Araripesaurus
Araripesaurus foi um pterossauro pertencente à subordem Pterodactyloidea, foi descoberto na Formação Romualdo do Grupo Santana no nordeste do Brasil, que remonta aos andares Aptiano e Albiano do Cretáceo Inferior. A espécie-tipo é denominada A. castilhoi.[1]
Araripesaurus | |
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Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Ordem: | †Pterosauria |
Subordem: | †Pterodactyloidea |
Família: | †Ornithocheiridae |
Gênero: | †Araripesaurus |
Espécies: | †A. castilhoi
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Nome binomial | |
†Araripesaurus castilhoi Price, 1971
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Descoberta
editarO gênero foi nomeado em 1971 pelo paleontólogo brasileiro Llewellyn Ivor Price.[1] A espécie-tipo é Araripessauro castilhoi. O nome do gênero refere-se a Chapada do Araripe. O nome específico homenageia o colecionador Moacir Marques de Castilho, que em 1966 doou o nódulo de giz contendo o fóssil. O holótipo, DNPM (DGM 529-R), consiste em uma asa parcial, incluindo fragmentos distais do rádio e ulna, carpos, todos os metacarpos e vários dígitos. O espécime era um subadulto. Sua envergadura foi estimada em 2,2 metros.[2] Dois outros espécimes possíveis são conhecidos; ambos consistem em fragmentos de asas e são aproximadamente um terço maiores que o holótipo, e foram referidos ao gênero por Price.[1]
Em 1985, Peter Wellnhofer nomeou uma segunda espécie, Araripesaurus santanae;[2] esta e duas sem nome Araripesaurus sp. indicados por Wellhofer, foram em 1990 por Kellner transferidos para o gênero Anhanguera como Anhanguera santanae.[3][4]
Classificação
editarPrice colocou o Araripesaurus no Ornithocheiridae.[1] O Araripesaurus foi o primeiro pterossauro conhecido da então Formação Santana, hoje Formação Romualdo. Mais tarde, outras espécies foram nomeadas a partir de restos mais completos e isso levantou a questão de saber se eles poderiam ser idênticos ao Araripesaurus. Em 1991, o pesquisador Alexander Kellner concluiu que o Araripesaurus era idêntico ao Santanadactylus e que, devido à falta de características distintivas, só poderia ser classificado de maneira mais geral como um pterodactilóide. Em 2000 Kellner reavaliou o gênero e concluiu que justamente por essa falta de autapomorfias (caracteres únicos), não poderia ser sinonimizado com Santanadactylus e deu sua posição após uma análise cladística tão próxima de Anhangueridae, mais derivada que Istiodactylus. Kellner também indicou que o Araripesaurus se assemelhava ao Anhanguera piscator em morfologia, embora consideravelmente menor.[5][6]
Notas
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Araripesaurus», especificamente desta versão.
Referências
- ↑ a b c d Price, L.L. (1971). «A Presença de Pterosauria no Cretáceo Inferior da Chapada do Araripe, Brasil». Anais da Academia Brasileira de Ciências. 43: 451-461
- ↑ P. Wellnhofer. 1985. Neue Pterosaurier aus der Santana-Formation (Apt) der Chapada do Araripe, Brasilien. Palaeontographica Abteilung A 187:105-182
- ↑ Eberhard Frey, Helmut Tischlinger, Marie-Céline Buchy and David M. Martill (2003). Geological Society, London, Special Publications, 217, 233-266. doi:10.1144/GSL.SP.2003.217.01.14
- ↑ P. Wellnhofer. 1991. Weitere Pterosaurierfunde aus der Santana-Formation (Apt) der Chapada do Araripe, Brasilien. Palaeontographica Abteilung A 215:43-101
- ↑ Unwin, D. New pterosaurs from Brazil (1988). Nature 332, 398–399. doi:10.1038/332398a0
- ↑ Dalla, F.V.; Ligabue, G. (1993). «On the presence of a giant pterosaur in the Lower Cretaceous (Aptian) of Chapada do Araripe (northeastern Brazil)». Bollettino della Società Paleontologica Italiana (em inglês). 32 (1): 131–136