Louis Mink

filósofo norte-americano

Louis O. Mink Jr. (3 de setembro de 1921 - 19 de janeiro de 1983) foi um filósofo da história cujas obras contestaram a tradição idealista do filósofo da história RG Collingwood. Mink, geralmente, é associado ao debate pós-moderno sobre a história e a narrativa histórica junto a outros filósofos da história, como Hayden White e Georg Lukács. Mink e White foram responsáveis pelo que mais tarde seria chamado de "virada linguística" na filosofia da história.[1]

Louis O. Mink Jr.
Nascimento 3 de setembro de 1921
Morte 19 de janeiro de 1983 (61 anos)
Nacionalidade Estados Unidos da América
Ocupação Filósofo da História
Principais interesses Filosofia da história, James Joyce, narrativa, ficção, historiografia

Louis Mink bacharelou-se no Hiram College, depois serviu no Exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.[2] Após a guerra, fez mestrado e doutorado na Universidade de Yale. Em 1952, tornou-se membro do corpo docente da Universidade Wesleyan e permaneceu na instituição até sua morte, em 19 de janeiro de 1983. Enquanto atuava na Wesleyan, Mink foi chefe do departamento de filosofia de 1967 a 1976, "Kenan Professor" de humanidades e diretor do Centro de Humanidades. Ele era casado com Helen Patterson, e tinha dois filhos e uma filha.[3]

A maior contribuição de Mink para a história e para a filosofia da história foi enfatizar a necessidade de se pensar a narrativa historiográfica como muito semelhante a outras formas narrativas, como a ficção.[4] Mink também afirmava que pensar a história como "uma verdadeira representação do passado" gerava muitas suposições entre os historiadores que colocavam sérios problemas para a história, deturpando-a e também a seu próprio objeto.[5] Mink foi um importante estudioso da ficção de James Joyce. Sua obra principal nesse assunto é "Finnegans Wake Gazetteer" (1978) no qual documenta todos os nomes de lugares em Finnegans Wake, de Joyce.[2]

Referências

Bibliografia

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