A Benetton Formula foi uma equipe italiana de automobilismo que competiu no campeonato da Fórmula 1 entre as temporadas de 1986 a 2001. Em 2002 ela passou a se chamar Renault F1.

Itália Benetton
Nome completo Benetton Formula Ltd
Sede Enstone, Reino Unido
Pessoal notável Flavio Briatore
Rocco Benetton
Ross Brawn
Mike Gascoyne
Nigel Stepney
Pat Symonds
Steve Matchett
David Richards
Peter Collins
Rory Byrne
Nicholas Tombazis
Pat Fry
Nick Wirth
John Barnard
Greg Field
Nome anterior Toleman Motorsport
Nome posterior Renault F1 Team
Pilotos
Pilotos de teste
Chassis
Motor BMW, Ford, Renault e Playlife
Pneus Pirelli, Goodyear, Bridgestone e Michelin
Histórico na Fórmula 1
Estreia GP do Brasil de 1986
Último GP GP do Japão de 2001
Grandes Prêmios 260
Campeã de construtores 1 (1995)
Campeã de pilotos 2 (1994 e 1995 com Michael Schumacher)
Vitórias 27
Pole Position 15
Voltas rápidas 36
Posição no último campeonato
(2001)
7° (10 pontos)

História

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Início

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Gerhard Berger no GP de Detroit de 1986. Esse foi o primeiro carro da equipe.

A história da equipe Benetton começou quando a United Colors of Benetton virou patrocinadora da equipe Tyrrell em 1983, da Alfa Romeo em 1984, e finalmente em 1985 do time de pequeno porte Toleman, esta se tornando famosa por ser a primeira escuderia de Ayrton Senna. No inverno europeu de 1985 para 1986, adquire por inteiro a Toleman, iniciando uma nova equipe.

Para a temporada de 1986: com os motores BMW Turbo, com os pneus Pirelli e com o austríaco Gerhard Berger - o vencedor do primeiro GP do time, no ano de estreia, no GP do México - e o italiano Teo Fabi (vindo da Toleman no ano anterior), a Benetton termina em 6º lugar (de 13 equipes) em seu ano de estréia marcando 19 pontos, com dois pódios de Berger (uma vitória e um 3º lugar) e duas poles de Fabi.

Em 1987, Berger deixa o time, substituído pelo belga Thierry Boutsen, apesar de teoricamente ter sido uma mudança ruim, a equipe é mais constante com os motores Ford Turbo, marcando 28 pontos e conseguindo uma 5ª colocação e dois 3ºs lugares. Em 1988, o motor passa a ser Ford Cosworth V8 aspirado. Depois de dois anos, Fabi abandona o time e chega para o seu lugar, o compatriota Alessandro Nannini. A Benetton consegue o 3º lugar do campeonato de construtores marcando 39 pontos com seus 7 pódios, e Boutsen consegue o 4º lugar na disputa de pilotos.

Na virada da década, em 1989, é a vez de Boutsen sair para a entrada do inglês Johnny Herbert, que na corrida de estreia, o GP do Brasil termina em 4º lugar. Fez mais cinco provas, e é trocado por um compatriota de Nannini, Emanuele Pirro, que marca apenas 2 pontos. Enquanto isso, Nannini vence seu primeiro (e único) GP no Japão (após a desclassificação de Ayrton Senna), além de conquistar dois pódios, deixando a equipe em 4º lugar.

Anos Dourados

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A Era Piquet

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Nelson Piquet no GP dos EUA de 1991.

Chega a temporada de 1990, e a equipe contrata ninguém menos que o tricampeão brasileiro Nelson Piquet, recém-saído da Lotus. Nannini permanence constante, conquistando alguns pódios até ser substituído nas últimas duas corridas pelo brasileiro Roberto Pupo Moreno, por ter sofrido um acidente aéreo que quase o fez perder o braço. Um excelente ano para a equipe terminando novamente em 3º lugar com 71 pontos e 3º também no Mundial de Pilotos com Piquet vencendo duas provas: Japão e Austrália, (o GP 500 da História da Fórmula 1) - quando de maneira magnífica ele fechou a porta na última tentativa do inglês Nigel Mansell da Ferrari para ultrapassá-lo.

Para o ano de 1991, a Benetton contrata o projetista John Barnard, gênio que revolucionou a Fórmula 1 fazendo história na McLaren, recém saído da Ferrari, onde introduziu o câmbio semi-automático na categoria. Na Benetton, Barnard mais uma vez iria revolucionar a categoria, criando o B191, o primeiro carro de Fórmula 1 com o bico elevado, conhecido como "Benetton Tubarão". Para dirigir os carros, a equipe mantém no começo a dupla brasileira que terminara o ano anterior, e assina um contrato de fornecimento de pneus com a italiana Pirelli. A chance para disputar o título com as grandes escuderias era remota, pois a dupla brasileira teria duras penas para desenvolver o revolucionário carro de Barnard... mas acaba surpreendendo logo em suas primeiras corridas: Nelson Piquet conquista sua última vitória de maneira inesperada em seu último ano no GP do Canadá, quando Mansell acidentalmente desligou o carro para acenar aos fãs. No GP da Itália, Moreno é desligado do time sendo substituído de forma definitiva até o final do campeonato pelo jovem alemão Michael Schumacher, vindo da Jordan na corrida anterior, na Bélgica. Um ano bem menos constante deixa a equipe em 4º lugar.

A Era Schumacher

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O Benetton B194, carro do primeiro título de Michael Schumacher, em 1994.

Depois de correr cinco GPs em 1991, Schumacher continua na equipe em 1992, e tem como seu parceiro o veterano inglês Martin Brundle no lugar de Piquet que se aposentou na última temporada. Agora com pneus Goodyear, o desempenho da Benetton é muito constante, sua pior colocação geral em uma corrida foi um 13º com Brundle e um 7º com Schumacher, conquistando 12 pódios, além da vitória do alemão no GP da Bélgica. Nesse ano, Schumacher termina em 3º no mundial de pilotos, mesma posição da Benetton no de construtores, com 91 pontos.

Em 1993, Schumacher continua e quem vem é o veterano Riccardo Patrese, vice-campeão do ano anterior pela Williams, que terminaria a carreira nesse mesmo ano. Apesar de ser menos estável, a Benetton realiza novamente uma boa campanha, termina em 3º lugar com uma vitória de Schumacher em Portugal e 11 pódios dos dois pilotos.

Com a aposentadoria de Patrese, a Benetton contrata para 1994 o holandês Jos Verstappen, substituído em algumas corridas pelo finlandês Jyrki Järvilehto (que substituiu Schumacher em 2 GPs) e traz de volta Johnny Herbert. Mesmo com toda essa mudança, Schummy conquista o 1º de seus 7 títulos de pilotos, com 8 vitórias e 6 pole-positions, além de dois segundos lugares. Devido a confusão de bastidores na mudança de pilotos, a Benetton, apesar do título de pilotos e de dois pódios de Verstappen, não consegue o campeonato de construtores nesse ano.

No ano de 1995, a Benetton acerta com os motores campeões de Construtores da última temporada pela Williams, os motores Renault, e faz sua melhor apresentação da história, aprendendo com os erros do ano anterior o time mantém a mesma dupla em todos os GPs - Herbert e Schumacher -, e conquista o título de construtores (único na história do time), além do bicampeonato do piloto alemão; foram 11 vitórias (9 de Michael, 2 de Herbert) e 137 pontos.

A Dupla Dinâmica

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Após a saída de Michael Schumacher e Herbert, a Benetton traz uma dupla, teoricamente, à altura: Gerhard Berger volta à "velha casa" e dessa vez com o interminável Jean Alesi, em um time que, se não foi o melhor, foi um dos mais engraçados, carismáticos e emocionantes da história da categoria, permanecendo entre 1996 e 1997.

No primeiro ano foram 10 pódios e uma 3ª colocação no campeonato com 68 pontos e a melhor participação da carreira de Jean Alesi - 4º lugar e 47 pontos, e no segundo, Berger conquista sua última vitória na Alemanha (e a última da Benetton) a equipe conquista duas poles: uma de Berger (última do austríaco), também em Hockenheim e outra de Alesi na Itália, repetindo a 3ª colocação.

A decadência

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Com a saída dos motores oficiais da Renault e a entrada dos obscuros Playlife (motores Renault de classe B), a Benetton entra em decadência, culminando com a venda da equipe em 2000. No entanto, esse período foi salvo por uma promessa italiana, Giancarlo Fisichella, que já estava na F-1 desde 1996.

  • A Era Fisichella e o fim
 
(de boné vermelho o 2º colocado) Fisichella, Schumacher (no meio o vencedor) e Irvine (3º colocado) no podium do GP do Canadá de 1998.

Em 1998, com uma nova equipe composta por Giancarlo Fisichella e por outra promessa austríaca, Alexander Wurz, que já havia corrido 3 GP's no lugar de Berger no ano anterior, a Benetton termina no 5º lugar com 33 pontos, com dois pódios espetaculares de Fisichella em Mônaco e no Canadá, além da pole position do italiano, na Áustria. A dupla é mantida para 1999, no entanto o time foi muito inconstante com diversas quebras. Mas a equipe foi salva novamente por Fisichella, que fez um excelente 2º lugar consecutivo em Montreal, terminando em 6º lugar nos construtores.

O ano de 2000 começa, na equipe, com o anúncio da compra da equipe pela Renault, porém mantendo o nome Benetton até o final de 2001. Pela terceira temporada, a dupla é a mesma, e o desempenho novamente foi o mesmo, um carro fraquíssimo e Fisichella, novamente, salva a equipe com mais 3 pódios, marcando 18 dos 20 pontos totais da equipe na temporada, que termina em 4º lugar empatada com a BAR. Nesse mesmo ano, Michael Schumacher é, depois de 5 anos do título na Benetton, tricampeão, dessa vez na Ferrari.

Em 2001, Wurz sai da equipe e entra uma jovem promessa inglesa, Jenson Button, que correu na Williams no campeonato anterior, a Renault fornece os motores, e Fisichella conquista um podium solitário com o 3º lugar na Bélgica, o último da história da equipe, marcando 8 dos 10 pontos do time e o 7º lugar no Mundial de Construtores.

No final do ano, a Renault assume o comando de vez, colocando fim na Benetton, depois de 17 anos, 15 poles, 27 vitórias, 36 voltas mais rápidas, 102 pódios e 851 pontos.

Campeões Mundiais

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Campeonatos Piloto Temporadas
2   Michael Schumacher 1994, 1995

Pilotos

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Ano Nome Chassis Pneus Motor Lubrificante Número
do
Carro
Pilotos Pilotos de testes Classificação
de
Construtores
2001 Mild Seven Benetton Renault B201 M Renault Elf 7   Giancarlo Fisichella   Mark Webber
  Fernando Alonso
7° lugar
10 pontos
8   Jenson Button
2000 Mild Seven Benetton Playlife B200 B Supertec Agip 11   Giancarlo Fisichella   Hidetoshi Mitsusada
  Antonio Pizzonia
4° lugar
20 pontos
12   Alexander Wurz
1999 Mild Seven Benetton Playlife B199 B Playlife Agip 9   Giancarlo Fisichella   Laurent Rédon 6° lugar
16 pontos
10   Alexander Wurz
1998 Mild Seven Benetton Playlife B198 B Playlife Agip 5   Giancarlo Fisichella 5° lugar
33 pontos
6   Alexander Wurz
1997 Mild Seven Benetton Renault B197 G Renault Agip 7   Jean Alesi   Alexander Wurz 3° lugar
67 pontos
8   Gerhard Berger
  Alexander Wurz
1996 Mild Seven Benetton Renault B196 G Renault Elf 3   Jean Alesi   Vincenzo Sospiri 3° lugar
68 pontos
4   Gerhard Berger
1995 Mild Seven Benetton Renault B195 G Renault Elf 1   Michael Schumacher   Emmanuel Collard Campeã
147 pontos
2   Johnny Herbert
1994 Mild Seven Benetton Ford B194 G Ford Elf 5   Michael Schumacher   Jos Verstappen 2° lugar
103 pontos
5   JJ Letho
6   Jos Verstappen
  JJ Lehto
  Johnny Herbert
1993 Camel Benetton Ford B193
B193B
G Ford Elf 5   Michael Schumacher   Paul Belmondo
  Perry McCarthy
  Allan McNish
  Andrea Montermini
  Alessandro Zanardi
3° lugar
72 pontos
6   Riccardo Patrese
1992 Camel Benetton Ford B191B G Ford Mobil 19   Michael Schumacher   Alessandro Zanardi 3° lugar
91 pontos
20   Martin Brundle
B192 19   Michael Schumacher
20   Martin Brundle
1991 Camel Benetton Ford B190B P Ford Mobil 19   Roberto Moreno 4º lugar
38.5 pontos
20   Nelson Piquet
B191 19   Roberto Moreno
  Michael Schumacher
20   Nelson Piquet
1990 Benetton Formula Ltd B189B G Ford Mobil 19   Alessandro Nannini   Johnny Dumfries
  Roberto Moreno
3° lugar
71 pontos
20   Nelson Piquet
B190 19   Alessandro Nannini
  Roberto Moreno
20   Nelson Piquet
1989 Benetton Formula Ltd B188 G Ford Mobil 19   Alessandro Nannini   Johnny Dumfries
  Johnny Herbert
4° lugar
39 pontos
20   Johnny Herbert
  Emanuele Pirro
B189 Ford 19   Alessandro Nannini
20   Emanuele Pirro
1988 Benetton Formula Ltd B188 G Ford Mobil 19   Alessandro Nannini 3° lugar
39 pontos
20   Thierry Boutsen
1987 Benetton Formula Ltd B187 G Ford Mobil 19   Teo Fabi 5° lugar
28 pontos
20   Thierry Boutsen
1986 Benetton Formula Ltd B186 P BMW Castrol 19   Teo Fabi 6° lugar
19 pontos
20   Gerhard Berger

Resultados

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(legenda)

Ano Chassis Motor Pneus Pilotos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Pontos Posição
AUS MAL BRA SMR SPA AUT MON CAN EUR FRA GBR GER HUN BEL ITA USA JPN
2001 B201 Renault RS21
V10
M 7   Giancarlo Fisichella 13 Ret 6 Ret 14 Ret Ret Ret 11 11 13 4 Ret 3 10 8 17 10
8   Jenson Button 14 11 10 12 15 Ret 7 Ret 13 16 15 5 Ret Ret Ret 9 7
AUS BRA SMR GBR SPA EUR MON CAN FRA AUT GER HUN BEL ITA USA JPN MAL
2000 B200 Playlife FB02
V10
B 11   Giancarlo Fisichella 5 2 11 7 9 5 3 3 9 Ret Ret Ret Ret 11 Ret 14 9 20
12   Alexander Wurz 7 Ret 9 9 10 12 Ret 9 Ret 10 Ret 11 13 5 10 Ret 7
AUS BRA SMR MON SPA CAN FRA GBR AUT GER HUN BEL ITA EUR MAL JPN
1999 B199 Playlife FB01
V10
B 9   Giancarlo Fisichella 4 Ret 5 5 9 2 Ret 7 12 Ret Ret 11 Ret Ret 11 14 16
10   Alexander Wurz Ret 7 Ret 6 10 Ret Ret 10 5 7 7 14 Ret Ret 8 10
AUS BRA ARG SMR SPA MON CAN FRA GBR AUT GER HUN BEL ITA LUX JPN
1998 B198 Playlife GC37-01
V10
B 5   Giancarlo Fisichella Ret 6 7 Ret Ret 2 2 9 5 Ret 7 8 Ret 8 6 8 33
6   Alexander Wurz 7 4 4 Ret 4 Ret 4 5 4 9 11 Ret Ret Ret 7 9
AUS BRA ARG SMR MON SPA CAN FRA GBR GER HUN BEL ITA AUT LUX JPN EUR
1997 B197 Renault RS9
V10
G 7   Jean Alesi Ret 6 7 5 Ret 3 2 5 2 6 11 8 2 Ret 2 5 13 67
8   Gerhard Berger 4 2 6 Ret 9 10 1 8 6 7 10 4 8 4
  Alexander Wurz Ret Ret 3
AUS BRA ARG EUR SMR MON SPA FRA FRA GBR GER HUN BEL ITA POR JPN
1996 B196 Renault RS8
V10
G 3   Jean Alesi Ret 2 3 Ret 6 Ret 2 3 3 Ret 2 3 4 2 4 Ret 68
4   Gerhard Berger 4 Ret Ret 9 3 Ret Ret Ret 4 2 13 Ret 6 Ret 6 4
BRA ARG SMR SPA MON FRA FRA GBR GER HUN BEL ITA POR EUR PAC JPN AUS
1995 B195 Renault RS7
V10
G 1   Michael Schumacher 1 3 Ret 1 1 5 1 Ret 1 11 1 Ret 2 1 1 1 Ret 137
2   Johnny Herbert Ret 4 7 2 4 Ret Ret 1 4 4 7 1 7 5 6 3 Ret
BRA PAC SMR MON SPA FRA FRA GBR GER HUN BEL ITA POR EUR JPN AUS
1994 B194 Ford ECA
Zetec-R V8
G 5   Michael Schumacher 1 1 1 1 2 1 1 DSQ Ret 1 DSQ EX EX 1 2 Ret 103
  JJ Lehto 9 Ret
6   Jos Verstappen Ret Ret Ret 8 Ret 3 3 Ret 5 Ret
  JJ Lehto Ret 7 Ret 6
  Johnny Herbert Ret Ret
RSA BRA EUR SMR SPA MON CAN FRA GBR GER HUN BEL ITA POR JPN AUS
1993 B193 Ford HBA/7
V8
G 5   Michael Schumacher Ret 3 72
6   Riccardo Patrese Ret Ret
B193B 5   Michael Schumacher Ret 2 3 Ret 2 3 2 2 Ret 2 Ret 1 Ret Ret
6   Riccardo Patrese 5 Ret 4 Ret Ret 10 3 5 2 6 5 16 Ret 8
RSA MEX BRA SPA SMR MON CAN FRA GBR GER HUN BEL ITA POR JPN AUS
1992 B191B Ford HB6/7
V8
G 19   Michael Schumacher 4 3 3 91
20   Martin Brundle Ret Ret Ret
B192 19   Michael Schumacher 2 Ret 4 2 Ret 4 3 Ret 1 3 7 Ret 2
20   Martin Brundle Ret 4 5 Ret 3 3 4 5 4 2 4 3 3
USA BRA SMR MON CAN MEX FRA GBR GER HUN BEL ITA POR SPA JPN AUS
1991 B190B Ford HB5
V8
P 19   Roberto Moreno Ret 7 38.5
20   Nelson Piquet 3 5
B191 19   Roberto Moreno 13 4 Ret 5 Ret Ret 8 8 4
  Michael Schumacher 5 6 6 Ret Ret
20   Nelson Piquet Ret Ret 1 Ret 8 5 Ret Ret 3 6 5 11 7 41
USA BRA SMR MON CAN MEX FRA GBR GER HUN BEL ITA POR SPA JPN AUS
1990 B189B Ford HBA4
V8
G 19   Alessandro Nannini 11 10 71
20   Nelson Piquet 4 6
B190 19   Alessandro Nannini 3 Ret Ret 4 16 Ret 2 Ret 4 8 6 3
  Roberto Moreno 2 7
20   Nelson Piquet 4 6 5 DSQ 2 6 4 5 Ret 3 5 7 5 Ret 1 1
BRA SMR MON MEX USA CAN FRA GBR GER HUN BEL ITA POR SPA JPN AUS
1989 B188 Ford Cosworth
DFR V8
G 19   Alessandro Nannini 6 3 8 4 Ret DSQ 39
20   Johnny Herbert 4 11 14 15 5 DNQ
  Emanuele Pirro 9 11
B189 Ford HBA4
V8
19   Alessandro Nannini Ret 3 Ret Ret 5 Ret 4 Ret 1 2
20   Emanuele Pirro Ret 8 10 Ret Ret Ret Ret 5
BRA SMR MON MEX CAN USE FRA GBR GER HUN BEL ITA POR SPA JPN AUS
1988 B188 Ford Cosworth
DFR V8
G 19   Alessandro Nannini Ret 6 Ret 7 Ret Ret 6 3 18 Ret DSQ 9 Ret 3 5 Ret 39
20   Thierry Boutsen 7 4 8 8 3 3 Ret Ret 6 3 DSQ 6 3 9 3 5
BRA SMR BEL MON USE FRA GBR GER HUN AUT ITA POR SPA MEX JPN AUS
1987 B187 Ford GBA
V6 Turbo
G 19   Teo Fabi Ret Ret Ret 8 Ret 5 6 Ret Ret 3 7 4 Ret 5 Ret Ret 28
20   Thierry Boutsen 5 Ret Ret Ret Ret Ret 7 Ret 4 4 5 14 Ret Ret 5 3
BRA SPA SMR MON BEL CAN USE FRA GBR GER HUN AUT ITA POR MEX AUS
1986 B186 BMW
L4 Turbo
P 19   Teo Fabi 10 5 Ret Ret 7 Ret Ret Ret Ret Ret Ret Ret Ret 8 Ret 10 19
20   Gerhard Berger 6 6 3 Ret 10 Ret Ret Ret Ret 10 Ret 7 5 Ret 1 Ret

Negrito = Pole.

Itálico = Melhor volta.

- = Classificado pois completou 90% ou mais da prova.

↑1 Corrida prevista para ter 81 voltas, mas foi encerrada com 14 voltas em função da chuva. Como o número de voltas da prova não alcançou 75% da distância percorrida, foi atribuído metade dos pontos.[1]

Principais pilotos da Benetton

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  • Teo Fabi - O milanês pilotou para as temporadas de 1986 e 1987. Em 1986, estreia da equipe, conquistou as duas primeiras poles para a escuderia nos GPs: Áustria e Itália e no segundo ano em 1987 foi 3º colocado no GP da Áustria (o seu último pódio na categoria). O GP da Austrália foi a última prova de sua carreira.
  • Gerhard Berger - No GP do Brasil, na estreia do novo time, ele marcou 1 ponto com o 6º lugar e na terceira prova, o piloto austríaco foi ao pódio pela primeira vez (o primeiro também da escuderia) na carreira com o 3º lugar em San Marino e sua primeira vitória e também do time foi no México (antepenúltima prova). Voltaria ao time em 1996 e no segundo ano em 1997 venceu o GP da Alemanha, sua última vitória na categoria e também a última da escuderia anglo-italiana. A última prova na carreira do austríaco foi o GP da Europa, em Jerez, na Espanha.
  • Alessandro Nannini - O piloto italiano teve o auge de sua curta carreira na Benetton durante os anos de 1988-1990, tendo sua única vitória no GP do Japão de 1989.
    O 3º lugar no GP da Espanha foi seu último pódio e também a última prova na carreira, porque doze dias depois, o piloto sofreu um acidente de helicóptero inutilizando seu braço direito e encerrando sua continuidade na F-1.
  • Johnny Herbert - O piloto inglês estreou em 1989 no GP do Brasil e logo de cara terminou a prova em 4º lugar (3 pontos) e fez ainda mais quatro corridas. Retornou ao time para as últimas duas provas do campeonato de 1994: Japão e Austrália. Em 1995 conquistou as primeira vitória na carreira: Inglaterra e Itália, o inglês terminou o campeonato em 4º lugar, a melhor classificação na sua longa carreira na categoria. Na temporada seguinte foi para a Sauber.
  • Nelson Piquet - Ele pilotou para a equipe em 1990 e 1991. Na fase mais "sossegada" de sua carreira, foi parceiro de seu grande amigo, o compatriota Roberto Moreno.
    O tricampeão brasileiro protagonizou uma "fechada" histórica no inglês Nigel Mansell, na última volta da prova para vencer o GP da Austrália de 1990, o GP de número "500" da F-1. O tricampeão teve três vitórias: Japão, Austrália de 1990 e a última no Canadá em 1991 após "dar um tchau" ao passar por Mansell, que acidentalmente desligou o carro enquanto acenava aos torcedores canadenses ao iniciar a volta final. Essa foi a última vitória do tricampeão brasileiro, que fez o GP da GP da Austrália, a prova de despedida da Fórmula 1
  • Roberto Pupo Moreno - O brasileiro foi companheiro de Nelson Piquet na dobradinha brasileira nas duas provas de 1990: Japão (2º lugar no único pódio da carreira) e Austrália no lugar do italiano Alessandro Nannin (sofreu um acidente de helicóptero inutilizando seu braço e encerrando seu retorno na F-1), e mais onze provas da temporada de 1991 até o GP da Bélgica; na etapa seguinte cedeu o lugar para Michael Schumacher.
  • Michael Schumacher - O alemão que estreou e "assombrou" com sua performance no GP da Bélgica de 1991 na Jordan, foi para o GP da Itália ocupar o cockpit de Roberto Moreno no time anglo-italiano. Em 1992 fez a primeira temporada completa e conseguindo a primeira vitória na carreira no GP da Bélgica. Terminou o campeonato em 3º lugar superando Ayrton Senna por 3 pontos. Em 1993 venceu uma também e foi em Portugal, mas em 1994 reservava ao jovem alemão de 25 anos o primeiro título da carreira, beneficiado certamente pela morte de Ayrton Senna, mas inegavelmente uma temporada perfeita vencendo 8 provas. 1995 seria ainda melhor com 9 vitórias e duas de Johnny Herbert, ele conquista além do bicampeonato de pilotos, o campeonato de construtores (a única da escuderia). Foi também o maior pontuador da história da equipe com 303 pontos, e também o que mais correu, 68 GPs.
  • Martin Brundle - Após correr por quatro equipes medianas e resultados de pouca expressão, o piloto inglês de 32 anos foi para o time anglo-italiano na temporada de 1992. Na equipe ele conseguiu seus primeiros pódios de sua carreira. Terminou o campeonato em 5º lugar com 38 pontos, a sua melhor em toda a sua carreira. Em 1993 foi para a Ligier.
  • Jos Verstappen - O holandês estreou em 1994 na equipe correndo junto com Michael Schumacher no lugar do finlandês J.J. Lehto, (que se acidentou nos testes de pré-temporada). Conseguiu dois pódios (dois terceiros) e mais um 5º lugar fazendo maioria dos pontos da sua carreira e fechando em 10º no campeonato. Seu desempenho não foi satisfatório para a equipe e ele teve que procurar outra escuderia para a temporada seguinte.
  • Jean Alesi - A eterna promessa francesa correu com Gerhard Berger em 1996 e 1997, formando uma das duplas mais carismáticas da história da Fórmula 1. Não obteve vitórias, mas foi o segundo maior pontuador do time com 83 pontos. Foi para a Sauber em 1998.
  • Giancarlo Fisichella - Outra eterna promessa italiana, o recém-saído da Jordan chegou no time em 1998. Teve sua melhor fase da carreira nela salvando a equipe da humilhação em seus últimos anos, para a felicidade dos fãs da escuderia. Conquistou com performances extraordinárias: sete pódios, 55 pontos e uma pole (a primeira do piloto na categoria e a última da equipe) na Áustria em 1998. Na temporada de 2001, foi 3º lugar no GP da Bélgica (o último pódio da equipe ango-italiana na temporada de encerramento). Foi o segundo piloto com mais GPs na equipe com 66, apenas dois a menos que Schumacher, e é o que permaneceu mais tempo na equipe. Foi quatro anos: de 1998 até o final em 2001.

Vitórias por piloto

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Schumacher: 19

Piquet: 3

Berger: 2

Herbert: 2

Nanini: 1

Referências

  1. «SEASONS - 16. AUTRALIA 1991» (em francês). STATS F1 

Ligações externas

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Commons
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