Jilava
Jilava é uma comuna romena localizada no distrito de Ilfov, na região de Muntênia, próximo de Bucareste, na Romênia. A comuna possui uma área de 28,65 km² e sua população era de 8 970 habitantes segundo o censo de 2007.[1]
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Comuna | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
Coordenadas | ||||
País | Romênia | |||
Região histórica | Muntênia | |||
Distrito | Ilfov | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 28,65 km² | |||
População total (2007) | 8 970 hab. | |||
Densidade | 313,1 hab./km² | |||
Código postal | 077120 | |||
Sítio | www |
O nome é derivado da palavra de origem eslava žilav, que significa "lugar úmido". Jilava foi o lugar escolhido pelo Rei Carol I para a construção de uma fortaleza, que integrava o sistema defensivo da capital. Mais tarde, a fortificação foi transformada em prisão.
Nessa prisão, em novembro de 1940, a Guarda de Ferro, força paramilitar do chamado Estado Nacional Legionário, matou 64 prisioneiros políticos para vingar a morte do seu líder Corneliu Zelea Codreanu (Massacre de Jilava).
No mesmo local foi executado em 1 de junho de 1946 o ditador (Conducător) Ion Antonescu, por crimes de guerra cometidos durante a II Guerra Mundial. Abrigou, também, os presos políticos do regime comunista, durante os anos de 1947 e 1989.
A Penitenciária de Jilava, ainda permanece em atividade.[2]
Informações gerais
editarA área da comuna é de 2 830 ha., com o centro da vila ocupando 330 ha. e a maior extensão territorial constituída de terras aráveis. No último censo registrava 12 110 habitantes.
A sua população romena é em parte nativa ou originária da Transilvânia. Jilava tem uma história milenar. Investigações arqueológicas no ano de 1929, revelaram a existência de vestígios humanos nessa área que remontam a 2000 anos a.C..[3]
A principal ocupação dos habitantes de Jilava foi a agricultura, com a produção do milho e do trigo e, mais tarde, de legumes e hortaliças, como tomate, repolho, pimentão, berinjela, alface e pepino.
A indústria surgiu para a produção do algodão, tijolos e borracha, sendo ampliada, posteriormente, sob o regime comunista.
Em 1949 iniciou-se o processo de coletivização da agricultura. Grande propriedades de terra passaram a ser administradas pelo Estado. Velhas unidades econômicas foram ampliadas e modernizadas e novas surgiram para a industrialização da borracha, couro e concreto pré-moldado. Muitos habitantes de Jilava desistiram das ocupações agrícolas, para tornarem-se empregados dessas empresas.
Nesse processo de desenvolvimento foi necessário criar novos meios de transporte para facilitar a conexão com Bucareste. Seguiu-se a eletrificação da aldeia, melhor prestação de serviços de saúde e a eliminação do analfabetismo.
Em 1950, Jilava foi incluída na zona suburbana de Bucareste, com sensíveis melhorias urbanas e pavimentação das ruas.
Em 1989, a reestruturação da indústria com a queda do emprego, fez com que muitos moradores da aldeia retornassem às antigas ocupações como a agricultura e a pecuária. A produção de legumes destinada à comercialização passou a ser praticada em larga escala..[4]
Referências
- ↑ «População em 1 de janeiro de 2009». INSSE. Consultado em 2 de abril de 2010. Arquivado do original em 26 de julho de 2009
- ↑ «Sítio oficial da Penitenciária de Bucareste - Jilava(em romeno)». Cópia arquivada em 30 de março de 2009
- ↑ Eugen Comsa: Quelques considerations sur la culture Gumelnita (L'agglomeration Magura Jilavei), in Dacia, Tom XX, 1976.(em francês)
- ↑ Aurel Dumitrescu: Monografia Comunei Jilava, Bucuresti, Ed. Printech,2008(em romeno)
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