Uma odalisca (em turco: Odalık) era uma escrava em um harém no Império Otomano. Ela era uma assistente ou aprendiz para as concubinas e esposas do sultão otomano; posteriormente poderia subir de estatuto, ou seja, tornar-se uma concubina ou, com muita sorte, esposa. A maioria das odaliscas faziam parte do harém imperial, isto é, do agregado familiar do sultão.

Grande Odalisque pintado por Jean Auguste Dominique Ingres (1814)
Odalisca com um escravo por Jean Auguste Dominique Ingres, pintado em 1842
François Boucher, L'Odalisque c. 1749, Louvreg
Odalisque pintado por Jules Joseph Lefebvre (1874)

No uso popular, a palavra "odalisca" pode referir-se a concubina ou amante de um sujeito rico, o que é incorreto uma vez que essas escravas eram virgens; e também hoje, é muito comum para as dançarinas de dança do ventre auto-designarem-se como "odaliscas", muitas vezes tendem a mesclar o termo odalisca com o de devadâsî.[1]

Pinturas

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Le Bain turc,pintura de Ingres (1862)

Durante o século XIX, odaliscas tornaram-se figuras de fantasia comuns no movimento artístico conhecido como Orientalismo, sendo caracterizadas em muitas pinturas eróticas.

Várias obras retratam odaliscas:

Literatura

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Referências

  1. [1] en el Diccionario de la Real Academia Española consultado el 15 de septiembre 2011.
  2. Voir la notice
  3. Dans wikisource: Odalisque

Bibliografia

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  • The Imperial Harem por Leslie Pierce
  • The Nature of the Early Ottoman State por Heath W Lowry
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