As pseudomonadáceas (Pseudomonadaceae) são uma família de bactérias Gram negativas aeróbicas, cujo género tipo é Pseudomonas, que inclui actualmente outros nove géneros.[1][2] Foi recentemente publicado que os dois géneros que pertenciam à família das Azotobacteraceae deveriam ser considerados pertencentes a esta família também.[3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPseudomonadaceae
Colónias de P. aeruginosa na placa de ágar.
Colónias de P. aeruginosa na placa de ágar.
Classificação científica
Domínio: Bacteria
Filo: Proteobacteria
Classe: Gammaproteobacteria
Ordem: Pseudomonadales
Família: Pseudomonadaceae
Winslow et al., 1917
Géneros
Azomonas

Azomonotrichon
Azorhizophilus
Azotobacter
Cellvibrio
Mesophilobacter
Pseudomonas
Rhizobacter
Rugamonas
Serpens

Pseudomonas aeruginosa é uma das espécies mais importantes da família, e é reconhecida como um patógeno emergente com relevância clínica, que apresenta uma crescente resistência a antibióticos.[4]

História

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Pseudomónada significa literalmente "falsa unidade". O termo "mónada" foi muito utilizado na literatura microbiológica inicial para se referir a organismos unicelulares. Devido à sua ampla distribuição na natureza, as pseudomonads foram bastante observadas desde os primórdios da microbiologia. Em 1894 foi criado o nome genérico Pseudomonas para estes organismos, do qual deriva o nome da família, criada em 1917. Inicialmente foram incluídas muitas espécies neste género, mas depois foram classificadas noutros géneros da família. Mais recentemente foram incluídas nesta família géneros pertencentes à família Acetobacteraceae.

Características

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A presença de oxidase, flagelos polares e a incapacidade de realizar fermentações distinguem as pseudomónadas das Enterobacteriaceae.[6]

Versátil em utilizar diferentes fontes de carbono. Uma única espécie é capaz de metabolizar mais de 50 tipos de fontes de carbono. Utilizadas também como tratamento de efluentes e em biorremediação.

Referências

  1. Skerman, McGowan and Sneath (editors): Approved Lists of Bacterial Names. Int. J. Syst. Bacteriol., 1980, 30, 225-420.
  2. Cornelis P (editor). (2008). Pseudomonas: Genomics and Molecular Biology 1st ed. [S.l.]: Caister Academic Press. ISBN 1-904455-19-0. [1] 
  3. Rediers H, Vanderleyden J, De Mot R (2004). «Azotobacter vinelandii: a Pseudomonas in disguise?». Microbiology. 150 (Pt 5): 1117–9. PMID 15133068. doi:10.1099/mic.0.27096-0 
  4. Carmeli, Y; Troillet, N; Eliopoulos, GM; Samore, MH (1999). «Emergence of Antibiotic-Resistant Pseudomonas aeruginosa: Comparison of Risks Associated with Different Antipseudomonal Agents». Antimicrobial agents and chemotherapy. 43 (6): 1379–82. PMC 89282 . PMID 10348756 
  5. Meyer J (2000). «Pyoverdines: pigments, siderophores and potential taxonomic markers of fluorescent Pseudomonas species». Arch Microbiol. 174 (3): 135–42. PMID 11041343. doi:10.1007/s002030000188 
  6. Krieg, N.R. (Ed.) (1984) Bergey's Manual of Systematic Bacteriology, Volume 1. Williams & Wilkins. ISBN 0-683-04108-8
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