, grandes prêmios da indústria e camisetas "zero" vendendo em muitos shoppings, os Pumpkins eram considerados uma das bandas mais populares da época.[32][33] Mas o ano esteve longe de ser inteiramente positivo para a banda. Em maio, os Smashing Pumpkins tocaram no The Point Theatre em Dublin, na Irlanda. Apesar dos repetidos pedidos da banda para que parassem com o mosh, uma fã de 17 anos chamada Bernadette O'Brien foi esmagada até a morte. O show acabou mais cedo e a performance da noite seguinte em Belfast cancelada em respeito a ela.[34] No entanto, enquanto Corgan dizia que a "época do moshing tinha passado", a banda continuou a requisitar concertos open-floor pelo resto da turnê.[35]

A banda sofreu uma tragédia pessoal na noite de 11 de julho de 1996, quando um tecladista contratado para a turnê, Jonathan Melvoin e Chamberlin se "overdosaram" de heroína em um quarto de hotel em Nova Iorque. Melvoin morreu e Chamberlin foi preso por porte de drogas. Poucos dias depois a banda anunciou que Chamberlin tinha sido demitido como resultado do incidente.[36] Os Pumpkins optaram por encerrar a turnê e contrataram o baterista Matt Walker e o tecladista Dennis Flemion. Mais tarde Corgan disse que sua decisão de continuar com a turnê foi a pior que a banda já tinha feito, prejudicando tanto a sua música quanto sua reputação.[5] No meio tempo a banda concedeu entrevistas desde o lançamento de Mellon Collie afirmando que seria o último álbum convencional dos Pumpkins,[37] e que o rock estava ficando velho e sem graça. James Iha disse no final de 1996: "O futuro está na música eletrônica. Parece realmente entediante só tocar música rock."[38]

Adore, Machina e o rompimento: 1998–2000

editar

Depois do lançamento de Mellon Collie, os Pumpkins contribuíram várias canções para muitas compilações. Lançada no começo de 1997, a canção "Eye" se apoiava quase que exclusivamente em instrumentos eletrônicos e sinalizou uma drástica mudança em relação ao estilo anterior dos Pumpkins. Nesse período, Corgan disse que sua "ideia [era] reconfigurar o foco e fugir do formato clássico do rock guitarra-baixo-bateria".[39] Mais tarde nesse mesmo ano o grupo contribuiu "The End is the Beginning is the End" para a trilha sonora do filme Batman & Robin. Com Matt Walker na bateria, a canção tinha uma pegada pesada similar à de "Bullet With Butterfly Wings" e mantendo fortes influências eletrônicas. A canção mais tarde ganhou o Grammy de 1998 para Melhor Performance de Hard Rock. Apesar de Corgan anunciar que a canção representava o som que podia ser esperado da banda no futuro,[40] o álbum seguinte da banda apresentou poucas canções baseadas na guitarra.

Gravado após a morte da mãe de Corgan e de seu divórcio, Adore representou uma mudança de estilo significativa, deixando de lado o rock com base na guitarra e excursionando pela eletrônica. O álbum, gravado com ajuda de bateristas de estúdio e baterias eletrônicas, era pleno de uma estética mais sombria do que a maior parte do trabalho anterior da banda. O grupo também modificou sua imagem, deixando o visual desajustado alternativo por uma aparência mais discreta. Apesar de Adore ter recebido críticas favoráveis e de ter sido indicado para Melhor Performance Alternativa no Grammy, o álbum vendeu apenas 830 000 cópias nos Estados Unidos até o final do ano, o que levou a indústria musical a considerá-lo um fracasso.[41] O álbum, no entanto, vendeu três vezes mais fora dos EUA.[5] A banda embarcou numa turnê beneficente na América do Norte para promover Adore. A cada parada da turnê a banda doou 100% da receita com a venda dos ingressos para uma organização de caridade local. Os gastos com a turnê foram inteiramente financiados pelos recursos da banda. Ao fim da turnê, foram doados mais de $2.8 milhões de dólares.[42]

Em 1999, a banda surpreendeu os fãs por se reunir com o agora recuperado Jimmy Chamberlin para uma breve turnê apelidada "The Arising", que mostrava material novo e clássico. A formação não durou muito, uma vez que ao terminar de gravar Machina/The Machines of God, a banda anunciou a saída de Wretzky em setembro.[43] A ex-baixista da Hole Melissa Auf der Maur foi recrutada para a turnê "Sacred and Profane" em apoio ao álbum e apareceu em vídeos acompanhando seu lançamento. Lançado em 2000, Machina foi inicialmente promovido como o retorno dos Pumpkins ao um rock mais tradicional, depois do mais gótico e eletrônico Adore.[44] O álbum estreou na terceira posição da Billboard,[45] mas rapidamente desapareceu e em 2007 tinha apenas recebido certificação ouro.[46][47] O jornalista musical Jim DeRogatis, que descreveu o álbum como "um dos mais fortes de sua carreira", notou que as vendas paralisadas de Machina em comparação com a ascensão do teen pop na época "parece uma prova concreta de que uma nova onda de jovens fãs de pop estão ignorando completamente o rock alternativo."[48]

Em 23 de maio de 2000, em uma entrevista ao vivo na rádio KROQ-FM de Los Angeles, Billy Corgan anunciou a decisão da banda de romper no final do ano depois de mais um pouco de turnê e gravações.[44] O álbum final da banda antes do rompimento, Machina II/The Friends & Enemies of Modern Music, foi lançado em setembro de 2000 em uma edição limitada em vinil com permissão e instruções para livre distribuição pela Internet pelos fãs. Somente vinte e cinco cópias foram feitas, cada uma numerada e dada a membros e amigos da banda. O álbum, lançado pelo selo Constantinople Records, criado por Corgan, consiste de um LP duplo e três EPs de dez polegadas.[49] Originalmente a banda pediu à Virgin para oferecer Machina II como um download livre à qualquer pessoa que comprasse Machina. Quando a gravadora negou, Corgan optou por lançar o material independentemente.[50]

Em 2 de dezembro de 2000, The Smashing Pumpkins tocou um concerto de adeus no The Metro, o mesmo club de Chicago onde sua carreira tinha efetivamente começado doze anos antes. O show de quatro horas contou com 35 canções de toda a carreira do grupo e os presentes receberam uma gravação do primeiro concerto da banda no Metro, Live at Cabaret Metro 10-5-88.[50] O single "Untitled" foi lançado comercialmente para coincidir com o show de adeus.

Pós-rompimento: 2001–2004

editar

Em 2001, a compilação Rotten Apples foi lançada. A versão de dois discos do álbum, lançada em edição limitada, incluía uma coleção de lados-B/raridades chamada Judas Ø. O DVD Greatest Hits Video Collection também foi lançado ao mesmo tempo, que compilava todos os vídeos promocionais desde Gish até Machina junto com material não previamente lançado.[51] Vieuphoria foi lançado em DVD em 2002, assim como o álbum da trilha sonora Earphoria, previamente lançada apenas para estações de rádio em 1994.

Billy Corgan e Jimmy Chamberlin se reuniram em 2001 como membros do próximo projeto de Corgan, o efêmero supergrupo Zwan. Seu único álbum, Mary Star of the Sea, obteve crítica geralmente positiva mas, depois de cancelar algumas aparições em festivais, Corgan anunciou o desmembramento do grupo em 2003 sob circunstâncias obscuras. Em 2001, Corgan também fez turnê como parte do New Order e forneceu vocais para seu álbum de retorno Get Ready. Em junho de 2005, ele lançou um álbum solo, TheFutureEmbrace, que ele descreveu como "recuperando um trabalho ainda não concluído do Smashing Pumpkins".[52] Apesar disso, foi recebido com críticas variadas e vendas decepcionantes. Somente um single, "Walking Shade", foi lançado em apoio ao álbum.

Além de tocar bateria com Zwan, Jimmy Chamberlin também formou uma banda/projeto de rock alternativo/jazz fusion chamado The Jimmy Chamberlin Complex. Eles lançaram um álbum em 2005 chamado Life Begins Again. Corgan forneceu vocais adicionais na faixa "Lokicat". James Iha forneceu guitarras em A Perfect Circle, aparecendo na sua turnê Thirteenth Step e no álbum de 2004, eMOTIVe. Ele também se envolveu com outros atos como o Team Sleep de Chino Moreno e Vanessa and the O's. Ele continua a trabalhar com o seu próprio selo, Scratchie Records. D'arcy Wretzky foi presa em 25 de janeiro de 2000 depois de comprar três sacos de crack, mas depois de completar um programa de educação sobre drogas imposto pelo tribunal, as acusações foram abandonadas.[53] Ela voltou a ser presa por duas vezes em 2011, primeiro por ter deixado de comparecer por quatro vezes para esclarecer a fuga dos cavalos de sua fazenda em Michigan, ficando seis dias na cadeia, e depois por dirigir sob efeito de álcool.[54]

Corgan insistiu durante esse período que a banda não iria retornar, apesar de ele ter anunciado quando Zwan se dissolveu: "Acho que meu coração estava no Smashing Pumpkins [...] Acho que foi ingênuo da minha parte achar que eu iria encontrar algo que significasse tanto para mim."[55] Em 17 de fevereiro de 2004, Corgan colocou uma mensagem amarga no seu blog pessoal chamando Wretzky de "uma viciada maligna" e culpando Iha pelo fim do The Smashing Pumpkins.[56] Em 3 de junho de 2004, ele acrescentou que "a profundidade da minha mágoa [de Iha] só é comparável à profundidade da minha gratidão".[57] Iha respondeu às afirmações de Corgan em 2005, dizendo, "Não, eu não terminei com a banda. A única pessoa que podia ter feito isso é o Billy."[58]

Reunião: 2005–presente

editar

Em 21 de junho de 2005, o dia do lançamento de seu álbum TheFutureEmbrace, Corgan pôs um anúncio de página inteira no Chicago Tribune e no Chicago Sun-Times para anunciar que ele planejava reunir a banda. "Por mais de um ano," Corgan escreveu, "eu tenho andado por aí com um segredo, um segredo que eu optei por manter. Mas agora eu quero que vocês sejam um dos primeiros a saber que eu tenho feito planos para renovar e reviver os Smashing Pumpkins. Eu quero a minha banda de volta, minhas canções e meus sonhos."[52] Enquanto tocava em várias escolas de bateria pela Europa em setembro de 2005, Jimmy Chamberlin confirmou que uma turnê de reunião estava planejada para começar em fevereiro de 2006, com um novo álbum seguindo possivelmente.[59] Em fevereiro de 2006, a MTV.com escreveu que Corgan e Chamberlin tinham assinado um novo contrato com a Front Line Management, e Melissa Auf der Maur afirmou que os dois estavam trabalhando no material para um novo álbum.[60]

Em 20 de abril de 2006, o site oficial da banda confirmou a reunião dizendo: "É oficial. Os Smashing Pumpkins estão escrevendo novas músicas para o seu próximo álbum, o primeiro desde 1999."[61] O website mais tarde divulgou que o novo álbum seria produzido por Roy Thomas Baker, que produziu vários dos álbuns do Queen, inclusive A Night at the Opera.[62] De acordo com um blog no MySpace postado por Jimmy Chamberlin em 20 de outubro de 2006, eles terminaram o trabalho com Baker e tinham solicitado ajuda do produtor Terry Date, que já havia trabalhado com Deftones, Pantera e Soundgarden.

Corgan e Chamberlin foram verificados com sendo parte da reunião, mas havia dúvidas quanto aos outros membros da banda. Em abril de 2007, Iha e Auf der Maur separadamente confirmaram que não iriam participar da reunião.[63][64] Chamberlin mais tarde iria dizer que Iha e Wretzky "não queriam fazer parte" da reunião.[65] Os Smashing Pumpkins se apresentaram ao vivo pela primeira vez desde 2000 em 22 de maio de 2007, em Paris. Lá, a banda mostrou seus novos membros de turnê Jeff Schroeder e Ginger Reyes, que assumiram a segunda guitarra e o baixo, respectivamente, junto com Lisa Harriton nos teclados.[66] Naquele mesmo mês, "Tarantula" foi lançada como o primeiro single do próximo álbum da banda. Em 7 de julho, a banda se apresentou no Live Earth em Nova Jersey.[67] O novo álbum da banda, Zeitgeist, foi lançado no mesmo mês pela Reprise Records, entrando na Billboard em segundo lugar.[68]

O grupo lançou um EP de quatro canções American Gothic em janeiro de 2008. O EP foi lançado digitalmente no iTunes nos EUA, e internacionalmente como um CD. Em uma entrevista numa rádio em fevereiro de 2008, Corgan disse que a banda tocaria em lugares menores, com shows dedicados a momentos específicos da música da banda.[69] A banda planejava lançar material de arquivo da sua carreira inteira.[69] Em março o grupo contribuiu com a canção "Superchrist" para uma compilação em CD lançada pelo Guitar Center. Apesar de Corgan e Chamberlin terem continuado a gravar como um duo, Jeff Schroeder deu indicações de que poderia contribuir para gravações futuras.[70] Não mais ligado a uma gravadora, Corgan e Chamberlin compraram um estúdio de gravação em Chicago e começaram a gravar em maio, novamente como um par.[71] A banda planejava lançar um novo single em setembro de 2008.[72]

Em 20 de março de 2009 foi anunciada a saída de Jimmy Chamberlin do grupo, no site oficial da banda. Apesar disso, Billy Corgan entrou em estúdio para gravar novos temas dos Pumpkins.[73] e lançou Teargarden by Kaleidyscope em setembro de 2009. Em junho de 2012 a banda lançou o álbum Oceania.

Em 8 de dezembro de 2014 foi lançado o álbum Monuments To An Elegy.[74]

Em 2016 o baterista original Jimmy Chamberlin retorna à banda.

Em fevereiro de 2018 a banda anunciou uma turnê que reunia 3/4 da formação original do grupo, incluindo além do vocalista Billy Corgan e o baterista Jimmy Chamberlin, o guitarrista James Iha, que não tocava com o Smashing Pumpkins desde sua separação, em 2000. A baixista original, D'arcy Wretzky, acabou ficando de fora. Billy Corgan afirmou ter convidado Wretzky para participar da reunião de várias maneiras, mas de acordo com Corgan, ela nunca deu uma resposta concreta. Wretzky, por sua vez, disse que Corgan nunca teve a intenção de contratá-la em tempo integral e, em vez disso, recrutou Jack Bates, filho de Peter Hook, do New Order, para tocar baixo. Em vez disso, segundo ela, Corgan planejava chamá-la apenas para fazer aparições especiais.[75] Mais tarde, em novembro daquele ano, a banda lançou o álbum Shiny and Oh So Bright, Vol. 1 / LP: No Past. No Future. No Sun.

No dia 27 de novembro de 2020 a banda lança Cyr, seu décimo primeiro álbum de estúdio.[76]

Após Jeff Schroeder anunciar que deixaria a banda em 2023, Kristin "Kiki" Wong foi escalada para o seu lugar, após uma audição com mais de 10 000 integrantes, em Março de 2024.[77][2]

Billy Corgan revelou que já era de Wong antes de ela se candidatar ao lugar.[78]

Estilo musical e influências

editar

A direção da banda é dominada pelo líder, guitarrista e principal compositor Billy Corgan. O jornalista Greg Kot escreveu: "A música [dos Smashing Pumpkins] não seria o que é sem a sua ambição e visão e as suas notavelmente fragmentadas relações com família, amigos e colegas de banda."[5] Melissa Auf der Maur comentou por ocasião da notícia da reunião da banda: "Todo mundo sabe que o Billy não precisa de muita gente pra fazer uma gravação dos Pumpkins além de Jimmy [Chamberlin]—com quem ele já conta."[79] Muitas das letras para os Pumpkins são expressões catárticas de emoção, cheias de poesia pessoal e fortes acusações de si mesmo e daqueles à sua volta.[5] Críticos musicais frequentemente não eram fãs das letras cheias de raiva de Corgan. Jim DeRogatis escreveu em 1993 num artigo do Chicago Sun-Times que as letras de Corgan "pareciam só poesia de adolescente",[80] apesar de ver nas letras dos álbuns posteriores Adore e Machina como um progresso.[81]

A sonoridade distintiva dos Smashing Pumpkins até Adore envolvia sobrepor em camadas várias faixas de guitarras em uma canção durante o processo de gravação, uma tática que o coprodutor Flood, de Mellon Collie and the Infinite Sadness chamou de o "exército de guitarras overdub dos Pumpkins".[37] Houve poucas partes overdubbed em Gish, mas Corgan disse que realmente tinha começado a explorar as possibilidades do overdubbing com Siamese Dream. Corgan afirmou que só a faixa "Soma" contém até 40 partes de guitarra overdubbed.[82] Como Corgan sabia que muitas das suas canções seriam difíceis ou impossíveis de serem replicadas das versões gravados no palco (de fato, algumas canções foram drasticamente alteradas para performances ao vivo), ele explicou o uso de overdubbing colocando a pergunta "quando você se vê na situação de fazer uma representação gravada permanente de uma canção, por que não a dotar com a visão o mais grandiosa possível?"[83] Esse uso de sons em múltiplas camadas foi inspirado pela paixão de Corgan pelas bandas de arena rock dos anos 1970 como Queen, Boston e Electric Light Orchestra,[82] assim como o shoegaze, um estilo britânico de rock alternativo do final dos anos 1980 e começo dos 90 que usava muitas camadas de guitarra com efeitos. O coprodutor de Mellon Collie, Alan Moulder, foi originalmente contratado para mixar Siamese Dream, porque Corgan era um fã do seu trabalho de produção de bandas de shoegaze como My Bloody Valentine, Ride e Slowdive.[84]

Como muitas bandas alternativas contemporâneas, The Smashing Pumpkins utilizou mudanças na dinâmica da música, de quieta para forte e vice versa. O álbum seminal de Hüsker Dü Zen Arcade demonstrou à banda como poderiam colocar material mais suave junto com sons mais agressivos,[5] e Corgan deu a essas mudanças na dinâmica um papel central na sua busca de suas grandes aspirações musicais.[85] Corgan disse que ele gostava da ideia de criar seu próprio universo alternativo através do som que em essência fala ao ouvinte: "Bem-vindo à Terra Pumpkin, esse é o som do Planeta Pumpkin."[86] Essa ênfase na atmosfera foi levada até os álbuns Adore (descrita como "arcane night music" no pré-lançamento)[87] e Machina (álbuns conceituais que contam a história de uma banda de rock fictícia).[5]

Os Pumpkins tiraram inspiração de uma variedade de outros gêneros, alguns fora de moda durante os anos 1990 entre os críticos. Corgan era aberto sobre o seu apreço do heavy metal, citando Dimebag Darrell do Pantera como o seu guitarista contemporâneo favorito.[37][88] Quando um entrevistador comentou a Corgan e Iha que os "Smashing Pumpkins era um dos grupos que re-legitimizaram o heavy metal" e que eles "estavam entre os primeiros rockeiros alternativos a mencionar gente como Ozzy e Black Sabbath por qualquer outro motivo além de desgosto", Corgan falou sobre a canção Master of Reality do Black Sabbath e Unleashed in the East do Judas Priest.[37] A canção "Zero", que lembrava Iha do Judas Priest, é um exemplo do que a banda apelidou "cybermetal".[89] Bandas pós-punk e de rock gótico como Joy Division/New Order, Bauhaus, The Cure e Depeche Mode foram influências que formaram o senso musical da banda. Corgan também citou Siouxsie and the Banshees dizendo que era importante para apontar de volta para bandas que os influenciaram.[90] O rock psicodélico também foi frequentemente revisitado nas primeiras gravações da banda. De acordo com Corgan, "Bem à maneira Pumpkins, ninguém naquela época gostava de guitarras barulhentas e música psicodélica então, é claro, isso era exatamente o que tínhamos que fazer."[91] Corgan reconheceu que um acordo chamado de brincadeira de "o acorde Pumpkin" (um G#em oitava no décimo-primeiro traste com o bordão E solto tocado junto), usado na base de "Cherub Rock", "Drown" e outras canções, foi na verdade usado antes por Jimi Hendrix.[82] Outras influências citadas por Corgan incluem Cream, The Stooges e Blue Cheer.[92]

A respeito da influência da banda sobre outros grupos, Greg Kot escreveu em 2001, "Enquanto o Nirvana deu à luz incontáveis mini-Nirvanas, os Pumpkins permanecem uma ilha em si mesmos."[5] Ainda assim, alguns artistas tem citado os Pumpkins como uma influência, como Nelly Furtado[93] e membros do My Chemical Romance. O vocalista do My Chemical Romance, Gerard Way, disse que eles modelam a sua carreira à dos Pumpkins,[94] inclusive a atenção que dão aos seus videoclipes.[95] Os membros da banda conterrânea de Chicago Kill Hannah são amigos de Corgan,[96] e o vocalista Mat Devine comparou o seu grupo aos Pumpkins.[97] O vocalista do Deftones, Chino Moreno, disse numa entrevista que ele é fã de Adore, e que ouviu muito o álbum durante uma turnê e que "Once Upon a Time" "realmente o move".[98] Críticos tem encontrado conexões com o som dos Pumpkins em vários álbuns do Deftones.[99]

Integrantes

editar

Membros

editar

Ex-Membros

editar

Membros Contratados

editar
  • Jack Bates - baixo (2015-atualmente)
  • Katie Cole - guitarra, teclado e backing vocals (2015-atualmente)
  • Jonathan Melvoin (falecido) - teclados (1996)
  • Matt Walker - bateria (1996-1997)
  • Dennis Flemion (falecido) - teclados (1996)
  • Kenny Aronoff - bateria (1998)
  • Mike Garson - teclados (1998-2000)
  • Chris Holmes - teclados (2000)
  • Lisa Harriton - teclados, back vocal (2007-2009)
  • Ginger Reyes - baixo, back vocal (2007-2010)
  • Mark Tulin (falecido) - baixo (2010)
  • Mark Stoermer - baixo (2010-2015)
  • Brad Wilk - bateria, percussão (2010-2015)
  • Sierra Swan - baixo (2016-2017)

Discografia

editar
 Ver artigo principal: Discografia de The Smashing Pumpkins

Álbuns de estúdio

editar

Atuações no Brasil

editar
Data Local
21 de Janeiro de 1996 Estádio do Pacaembu, São Paulo (Hollywood Rock)
27 de Janeiro de 1996 Praça da Apoteose, Rio de Janeiro (Hollywood Rock)
14 de agosto de 1998 Metropolitan, Rio de Janeiro
16 de agosto de 1998 Olympia, São Paulo
17 de agosto de 1998 Programa Livre, SBT, São Paulo
20 de novembro de 2010 Playcenter, São Paulo (Planeta Terra Festival)
25 de março de 2015 Citibank Hall, Rio de Janeiro
27 de março de 2015 Net Live Brasília, Distrito Federal
29 de março de 2015 Autódromo de Interlagos, São Paulo (Lollapalooza Brasil)
1 de novembro de 2024 Nilson Nelson, Distrito Federal
3 de novembro de 2024 Espaço Unimed, São Paulo

Atuações em Portugal

editar
Data Local Assistência
2 de maio de 1996 Praça de Touros de Cascais 16.000 pessoas
2 de junho de 1997 Festival Imperial ao Vivo no Porto 11.000 pessoas
19 de maio de 1998 Aula Magna de Lisboa 1.500 pessoas
15 de janeiro de 2000 Coliseu dos Recreios (Lisboa) 2.500 pessoas
4 de outubro de 2000 Estádio do Restelo (Lisboa) 30.000 pessoas
5 de outubro de 2000 Coliseu do Porto 3.000 pessoas
9 de junho de 2007 Optimus Alive! (Oeiras) 20.000 pessoas
8 e 9 de dezembro de 2011 Praça de Touros do Campo Pequeno (Lisboa)
26 de maio de 2012 Rock In Rio (Lisboa) 80.000 pessoas
13 de julho de 2013 Festival Marés Vivas (Vila Nova de Gaia) 80.000 pessoas

Notas

  1. Ainda que frequentemente se refiram à banda como apenas "Smashing Pumpkins", como creditado nas capas de Gish, Siamese Dream e Zeitgeist (e singles dos mesmos), o nome da banda é mais representado como "The Smashing Pumpkins", como demonstrado na primeira fita demo da banda, e exclusivamente entre Mellon Collie (1995) e Earphoria (2002).

Referências

  1. Rogers, Ray (fevereiro de 1996). «interview with bandleader Billy Corgan» (em inglês). BNET.com. Consultado em 16 de janeiro de 2008 
  2. Shaw, William (Dezembro de 1993). "Appetite for Destruction" . Details.
  3. Recording Industry Association of America (31 de julho de 2006). «Top Artists» (em inglês). RIAA.com. Consultado em 16 de janeiro de 2008 
  4. Rolling Stone (22 de dezembro de 2000). «Smashing Pumpkins Look Back in Wonder» (em inglês). RollingStone.com. Consultado em 16 de janeiro de 2008 
  5. a b c d e f g h i j k l m Kot, Greg. "Pumpkin Seeds", Guitar World. January 2002.
  6. "From Fighting to Smashing", Washington Post. 19 de novembro de 1993.
  7. a b c Kelly, Christina. "Smashing Pumpkins: The Multi-Platinum Band Is Over the Infighting But Can the Harmony Last?", US Weekly. December 1, 1995
  8. a b c "Jimmy Chamberlin [interview]", Modern Drummer. January 1994.
  9. a b Keedle, Jayne. "Patchin' It Back Together", Hartford Advocate. 1 de outubro de 1996.
  10. Kot, Greg. "Out of the Patch for Smashing Pumpkins, New Album Is Another Sign of Liftoff", Chicago Tribune. 21 de junho de 1991.
  11. Rotondi, James. "Orange Crunch", Guitar Player. January 1996.
  12. Hilburn, Robert. "Smashing Pumpkins Endures When (and What) Other '90s Bands Couldn't", Los Angeles Times. 3 de agosto de 1998 (disponível em [1] Arquivado em 6 de novembro de 2007, no Wayback Machine.) Acessado em 2007-03-11.
  13. Davis, Darran (8 de agosto de 2000). «Smashing Pumpkin Billy Corgan Leaving Hometown of Chicago». Yahoo! Music (Yahoo.com). Consultado em 1 de fevereiro de 2007 
  14. Corgan, Billy (outubro de 1993). 120 Minutes (entrevista). MTV  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  15. Shepherd, Julianne (13 de junho de 2005). «Billy Corgan (interview)». PitchforkMedia.com. Consultado em 3 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 11 de novembro de 2006  Corgan disse em várias ocasiões — notavelmente durantea performance da banda em no VH1 Storytellers em 2000 — que a canção "Today" foi escrita como uma afirmação irônica a respeito desse período. Ver também Beck, Johnny. «The Greatest Songs Ever! "Today"». dezembro de 2001/janeiro 2002. Blender.com. Consultado em 3 de fevereiro de 2007 [ligação inativa]
  16. Mundy, Chris. "Strange Fruit: Success Has Come at a High Price for this Chicago Band", Rolling Stone. April 21, 1994.
  17. a b Azerrad, Michael. "Smashing Pumpkins' Sudden Impact", Rolling Stone. 1 de outubro de 1993.
  18. Chamberlin, Jimmy; Corgan, Billy (interview subjects). Inside the Zeitgeist (Reprise Records, 2007).
  19. «UB40? No, UB7!». EW.com. 13 de agosto de 1993. Consultado em 5 de outubro de 2007 
  20. Rosen, Craig (2 de novembro de 1999). «Pumpkins' "Dream"». Yahoo! Music (Yahoo.com). Consultado em 4 de novembro de 2006 
  21. Gabriella (junho de 1999). «Interview with Stephen Malkmus of Pavement». NYRock.com. Consultado em 12 de julho de 2006. Arquivado do original em 17 de outubro de 2012 
  22. Albini, Steve. "Three Pandering Sluts and Their Music-Press Stooge", Chicago Reader. 28 de january de 1994.
  23. «Smashing Pumpkins Chart History: Billboard 200». Billboard. Consultado em 8 de dezembro de 2021 
  24. Corgan, Billy; Iha, James; Wretzky, D'arcy (19 de dezembro de 1996). Hora Prima (entrevista). MTV Latin America  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  25. DeRogatis, pp. 46, 80.
  26. Farley, Christopher John. "A Journey, Not a Joyride". Time. 13 de novembro de 1995.
  27. «'Mellon Collie' Baby». EW.com. 10 de novembro de 1995. Consultado em 5 de novembro de 2007 
  28. «Gold & Platinum - Smashing Pumpkins». Recording Industry Association of America. Consultado em 8 de dezembro de 2021. As vendas para álbuns duplos são contadas para cada disco, assim 5 milhões de cópias do álbum duplo Mellon Collie and the Infinite Sadness foram certificadas. 
  29. "Germ Warfare", Newsweek. 14 de outubro de 1996.
  30. «Pumpkins' "Collectors" Set Has Mass Appeal». MTV.com. 16 de dezembro de 1996. Consultado em 30 de agosto de 2006 
  31. Corgan, Billy (2 de fevereiro de 1996). Breakfast with Billy (entrevista). Los Angeles: KROQ  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  32. Marks, Craig. "Zero Worship", Spin. June 1996.
  33. Violanti, Anthony. "Cool in Control Smashing Pumpkins Weathers the Storms of Celebrity", Buffalo News. 30de junho de 1996.
  34. «Fan Crushed at Smashing Pumpkin's Show». MTV.com. 1996. Consultado em 23 de junho de 2006 
  35. Durando, Stu. "Wary of Injuries and Litigation, Concert Venues Take Extra Precautions to Deal with Moshing", St. Louis Post-Dispatch. 17 de julho de 1996.
  36. Errico, Marcus (17 de julho de 1996). «Smashing Pumpkins Drum Out Jimmy Chamberlin». Eonline.com. Consultado em 21 de junho de 2006 
  37. a b c d Di Perna, Alan. "Zero Worship", Guitar World. December 1995.
  38. Graff, Gary. "Smashing Pumpkins—Rave of the Future", Guitar World. December 1996.
  39. Gundersen, Edna. "Smashing that Pumpkins stereotype Band shuns 'tragic' label', USA Today. 26 de fevereiro de 1997.
  40. {{subst:cite video |people = Chris Connelly |title = MTV's Week in Rock |medium = TV-Series |publisher = MTV |date = 1997-05-02 }}
  41. Fricke, David (29 de dezembro de 1998). «When Billy Corgan Speaks...». RollingStone.com. Consultado em 5 de maio de 2006 
  42. «Smashing Pumpkins Raise Over $2.8 Million on Charity Tour». MTV.com. 22 de setembro de 1998. Consultado em 30 de agosto de 2006 
  43. «D'Arcy Exits Smashing Pumpkins». Billboard.com. 10 de setembro de 1999. Consultado em 7 de fevereiro de 2007 
  44. a b Newman, Melinda, and Jonathan Cohen (24 de maio de 2000). «Corgan: Smashing Pumpkins To Break Up». Billboard.com. Consultado em 4 de maio de 2006 
  45. «Santana Still No. 1 Despite Strong Debuts». Billboard.com. 9 de março de 2000. Consultado em 5 de outubro de 2007 
  46. Tarlach, Gemma (11 de abril de 2000). «Once-Sizzling Bands Grapple with Fading Fame». Milwaukee Journal Sentinel. Consultado em 27 de setembro de 2006 
  47. «Gold and Platinum Database Search». Recording Industry Association of America (RIAA.com). Consultado em 27 de setembro de 2006 
  48. DeRogatis, pp. 84–85.
  49. «Machina II/The Friends and Enemies of Modern Music». The Smashing Pumpkins Fan Collaborative Discography (SPFC.org). Consultado em 12 de janeiro de 2007 
  50. a b Fricke, David (22 de dezembro de 2000). «Smashing Pumpkins Look Back in Wonder». RollingStone.com. Consultado em 25 de outubro de 2006 
  51. Há uma omissão notável, "The End Is the Beginning Is the End", que foi excluída porque seus direitos são da Warner Bros., que alugou a banda da sua gravadora regular, Virgin Records.
  52. a b Corgan, Billy. "A Message to Chicago from Billy Corgan", Chicago Tribune, 21 de junho de 2005.
  53. Rosen, Craig (22 de maio de 2000). «Ex-Pumpkin D'Arcy Wretzky Has Crack Case Wiped Clean». Yahoo.com. Consultado em 8 de maio de 2006 
  54. «Especial 25 anos de The Smashing Pumpkins: parte final». Sopa Alternativa. 1 de junho de 2012. Consultado em 11 de setembro de 2022 
  55. Dansby, Andrew (15 de setembro de 2003). «Zwan Call It Quits». RollingStone.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2007 
  56. Corgan, Billy (17 de fevereiro de 2004). «Smashing Pumpkins (weblog)». LiveJournal.com. Consultado em 14 de junho de 2006 
  57. Corgan, Billy (3 de junho de 2004). «Smashing Pumpkins (weblog)». LiveJournal.com. Consultado em 14 de junho de 2006 
  58. Spitz, Marc. "Head On", Spin. August 2005.
  59. Kiener, Dan (2005). «Pumpkins Reborn». DrownedInSound.com. Consultado em 2 de maio de 2006 
  60. Harris, Chris (2 de fevereiro de 2006). «Smashing Pumpkins Reunion Is Under Way, According to Sources». MTV.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2006 
  61. Kaufman, Gil (21 de abril de 2006). «Smashing Pumpkins Site Says "It's Official"—Band Has Reunited». MTV.com. Consultado em 28 de junho de 2006 
  62. «For The Record: Quick News On Smashing Pumpkins, Britney Spears, Kevin Federline, Madonna, Guns N' Roses & More». MTV.com. 16 de agosto de 2006. Consultado em 23 de agosto de 2006 
  63. Goodman, Elizabeth (6 de abril de 2007). «Exclusive: James Iha Speaks Out Regarding His Involvement in Pumpkins Reunion». RollingStone.com. Consultado em 6 de abril de 2007 
  64. «Movers and Shakers in Canadian Arts». TheGlobeAndMail.com. 23 de abril de 2007. Consultado em 23 de abril de 2007 
  65. Micallef, Ken. "The Evolution of Jimmy Chamberlin: Still Smashing!" Modern Drummer. November 2007.
  66. Cohen, Jonathan (22 de abril de 2007). «Smashing Pumpkins Return To The Stage In Paris». Billboard.com. Consultado em 22 de julho de 2007 
  67. «The Police and Smashing Pumpkins for US Live Earth». NME.com. 10 de abril de 2007. Consultado em 11 de abril de 2007 
  68. Hasty, Katie (18 de julho de 2007). «T.I. Holds Off Pumpkins, Interpol To Remain No. 1». Billboard.com. Consultado em 10 de agosto de 2007 
  69. a b «Smashing Pumpkins Interview with Lane Zowe on Radio 1». smashingpumpkins.com. 13 de fevereiro de 2008. Consultado em 19 de fevereiro de 2008 [ligação inativa]
  70. Becker, Alex (3 de março de 2008). «Exclusive Interview with Jeff Schroeder - The Smashing Pumpkins». Gibson.com. Consultado em 3 de abril de 2008. Arquivado do original em 9 de maio de 2008 
  71. Luerssen, John D. (19 de março de 2008). «Smashing Pumpkins Entering the Studio to Plot Their Next Move». Spinner.com. Consultado em 19 de fevereiro de 2008 
  72. «ExcluNew single coming in September 2008». SmashingPumpkins.com. 28 de maio de 2008. Consultado em 28 de maio de 2008 [ligação inativa]
  73. «The Smashing Pumpkins' Billy Corgan announces the departure of Jimmy Chamberlin». SmashingPumpkins.com. 20 de março de 2009. Consultado em 20 de março de 2009. Arquivado do original em 27 de agosto de 2011 
  74. Mari Pacheco (21 de novembro de 2014). «Smashing Pumpkins libera mais uma inédita – Ouça "Drum + Fire"!». Portal ROCKline. Consultado em 24 de novembro de 2014 
  75. «Smashing Pumpkins Plot Reunion Tour Culling From First Five Albums». Rolling Stone. Consultado em 6 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2018 
  76. «Smashing Pumpkins anuncia lançamento de novo álbum e série animada; veja trailer». A Rádio Rock 
  77. Coppi, Leandro (4 de maio de 2024). «SMASHING PUMPKINS anuncia KIKI WONG como sua nova guitarrista». Roadie Crew. Consultado em 26 de novembro de 2024 
  78. Duran, Anagricel (26 de abril de 2024). «Smashing Pumpkins reveal new guitarist after receiving over 10,000 public applications». NME (em inglês). Consultado em 26 de novembro de 2024 
  79. «Smashing Pumpkins Reunion Is On». NME.com. 2006. Consultado em 11 de janeiro de 2007 
  80. DeRogatis, p. 80.
  81. DeRogatis, p. 88.
  82. a b c Aledort, Andrew. "Introduction", in Siamese Dream Songbook. Miami: Warner Bros. Publications, 1994.
  83. Corgan, Billy. "Guitar Geek USA" [column], Guitar World. January 1996.
  84. DeRogatis, p. 78.
  85. Corgan, Billy. "Guitar Geek USA [column]", Guitar World. September 1995.
  86. DeRogatis, p. 76.
  87. Kaufman, Gil (14 de janeiro de 1998). «Pumpkins Recording Album of "Arcane Night Music"». Addicted to Noise/JamesIha.org. Consultado em 7 de setembro de 2006 
  88. Corgan, Billy. "Guitar Geek USA [column]", Guitar World. August 1995.
  89. "Killer B's", Guitar World. January 1997.
  90. «Billy Corgan plays X tracks while hosting SiriusXM Lithium station». crestfallen.com. 28 de outubro de 2011. Consultado em 14 de junho de 2015 
  91. Comentário a respeito do vídeoclipe para "Siva". The Smashing Pumpkins 1991–2000: Greatest Hits Video Collection (Virgin Records, 2001).
  92. "Smashing Pumpkins", Chicago Tribune. 9 de julho de 1990.
  93. Parker, Lyndsey (25 de outubro de 2000). «Exclusive LAUNCH Artist Chat». Nelly Furtado. Yahoo! Music. Consultado em 9 de abril de 2007 
  94. Tyme, Gwyn (5 de maio de 2005). «My Chemical Romance—Interview with Gerard Way». MusicPix.net. Consultado em 5 de novembro de 2006 
  95. Montgomery, James (13 de janeiro de 2005). «My Chemical Romance Aim for Smashing Pumpkins Status». MTV.com. Consultado em 5 de novembro de 2006 
  96. Hudson, Marc (18 de setembro de 2006). «Future Imperfect: Mat Devine of Kill Hannah». PopSyndicate.com. Consultado em 12 de fevereiro de 2007. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007 
  97. Bondowski, Karen (21 de dezembro de 2006). «Interview with Kill Hannah's Matt Devine». Livewire (ConcertLivewire.com). Consultado em 17 de fevereiro de 2007 
  98. Interview with Chino Moreno, Kerrang!. April 1999.
  99. Dailey, Bryan (2000). «Review of Deftones White Pony». AudioRevolution.com. Consultado em 17 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 19 de outubro de 2006  Rolls, Chris (25 de setembro de 2005). «Great Albums: Alternative Metal/Deftones—Deftones (2003)». mp3.com. Consultado em 17 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 2 de janeiro de 2008  Begrand, Adrien (6 de novembro de 2006). «Deftones: Saturday Night Wrist». PopMatters. Consultado em 17 de dezembro de 2007 

Ligações externas

editar
  NODES
Association 3
chat 1
INTERN 4
todo 4