Complexo de castração

medo da castração, tanto no sentido literal quanto no metafórico

Complexo de castração[1][2] ou Angústia de castração[3][4], em psicanálise é o medo da castração, tanto no sentido literal quanto metafórico, uma das primeiras teorias psicanalíticas de Sigmund Freud.[5] A primeira discussão publicada de Freud sobre o Complexo de castração aparece em seu estudo de caso Little Hans (1909), cuja mãe relatou ter dito ao filho que se continuasse a tocar seu pênis, ela pediria ao médico que o cortasse.[6]

Literal

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Na psicanálise freudiana, a angústia de castração (Kastrationsangst) refere-se a um medo inconsciente da perda do pênis originário durante o Estágio fálico do desenvolvimento psicossexual e durando toda a vida. De acordo com Freud, quando o menino torna-se consciente das diferenças entre os órgãos genitais masculinos e femininos, ele assume que o pênis do sexo feminino foi removido criando-se uma angústia que seu pênis será cortado por seu rival, a figura do pai, como punição por desejar a figura da mãe.[6][7]

Referências

  1. Élisabeth Roudinesco; Michel Plon (1998). Dicionário de psicanálise. Jorge Zahar. p. 106. ISBN 978-85-7110-444-0.
  2. Álvaro Cabral; Eva Nick (1996). Dicionário Técnico de Psicologia. Editora Cultrix. p. 54. ISBN 978-85-316-0131-6.
  3. David E. Zimerman (2008). Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Artmed. p. 66. ISBN 978-85-363-1414-3.
  4. Juan-David Nasio (2007). Édipo: o complexo do qual nenhuma criança escapa. Jorge Zahar. p. 33. ISBN 978-85-7110-972-8.
  5. William P. Banks (2009). Encyclopedia of Consciousness. Academic Press. p. 1663. ISBN 978-0-08-092042-9.
  6. a b Edward Erwin (2002). The Freud Encyclopedia: Theory, Therapy, and Culture. Taylor & Francis. p. 66. ISBN 978-0-415-93677-4.
  7. Freud, S. (1954). The Origins Of Psycho-Analysis: Letters To Wilhelm Fliess, Drafts And Notes: 1887-1902. Editado por Marie Bonaparte, Anna Freud, Ernst Kris. Traduzido por Eric Mosbacher e James Strachey. New York: Basic Books.
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