Ceftriaxona
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Ceftriaxona Alerta sobre risco à saúde[1] | |
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Outros nomes | Dinatrium-Ceftriaxon-Hemiheptahydrat (6R,7R)-7-[[(2Z)-(2-Amino-4-Thiazolyl) (methoxyimino)acetyl&-8-oxo-3- [[(1,2,5,6-tetrahydro-2-methyl-5,6-dioxo- 1,2,4-triazin-3-yl)thio&methyl] -5-thia-1-azabicyclo [4.2.0]oct-2-ene-2-carbonsäure Latein: Ceftriaxonum |
Identificadores | |
Número CAS | 104376-79-6 (Ceftriaxon-Hemi-heptahidrato de dissódio) | ,(Ceftriaxon)
PubChem | |
DrugBank | DB01212 |
ChemSpider | |
Código ATC | J01 |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula química | C18H18N8O7S3 |
Massa molar | 554.54 g mol-1 |
Ponto de fusão |
> 155 °C (decompõe-se) (Ceftriaxon-Hemi-hepta-hidrato de dissódio)[2] |
Farmacologia | |
Via(s) de administração | Intravenosa, Intramuscular |
Metabolismo | Negligível |
Meia-vida biológica | 5.8–8.7 horas |
Excreção | 33–67% renal, 35–45% biliar |
Classificação legal | Prescription Only (S4) (AU)
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Riscos na gravidez e lactação |
B1(AU) B (EUA) |
Riscos associados | |
Frases R | R36/37/38, R42/43 |
Frases S | S26, S36 |
LD50 | 2200 mg·kg−1 (sal dissódico, Camundongo, oral)[3] |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Ceftriaxona é uma substância utilizada como medicamento pertencente ao grupo e sub-grupos:
Como todas as cefalosporinas é um antibiótico beta lactâmico. Sendo de terceira geração, tem um espectro de acção muito mais alargado para os gram negativos do que as cefalosporinas da 1.ª e 2.ª geração.
Indicações
editarA ceftriaxona está indicada nas infecções provocadas por microrganismos tanto gram positivos quanto gram negativos susceptíveis, como infecções urinárias, faringites, sinusites, infecções respiratórias, infecções da pele e tecidos moles, otite média e amigdalites. Não têm actividade sobre enterococos e estafilococos resistentes à meticilina.
As indicações principais desta cefalosporina e que diferem das outras são as infecções graves particularmente devidas a bactérias gram negativas multirresistentes e tratamento de meningites bacterianas devidas a gram negativos.
Reacções adversas
editar- Aparelho digestivo – náuseas, vómitos e diarreia sobretudo com doses elevadas.
- Sangue – eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente.
- Fígado - alterações das enzimas hepáticas e icterícia colestática (raro).
- hipersensibilidade - pode provocar reacções de hipersensibilidade caracterizadas geralmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e por vezes, embora raramente, reacções anafilácticas.
Nota: Cerca de 10% dos doentes com hipersensibilidade às penicilinas desenvolvem também reacções de hipersensibilidade às cefalosporinas.
Nota: A ceftriaxona possui alta afinidade com às proteínas plasmáticas, EVITAR o uso em neonatos, principalmente em neonatos que apresentam hiperbilirrubinemia. Pois a ceftriaxona ocassiona o deslocamento da bilirrubina, fazendo com que a mesma atravesse a barreira hematoencefálica, causando o kernicterus.[4]
- Hemorragias - as cefalosporinas que na sua fórmula molecular contêm o grupo químico tetrazoltiometil aumentam o risco de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reacções tipo dissulfiram.
- Pode ocorrer neutropenia, principalmente, em tratamentos prolongados.
Interacções
editarNão deve ser administrada concomitantemente com anticoagulantes, vancomicina ou pentamidina, ou a recém-nascidos medicados com cálcio.
Farmacocinética
editarA ceftriaxona atravessa a barreira placentária e aparece em pequenas doses no leite materno. Esta situação não é impeditiva de administração, já que tudo indica ser inofensiva para o recém-nascido. Ela também atravessa as meninges, quer exista ou não inflamação.
A metabolização da ceftriaxona sódica não dá origem a nenhum metabolito com acção farmacológica.
A semi-vida desta cefalosporina é de 6 a 9 horas. A sua concentração na bílis é bastante elevada.
Excreção
editarA ceftriaxona é eliminada pela urina (de 40% a 65% sobre a forma intacta de ceftriaxona) e o resto pela bílis.
Classificação
editarNomes comerciais
editarNOME DO MEDICAMENTO |
PAÍSES ONDE É COMERCIALIZADO |
Acantex |
Argentina, Chile |
Amplospec |
Brasil |
Antibacin |
Grécia |
Azatyl |
Grécia |
Benaxona |
México |
Bioteral |
Argentina |
Bresec |
Grécia |
CEF-3 |
Tailândia |
Cefaxona |
México |
Cefaxone |
Singapura |
Cefin |
Singapura |
Cefine |
Tailândia |
Cefotrix |
Hungria |
Ceft |
Brasil |
Ceftrex |
Malásia, México, Tailândia |
Ceftriax |
Brasil |
Ceftriaz |
Argentina |
Ceftrilem |
México |
Ceftriphin |
Tailândia |
Celltriaxon |
Brasil |
Curocef |
Chile |
Exempla |
Argentina |
Farcef |
Grécia |
Gladius |
Grécia |
Glorixone |
Grécia |
Grifotriaxona |
Chile |
Keftriaxon |
Israel |
Labilex |
Grécia |
Lendacin |
Hungria |
Lephin |
Tailândia |
Lyceft |
Índia |
Megion |
Hungria |
Mesporan |
Brasil |
Mesporin |
Hong Kong, Portugal |
Monocef |
Índia |
Neoceftriona |
Brasil |
Oframax |
Índia, Singapura, Tailândia |
Powercef |
Índia |
Prodoxin |
Brasil |
Rivacefin |
Argentina |
Rocefalin |
Espanha |
Rocefin |
Brasil, Itália |
Rocephalin |
Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia |
Rocephin |
África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá, Estados Unidos, Grécia, Hong Kong, Hungria, Reino Unido, Irlanda, Israel, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Singapura, Tailândia |
Rocephine |
Bélgica, França, Suíça |
Rofoxin |
Brasil |
Sedalin |
Tailândia |
Soltrimox |
Argentina |
Tacex |
México |
Terbac |
México |
Travilan |
Grécia |
Trexofin |
Singapura |
Triaxin |
Brasil |
Triaken |
México |
Tricefin |
Singapura |
Tricephin |
Tailândia |
Trioxina |
Brasil |
Trixone |
Tailândia |
Veracol |
Grécia |
Zefaxone |
Tailândia |
Ver também
editarReferências
- ↑ «Datenblatt für Ceftriaxone disodium salt hemi(heptahydrate) – Sigma-Aldrich 11.04.2008»
- ↑ The Merck Index. An Encyclopaedia of Chemicals, Drugs and Biologicals. 14. Auflage, 2006, S. 322-323, ISBN 978-0-911910-00-1.
- ↑ Thieme Chemistry, ed. (2008). RÖMPP Online - Version 3.1. Stuttgart: Georg Thieme Verlag KG
- ↑ Brassica, Sandra Cristina (2019). Manual de Farmácia Clínica: Assistência Farmacêutica ao Neonato e Lactante. São Paulo. Rio de Janeiro: Atheneu. p. 50. ISBN 978-85-388-1030-8