Biliverdina
Biliverdina Alerta sobre risco à saúde | |
---|---|
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
ChemSpider | |
MeSH | |
ChEBI | |
Propriedades | |
Fórmula molecular | C33H34N4O6 |
Massa molar | 582.646 |
Ponto de fusão |
> 300 °C |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Biliverdina é um pigmento biliar tetrapirrólico e é um produto do catabolismo do grupo heme[1][2]. É o pigmento responsável pela cor esverdeada às vezes vista em hematomas.
Metabolismo
editarA biliverdina resulta da quebra da porção heme da hemoglobina nos eritrócitos. Os macrófagos fagocitam eritrócitos senescentes e degradam o heme em biliverdina, juntamente com a hemossiderina, na qual a biliverdina rapidamente se reduz à bilirrubina livre.[1][3]
A biliverdina é vista em algumas contusões como uma cor esverdeada. Nos hematomas, sua degradação leva a uma cor amarelada.[2]
Função fisiológica
editarEmbora normalmente considerada como um mero produto residual da quebra do heme, evidências sugerem que a biliverdina - e outros pigmentos biliares - têm um papel fisiológico em humanos vêm aumentando.[4][5] Os pigmentos biliares, como a biliverdina, possuem propriedades anti-mutagênicas e antioxidantes significativas e, portanto, podem desempenhar uma função fisiológica útil. [5] A biliverdina e a bilirrubina demonstraram ser potentes eliminadores de radicais peroxil.[4][5] Eles também mostraram inibir os efeitos de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, aminas heterocíclicas e oxidantes - todos eles mutagênicos. Alguns estudos descobriram que pessoas com níveis mais altos de concentração de bilirrubina e biliverdina em seus corpos têm menor frequência de câncer e doenças cardiovasculares.[4] Foi sugerido que a biliverdina - assim como muitos outros pigmentos tetrapirrólicos - pode funcionar como um inibidor da protease do HIV-1[6], além de ter efeitos benéficos na asma[5], embora sejam necessárias mais pesquisas para confirmar esses resultados. Atualmente, não há implicações práticas no uso de biliverdina no tratamento de qualquer doença.
Referências
- ↑ a b Boron W, Boulpaep E. Medical Physiology: a cellular and molecular approach, 2005. 984-986. Elsevier Saunders, United States. ISBN 1-4160-2328-3
- ↑ a b Mosqueda, L; Burnight, K; Liao, S (2005). "The Life Cycle of Bruises in Older Adults". Journal of the American Geriatrics Society. 53(8): 1339–1343. doi:10.1111/j.1532-5415.2005.53406.x. PMID 16078959
- ↑ Bulmer, AC; Ried, K; Blanchfield, JT; Wagner, KH (2008). "The anti-mutagenic properties of bile pigments". Mutation Research. 658 (1–2): 28–41. doi:10.1016/j.mrrev.2007.05.001. PMID 17602853
- ↑ a b c Bulmer, AC; Ried, K; Blanchfield, JT; Wagner, KH (2008). "The anti-mutagenic properties of bile pigments". Mutation Research. 658 (1–2): 28–41. doi:10.1016/j.mrrev.2007.05.001. PMID 17602853
- ↑ a b c d Ohrui, T; Yasuda, H; Yamaya, M; Matsui, T; Sasaki, H (2003). "Transient relief of asthma symptoms during jaundice: a possible beneficial role of bilirubin". The Tohoku Journal of Experimental Medicine. 199 (3): 193–6. doi:10.1620/tjem.199.193
- ↑ McPhee, F; Caldera, PS; Bemis, GW; McDonagh, AF; Kuntz, ID; Craik, CS (1996). "Bile pigments as HIV-1 protease inhibitors and their effects on HIV-1 viral maturation and infectivity in vitro". The Biochemical Journal. 320 (Pt 2): 681–6. doi:10.1042/bj3200681. PMC 1217983