Desbridamento ou debridamento,[1] em medicina, é a remoção de tecidos desvitalizados para preparar o leito da ferida para a cobertura definitiva.[2] O desbridamento tem três objetivos principais, que são remover o tecido necrosado ou matéria estranha do leito da ferida, otimizando potencial de cura, prevenir a infecção e corrigir a restauração irregular do ferimento.[3]

Tecido necrótico da perna esquerda está sendo desbridado cirurgicamente em um paciente com fasceíte necrotizante.

Desbridamento mecânico

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O desbridamento mecânico é uma forma mecânica ou uma força externa, usada para remover tecido necrosado. É utilizado um gaze com soro fisiológico e colocado sobre a ferida. Após secada, a ferida é removida com auxilio de uma pinça. O processo é rápido porém doloroso, a ponto de necessitar uma anestesia. [4]

Desbridamento químico ou enzimático

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O desbridamento enzimático ou químico envolve a utilização de enzimas proteolíticas (por exemplo papaína, colagenase) que estimulam a degradação do tecido desvitalizado; é um processo seletivo e pouco agressivo.[4]

Referências

  1. Donna Nayduch (2011). Cuidados no Trauma em Enfermagem. McGraw Hill Brasil. p. 379. ISBN 978-85-8055-034-4.
  2. Joel A. DeLisa; Bruce M. Gans; Nicholas E. Walsh (2005). Physical Medicine and Rehabilitation: Principles and Practice. Lippincott Williams & Wilkins. p. 1870. ISBN 978-0-7817-4130-9.
  3. Jaime C Paz; Michele P West (2013). Acute Care Handbook for Physical Therapists. Elsevier Health Sciences. p. 305. ISBN 978-1-4557-2895-4.
  4. a b Donna Scemons; Denise Elston (2011). Cuidados com Feridas em Enfermagem. McGraw Hill Brasil. p. 272. ISBN 978-85-8055-023-8.
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