Carl Larsson (Gamla stan, 28 de maio de 1853Sundborn, Dalecárlia, 22 de janeiro de 1919) foi um dos mais importantes pintores do realismo na Suécia do século XIX. É provavelmente o pintor sueco mais conhecido, famoso pelas suas aguarelas, retratando a vida familiar e os interiores de sua casa na pequena aldeia de Sundborn, perto de Falun, na província histórica da Dalecárlia.[1][2][3][4][5]

Carl Larsson
Carl Larsson
Nascimento 28 de maio de 1853
Storkyrkoförsamlingen (Reinos Unidos da Suécia e Noruega)
Morte 22 de janeiro de 1919 (65 anos)
Sundborn
Sepultamento Sundborn Church
Cidadania Suécia
Etnia Suecos
Progenitores
  • Olof Larsson
  • Johanna Carolina Erika Larsson
Cônjuge Karin Larsson
Filho(a)(s) Brita Larsson, Suzanne Larsson, Ulf Larsson, Pontus Larsson, Lisbeth Larsson, Mats Larsson, Esbjörn Larsson, Kersti Larsson
Alma mater
Ocupação aquarelista, ilustrador, pintor, gravador, artista gráfico, desenhista, escritor, relator de parecer
Distinções
Obras destacadas Brita at the Piano, Gustav Vasas intåg i Stockholm 1523, Midwinter's Sacrifice, Svenska kvinnan genom seklen, The Author August Strindberg, Ett hem
Movimento estético Arts & Crafts
Causa da morte hemorragia intracerebral
Assinatura
Assinatura de Carl Larsson

Biografia

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Carl Larsson nasceu em Gamla Stan, uma antiga região de Estocolmo, em 28 de maio de 1853. Sua família era muito pobre e Carl cresceu em tristes circunstâncias. O único brilho de esperança era seu forte talento artístico, que apareceu mais tarde em sua vida. Quando ele tinha treze anos seu professor o convenceu a tentar uma vaga na Principskolan, um departamento temporário da Academia de Arte. Durante os primeiros anos na Principskolan, Carl encontrou dificuldade de adaptação. Seu senso de inferioridade social o fez sentir um estranho. Mas quando tinha dezesseis anos, ele foi transferido para uma escola antiga, o mais simples departamento da Academia de Arte. Ele começou a sentir-se mais confiante e não demorou para que se tornasse uma das figuras centrais do círculo de estudantes.[1][2][3][4][5]

Depois da Academia de Arte, Carl trabalhou na ilustração de livros, revistas e jornais diários. Ele também gastou muitos anos em Paris onde tentou se manter como um artista, mas apesar de todo o seu duro trabalho nunca encontrou sucesso. A reviravolta veio em 1882 quando ele se mudou para Grez, uma colônia escandinava de artistas fora de Paris. E foi lá que ele conheceu sua futura esposa Karin Bergöö e onde houve uma transformação artística, depois de abandonar suas pretensões de pintura a óleo em favor da aquarela – uma mudança de sorte que significaria em partes no seu desenvolvimento artístico. E foi em Grez que ele pintou algum de seus trabalhos mais significantes.[1][2][3][4][5]

Carl e Karin se casaram em 1883 e tiveram oito filhos (um deles morreu com dois meses). Karin e seus filhos tornaram-se rapidamente os modelos favoritos de Carl.[1][2][3][4][5]

De volta à Suécia, Carl Larsson aderiu aos "opositores" (opponenterna), desenvolvendo um estilo decorativo inspirado no estilo jugend e na arte japonesa.[6]

O pai de Karin, Adolf Bergöö, deu a casa Lilla Hyttnäs para Carl e Karin em 1888. O minúsculo chalé de madeira, que foi construído em 1837, tornou-se o centro artístico do pintor. Lilla Hyttnäs, localizado em Sundborn, manteve-se na família Larsson por gerações é agora administrada pela família legítima de Carl e Karin Larsson.[1][2][3][4][5]

Galeria

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Larsson ficou famoso por suas pinturas em aquarela, especialmente a coleção de 26 aquarelas encontradas em seu livro Ett Hem (Uma Casa) de 1899, as 32 em seu livro Larssons (Os Larssons) de 1902, e as 31 em seu livro Åt solsidan (O Lado Ensolarado) – todos eles ilustrando a vida simples do campo de sua família e tendo uma enorme influência no design de interior sueco para as gerações seguintes. A seguir algumas dessas aquarelas da coleção Ett Hem:[2]

Obras monumentais

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Carl Larsson produziu duas grandes obras monumentais, expostas no Museu Nacional de Belas-Artes em Estocolmo (Nationalmuseum): Midvinterblot e Gustav Vasas intåg.[6]

Referências

  1. a b c d e Brita Linde. «Carl O Larsson» (em sueco). Dicionário Biográfico Sueco (Svenskt biografiskt lexikon) (Arquivo Nacional SuecoRiksarkivet). Consultado em 14 de junho de 2016 
  2. a b c d e f Ernby, Birgitta; Martin Gellerstam, Sven-Göran Malmgren, Per Axelsson, Thomas Fehrm (2001). «Carl Larsson». Norstedts första svenska ordbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts ordbok. p. 350. 793 páginas. ISBN 91-7227-186-8 
  3. a b c d e Magnusson, Thomas; et al. (2004). «Carl Larsson». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 245-246. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1 
  4. a b c d e «Carl Larsson». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 716. 1488 páginas. ISBN 9789113017136 
  5. a b c d e Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Carl Larsson». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 554. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6 
  6. a b Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Carl Larsson». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 554. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6 

Ligações externas

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