Paciente de Berlim

Paciente de Berlim é um termo usado para se referir a Timothy Ray Brown, uma das duas únicas pessoas conhecidas a serem consideradas curadas do vírus da imunodeficiência humana (HIV).[1]

Em 1995, Brown, que trabalhava em Berlim, foi diagnosticado com HIV e, em 2005, foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda. Em 2007, o prof. Gero Hütter, da Universidade Livre de Berlim, decidiu transplantar uma medula óssea em um paciente, mas decidiu encontrar um doador que mostrasse uma alteração no CCR5R32 no DNA que garantiria a resistência à infecção pelo HIV. O efeito do transplante de tal doador foi a remoção do vírus do corpo do paciente, confirmada pelo menos até 2016 por exames periódicos subsequentes.[2]

Dois pacientes foram tratados em 2013, mas o HIV foi encontrado novamente em menos de um ano. Em 2019, a University College London anunciou outro transplante de medula óssea bem-sucedido de um doador portador de uma mutação no gene CCR5, resultando na remoção do vírus do corpo três anos antes.[3][4][5]

Referências

  1. AE. «'Paciente de Berlim', primeira pessoa curada do HIV, morre de câncer nos EUA». Correio do Povo. Consultado em 30 de setembro de 2020 
  2. «Berlin Patient». defeatHIV (em inglês). 26 de setembro de 2011. Consultado em 30 de setembro de 2020 
  3. Mouzo, Jessica (6 de março de 2019). «Segundo paciente sem rastro de HIV depois de um transplante de células-tronco». El País Brasil. Consultado em 30 de setembro de 2020 
  4. «Segundo homem fica livre do HIV após transplante de medula óssea». Valor Econômico. Consultado em 30 de setembro de 2020 
  5. «Wyborcza.pl». wyborcza.pl (em polaco). Consultado em 30 de setembro de 2020 
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