The Creative Assembly Ltd. é uma desenvolvedora de jogos eletrônicos inglesa , e subsidiária européia da japonesa Sega. fundada em 1987 por Tim Ansell e localizada na cidade de Horsham, no condado de West Sussex. Uma sede australiano também é operada em Fortitude Valley, Queensland. Nos seus primeiros anos, a empresa se dedicou ao trabalho de portar jogos eletrônicos de DOS para as plataformas Amiga e ZX Spectrum, e depois trabalhou para a Electronic Arts para produzir uma variedade de jogos da EA Sports. Em 1999, a companhia já tinha recursos o suficiente para criar um projeto novo e original, e começou a desenvolver o jogo de RTS Shogun: Total War. Shogun: Total War foi um grande sucesso para a The Creative Assembly. As sequências dos jogo montaram a série Total War, uma das mais conhecidas e aclamadas séries de estratégia existentes.

Creative Assembly
Creative Assembly
Razão social The Creative Assembly Limited
Subsidiária
Atividade Jogos eletrônicos
Fundação 2 de agosto de 1987
Fundador(es) Tim Ansell
Sede Horsham, West Sussex,
Inglaterra,  Reino Unido
Pessoas-chave Tim Heaton (diretor de estúdio)
Empregados 650+ (2019)
Empresa-mãe Sega (2005–presente)
Subsidiárias Creative Assembly Sofia
Website oficial creative-assembly.com

Em março de 2005, a Creative Assembly foi comprada pela gigante japonesa Sega, como uma subsidiária européia. Com a sega, além dos títulos da série Total War, a Creative Assembly publicou jogos para o mercado de videogames com Spartan: Total Warrior e Viking: Battle for Asgard. O mais recente jogo da empresa é Total War: Warhammer III.

História

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Fundação

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A The Creative Assembly foi fundada no dia 19 de agosto de 1987, como uma empresa limitada. O fundador, Tim Ansell, começou a programar profissionalmente em 1985, trabalhando em títulos para Amstrad CPC, Commodore 64 e Atari 800. Inicialmente, Ansell manteve sua equipe pequena, para poder trabalhar pessoalmente na programação.[carece de fontes?] Em seus primeiros anos, a empresa trabalhou portando jogos como Stunt Car Racer e Shadow of the Beast de Amiga e ZX Spectrum para DOS.[1] Em 1993, a The Creative Assembly começou a trabalhar com a Electronic Arts, produzindo títulos sob a marca EA Sports, começando a produzir os primeiros títulos da série FIFA em DOS.[1] Com a EA Sports, a The Creative Assembly fazia títulos de baixo custo para ligas oficiais de diversos esportes, como o jogo oficial da Australian Football League.[1] Quando ficou clara a necessidade de expandir a empresa, Ansell contratou Michael Simpson em 1996 como diretor. Simpson, um designer de microchips, se tornou designer de video-games, e se tornou o designer chefe da série Total War.[carece de fontes?]

Primeiros títulos da série Total War

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Com o sucesso de seus títulos esportivos, em 1999 a Creative Assembly tinha recursos o suficiente para se desvincular da Electronic Arts e desenvolver títulos de outro gêneros. Um resultado disso foi Shogun: Total War, o primeiro grande título da empresa. Uma mistura de estratégia em tempo real e estratégia em turnos, Shogun: Total War foi anunciado pela primeira vez no começo de 1999. O jogo foca no Período Sengoku do Japão feudal, e foi lançado em junho de 2000, sendo muito aclamado pela crítica. O jogo ganhou múltiplos prêmios e virou um marco para a história dos jogos de estratégia.[2] O compositor Jeff van Dyck ganhou um Bafta e um EMMA por seu trabalho na trilha sonora.[3] Em maio de 2001, a Creative Assembly anunciou um pacote de expansão, o The Mongol Invasion, que foca nas primeiras invasões mongóis ao Japão.

Pouco depois, a Creative Assembly se separou da Electronic Arts, e começou a usar a Activision com publicadora e distribuidora.[1] No dia 21 de agosto de 2001, a empresa anunciou um segundo jogo da série Total War, dessa vez inspirado na Idade Média. Medieval: Total War foi um jogo muito maior que Shogun: Total War, focando num período muito maior e num mapa muito maior. Lançado em 22 de agosto de 2002, o jogo foi um sucesso maior ainda que Shogun: Total War, tornando-se o jogo mais vendido no Reino Unido por duas semanas, e o quarto maior best-seller no mercado de jogos inglês na primeira semana de lançamento.[4] Assim como Shogun: Total War, Medieval: Total War recebeu múltiplos prêmios, e foi nomeado o melhor jogo de 2002 pela PC Gamer. A Creative Assembly também ganhou o título de Melhor Desenvolvedora de PC do Ano, do European Computer Trade Show.[5] Viking Invasion, um pacote de expansão, foi lançado em maio de 2003.

Um terceiro título da série Total War foi anunciado em janeiro de 2003. Intitulado Rome: Total War, o jogo apresenta um motor de jogo completamente novo, e redesenhou a jogabilidade da série. O jogo se passa na época do Império Romano, e por causa da sua realidade, foi usado como simulador de batalhas de dois programas de TV, o Time Commanders da BBC[6] e o Decisive Battles do History Channel.[7] Com o seu lançamento em setembro de 2004, o jogo foi aclamado universalmente pelos jogadores e pela crítica, tornando-se um dos dez títulos mais vendidos do ano.[8] Jeff van Dyck foi nomeado novamente para o BAFTA, pela trilha sonora do jogo.[9] Rome: Total War tornou-se o jogo mais aclamado da série pela crítica, somando o score 92 no Metacritic.

Compra e jogos posteriores

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Apesar da especulação de que a Activision compraria a Creative Assembly, já que a produtora faz isso com diversos desenvolvedores que trabalham para ela,[10] a empresa japonesa Sega anuncia no dia 9 de março de 2005 que estariam selando um acordo de aquisição com a The Creative Assembly.[11] A Sega explicou que a aquisição foi feita com o objetivo de fortalecer a presença da Sega no mercado europeu e norte americano.[12] Em julho de 2005, a Sega adquiriu os direitos de publicação de Rome: Total War da Activision,[13] e para o jogo foram desenvolvidos dois pacotes de expansão: Barbarian Invasion que foi lançado em setembro de 2005, e mostrou a queda do Império Romano, e Alexander, lançado em setembro de 2006, que focou na campanha e batalhas de Alexandre, o Grande. Spartan Total Warrior' foi lançado em outubro de 2005, para Xbox, Playstation 2 e GameCube, recebendo críticas favoráveis.[14][15][16]

Um quarto jogo da série Total War foi anunciado em janeiro de 2006.[17] O novo título, Medieval II: Total War, é um remake de Medieval: Total War, usando a nova tecnologia e motor de jogo de Rome: Total War. O jogo foi lançado em novembro de 2006, e apesar de não ter sido um sucesso tão grande quanto Rome: Total War,[18] Medieval II: Total War ainda assim foi um grande sucesso comercial e entre a crítica. Um pacote de expansão, Kingdoms, foi anunciado em março de 2007. Suas campanhas focavam em quatro áreas: as Cruzadas na Terra Santa, as Cruzadas do Norte da Ordem Teutónica, a conquista da Nova Espanha e as guerras medievais nas Ilhas Britânicas.[19] A expansão recebeu críticas positivas no seu lançamento, em agosto de 2007.[20]

Na Games Convention em Leipzig, na Alemanha, em agosto de 2007, a Creative Assembly anunciou simultâneamente novos títulos. O primeiro, Viking: Battle for Asgard, foi outra jogo exclusivo para consoles, similar a Spartan: Total Warrior, mas focando na Mitologia nórdica.[21] O jogo foi lançado em março de 2008, mas recebeu críticas "mais-ou-menos".[22][23] O segundo título foi o quinto jogo da série Total War, Empire: Total War, que se passa na Idade Moderna, nos séculos XVIII e XIV.[24] Empire: Total War teve um motor de jogo completamente re-desenhado, assim como seu sistema. Foi lançado em março de 2009, sendo bastante aclamado pela crítica,[25] vendendo duas vezes mais unidades que Medieval II: Total War e Rome Total War. Entretanto, diversos problemas apontados pelos fãs após o lançamento e o abandono do suporte do jogo fez muitos questionares a influência da Sega sobre a Creative Assembly.[26] Em julho de 2008, a Creative Assembly anuncia outra título, Stormrise. Ao contrário dos outros jogos de RTS lançados pela empresa, Stormrise é um jogo de Estratégia em tempo real de ficção científica, desenvolvido para PC e consoles, e foi lançado em 2009.[27] Stormrise recebeu péssimas críticas e, por cause disso e do lançamento perto de Halo Wars, vendeu pouco.[28][29]

A filial australiana da Creative Assembly portou os primeiros três Sonic the Hedgehog e Sonic & Knuckles para o título Sonic Classic Collection. Essa compilação recebeu reviews positivos da Official Nintendo Magazine, mas esta criticou alguns erros de velocidade enquanto durante o jogo, glitches em relação aos gráficos e ao som, mas isso porque o DS apenas emula os jogos. Os reviewers também criticaram a remoção do modo multiplayer dos jogos.

Em 2009 a companhia lançou Napoleon: Total War, e como o título sugere, é baseado na vida de Napoleão Bonaparte. Recebeu diversas críticas positivas da imprensa, mas não foi tão bem sucedido quanto Empire: Total War,[30] além de ter sido apontado por muito como apenas uma versão re-estilizada deste. Em setembro de 2010, foi lançado o DLC The Peninsular Campaign que, embora não seja oficialmente um pacote de expansão, traz uma grande remodelagem do jogo, e por isso os jogadores o consideram como um.

Na E3 2010, a Creative Assembly voltou aonde começou, a 10 anos atrás, e anunciou a sequência de Shogun: Total War: Total War: Shogun 2 foi lançado no dia 15 de março de 2011, e instantaneamente teve dúzias de reviews positivos da crítica especializada, sendo todos positivos.[31][32]

A empresa também desenvolveu os títulos Total War: Rome 2, Total War: Attila e Total War Saga: Thrones of Britannia, ambientados na Europa, no período do declínio do Império Romano.[33]

Em 23 de Maio de 2019, a empresa lança Total War: Three Kingdoms, um jogo baseado no Romance dos Três Reinos, ambientado no período conhecido como Três Reinos, com a dissolução da Dinastia Qin.[34]

Referências

  1. a b c d «History». The Creative Assembly. Consultado em 3 de novembro de 2008. Arquivado do original em 18 de junho de 2008 
  2. «Shogun: Total War (PC: 2000)». Metacritic. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  3. «Awards». The Creative Assembly. Consultado em 3 de novembro de 2008 
  4. «Medieval: Total War Tops PC Sales Through Charts». IGN. 13 de setembro de 2002. Consultado em 3 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de março de 2009 
  5. «ECTS: Awards Winners Announced». Gamer's Hell. 30 de agosto de 2002. Consultado em 3 de novembro de 2008 
  6. Price, Peter (16 de outubro de 2007). «Machinima waits to go mainstream». BBC. Consultado em 3 de novembro de 2008 
  7. Butts, Steve (21 de julho de 2004). «History Channel's Decisive Battles». IGN. Consultado em 3 de novembro de 2008 
  8. «NPD full-year PC tally nets hat trick for Activision». GameSpot. 24 de janeiro de 2005. Consultado em 3 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de março de 2009 
  9. «Jeff van Dyck». Consultado em 3 de novembro de 2008 
  10. Thorsen, Tor (9 de março de 2005). «Sega conquers The Creative Assembly». GameSpot. Consultado em 4 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de março de 2009 
  11. Dunham, Jeremy (8 de março de 2005). «GDC 2005: SEGA Gets Creative». IGN. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  12. Adams, David (9 de março de 2005). «SEGA Buys The Creative Assembly». IGN. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  13. «Sega Secures Publishing Rights to Rome: Total War Expansion». GameSpot. 1 de julho de 2005. Consultado em 4 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de março de 2009 
  14. «Spartan: Total Warrior (Xbox: 2005)». Metacritic. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  15. «Spartan: Total Warrior (PS2: 2005)». Metacritic. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  16. «Spartan: Total Warrior (Cube: 2005)». Metacritic. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  17. Steel, Wade (20 de janeiro de 2006). «Total War Goes Medieval Again». IGN. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  18. II «Medieval II: Total War (PC: 2006)» Verifique valor |url= (ajuda). Metacritic. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  19. «Medieval II: Total War overruns Kingdoms». GameSpot. 31 de março de 2007. Consultado em 4 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de março de 2009 
  20. «Medieval II: Total War Kingdoms (PC: 2007)». Metacritic. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  21. Thorsen, Tor (21 de agosto de 2007). «Viking officially pillaging PS3, 360». GameSpot. Consultado em 4 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de março de 2009 
  22. «Viking: Battle for Asgard (PS3: 2008)». Metacritic. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  23. «Viking: Battle for Asgard (Xbox 360: 2008)». Metacritic. Consultado em 4 de novembro de 2008 
  24. Magrino, Tom (21 de agosto de 2007). «Sega waging new Total War». GameSpot. Consultado em 4 de novembro de 2008. Arquivado do original em 19 de dezembro de 2008 
  25. «Empire: Total War (PC:2009)». Metacritic. Consultado em 8 de abril de 2009 
  26. Burnes, Andrew (10 de março de 2009). «Empire: Total War Breaks U.K. Sales Records». Gamasutra. Consultado em 19 de março de 2009 
  27. Magrino, Tom (10 de julho de 2008). «Creative Assembly building console RTS». GameSpot. Consultado em 4 de novembro de 2008. Arquivado do original em 6 de março de 2009 
  28. «Stormrise (PS3: 2009)». Metacritic. Consultado em 19 de abril de 2009 
  29. «Stormrise (Xbox 360: 2009)». Metacritic. Consultado em 19 de abril de 2009 
  30. «"Napoleon: Total War"». Metacritic. Consultado em 22 de março de 2011 
  31. «Shogun 2: Total War». Game Rankings. Consultado em 22 de março de 2011 
  32. «"Shogun 2: Total War"». Metacritic. Consultado em 22 de março de 2011 
  33. David Hinkle (2 de Julho de 2012). «Total War: Rome 2 marches to PC in 2013» (em inglês). Joystiq. Consultado em 6 de Julho de 2012 
  34. «[Total War: Three Kingdoms] Análise PRELIMINAR: um dos melhores games de estratégia do ano e talvez o melhor da série, até o momento». Adrenaline. 16 de maio de 2019. Consultado em 20 de maio de 2019 

Ligações externas

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