Thomas Carlyle (Ecclefechan, 4 de dezembro de 1795Londres, 5 de fevereiro de 1881) foi um escritor, historiador, ensaísta, tradutor e professor escocês durante a era vitoriana.[1] Ele chamou a economia de "ciência sombria", escreveu artigos para a Edinburgh Encyclopædia, e tornou-se um polêmico comentarista social.[1]

Thomas Carlyle
Thomas Carlyle
Foto de Elliott & Fry, cerca 1860
Nascimento Thomas Carlyle
4 de dezembro de 1795
Ecclefechan
Morte 5 de fevereiro de 1881 (85 anos)
Londres
Nacionalidade escocês
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Reino da Grã-Bretanha
Progenitores
  • Margaret Aitken Carlyle
Cônjuge Jane Carlyle
Irmão(ã)(s) John Carlyle
Alma mater
Ocupação linguista, historiador literário, historiador, tradutor, matemático, filósofo, ensaísta, escritor, crítico literário, romancista, professor
Distinções
  • Ordem do Mérito para as Artes e Ciência
  • Membro da Academia Americana de Artes e Ciências
  • Pour le Mérite
Empregador(a) Universidade de Edimburgo
Movimento literário Literatura vitoriana, Romantismo
Obras destacadas Os heróis
Assinatura
Assinatura de Thomas Carlyle

Vida e obra

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Educado para ser pastor protestante, estudou na Universidade de Edimburgo. Em 1817, ao ler De l' Allemagne, de Mme. de Staël, ficou fortemente impressionado pela literatura e filosofia alemãs, dedicando-se ao estudo da língua para ler os autores no original. Traduziu Wiljelm Meister de Goethe e escreveu uma Vida de Schiller, além de uma história da literatura alemã, que deixou inacabada.

A publicação de Sartor Redartus, romance bastante original, não despertou grande atenção, enquanto que História da Revolução Francesa, publicada algum tempo depois, marcou o início de seu imenso prestígio como escritor. Considerada sua obra-prima, é também considerada um importante marco na historiografia romântica. Por essa época também escreveu: Chartism, de 1839 , On Heroes, Hero-Worship and Heroic in History ("Os Heróis", Lisboa, 2002) e Past and Present, de 1843.

Sua ideia de que a história pode ser interpretada através da vida dos heróis e dos chefes serviu-lhe de base para uma série de obras importantes: Oliver Cromwell's Letters and Speeches (Cartas e discursos de Oliver Cromwell), de 1845; Life of John Sterling (Vida de John Sterling), de 1851; History of Frederic II of Prussia (Vida de Frederico II da Prússia), que escreveu entre 1858-65. Tal modalidade de historiografia foi suplantada pela Escola dos Annales e pela Nova História.

Carlyle casou com Jane Welsh Carlyle em 1826. Conhecera Welsh através do seu amigo e seu tutor Edward Irving, com quem ela passou a ter uma atração romântica mútua (embora não íntima). Welsh foi o tema do poema de Leigh Hunt, "Jenny kiss'd Me".[2]

O casamento deles provou ser um dos mais famosos, bem documentados e infelizes de escritores. Mais de 9 000 cartas entre Carlyle e sua esposa foram publicadas mostrando que o casal gostava um do outro mas estava marcado por brigas frequentes e intempestivas.

Em 1865, Carlyle foi nomeado reitor da Universidade de Edimburgo e ali recebeu a notícia da morte de sua esposa. Escreveu então Reminiscences (Reminiscências) e Letters and Memorials of Jane Welsh Carlyle (Memórias de Jane Welsh Carlyle), publicados postumamente.[3]

Referências

  1. a b "Thomas Carlyle" (bio), Dumfries-and-Galloway, 2008, webpage: dumfries-and-galloway.co.uk-carlyle. (em inglês) Página visitada em 04 de janeiro de 2013.
  2. Leigh Hunt, 1784–1859, Poetry Foundation.
  3. Mark Cumming (2004). The Carlyle Encyclopedia. [S.l.]: Fairleigh Dickinson Univ Press. pp. 83–. ISBN 978-0-8386-3792-0. Consultado em 19 de março de 2013 

Ligações externas

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Commons
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Wikiquote
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Precedido por
William Gladstone
Reitor da Universidade de Edimburgo
1865–1868
Sucedido por
James Moncreiff
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