História de Baiaqui

História de Baiaqui (em árabe: تاریخ بیهقی; romaniz.: Tārīkh-i Bayhaqī) é um livro de história escrito por Abu Alfadle Baiaqui em persa no século XI.[1] Muito desse extenso trabalho está perdido, mas seus restos são a fonte mais importante da história do Império Gasnévida. A obra também tem valor literário devido ao seu estilo único de narração.

História de Baiaqui
Autor(es) Abu Alfadle Baiaqui
Idioma persa
País século XI
Assunto História do Império Gasnévida
Gênero

O trabalho foi publicado com vários nomes:[2]

  • História de Baiaqui (em árabe: تاریخ بیهقی; romaniz.: Tārīkh-i Bayhaqī)
  • História de Nácer (em árabe: تاریخ ناصری; romaniz.: Tārīkh-i Nāsirī)
  • História de Maçude (em árabe: تاریخ مسعودی; romaniz.: Tārīkh-i Masʿūdī)
  • História da Casa de Nácer (em árabe: تاریخ آل ناصر; romaniz.: Tārīkh-i Āl-i Nāsir)
  • História da Casa de Sabuqueteguim (em árabe: تاریخ آل سبکتگین; romaniz.: Tārīkh-i Āl-i Sabuktagīn)
  • Compêndio das Crônicas (em árabe: جامع التواریخ; romaniz.: Jāmiʿ al-Tawārīkh)
  • Compêndio das Crônicas de Sabuqueteguim (em árabe: جامع فی تاریخ سبکتگین; romaniz.: Jāmiʿ fī Tārīkh-i Sabuktagīn)
  • Os Volumes ou os Livros (em árabe: مجلدات; romaniz.: Mujalladāt)

Conteúdo

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Dinar de Maçude I (r. 1030–1040)

Acredita-se que a História de Baiaqui consistiu em trinta livros, dos quais apenas seis permanecem.[3] O tópico principal dos livros restantes é o reinado de Maçude I (r. 1030–1040), sultão do Império Gasnévida.[4] K. Allin Luther comparou a epistemologia da obra a historiadores seljúcidas posteriores e aconselha uma abordagem retórica ao trabalho. Marilyn Waldman também recomenda uma abordagem retórica por meio da teoria dos atos de fala, mas não fornece uma análise abrangente do texto. Julie Scott Meisami também aponta para a natureza analítica do trabalho e coloca Baiaqui entre os historiadores do Renascimento Islâmico.[5]

Por sua abordagem distinta na narração de relatos históricos, a precisão da obra não teve precedentes.[6] É bem conhecida por seu rico uso da linguagem e há várias características que a transformaram em prosa literária, incluindo o uso de neologismos, novas combinações de palavras e sintaxes, palavras arcaicas, imagens, versos do Alcorão e hádices, poemas persas e árabes e vários tipos de paralelismo e repetição (incluindo vogais, palavras e sintaxes).[7] A obra também foi comparada a um romance histórico.[8]

Referências

  1. Amirsoleimani 1999, p. 243.
  2. Fomerand 2009, p. 59.
  3. Marlow 2008, p. 8.
  4. Amirsoleimani 1999, p. 244.
  5. Amirsoleimani 1999, p. 244-245.
  6. Yusofi 1988.
  7. Mousavi 2020, p. 163-192.
  8. Mansouri 2012, p. 792.

Bibliografia

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  • Amirsoleimani, Soheila (1999). «Truths and Lies: Irony and Intrigue in the Tārīkh-i Bayhaqī». Abington: Taylor & Francis. The Uses of Guile: Literary and Historical Moments. 32 (2) 
  • Fomerand, Jacques (2009). «Abu'l Fazl Bayhaqi». The A to Z of the United Nations. Lanham, Toronto e Plemua: Imprensa Scarecrow 
  • Mansouri, Ayyoub (2012). «Beyhaghi's Historical Novel». Imprensa Marsland. Jornal da Ciência Americana. 8 (4): 792-794 
  • Marlow, Louise (2008). «Abu 'L-fadl Al-Bayhaqi». In: Meri, Josef W. Medieval Islamic Civilization: An Encyclopedia. Londres e Nova Iorque: Taylor & Francis Group 
  • Mousavi, Naiemeh; Hajiaqababaei, Mohammad Reza (2020). «Linguistic Foregrounding in Tarikh-e Beyhaqi based on Geoffrey Leech's Theory». IQBQ. 11 (1): 163–192 
  • Yusofi, G. H. (1988). «Bayhaqī, Abu'l-Fażl». Enciclopédia Irânica Vol. III, Fasc. 8. Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Colúmbia 
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