Ilhéus
  Município do Brasil  
Catedral de São Sebastião
Catedral de São Sebastião
Catedral de São Sebastião
Símbolos
Bandeira de Ilhéus
Bandeira
Brasão de armas de Ilhéus
Brasão de armas
Hino
Gentílico ilheense
Localização
Localização de Ilhéus na Bahia
Localização de Ilhéus na Bahia
Localização de Ilhéus na Bahia
Ilhéus está localizado em: Brasil
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Ilhéus
Localização de Ilhéus no Brasil
Mapa
Mapa de Ilhéus
Coordenadas 14° 47′ 20″ S, 39° 02′ 56″ O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Aurelino Leal, Buerarema, Coaraci, Itabuna, Itacaré, Itajuípe, Itapitanga, Una, Uruçuca.
Distância até a capital 446 ou 303 (via ferry-boat) km
História
Fundação 1536[1]
Administração
Prefeito(a) Mário Alexandre (PSD, 2017–2020)
Características geográficas
Área total [2] 1 584,693 km²
 • Área urbana  est. Embrapa[3] 6,6 km²
População total (IBGE/2017[4]) 176 341 hab.
 • Posição BA: 8º
Densidade 111,3 hab./km²
Clima tropical (Af)
Altitude 52 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,69 médio
Gini (PNUD/2010[6]) 0,58
PIB (IBGE/2014[7]) R$ 3 513 498 mil
PIB per capita (IBGE/2014[7]) R$ 19 268
Sítio www.ilheus.ba.gov.br (Prefeitura)

Ilhéus é um município brasileiro do estado da Bahia. É a cidade com o mais extenso litoral entre os municípios do estado. Ilhéus foi fundada em 1536 como "Vila de São Jorge dos Ilheos", e elevada a cidade em 1881.[1] É conhecida por ambientar os romances de Jorge Amado, famoso escritor baiano, como Gabriela, Cravo e Canela, Terras do Sem Fim e Capitães da Areia. É considerada a capital do cacau e denominada por seus habitantes como a "Princesinha do Sul". Sua economia baseia-se na agricultura, turismo e indústrias. Já foi o primeiro produtor de cacau do mundo, mas, depois da enfermidade conhecida como vassoura-de-bruxa, que infestou as plantações, reduziu consideravelmente a sua produção. Conhecida também como "IOS", sigla que respeita a grafia antiga do nome da cidade, "São Jorge dos Ilheos", que é utilizada nos bilhetes de transporte aéreo.[carece de fontes?]

Está entre as sete cidades mais populosas da Bahia (após Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Juazeiro e Itabuna).

Possui um produto interno bruto per capita que ultrapassa os 19 000 reais. Abriga um importante polo de informática do Estado, além de ser centro regional de serviços junto com Itabuna. Sedia o Aeroporto Jorge Amado, que é portão de entrada para destinos muito procurados, como Itacaré, Canavieiras, Ilha de Comandatuba, Itabuna e a própria cidade de Ilhéus.[carece de fontes?]

História

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Por volta do ano 1000, as tribos indígenas tapuias que habitavam a região foram expulsas para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros portugueses à região, a mesma era habitada pela tribo tupi dos tupiniquins.[8]

No século XVI, com a descoberta do Brasil pelos portugueses, o rei português dom João III doou vasta extensão de terra com mil léguas de largura ao donatário Jorge de Figueiredo Correia, escrivão da corte real. Ainda que se falasse da terra as maiores maravilhas, o donatário da capitania preferiu o luxo e o fausto da corte, enviando o déspota espanhol Francisco Romero para representá-lo na administração da capitania, enfrentando e pacificando os índios tupiniquins. A carta da doação da Capitania de Ilhéus a Jorge de Figueiredo Correia foi assinada em Évora a 26 de junho de 1534.[carece de fontes?]

O donatário mandou, em seu lugar, o preposto Francisco Romero, que, primeiro, se instalou na ilha de Tinharé, onde fica o Morro de São Paulo; depois, quando descobriu o que seria, mais tarde, a Baía do Pontal, se encantou e fundou a sede da capitania, dando-lhe o nome de São Jorge dos Ilhéos: São Jorge, uma homenagem ao donatário Jorge e Ilhéus, devido à quantidade de ilhas (ilhéos) que encontraram no seu litoral (além das que existem ainda hoje, como a Pedra de Ilhéus, Ilheusinho, Pedra de Itapitanga e a Ilha dos Frades, os morros de Pernambuco e o atual Outeiro de São Sebastião também eram ilhas). Instalada em 1535 na Ilha de Tinharé, antigo domínio da Capitania de Ilhéus, a sede administrativa logo se mudou para a região da Foz do Rio Cachoeira, a chamada Baía de Ilhéus.[carece de fontes?]

Logo, a amizade dos colonizadores com os nativos tornou possível a fundação da Vila de São Jorge dos Ilhéos, que se transformou em freguesia em 1556 por ordem de dom Pero Fernandes Sardinha. Considerada por Tomé de Sousa como "a melhor coisa desta costa, para fazenda", a região se tornou produtora de cana-de-açúcar e ganhou muitas construções. Nos seus primeiros quinze anos, o progresso da vila era enorme e atraía todo tipo de pessoa. Jorge de Figueiredo doou pedaços de terra que se chamavam sesmarias a diversas figuras importantes do reino e, em 1537, doou uma sesmaria a Mem de Sá, que seria o terceiro governador-geral do Brasil, localizada no que foi chamado de Engenho de Santana, e onde hoje está localizado o povoado de Rio do Engenho.[carece de fontes?]

Ainda restam vestígios deste engenho, que foi explorado pelos jesuítas, e onde está localizada a capela de Nossa Senhora de Santana, considerada a terceira igreja mais antiga do Brasil. Em 1551, com a morte do donatário, a capitania mudou de dono várias vezes e caiu no ostracismo, tornando-se apenas mais uma vila de pescadores na costa do país. Com a chegada dos ferozes índios aimorés, que passaram a atacar as plantações, Ilhéus sofreu um declínio econômico que resultou em decadência. Quando, em 1595, os franceses atacaram Ilhéus e foram repelidos, já existia, na entrada do porto, o fortim de Santo Antônio, transformado em 1611 em forte de pedra e cal.[carece de fontes?]

Em 1754, o governo português acabou com o sistema de capitanias hereditárias e as terras brasileiras voltaram para as mãos do governo. Foi na segunda metade do século XIX que se iniciou o plantio de cacau. As primeiras sementes foram trazidas do Pará, pois o cacau é planta nativa da região amazônica, pelo francês Louis Frédéric Warneaux, e plantadas na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, hoje município de Canavieiras. Antes dessa época, não se tinha conhecimento da importância do chocolate na alimentação e só pensava-se em cultivar a cana-de-açúcar, que era o que rendia mais.[carece de fontes?]

Com a importação de mudas de cacaueiros da Amazônia e sua notável adaptação às condições climáticas da região, Ilhéus viu brilhar, diante de si, um novo eldorado. O cultivo do cacau passou a gerar um número sem fim de histórias, recheadas de cobiça, amores e lutas pelo poder, se transformando, posteriormente, em um terreno fértil para os romances de Adonias Filho e Jorge Amado, nos quais se narram as paixões desenfreadas dos coronéis por dinheiro, mulheres e terras.[9]

Em 28 de junho de 1881, Ilhéus foi elevada à categoria de cidade, numa ação referendada pelo Marquês de Paranaguá. Em 1913, a cidade foi transformada em bispado. O governo brasileiro doava terras a quem quisesse plantar cacau. Vieram sergipanos e pessoas fugidas da seca do nordeste, do próprio estado e de todo lugar. Em dez anos, a população cresceu de uma forma explosiva. Plantava-se cacau em abundância e vieram pessoas buscando o eldorado. A região teve, então, seu aspecto totalmente modificado.[carece de fontes?]

Nesta época, começaram a se construir belos edifícios públicos, como o Palácio do Paranaguá, que abriga até hoje a Prefeitura, e a sede da Associação Comercial de Ilhéus; belas casas, como a do coronel Misael Tavares e a da família Berbert, uma cópia do Palácio do Catete no Rio de Janeiro, e muitos outros belos prédios.[10]

Na década de 1920, Ilhéus fervilhava de pessoas, de dinheiro, de luxo e riqueza. Foi construído o prédio do "Ilhéos Hotel", o primeiro com elevador no interior do Nordeste, uma obra ainda hoje imponente, e o Teatro Municipal, que esteve em ruínas, mas que foi reformado e que é considerado um dos mais bem aparelhados do interior do Nordeste e fora das capitais. Ilhéus sempre primou pelo bom gosto e pelo requinte, sempre tendo muita ligação com a então Capital Federal, a cidade do Rio de Janeiro, e também com a Europa. Em 1921, quando inaugurou sua casa, o coronel Misael Tavares ofereceu um banquete, com o cardápio do jantar em francês. Era comum as famílias possuírem pianos, muitas vezes até de cauda, em suas casas e até fazendas. Tudo vinha da Europa em navios.[carece de fontes?]

A exportação de cacau era um problema, pois era feita pelo porto de Salvador. Havia muita dificuldade no embarque, com perdas na qualidade e no peso. Em 1924, os cacauicultores iniciaram a construção do porto de Ilhéus com recursos próprios, e a exportação do cacau começou a ser feita diretamente na cidade, trazendo com isso a presença de estrangeiros e um intercâmbio cultural com países da Europa. Nesta época, vinham dançarinas, mágicos e também aventureiros para divertir as pessoas que possuíam dinheiro.[carece de fontes?]

Havia cabarés, clubes noturnos, casinos. A cidade era movimentada e é desta época o cenário dos romances de Jorge Amado. Uma época de muito dinheiro, luxo e desmandos. O grande fluxo financeiro originado pela produção e exportação do cacau, deu origem a peculiaridades no desenvolvimento da região da Costa do Cacau, região geoestratégica da Bahia. O desenvolvimento da produção e a busca por melhor qualidade desta commodity levaram as lideranças regionais e os produtores a criar a Comissão Executiva de Desenvolvimento da Lavoura Cacaueira, hoje órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com um importante centro de pesquisa, o Centro de Pesquisas do Cacau.[11]

A demanda regional por educação superior, buscada nas década de 1940 e 1950 em Salvador, principalmente pelos filhos dos "coronéis do cacau", gerou o anseio pela implantação de faculdades e instituições de ensino superior na região. A Universidade Estadual de Santa Cruz é fruto desta demanda. Sendo, hoje, referência nordestina na formação de nível superior, firma-se como importante instituição de produção científica no nordeste, a segunda da Bahia, somente superada pela Universidade Federal da Bahia.[carece de fontes?]

A cidade de São Jorge dos Ilhéus fica situada em local privilegiado. Recortada por muita água, sua chegada por avião é muito bonita e emocionante podendo ser pelo lado do rio ou da praia. O centro da cidade fica localizado numa ilha formada pelos rios Almada, Cachoeira e Itacanoeira (ou Fundão) e ainda pelos canais Jacaré e Itaípe. Este último, construído no final do século XVIII pelo engenheiro naval François Gaston Lavigne, oficial do exército de Napoleão. Este canal foi construído para facilitar a passagem das canoas que traziam cacau da região do rio Almada para o embarque no porto. Este último rio tem seu início em uma lagoa, a Lagoa Encantada, de beleza natural ímpar e elevado nível de preservação ambiental.[carece de fontes?]

A partir de meados da década de 1980, a cultura cacaueira iniciou seu declínio, deixando de apresentar seu principal atrativo, o de gerar muita riqueza em pouco tempo e sem muito trabalho. A seca constante provocada pelo fenômeno El Niño, os baixos preços internacionais e, por último, uma praga denominada vassoura-de-bruxa fizeram da cacauicultura uma atividade menos rentável. Se, para uns, isto representou tristeza e angústia, para a região, oportunizou o surgimento de ativadades outras que não as exclusivamente vinculadas à monocultura cacaueira, como alternativas economicamente rentáveis. Gradativamente, a atividade econômica da cidade de Ilhéus deixou de basear-se exclusivamente na agricultura, despertando sua vocação para o turismo, lazer e o setor de serviços. Paralelamente, como alternativa de desenvolvimento, foi implantado um polo industrial para a produção de equipamentos de informática.[carece de fontes?]

Apesar de a infraestrutura da cidade ainda não ser a ideal, tem-se caminhado para o desenvolvimento de ações que proporcionem uma base sólida para o surgimento de uma atividade turística sustentável a médio e longo prazo. Pontos turísticos como as praias dos Milionários, Havaizinho e Olivença, os rios do Engenho e Almada com seus manguezais, a Lagoa Encantada e o próprio Centro Histórico da cidade (dentre outros) justificam plenamente uma visita a Ilhéus.[carece de fontes?]

Geografia

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Geografia de Ilhéus

Localizado na Região Cacaueira, e Região Econômica Litoral Sul da Bahia,da qual ocupa uma área de 1.841 km² , o município de Ilhéus faz divisa ao norte com os municípios de Aurelino Leal,Itacaré e Uruçuca,ao sul com Una, ao sudoeste com Itabuna e Buerarema, ao oeste com Itajuípe e Coaraci, ao noroeste com Itapitanga e ao leste com o Oceano Atlântico

Ilhéus é formado pelos distritos de Aritaguá, Banco Central, Castelo Novo, Couto, Inema, Japú, Pimenteira, Rio do Braço e Olivença.

O município se caracteriza como uma sub-região tropical e úmida, onde o clima é fundamental na definição do quadro natural,configurando os tipos de solo e a forma do relevo, variedade da vegetação e a rede hidrográfica.Região essa que está inserida na Região Administrativa da Água - RAA - Bacia do Leste, onde se destaca os rios Cachoeira, Almada e Santana.

Quanto ao relevo, o município se caracteriza por apresentar um contexto diversificado com: o planalto pré-litorâneo, planalto costeiro, tabuleiros costeiros e planície costeira.Sendo na zona urbana, é caracterizada pela presença de morros, colinas, fundos de vale e outeiros.Os morros de São Sebastião, Tapera, Vitória, Boa Vista, Conquista,Basílio, Esperança, Coqueiro, Amparo e Soledade formam uma grande ilha em Ilhéus, estes impuseram restrições e as possibilidades de expansão estavam limitadas para o sul pela baía do pontal, ao norte pelos manguezais, pelo canal artificial Itaípe e pelo Rio Almada, e a oeste pelo Rio Itacanoeiros.

Mata Atlântica é a vegetação predominante no município de Ilhéus, formada sobretudo por árvores de médio e grande porte e com uma biodiversidade incalculável,muito rica.

Além da Mata Atlântica, destacam-se ainda as áreas de restinga, predominante na linha de praias, e uma grande faixa de manguezais, dentre os quais se destaca o manguezal do Rio Cachoeira, um dos mais extensos, cerca de 10 km.Nesta área se forma um estuário conhecido como Coroa Grande,onde se encontra o Rio Cachoeira, o Rio Santana e o Rio

Itacanoeira, conhecido como Rio Fundão.Além destes rios, faz parte da rede hidrográfica do município de Ilhéus, a bacia do Rio Almada.

O município possui duas unidades de conservação, a APA da Lagoa Encantada e o Parque municipal da Boa Esperança.

Na agricultura se destaca a lavoura cacaueira , mas existem outras atividades agrícolas como coco, banana, cupuaçu, jaca, graviola, mandioca,feijão,pupunha, dendê e

a pecuária.

  1. ↑ Ir para:a b c  Verifique data em: |data= (ajuda)
  2. ↑ Ir para:a b c d e OLIVEIRA, Olga Maria Goes de (2008). A expansão urbana da Cidade de Ilhéus – Bahia e a ocupação dos manguezais: o caso do bairro (PDF). Salvador: UFBA

Como a maioria das cidades do litoral sul-baiano, possui um clima tropical úmido com médias pluviométricas anuais entre 2 000 e 2 400 milímetros, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, sendo o verão o período de maior precipitação. Possui temperatura média compensada anual em tornos dos 25 °C, tendo, no período de inverno, média de 21 °C, com média das máximas de 26 °C e a das mínimas de 18 °C. Durante o verão, possui média de 26 °C, com médias máximas de 29 °C e mínimas de 22 °C.[12]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período, de 1961 a 1970, 1973 a 1980, 1986 a 1989 e 1992 a 1996, a menor temperatura registrada em Ilhéus foi de 12,8 °C em 28 de agosto de 1976,[13] e a maior atingiu 34,7 °C em 26 de julho de 1975.[14] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 148 mm em 27 de setembro de 1967. Outros grandes acumulados foram 143,6 mm em 11 de outubro de 1977, 131,7 mm em 22 de junho de 1977, 130,1 mm em 15 de dezembro de 1975, 119,4 mm em 27 de novembro de 1995, 118,4 mm em 28 de fevereiro de 1997, 117,4 mm em 11 de fevereiro de 1978, 117,3 mm em 17 de novembro de 1968, 116,8 mm em 24 de março de 1988, 116 mm em 9 de maio de 1980, 111,3 mm em 21 de março de 1967, 107,4 mm em 30 de abril de 1978 e 106,4 mm em 26 de outubro de 1977.[15] O menor índice de umidade relativa do ar foi registrado na tarde de 31 de julho de 1979, de 45%.[16]

Dados climatológicos para Ilhéus
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 34,1 33,6 32,2 31,3 30,6 29 34,7 28,4 29 30,4 30 30,6 34,7
Temperatura máxima média (°C) 29,1 29,3 29,4 28,7 27,5 26,4 25,8 26 26,4 27,6 27,8 28,5 27,7
Temperatura média (°C) 25,9 26 25,9 25,3 24,1 22,7 22 22,2 23,2 24,4 24,9 25,4 24,3
Temperatura mínima média (°C) 22,2 22,3 22,1 21,8 20,9 19,7 18,9 18,7 19,7 20,9 21,5 22,1 20,9
Temperatura mínima recorde (°C) 18,3 18,1 19,1 18,4 16,1 15 14,4 12,8 15,4 14 17,7 18,7 12,8
Precipitação (mm) 151,2 182,4 216,9 204,7 144,5 200,6 200,5 134,4 128,7 146,9 146,1 178,6 2 035,5
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 15 15 17 15 14 16 18 16 13 13 14 13 179
Umidade relativa (%) 80,4 80,7 81,5 83 85,7 86,5 86,6 85,2 83,7 83,1 82,8 82 83,4
Insolação (h) 220,2 215,6 235,9 203,4 199,8 191,3 197,7 210,8 198,5 199,5 190,2 220,2 2 483,1
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[17][18][19][20][21][22][23] recordes de temperatura de 1961 a 1970, 1973 a 1980, 1986 a 1989 e 1992 a 1996).[13][14]

Demografia

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A população de Ilhéus é composta por 178 210 habitantes conforme IBGE em 2016.[24]

Etnias
Cor/Raça Percentagem[25]
Parda 58,6%
Branca 19,5%
Preta 18,7%
Indígena 2,1%
Amarelo 0,9%

Subdivisões

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Distritos de Ilhéus
Cidade

A área urbana Ilhéus é dividida em quatro partes: Zona Norte, Zona Oeste,Centro e Zona Sul. Esta última, concentrando cerca de 40 por cento da população urbana de Ilhéus, é interligada à cidade por uma ponte sobre o Rio Cachoeira (Ponte Lomanto Junior). Os demais setores da cidade abriga o restante da população e também a maior parte da atividade comercial e industrial, incluído o Distrito Industrial do Iguape onde estão instalados o Polo de Informática e as grandes moageiras de cacau, representadas por alguma multinacionais.[carece de fontes?]

Distritos

A maior parte do território do município é distribuído entre dez distritos, com as seguintes denominações: Ilhéus (sede), Aritaguá, Banco Central, Castelo Novo, Coutos, Inema, Japu, Pimenteira e Rio do Braço. Demograficamente, pode ser destacado Aritaguá.[carece de fontes?]

Economia

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Plantação de cacau em Ilhéus.
 
cacaueiro produzindo

A CONSTRUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL NO MUNICÍPIO DE ILHÉUS

Após a década de 1990, com a crise gerada pela monocultura do cacau e a disseminação do fungo da vassoura de bruxa que dizimou toda a lavoura cacaueira da região sul da Bahia, surge então a necessidade de alternativas de desenvolvimento econômico, destacando-se duas atividades em particular: O Turismo e o Polo de Informática de Ilhéus.

 
Praça do Cacau - Ilhéus-Ba

O turismo, com uma trajetória própria, foi sustentado pelas vocações do município, em especial as belezas naturais, a história e a cultura amplamente divulgadas nas obras literárias de Jorge Amado.

 
Fábrica da INVIX - Pólo de Informática

O Pólo de Informática surge de uma dinâmica oposta, figurando como uma intervenção do Governo do Estado, com o intuito de criar uma compensação pelas perdas ocasionadas com a crise da região. O Pólo foi implantado em 1995 e representa o fomento ao campo industrial, melhorando os indicadores socioeconômicos da região( renda, emprego) e gerando maior competitividade da economia local.(GOVERNO DA BAHIA, 1999, p. 1).

Contudo, a escolha dessas alternativas, o Turismo e o Pólo de Informática, não reduz a evidência de que outros setores são essenciais para expandir a economia local e contribuir com o desenvolvimento do município, como o comércio e demais atividades/serviços, assim como a contribuição ainda significativa da cacauicultura.

 
Fábrica de Chocolate Caseiro de Ilhéus

NOVAS TENDÊNCIAS PARA O MERCADO DE CHOCOLATE.

A região cacaueira do sul da Bahia, Brasil, vem a mais de 20 anos buscando alternativa para superar a baixa rentabilidade das fazendas de cacau. Os reflexos dessa crise não atingiu o setor chocolateiro que cresce 4,5% em volume e 11,5% em valor. Diante dessa realidade, servindo como uma alternativa para mudar a realidade da região cacaueira, o Ministério da Agricultura do Brasil criou incentivos para a industrialização do cacau por parte dos produtores, a partir da fabricação de cacau fino e de "origem", com sabor e aroma especial e com alto teor de cacau.

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Na agricultura, Ilhéus destaca-se como produtor de cacau. Porém a piaçava e o dendê vêm ganhando bastante espaço atualmente.[carece de fontes?]

Na indústria, Ilhéus destaca-se em toda a Mesorregião do Sul Baiano por ser um polo de informática e contar com um distrito industrial onde estão instaladas diversas indústrias para manuseio e transformação do cacau.[carece de fontes?]

Com alto índice de emprego, a cidade apresenta crescente desenvolvimento no comércio. O setor de serviços tem crescido considerávelmente destacando-se os ligados ao turismo e lazer tais como transportes, hospedagem, produção cultural e alimentação.[carece de fontes?]

 
Distrito Industrial.

A economia ilheense deverá experimentar uma nova onda de progresso econômico com a implantação de um novo porto, o Porto Sul, instalado em águas profundas, e a chegada da ferrovia integrada ao Ferrovia Leste-Oeste. Também está prevista a construção de um aeroporto capaz de operar voos internacionais.[carece de fontes?]

Infraestrutura

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Educação

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Pavilhão Professor Julio Cezar de Mattos Cascardo, da Universidade Estadual de Santa Cruz.

Nos últimos anos, as opções de cursos de nível superior apresentou um expressivo crescimento, com a oferta de novos cursos na rede pública estadual e federal tanto a nível técnico como a nível superior. Paralelamente, é marcante o crescimento da presença de novas instituições de ensino não públicas disponibilizando cursos presenciais e à distância nas mais diversas áreas de atuação profissional.[carece de fontes?]

Situada no bairro Salobrinho, na Rodovia BR-415 trecho Ilhéus-Itabuna, funciona a Universidade Estadual de Santa Cruz, no Campus Soane Nazaré de Andrade. Esta Universidade pública oferece 33 cursos, sendo 22 bacharelados e 11 licenciaturas, além de uma moderna e ampla biblioteca, laboratórios de ponta, hospital veterinário, estufas para estudos botânicos e outras instalações de grande porte.[carece de fontes?]

Entre Ilhéus e Olivença (bairro de Ilhéus) localiza-se a Faculdade de Ilhéus. Sendo uma instituição privada, oferece nove cursos: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Nutrição , Enfermagem, Odontologia, Psicologia, Engenharia civil e Engenharia de produção. Além do excelente espaço, disponibiliza uma biblioteca ampla e laboratórios bem aparelhados.[carece de fontes?]

Madre Thaís: a faculdade Madre Thaís é privada e está localizada no Open Mall Gabriela Center, na Av. Itabuna. A faculdade oferece os cursos de administração, enfermagem, direito, biomedicina e logística. Também encontramos, na saída para Itabuna, próximo à rodoviária, a FTC EaD, que fica localizada no instituto de ensino Joana d'Arc, com os cursos de: administração, tecnólogo em segurança do trabalho, biologia, letras, história, pedagogia, dentre outros.[carece de fontes?]

Na Escola Diretriz (Pontal), administrada pela Cooperativa de Professores Santa Rita, encontra-se o Polo de Apoio Presencial do Grupo Uninter em Ilhéus. Através das duas faculdades do grupo (Facinter e Fatec Internacional) o UNINTER oferece diversos cursos de graduação e pós-graduação na modalidade EaD.[carece de fontes?]

No Instituto Brasileiro de Educação, Cultura e Turismo, Pontal - Ilhéus, também são oferecidos cursos superiores. O instituto é privado.[carece de fontes?]

Ainda existem a Eadcon (no Colégio Nossa Senhora da Vitória) e a Unopar Ilhéus, em sede própria.[carece de fontes?]

Escola Técnica Federal - IFBA Campus Ilhéus. O Campus de Ilhéus oferece os cursos das modalidades Integradas, Subsequentes e Superiores. No nível médio da modalidade integrada poderá contar com três eixos de ensino o Técnico e Telecomunicações; Processos Industriais – Tec. Em Eletroeletrônico; e, Infraestrutura com o curso Tec. em Edificações.[carece de fontes?]

Na modalidade PROEJA (Educação de Jovens e Adultos), de ensino médio, a área visada é a de Tecnologia da Informação com o a implantação do curso de Técnico de Manutenção e Suporte em Informática. E a modalidade subsequente deve seguir os mesmos eixos de ensino da modalidade integrada.[carece de fontes?]

Na modalidade superior, a intenção é que sejam oferecidos os cursos de Licenciatura em Computação e Tecnólogo em Tecnologia e Automação Industrial.[carece de fontes?]

SENAI: No bairro do Iguape, Distrito Industrial de Ilhéus, o SENAI mantém instalações destinadas a formação profissionalizante nas áreas de montagem e manutenção de computadores, mecânica de automóveis e caminhões, mecânica pesada, eletricidade de alta e baixa tensão, eletromecânica e eletroeletrônico.[carece de fontes?]

Principais Redes de Ensino[carece de fontes?]
 
Colégio Impacto
Estatística[carece de fontes?]
  • Taxa de analfabetismo (IBGE - 2010):
    • população de 15 anos ou mais de idade: 12,5%
    • população de 15 a 24 anos: 3%
    • População de 24 a 59 anos: 11,8%
    • População de 60 anos ou mais: 32,2%
  • IDI (Índice de Desenvolvimento da Infância - Unicef - 2008): 0,446.

Transportes

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No setor de transportes, Ilhéus apresenta uma boa capacidade logística em termo de acesso, pois possui a peculiaridade de ser a única cidade fora da Região Metropolitana de Salvador a contar com um Aeroporto e um Porto Marítimo.

O transporte público municipal é operado por duas empresas, Viametro e São Miguel, recentemente o Uber começou a operar na cidade.

simultaneamente com o transporte coletivo, também funciona na cidade Táxi e Moto Táxi.

Também está presente na cidade uma rodoviária de onde partem ônibus intermunicipais e interestaduais.

As rodovias da cidade dão acesso á Uruçuca, Itacaré, Itabuna e Canavieiras, sendo possível chegar a BR 101, uma das mais movimentadas do país.

 
Aeroporto de Ilhéus - Jorge Amado

Transporte Aéreo

O Aeroporto Jorge Amado, é atualmente administrado pela Infraero, mas será repassado ao Governo da Bahia,

que vai iniciar o processo de concessão do terminal à iniciativa privada do Governo do Estado da Bahia,

pois segundo a Infraero o mesmo lhe dava prejuízos em torno de 6 milhões por ano.[26]

Quatro grandes empresas aéreas operam na cidade, segundo INFRAERO 2017: Avianca Brasil, Azul Linhas Aéreas, GOL Transportes Aéreos e LATAM Airlines Brasil operando vôos regulares.[27]

Transporte Marítimo

 
Porto de Ilhéus

Origem:

O primeiro contrato para a realização de melhoramentos no antigo atracadouro da foz do rio Cachoeira foi celebrado em 6 de maio de 1911, entre a prefeitura municipal de Ilhéus e o empresário Bento Berillo de Oliveira.

Em 17 de maio de 1919, teve início a construção do cais de saneamento e da primeira ponte de acostagem, sendo inaugurados em 7 de setembro de 1920.

Em 10 de dezembro do mesmo ano, a municipalidade transferiu a concessão à Companhia Industrial de Ilhéus, que deu prosseguimento à execução do cais e dos armazéns.

Em 26 de janeiro de 1926, ocorreu o primeiro embarque de cacau, por longo curso, pelo navio Falco, de bandeira sueca.

A partir de 1942 surgiu o plano de substituição das antigas instalações por outras novas na ponta do Malhado. Em 28 de fevereiro de 1963, houve intervenção federal na concessionária do porto, sendo então constituída a Administração do Porto de Ilhéus. Terminadas as obras da ponta do Malhado, o novo porto entrou em operação comercial a partir de 31 de janeiro de 1971. Mais tarde, a partir de 17 de fevereiro de 1977, com a criação da Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA o porto passou a ser administrado por esta empresa.

Administração e Localização:

É administrado pela Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA.

Está localizado na Ponta do Malhado, na cidade de Ilhéus, no litoral sul do Estado da Bahia.

Acessos:

RODOVIÁRIO: Pela rodovia estadual BA-262, que encontra a BR-101 a 47 km do porto, e pelas rodovias BA-415/BR-415, que interceptam a BR-101 em Itabuna (BA).

• FLUVIAL: Formado pelos rios Almada e Cachoeira, navegáveis, mas servindo apenas a pequenas embarcações pesqueiras e de recreação, que não influem na movimentação de cargas do porto.

• MARÍTIMO: A barra de entrada tem largura de 200 m e profundidade de 10 m. O canal de acesso se desenvolve na direção norte, paralelamente à extremidade do molhe de proteção ao porto; tem extensão total aproximada de 1.000 m, largura de 200 m e profundidade de 10 m.[28]

Transporte Público Municipal

No sistema de transporte público municipal, Ilhéus conta com duas empresas operando, em regime de concessão (Prefeitura Municipal de Ilhéus, 2014)[29]. A prefeitura municipal segue afirmando que o município conta com uma frota efetiva de 60 ônibus do transporte coletivo que fazem 68 linhas, com tarifa no valor de R$ 2,40.

Entretanto, atualmente o valor da passagem cobrada é de R$ 3,10.

As empresas que operam o sistema são a Viametro Transportes Urbanos Ltda e a Transporte Urbano São Miguel de Ilhéus Ltda. A concessão ocorreu em 2003 e 2000, respectivamente, conforme consta no contrato de concessão disponível na prefeitura municipal de Ilhéus.[30] [31]

Nos últimos anos o Sistema de Transporte Público de Passageiros vem sofrendo forte contestação por parte da sociedade por conta da defasagem dos veículos, não cumprimento de partes do contrato de concessão e valores abusivos cobrados na passagem. E, em 2013, embalado pelo movimento passe livre se organizou o movimento Reúne Ilhéus que visando resolver esses problemas realizou uma série de atividades e segundo Couto 2015 como meio de pressão e de visibilidade aos questionamos o grupamento efetuou diversos atos públicos como passeadas, apresentações lúdicas e fechamento de ponte.

Outros Transportes

Além de ônibus a cidade conta com táxis e mototáxis, que ainda não estar regulamentado.

Recentemente, no dia 24/11/2017, após uma séria de manifestações do Sindicato dos Taxistas, o Uber também começou a funcionar na cidade.

Pelas rodovias, a cidade tem acesso ao norte, pela BA 262 - Ilhéus/Uruçuca dá acesso a BR 101 e a BA 001 - Ilhéus/Itacaré dá acesso a Bom despacho, ao sul BA 001 - Ilhéus/Canavieiras e ao oeste BR 415 – Ilhéus/Itabuna que dá acesso a BR 101.

Apesar dessas alternativas de transporte a cidade não apresenta nenhuma ciclovia.

A cidade conta também com uma rodoviária que tem ônibus regulares para diversas cidades do interior do estado e capital. Também possui linhas regulares que vão para outros estados, com Rio de janeiro, espiro Santo, São Paulo.

Há uma previsão de construção de um Complexo Intermodal, no município. O complexo prevê a construção de um novo porto, um aeroporto internacional e uma ferrovia, FIOL, ligando Ilhéus até o a fronteira a oeste do Brasil.

 
Instituto Nossa Senhora da Piedade

Predefinição:Estações de rádio de Ilhéus

Pontos turísticos

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Casa de Jorge Amado, em Ilhéus.
 
Igreja de São Jorge.
 
Palacete da família Berbet de Castro. Foto de 1910, aproximadamente.
 
Palácio Paranaguá.
 
Praça Castro Alves, por volta de 1920.

Capital turística da Costa do Cacau, é considerada por muitos, terceiro maior ponto turístico da Bahia, Ilhéus é cheia de pontos turísticos, dentre eles, patrimônios religiosos, instituições culturais, bairros e povoados, que juntos às suas belíssimas praias (exemplos: Avenida Soares Lopes, Ponta da Tulha, Sul, Norte, Batuba, Olivença), formam um espetáculo.[carece de fontes?]

 
Bar Vesúvio

Um dos mais antigos estabelecimentos comerciais da cidade, é citado por Borges de Barros, em 1915, como a única pastelaria da cidade. Palco de muitas intrigas, o Bar Vesúvio está próximo de completar seu centenário e continua sendo testemunha silenciosa da vida ilheense. Famoso em todos os continentes através da obra de Jorge Amado, é muito procurado por turistas que chegam a Ilhéus. Os primeiros proprietários foram os italianos Nicolau Carichio e Vicenti Queverini. Hoje o imóvel pertence a Hans Koella, suíço que tem diversos empreendimentos na cidade. Foi tombado pelo município.

O atual prédio do Bataclan foi reformado através de um convênio entre a Petrobras e Prefeitura Municipal, inaugurado em 2004.

Antigo bordel frequentado pelos "Coronéis do Cacau", funcionou até os anos 1940 e ficou célebre por fazer parte da literatura amadiana. Sua proprietária era Antônia Machado, cujo nome, na obra de Jorge Amado, ficou conhecido como "Maria Machadão". Pode ser visitado diariamente e seu espaço é utilizado para lançamento de livros, vernissages e eventos sociais. O "quarto" de Maria Machadão foi reeditado com móveis da época.[carece de fontes?]

  • Biblioteca Pública Municipal Adonias Filho - Av. Soares Lopes
  • Capela de Senhora Santana - Povoado Rio do Engenho
  • Casa de Cultura Jorge Amado - Quarteirão Jorge Amado

Casa edificada pelo Coronel João Amado de Faria, após ter sido sorteado com um prêmio da Loteria Federal. Foi residência dos Amado e local onde Jorge iniciou seus primeiros escritos. No antigo prédio funcionou a Faculdade de Direito em Ilhéus e, posteriormente, a Delegacia Estadual da Fazenda. Foi doado ao município pelo Governo do Estado da Bahia, na gestão de Waldir Pires, para o funcionamento da Fundação Cultural de Ilhéus. A reforma e transformação em Casa de Cultura Jorge Amado foi realizada em parceria com a Petrobras e sua inauguração ocorreu em 27 de junho de 1997.[carece de fontes?]

  • Casario secular da Rua Antônio Lavigne de Lemos
  • Catedral de São Sebastião - Praça Dom Eduardo

Sua construção foi iniciada em 24 maio de 1931, sob o comando de dom Eduardo Herberhold, segundo Bispo Diocesano e do arquiteto Salomão da Silveira. Sua dedicação em 21 de setembro de 1967, quando era bispo dom Caetano Antonio dos Lima dos Santos, com a presença do núncio apostólico dom Sebastião Baggio e diversas autoridades governamentais e eclesiástica. A partir desta data, passou a ser a Sé da Diocese de Ilhéus, que foi criada em 20 de outubro de 1913, pelo Papa Pio X, desmembrada da Arquidiocese de São Salvador, a quem a Paróquia de São Jorge era subordinada desde 1556, quando foi criada pelo primeiro bispo brasileiro, Dom Pero Fernandes Sardinha. Na Catedral de São Sebastião, estão sepultados dois bispos: dom Eduardo Herberhold e dom Valfredo Tepe.[carece de fontes?]

  • Convento e Igreja Nossa Senhora da Piedade -

Esse conjunto erguido em área urbana, é um belíssimo exemplar da arquitetura neogótica. O interior da Igreja é dotado de riquíssimo sacrário e na área do Convento funciona um colégio desde 1916, sob a direção das Irmãs Ursulinas. O Convento foi concluído em 1928 e domina uma das mais belas paisagens de Ilhéus. Hoje é também um local de realização de Congressos e Seminários. O conjunto fica na Rua Madre Thaís, no Alto da Piedade.[carece de fontes?]

  • Cristo - Av. 2 de Julho

Estátua de 7,5 metros de altura, situada na entrada da barra, na avenida 2 de Julho. Inaugurada durante o governo municipal de Mário Pessoa, serve de referência estética, ética e religiosa para o povo de Ilhéus.[carece de fontes?]

  • Estrada do Chocolate (em implantação)

Seu trajeto vai de Ilhéus a Uruçuca e o projeto prevê a implantação de dois pórticos: um na Terra de Gabriela e outro na BR-101. O objetivo é levar os turistas para a conhecerem o processo de produção do cacau e do chocolate, com visitas às fazendas, fábricas e lojas. Os atrativos, porém, oferecem muito mais que isso: passeios por reservas de Mata Atlântica, por localidades históricas, dentre outros locais como casarões dos séculos 18 e 19.[32]

  • Lagoa Encantada - Povoado de Lagoa Encantada, Estrada Ilhéus/Itacaré

Lagoa natural de grande extensão situada a 12 km da entrada sul da estrada entre Ilhéus e Itacaré, ao fundo do condomínio Jóia do Atlântico. Muitas riquezas naturais provenientes do lago, diversas quedas d'água, área verde, comida típica e cultura local. A região ganhou destaque quando foi utilizada como cenário na Produção da telenovela Renascer exibida pela Rede Globo de 8 de março a 13 de novembro de 1993, ruínas da casa do personagem "Tião Galinha" ainda pode ser visitada pelos turistas.[carece de fontes?]

  • Igreja Matriz de São Jorge - Praça Rui Barbosa

Inaugurada em 1556, foi construída com pedras de cantaria e atualmente é a Igreja mais antiga do centro de Ilhéus. Sofreu diversas reformas através dos séculos, porém conservou seu estilo primitivo. Aí funciona o Museu de Arte Sacra de Ilhéus que guarda uma imagem secular de São Jorge, valiosas peças sacras dos Séculos XVI, XVII e XVIII e um painel da história de Ilhéus. Localizada na Rua Conselheiro Dantas, Centro.[carece de fontes?]

  • Museu Nossa Senhora da Piedade

O acervo do museu é composto de mobiliário antigo, louças, castiçais, crucifixos, diversos paramentos romanos usados por padres na celebração de missas, quadros e objetos diversos de uso pessoal de Madre Thaís, a fundadora do Instituto Nossa Senhora da Piedade em 1916. Das janelas e do pátio do museu, pode-se ter uma bonita vista da cidade e de várias praias.[carece de fontes?]

  • Oiteiro de São Sebastião
  • Palacete Misael Tavares - Quarteirão Jorge Amado
  • Palácio Episcopal - Alto Teresópolis
  • Palácio Paranaguá - Praça J. J. Seabra
  • Ponta da Tulha - Povoado de Ponta da Tulha
 
Teatro Municipal de Ilhéus
  • Teatro Municipal de Ilhéus - Quarteirão Jorge Amado

"Em ato mui solene, foi lançada a 3 de maio [1929], pelo intendente municipal, a primeira pá de concreto das fundações do majestoso edifício do futuro Cine-Teatro Ilhéus, à praça Luiz Viana" [33]. "Antigamente os circos que vinham à cidade pertenciam ao gênero que os cariocas classificam na sua geringonça de ‘mambembe’. Agora, porém, não acontecia assim. A plateia popular de Ilhéus já se enquadrara no rol das capazes de aplaudir elencos mundialmente conhecidos. Em junho, exibiu-se, pela primeira vez na cidade, um filme - ópera, no Cine Teatro Peri, e, nos últimos dias do ano, inaugurou-se um cinema de luxo, o Cine Teatro Ilhéus".[33]

Praças do Município de Ilhéus

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Praça Dom Eduardo em 2017, na imagem podemos observar a Catedral e o Vesúvio.

Praça Luiz Viana/ Praça Dom Eduardo

A Praça Dom Eduardo é a antiga Praça Luiz Viana. A mudança de nome foi realizada para homenagear o segundo bispo de Ilhéus, que faleceu em julho de 1939 e foi conhecido por ser um dos responsáveis pelo início da construção da Catedral de São Sebastião, lugar onde ele encontra-se sepultado.

A praça foi fundada no início do século XX, é um espaço amplo e aberto usado principalmente para festividades da igreja ou de escolas. É muito visitada por turistas, estudantes e transeuntes que se deslocam para ir à praia ou para o centro da cidade. No entorno da praça existem edificações que são pontos turísticos da cidade como a Catedral de São Sebastião e o Vesúvio.

 
Praça J. J. Seabra com o Palácio Marquês do Paranaguá no fundo e os fotógrafos conhecidos como "lambe-lambes".

Praça J. J. Seabra

Conhecida como Praça da prefeitura, pois nela encontra-se o Palácio Marquês de Paranaguá que era a antiga sede municipal, hoje é o museu da Capitania de Ilhéus.

Na praça há diversos profissionais conhecidos como "lambe-lambes", nome da antiga profissão de fotógrafos das "caixas com pano preto e tripé", que serve como referência dessa profissão.

Hoje a praça é principalmente utilizada por pessoas que trabalham no centro ou transeuntes que se direcionam para o ponto de ônibus na Praça Coronel Pessoa em direção ao centro comercial da cidade. Contêm quiosques para alimentação e bancas de revistas; apresenta árvores de grande porte que projetam sombra para o local, permitindo um ambiente favorável para a utilização do espaço, reunindo pessoas em jogos de dominó e dama.

Praça Barão do Rio Branco

A praça era conjugada pela Rua Marquês do Paranaguá, cedeu seu lugar e foi transferida para o Bairro Cidade Nova, próxima ao Hospital de Ilhéus, onde à partir de 1980 passou a ser denominada Praça Antônio Vianna. A revitalização da praça contou com a construtora Cicon, e logo após as mudanças feitas, os moradores passaram a usar mais a área tanto de dia quanto de noite, pois as crianças tem espaço para andar de bicicleta ou podem brincar no parquinho, o local também possui um ponto de ônibus que facilita a movimentação. Estátua presente na Praça Ruy Barbosa

 
Estátua presente na Praça Ruy Barbosa.
 
Praça Ruy Barbosa em 2017.

Praça Ruy Barbosa

Localizada na Avenida Soares Lopes, situa-se ao lado da Igreja Matriz de São Jorge, a primeira igreja a ser construída na cidade em 1566 com estilo colonial. Outra edificação que chama atenção é o Casarão do Coronel Manoel Misael da Silva Tavares, hoje pertencente a um grupo de Maçons.

Antigamente a praça era cercada de árvores de grande porte, com mais de trinta anos, mas foram removidas. Antes das árvores serem arrancadas a praça era utilizada especialmente pelos moradores da redondeza e para festividades da igreja, mas à noite a situação mudava, pois a praça ficava deserta e possuía uma iluminação precária, isso preocupava os moradores. Após a reforma foi observado uma melhora nesse aspecto permitindo que fosse mais transitada tanto ao dia como a noite pelas crianças andando de patins, bicicleta ou skate, pelos casais que frequentam a praça e pelas pessoas caminhando com os animais de estimação.

A praça é uma imagem importante para o município de Ilhéus, pois é um circuito dos pontos turísticos do centro da cidade, ponto de passagem para a igreja Matriz de São Jorge e para a Avenida Soares Lopes e sua praia, também foi eternizada no livro de Jorge Amadopor ser uma passagem para a antiga casa de Tunico Bastos, um dos personagem de seus livros. 

 
Praça do Cadete localizada no Alto do São Sebastião, na foto se encontra a referência da praça que é o Canhão.

Praça do Cadete

Situada no Alto do São Sebastião foi o lugar onde iniciou a colonização da Capitania de São Jorge dos Ilhéus em meados do século XVI, devido a sua localização geográfica e proximidade do mar que facilitava o acesso e abrigo das embarcações. Ao instalar a Vila no cume do morro, os colonos buscavam proteção contra ataques, inicialmente de índios, e, mais tarde dos invasores estrangeiros que saqueavam as vilas costeiras da Colônia.Presente na praça há um velho canhão de uma antiga fortificação que existia no pé do morro.

 
Praça Coronel Pessoa em 2017.

Praça Coronel Pessoa

A Praça Coronel Pessoa está localizada na esquina da Rua Santos Dumont com a Rua Tiradentes. Antigamente os trilhos da ferrovia cortavam toda a extensão da Rua Tiradentes e a praça era bastante ajardinada e continha um chafariz. Também era um espaço de lazer para encontros de bate-papo ao fim do dia, frequentada pelos moradores da proximidade e símbolo do poder político.

Atualmente o uso dessa praça descaracteriza esse espaço de lazer, contendo um ponto de parada de ônibus coletivo, uma praça de táxi e o comércio ambulante ilegal, este provocando poluição visual. Há alguns quiosques instalados com variados tipos de alimentação e um grande fluxo de pessoas que se deslocam para esperar o ônibus ou ir para o comércio.

Praça Cairu

Criada no início do século XX, localizada perto ao antigo porto, se resumia a uma extremidade de um grande largo próximo a estação de trem. Alguns anos depois, algumas casas foram demolidas para construir a nova praça. Era local de venda dos mascastes e comércio feirante. Com a construção da ponte Governador Lomanto Júnior, em 1960, o traçado da praça foi modificado, sendo que a principal rua de acesso à ponte passa por ela, obtendo hoje, a função de rotatória para permitir maior circulação de veículos que se direcionam à ponte.

 
Praça Castro Alves, também conhecida como Praça da Irene.

Praça Castro Alves ou Praça da Irene

A história da praça está associada a história do Grupo Escolar do General Osório, inaugurado em 31 de dezembro de 1915, nesse colégio a ala feminina era separada da masculina, como é possível observar em sua fachada. Hoje estão instalados na edificação a Biblioteca Pública e o Arquivo Público Municipal.

Ficou conhecida como Praça da Irene por causa do Acarajé da Irene, que desencadeou a venda de comida no local. O tabuleiro da baiana ficava na portaria do Grupo Escolar e o movimento era tão grande que prejudicava a saída de alunos nos finais dos turnos, devido a isso recebeu reclamações e se alojou na Praça Castro Alves localizada na frente. Nesse contexto, outros ambulantes começaram a vender comida na praça. Até então a praça era usada pelos alunos e moradores vizinhos para recreação.

Houve uma remodelação da praça, acrescentando vários quiosques, acrescentando mais opções de comida e, essa mudança, transformou seu conceito para uma praça de alimentação, atraindo um novo público e criando um movimento significante também a noite nessa região.

Símbolos

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 Ver artigo principal: Símbolos de Ilhéus

Dois prefeitos e um professor dotaram Ilhéus de símbolos marcantes: cores, bandeira, brasão: em 1954, era prefeito Pedro Catalão; nesta gestão o professor Leopoldo Campos Monteiro, entendido em Heráldica, foi convidado a compor o brasão de Ilhéus, oficialmente aceito pelo decreto n° 34 de 4 de junho de 1954. Anos depois, em 1965, no governo do prefeito Herval Soledade, o mesmo professor Leopoldo Campos Monteiro, foi encarregado de criar a bandeira ilheense. A mesma lei que criou a bandeira e confirmou o brasão, estabeleceu como cores oficiais de Ilhéus, o vermelho e o verde.[carece de fontes?]

Referências

  1. a b Luiz Mott. «Bahia: inquisição & sociedade». Google Books. p. 173. Consultado em 30 de agosto de 2016 
  2. IBGE. «Área territorial oficial». Consultado em 29 de julho de 2015 
  3. «Urbanização das cidades brasileiras». Embrapa Monitoramento por Satélite. Consultado em 11 de junho de 2011 
  4. «estimativa_ibge_2017.xls». agenciadenoticias.ibge.gov.br. Consultado em 30 de agosto de 2017 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 7 de agosto de 2013 
  6. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). «Perfil do município de Ilhéus - BA». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Consultado em 4 de março de 2014 
  7. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 25 de agosto de 2017 
  8. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  9. Cacau Portal São Francisco - Acesso em 4 de Abril de 2013.
  10. FOLGUEIRA, Manoel Rodrigues. Álbum Artístico, Commercial e Industrial do Estado da Bahia. Rio de Janeiro: Edição Folgueira, 1930.
  11. Cia. da notícia. Disponível em http://www.ciadanoticia.com.br/v1/tag/cepec/. Acesso em 4 de abril de 2013.
  12. «ZONEAMENTO AGROECOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE ILHÉUS, BAHIA, BRASIL» (PDF). Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira (CEPLAC). 4 de janeiro de 2010. Consultado em 4 de janeiro de 2010 
  13. a b «BDMEP - Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Mínima (°C) - Ilhéus». Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 7 de agosto de 2015 
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  20. «Precipitação Acumulada Mensal e Anual (mm)». Instituto Nacional de Meteorologia. 1961–1990. Consultado em 20 de junho de 2014. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014 
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  24. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IBGE_Pop_2016
  25. «IBGE Cidade@». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 25 jan. 2012 
  26. «Aeroporto de Ilhéus será delegado ao governo baiano. Depois, concedido». Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. 2017. Consultado em 1 de dezembro de 2017 
  27. «Companhias Aéreas». Infraero Aeroportos. 2017. Consultado em 1 de dezembro de 2017 
  28. «PORTO DE ILHÉUS» (PDF). COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA (CODEBA). 2012. Consultado em 1 de dezembro de 2017 
  29. Fácil, Comunicação Portal. «Transporte Coletivo». Prefeitura Municipal de Ilhéus 
  30. «Ficheiro:Contrato Concessão São Miguel Ilhéus 2000.pdf» (PDF). Wikipédia, a enciclopédia livre 
  31. «Ficheiro:Contrato Concessão ônibus ViaMetro Ilhéus 2003.pdf» (PDF). Wikipédia, a enciclopédia livre 
  32. Bahia Econômica. Ilhéus quer ser destino nacional dos amantes do chocolate. Acesso em 4 de abril de 2014.[fonte confiável?]
  33. a b CAMPOS, João da Silva (2016). Crônicas da Capitania de São Jorge dos Ilhéus. Ilhéus: Editus 

Bibliografia

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Ligações externas

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