Trevo (construção)
Uma interseção rodoviária é o encontro de duas ou mais vias em um mesmo ponto, podendo ou não haver passagem de tráfego destas diferentes vias em um mesmo nível.[1]
Trevo rodoviário
editarO trevo rodoviário ou simplesmente trevo é uma interseção em desnível (forma-se um viaduto) com conversões à esquerda formadas por loops (lacetes) partindo do lado direito das vias. Ao observar um trevo por cima, a visualização em planta baixa lembra o vegetal trevo de quatro folhas (vide a imagem deste artigo ou, em outro exemplo brasileiro, O Trevo do Jaraguá[2]).
No Brasil generalizou-se o recurso ao termo "trevo" como sendo sinônimo de interseção (por oposição, em Portugal recorre-se à designação "nó"). Tal prática metonímica pode induzir em erro, não sendo um descritivo adequado a toda uma gama de interseções com características diferentes em planta.
Tipos
editarOutras soluções são possíveis em interseções, dentre as quais se pode citar: gota, canalizada, direcional, diamante, rotatória e mínima. Cada uma destas soluções possui forma geométrica e fluxos de tráfego bem definidos.[1][3]
Interseções com quatro saídas
editarInterseções com três saídas
editarInterseções de serviço
editarDefinição
editarPartindo da solução mínima, semaforizada, rotatória e outras, até chegarmos às soluções em desnível, há critérios de tráfego e de custo. As soluções em desnível permitem reduzir entrecruzamentos de tráfego e aumentar o volume médio diário atendido, mas possuem custo de construção muito mais elevado do que soluções menores. É preciso avaliar o tráfego atual e projetado para o futuro a fim de definir as soluções em novas rodovias ou alterações em interseções existentes e que tenham nível de serviço baixo.[1]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c «Manual de Projeto de Interseções» (PDF). IPR-DNIT. Consultado em 13 de fevereiro de 2020
- ↑ «Trevo do Jaraguá, em SP, é inaugurado junto com outras obras do Complexo Anhanguera». Agência Transporta Brasil. Consultado em 13 de fevereiro de 2020
- ↑ «Os tipos de interseções». O Blog do Mestre. 12 de novembro de 2019. Consultado em 13 de fevereiro de 2020