Prendedor de roupas
O prendedor de roupas (também conhecido como pregador ou pegador no Brasil ou mola em Portugal), é um utensílio de uso doméstico, caracterizado como um instrumento utilizado usualmente para fixar melhor as roupas no varal, todavia, possuindo inúmeros outros usos. O prendedor de roupa foi considerado a 100ª maior invenção da história da humanidade pelo jornal inglês The Telegraph, dada a sua importância no cotidiano da maior parte das pessoas.[1] Foi criado da forma atual em 1853.[2]
História
editarInicialmente, foi concebido como uma peça de madeira inventada pela comunidade Shaker em 1700.[3] Nas lavanderias dessa época era utilizado para pendurar roupas em arbustos, galhos ou linhas para secar, mas não existem evidências conhecidas em pinturas ou gravuras da época retratando os prendedores de roupa em si. Apesar do inventor do objeto ser desconhecido e não haver nenhuma patente requerida, estima-se que entre 1852 e 1887 mais de 146 versões de prendedores de roupas foram criadas.[4]
Uma versão posterior, bem mais similar a utilizada atualmente foi patenteada no início do século XIX por Jérémie Victor Opdebec. Este projeto mais antigo não usa molas, é formado de uma única peça, com uma pequena distância entre suas pontas, esta forma de prendedor é comumente construído de plástico ou, originalmente, de madeira. Na Inglaterra, a fabricação dos prendedores costumava ser uma arte associada aos ciganos, que faziam pequenos ou compridos, de salgueiro ou de madeira de freixo. Com o processo de industrialização proporcionado pela Revolução Industrial, o desenvolvimento de novos modelos começou, tanto a fim de simplificar a manipulação, bem como para agilizar produção das máquinas. Assim, no Estados Unidos até 1900, mais de 200 modelos diferentes de prendedores de roupa tiveram patentes concedidas.[4]
Hoje, os prendedores de roupas são de fabricação muito barata através da criação de dois pinos de plástico ou madeira interligados, entre os quais, muitas vezes, é fixado uma mola. Este modelo foi inventado por David M. Smith de Springfield, Vermont, em 1853.[5][6][7] O modelo de Smith foi aperfeiçoado por Solon E. Moore em 1887. Ele acrescentou o que ele chamou de "ponto de apoio em espiral" feita a partir de um único fio.[8]
Funcionamento
editarA partir do uso do princípio das alavancas de Arquimedes, é aplicada certa força nas duas pontas superiores do prendedor (representados na ilustração ao lado como e ), fazendo-o se abrir e permitindo posicioná-lo no local adequado para poder prender a roupa. Ao cessar a força aplicada, a mola exerce uma força que pressiona as duas pontas a se manterem fechadas (forças e ), o que cria uma força de atrito entre o prendedor e a roupa suficiente para que esta permaneça presa ao varal. Além disso, como a distância é maior que a distância , segue que a força necessária para abrir o prendedor é menor, o que facilita a abertura pelo utilizador. Matematicamente, temos:
Materiais utilizados
editarAtualmente, é possível encontrar prendedores de roupa feitos dos mais diversos tipos de materiais.
Geralmente produzidos a partir do uso de polipropileno (poli(1-metiletileno) de acordo com a nomenclatura da IUPAC de forma molecular (C3H6)x), um tipo de termoplástico, derivado do propeno ou propileno. Como consequência, prendedores feitos desse material são recicláveis, o que permite que muitas empresas possam produzi-los de forma a respeitar os princípios de sustentabilidade.[9] Além disso, o material é de fácil produção, o que permite a confecção de prendedores de roupa com um custo relativamente baixo, de forma prática e rápida, o que o torna um material versátil para sua criação.[10] [11][12]
A maioria dos prendedores de roupa possui um arame que constitui a mola embutida ou encaixada nas hastes, e este é composto de aço. Geralmente é utilizado um avançado processo de Galvanização (zincado), possuindo características especiais de mola e sendo resistentes à corrosão (característica fundamental pelo fato do prendedor estar em contato constante com a água das roupas), contribuindo para a longa durabilidade dos prendedores cuja mola é feita com arame desse material.[13]
A madeira é um dos componentes mais utilizados como matéria-prima para a produção de pregadores. Na maior parte dos casos utiliza-se madeira 100% reflorestada e totalmente processada em sua respectiva unidade fabril.
Durabilidade
editarOs prendedores de roupa estão sujeitos a diversos fatores que podem interferir de forma determinante em sua durabilidade. Por conta desses e outros fatores, há diversos empecilhos que influenciam diretamente na durabilidade do prendedor de roupa.[14][15]
Porosidade
editarNormalmente, os prendedores de roupa são utilizados ao ar livre, ficando expostos a vários níveis de umidade, que podem variar dependendo da umidade relativa do ar do local, além da própria umidade provinda da roupa molhada. No caso dos prendedores feitos de madeira, a porosidade é a causa da sua degradação quando em contato com a umidade. Dessa forma, quanto maior a porosidade da superfície da madeira do prendedor em questão, maior será a retenção de umidade e, consequentemente, menor será seu tempo de vida útil.
Curvaturas desnecessárias
editarNo caso de prendedores de plástico, alguns podem possuir curvaturas desnecessárias que podem ser claramente observadas quando o pregador prende a roupa, mas que podem ser eliminadas para otimizar a fabricação. Tais curvaturas podem influenciar na dinâmica do prendedor, e acelerar o rompimento do contato entre as hastes, o que provocaria sua inutilização.
Estrutura instável
editarAlguns prendedores possuem um mecanismo de mola que permite que as hastes do mesmo deslizem uma sobre a outra, o que pode ocasionar o desmonte do prendedor durante sua utilização, e causar prejuízos à peça que estava sendo presa, além de poder causa ferimentos ou lesões no utilizador caso o rompimento ocorra quando este estiver fixando o pregador na roupa.
Aspectos ergonômicos
editarAspectos ergonômicos atuam de forma decisiva na durabilidade do prendedor e de seu desempenho. Por exemplo, a forma da pega pode influenciar sua eficiência positivamente à medida que apresente uma área de contato satisfatória com a roupa. Questões de tamanho também são relevantes, pois tamanhos pouco funcionais podem ocasionar desconforto ao utilizador quando este usar os dedos para manusear o produto. A presença de ranhuras nas pegas são importantes para facilitar o uso, pelo fato de aumentar o coeficiente de atrito entre os dedos e as haste, contribuindo para uma maior firmeza, tornando ainda os prendedores mais confortáveis para o procedimento de abertura.
Tipos de prendedores de roupa
editarHá uma infinidade de tipos de prendedores de roupas existentes, com os mais diversos tamanhos e formatos. Apesar disso, muitos dos modelos são derivados de moldes fundamentais.[16][17][18]
Este modelo é geralmente composto com plástico (polipropileno), tendo o uso de uma mola em forma circular responsável pela articulação do prendedor. Na maior parte dos casos, seu tamanho é médio e são muito usados em varais de teto.
Este modelo, um dos mais conhecidos e tradicionais, pode ser concebido tanto em plástico quanto em madeira, o que justifica sua maior taxa de produção em relação a outros modelos. A mola deste prendedor geralmente é helicoidal.
Este tipo de prendedor de roupa é composto por duas hastes plásticas interligadas entre si com uma mola helicoidal simples localizada na parte superior.
Pode ser visto como uma variação do modelo em V com mola circular simples. Sendo também composto de plástico, possui uma mola com um formato que lembra o de um grampo fazendo a junção das duas hastes do prendedor. A mola deste tipo de prendedor costuma ser de metal, mas também pode ser de plástico para aumentar a durabilidade do prendedor.[8]
Também conhecido como prendedor de roupa chinês, este prendedor de roupa caracteriza-se pela ausência de molas, o que o lhe confere uma ergonomia mais simples. Podem ser encontrados tanto em madeira quanto em plástico.[19]
O modelo em φ recebe esse nome devido ao fato de ter um desenho parecido ao da letra grega Φ (fi) (minúscula: φ ou ϕ). Pode também ser relacionada à cirílica Ф (ef), (minúscula:ф). Assim como o modelo chinês, este não possui molas, e é de fácil manuseio por ter um design anatômico, o que o torna confortável para o utilizador.
Possui formato semelhante ao modelo em V com mola circular simples, mas com a diferença de que as pegas também são de forma circular para permitir que a roupa possa ficar presa a varais com linhas mais grossas.
Este modelo é composto por duas hastes plásticas interligadas entre si com uma mola helicoidal simples localizada na parte superior, sendo que a abertura das hastes é em forma de V, além de ter ranhuras nas pontas para aumentar o atrito dos dedos com o prendedor para proporcionar maior firmeza ao utilizá-lo.
Prendedores de roupa artesanais
editarOutros usos
editarAlém de sua função tradicional de prender as roupas no varal para secá-las, o prendedor de roupas pode ser utilizado numa infinidade de outras situações por ser um dispositivo prático e de fácil manuseio. Alguns dos usos alternativos incluem:[20]
Dia do Prendedor de Roupas
editarO dia 6 de maio é considerado como o dia do prendedor de roupas. Um pequeno, mas crescente número de pessoas, têm comemorado esse dia, principalmente no Reino Unido, onde o dia costuma cair em um Bank Holiday, feriado que costuma ter tempo ensolarado.[21][22][23][24]
Obras de Arte
editarO prendedor de roupas tem sido utilizado por diversos artistas ao redor do mundo como objeto central de esculturas e pinturas.[25][26]
Escultura em forma de prendedor de roupa em Petah Tikva em Israel. | Escultura em Uma, na Suécia chamada Skin 4, de 2013, feita por Mehmet Ali Uysal. |
Pintura Eva in der Garküche, do alemão Wilhelm Schumann feita em 1846. Os prendedores podem ser vistos num varal no canto superior direito. | Monumento Monster Clothespin from Outer Space (Em português:O pregador monstro do Espaço Sideral), presente na entrada da École Polytechnique Fédérale de Lausanne - EPFL, em Lausanne, Suíça. |
Poste em forma de prendedor de roupa com placa de trânsito com a inscrição "Stop" (pare), em Mouchard, no departamento de Jura, na região administrativa de France-Comté, na França. | Pode-se perceber a ilustração de um prendedor de roupa neste Bonsai (盆栽) feito por Katsushika Hokusai (葛飾 北斎 - ⓘ) no Japão. |
Prendedores de roupa também são utilizados como tema em diversas exposições de arte, estando presentes em alguns dos principais museus do mundo, como o museu Vitra Design Museum em Weil am Rhein na Alemanha (como a exposição Hidden Heroes[27]), o Museu do Louvre em Paris na França, o MASP em São Paulo, Brasil, e o Science Museum de Londres, Inglaterra.[28][29][30] O Gewerbemuseum Winterthur - Museu de Artes Aplicadas e Design - de Winterthur, Suíça, dedicou toda uma exposição para o prendedor de roupa em 2000 (período de 14 de maio a 20 de julho).[31][32]
O artista finlandês Anu Tuominen utiliza prendedores de roupas em alguns de seus trabalhos, como os mostrados abaixo, no qual retrata as quatro estações:
A artista Annie Morris utilizou milhares de prendedores de roupas para compor sua obra Peg painting de 2007.[33]
Referências culturais
editarO prendedor de roupa é regularmente utilizado em desenhos animados para tapar o nariz ao aplicá-lo, geralmente para se prevenir contra respirar maus odores ou ar contaminado.[34]
Les Quatre Barbus executou a canção O prendedor de roupa, cuja letra foi escrita por Francis Blanche e Pierre Dac em 1949 com a Sinfonia nº 5 de Beethoven ; eles contam a vida de Victor Opdebec Jeremias, que se intitula criador do pregador.[35]
Venda
editarOs prendedores de roupa geralmente são vendidos em embalagens contendo 12 unidades (uma dúzia), mas também pode-se encontrar embalagens com 6, 10, 15, 18, 24 ou 36 unidades. O preço varia essencialmente de acordo com o modelo, o fabricante e a composição do prendedor.
Outras línguas
editarFonte[36]
Língua | País/Região principal | Tradução |
---|---|---|
Africâner | África do Sul | Clothespin |
Alemão | Alemanha | Wäscheklammer |
Árabe | Arábia Saudita | ملقط الغسيل (malaqqat alghasil) |
Bielorrusso | Bielorrússia | Прышчэпка (Pryščepka) |
Bósnio | Bósnia e Herzegovina | Štipaljka |
Búlgaro | Bulgária | Щипка за пране (Shtipka za prane) |
Bávaro | Baviera | Glubbal |
Cazaque | Cazaquistão | Прищепка (Prïşçepka) |
Bretão | Bretanha | gwask |
Cree | - | ᐲᓈᐦᑎᒄ |
Checo | República Checa | Kolíček na prádlo |
Dinamarquês | Dinamarca | Tøjklemme |
Chinês | China | 衣夹 - 衣夾 (Yī jiā) |
Coreano | Coreia do Sul | 빨래 집게 (ppallae jibge) |
Croata | Croácia | Štipaljka |
Esloveno | Eslovênia | Zakačaljka |
Espanhol | Espanha | Pinza, prendedor |
Estoniano | Estônia | Pesupulk |
Finlandês | Finlândia | Pyykkipoika |
Francês | França | Pince à linge |
Galego | Galiza | Prendedor de roupa |
Grego | Grécia | Μανταλάκι (Mantaláki) |
Hebraico | Israel | אטב כביסה |
Neerlandês | Países Baixos | Wasknijper |
Húngaro | Hungria | Ruhacsipesz |
Indonésio | Indonésia | Jepitan |
Inglês | Estados Unidos | Clothespin, clothes peg |
Italiano | Itália | Molletta da bucato |
Japonês | Japão | 洗濯ばさみ (Sentakubasami) |
Letão | Letônia | Knaģis |
Lituano | Lituânia | Segtukas |
Malaio | Malásia | Penyepit kain |
Norueguês | Noruega | Klesklype |
Persa | Irã | گیره رخت |
Polaco | Polônia | Żabka |
Português | Brasil | Prendedor de roupas |
Romeno | Romênia | Cârlig de rufe |
Islandês | Islândia | Þvottaklemma |
Russo | Rússia | Прищепка (Prishchepka) |
Luxemburguês | Luxemburgo | Wäschklamer |
Sérvio | Sérvia | Штипаљка (Štipaljka) |
Sueco | Suécia | Klädnypa |
Suaíli | Tanzânia | Kukamata mavazi |
Tailandês | Tailândia | ไม้หนีบผ้า (mị̂ h̄nīb p̄ĥā) |
Birmanês | Myanmar | ဖမ်း အဝတ်ကို (hpam aawaatko) |
Turco | Turquia | Mandal |
Ucraniano | Ucrânia | Прищіпка (Pryshchipka) |
Vietnamita | Vietnã | kẹp quần áo ן |
Iídiche | Israel | קלאָטהעספּין |
Referências
- ↑ «Britons vote for the iPhone as most important invention ahead of flushing loo and space travel». The Telegraph. 2010. Consultado em 10 de junho de 2015
- ↑ «Estudante cria pregador de roupa que faz previsão do tempo». Folha de S.Paulo. 2010. Consultado em 25 de dezembro de 2015
- ↑ Entre diversos grupos fundamentalistas, destacam-se os Amish, os Shaker e os Menonistas.
- ↑ a b Brotons, Ròmul (2010). El triomf de la imaginació, 60 invents que han canviat el món (o gairebé) (em catalão). Barcelona: Albertí Editor. 17 páginas. ISBN 978-84-7246088-1. Consultado em 11 de março de 2017. Arquivado do original em 6 de outubro de 2014
- ↑ Greenbaum, Hilary; Charles Wilson (11 de maio de 2015). «Who Made That Clothespin?». The New York Times (em inglês). Consultado em 11 de maio de 2015.
O primeiro projeto que se assemelha ao prendedor de roupas moderno foi patenteado em 1853 por David M. Smith, um pródigo inventor de Vermont.
- ↑ Lahey, Anita (2006). «The Better Clothespin». American Heritage of Invention & Technology (em inglês). 22 (2). Consultado em 15 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 19 de janeiro de 2010
- ↑ [1]
- ↑ a b Rahmel, Dan (2004) Nuts and Bolts Filmmaking: Practical Techniques for the Guerilla Filmmaker Focal Press. p. 196. ISBN 0-240-80546-1
- ↑ Recycling Symbols & Logos Arquivado em 1 de dezembro de 2010, no Wayback Machine., no site da Global Recycling Network
- ↑ J. G. Speight, Norbert Adolph Lange (2005). McGraw-Hill, ed. Lange's handbook of chemistry (em inglês) 16 ed. [S.l.: s.n.] p. 2.807. 1623 páginas. ISBN 0071432205
- ↑ (en) « Polipropene 25 » em ChemIDplus, consultado em 8 de dezembro de 2015.
- ↑ «Linha de Prendedores». Consultado em 11 de março de 2017. Arquivado do original em 21 de dezembro de 2016
- ↑ Arame Galvanizado para Prendedor de Roupa
- ↑ Calegari, Eliana Paula (2013). «Design e Materiais: Estudo de Caso do Prendedor de Roupa». UFRGS. Consultado em 26 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 10 de maio de 2013
- ↑ gypsylife-crafts
- ↑ DigitaltMuseum: Søk: 'klesklype'
- ↑ Como montar uma fabrica de prendedores de roupa
- ↑ Box, Harry (1993) (1st ed). Set Lighting Technician's Handbook. Focal Press. p 141, 347, 349. ISBN 0-240-80161-X.
- ↑ Prendedor de roupas Flexpin
- ↑ Área de mulher:21 usos nada convencionais para o prendedor de roupa
- ↑ Fatos históricos do dia 6 de maio
- ↑ «Bank holidays and British Summer Time : Directgov - Government, citizens and rights» (em inglês). Direct.gov.uk. 29 de abril de 2011. Consultado em 17 de maio de 2011. Cópia arquivada em 15 de maio de 2011
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- ↑ Alice L. George (2006) Philadelphia: A Pictorial Celebration. Sterling Publishing Company, Inc., p. 112. ISBN 1-4027-2384-9
- ↑ Mehmet Ali Uysal, sweet-station.com; Skin, piartworks.com.
- ↑ Dorothee Wierling Geboren im Jahr Eins: der Jahrgang 1949 in der DDR: Versuch einer Kollektivbiographie, Ch. Links Verlag, 2002. S. 230; Wiebke Janssen Halbstarke in der DDR: Verfolgung und Kriminalisierung einer Jugendkultur, Band 1, Ch. Links Verlag, 2010. S. 204
- ↑ «Hidden Heroes». Consultado em 11 de março de 2017. Arquivado do original em 15 de janeiro de 2017
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 11 de março de 2017. Arquivado do original em 26 de julho de 2013
- ↑ «35,000 works of art». Musée du Louvre. Consultado em 27 de setembro de 2008
- ↑ «Musée du Louvre:Une brève histoire de la pince à linge: une œuvre d'âge» (em francês). Consultado em 11 de março de 2014. Arquivado do original em 15 de outubro de 2005
- ↑ «Gewerbemuseum Winterthur». Consultado em 11 de março de 2017. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2016
- ↑ Material Archiv: Aktuell
- ↑ «Just hanging out - Whether on canvas or on glass - or on thousands of clothes pegs - Annie Morris's art has attracted a stellar cast of admirers, writes». The Telegraph. 2005. Consultado em 19 de outubro de 2005
- ↑ «Simples e poderosa pistola com pregador de roupas». Consultado em 11 de março de 2017. Arquivado do original em 30 de dezembro de 2016
- ↑ La Pince à linge
- ↑ «Pixwords Λύσεις» (em grego). Consultado em 23 de setembro de 2015