Lonchorhina fernandezi

espécie de morcego

Lonchorhina fernandezi é uma espécie de morcego da família Phyllostomidae [1]. É a menor do gênero Lonchorhina .[2] É endêmico na Venezuela . Em 2013, Bat Conservation International listou esta espécie como uma das 35 de sua lista mundial de prioridade de conservação.[3] Está ameaçado pela perda de habitat . Seu nome científico deriva do sobrenome de um zoólogo venezuelano, Dr. Alberto Fernandez Badillo, cuja pesquisa se concentrou majoritariamente em morcegos.[4]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLonchorhina fernandezi
Taxocaixa sem imagem
Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo
Classificação científica
Reino: animalia
Filo: cordado
Classe: mamiferos
Ordem: quiropteros
Família: Phyllostomidae
Género: lonchorhina
Espécie: lonchorchina fernandezi
ochoa e Ibáñez 1982
Distribuição geográfica

Descrição

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Pesam 9–10 kg .[5] Além de ser o menor dos morcegos com nariz em espada, também tem a folha nasal menos complexa.[6] Seus crânios contém 17.5–17.7 mm (0.69–0.70 in).[7] Seu pelo é marrom escuro, com 6 mm de comprimento.[8] Suas orelhas medem 18–22 mm. Três indivíduos descritos tinham albinismo parcial.

Biologia e ecologia

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Como apenas machos foram descritos, pouco se sabe sobre sua reprodução. No entanto, morcegos jovens foram observados em fevereiro, o que sugere que as fêmeas dão à luz em dezembro. Possivelmente formam haréns durante a época de reprodução. Os machos habitam em colônias que variam em tamanho ao longo do ano, de 1 – 130 indivíduos. Os machos também compartilham cavernas com outras espécies de morcegos. Em fevereiro, março e agosto, morcegos Peropteryx macrotis foram observados empoleirando-se com esta espécie, já em novembro, foram os Pteronotus parnelli. A morfologia de suas asas sugere que são capazes de um vôo direto e rápido. Besouros e mariposas compõem grande parte de sua dieta, com base na análise do conteúdo estomacal. Como muitos morcegos, esta espécie é hospedeira de ectoparasitas, incluindo moscas e ácaros .[8]

Distribuição

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O morcego apenas é conhecido em dois estados da Venezuela: Amazonas e Bolívar .[2] Esta área, os Llanos, é caracterizada por savana aberta com afloramentos rochosos de granito.[8] Por todos os espécimes encontrados serem machos, sugere-se que as fêmeas utilizam habitats diferentes. O local onde foram encontrados está se degradando rapidamente devido a pecuária .

Conservação

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Além das ameaças de destruição de habitat pela pecuária, esta espécie também corre o risco do controle do morcego vampiro . Os humanos tentam exterminar os morcegos vampiros explodindo suas cavernas com dinamite, gaseando cavernas com gás cianeto ou revestindo-as com um anticoagulante tóxico .[9] Tais métodos são freqüentemente usados indiscriminadamente pois os habitantes locais podem não saber como distinguir os morcegos vampiros de outros, ou podem erroneamente acreditar que todos os morcegos são hematófagos .[10] Técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária da Venezuela quase exterminaram intencionalmente o L. fernadezi no passado, quando aplicaram veneno em todas as espécies de morcegos capturados em um esforço equivocado para controlar morcegos vampiros.[11] Para conservar a espécie, a União Internacional para a Conservação da Natureza propõe que suas cavernas recebam proteção legal, o que evitaria o extermínio por controle equivocado de morcegos vampiros. Eles também sugerem a cessação da expansão da pecuária em sua distribuição conhecida São atualmente listados como em perigo porque se pensa que há menos de 250 indivíduos maduros restantes.

Referências

  1. «lonchorhina fernandezi». gbif.org 
  2. a b Gardner, A. L. (Ed.). (2008). Mammals of South America, volume 1: marsupials, xenarthrans, shrews, and bats. University of Chicago Press.
  3. «Annual Report 2013-2014» (PDF). batcon.org. Bat Conservation International. Agosto 2014. Consultado em 1 de maio de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 7 de julho de 2017 
  4. Beolens, B.; Watkins, M.; Grayson, M. (2009). The Eponym Dictionary of Mammals. [S.l.]: JHU Press 
  5. Ochoa-G, J. y Lew, D. (2015). Murciélago narigudo menor, Lonchorhina fernandezi. En: J.P. Rodríguez, A. García-Rawlins y F. Rojas-Suárez (eds.) Libro Rojo de la Fauna Venezolana. Cuarta edición. Provita y Fundación Empresas Polar, Caracas, Venezuela.
  6. Mantilla-Meluk, Hugo; Montenegro, Olga (2016). «Nueva especie de Lonchorhina (Chiroptera: Phyllostomidae) de Chiribiquete, Guayana colombiana». Revista Biodiversidad Neotropical. 6. 171 páginas. doi:10.18636/bioneotropical.v6i2.576 
  7. Lassieur, Susanne; Wilson, Don E. (1989). «Lonchorhina aurita». Mammalian Species: 1–4. JSTOR 3504274. doi:10.2307/3504274 
  8. a b c Ochoa, G. J.; Sanchez, J. H. (1988). «Nuevos registros de Lonchorhina fernandezi (Chiroptera: Phyllostomidae) para Venezuela, con algunas anotaciones sobre su biología». Memorias de la Sociedad de Ciencias Naturales "La Salle". 48: 133–154 
  9. Johnson, Nicholas; Aréchiga-Ceballos, Nidia; Aguilar-Setien, Alvaro (2014). «Vampire Bat Rabies: Ecology, Epidemiology and Control». Viruses. 6: 1911–1928. PMC 4036541 . PMID 24784570. doi:10.3390/v6051911 
  10. Reid, J. Leighton (2016). «Knowledge and Experience Predict Indiscriminate Bat-Killing Intentions among Costa Rican Men». Biotropica. 48: 394–404. doi:10.1111/btp.12279 
  11. Jason, Madeon K. «Venezuela's Bats: A CASE FOR CONSERVATION». BATS Magazine. Bat Conservation International 
 
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