Rio Grande (Rio Grande do Sul)

município do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

O Rio Grande é um município brasileiro localizado no litoral sul do Estado do Rio Grande do Sul que, possui, de acordo com o Censo 2022, uma população estimada em 191.900 habitantes e, em 2021, contou com o 4º maior PIB dentre os municípios gaúchos.[9][10][11] Situada no bioma pampa[12][13], fica no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, entre a Lagoa Mirim, a Lagoa dos Patos (a maior laguna do Brasil) e o Oceano Atlântico.

Rio Grande
Município do Brasil
Vista da região portuária da cidade
Vista da região portuária da cidade
Vista da região portuária da cidade
Hino
Gentílico rio-grandino
Localização
Localização de Rio Grande no Rio Grande do Sul
Localização de Rio Grande no Rio Grande do Sul
Localização de Rio Grande no Rio Grande do Sul
Rio Grande está localizado em: Brasil
Rio Grande
Localização de Rio Grande no Brasil
Mapa
Mapa de Rio Grande
Coordenadas 32° 02′ 06″ S, 52° 05′ 56″ O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Sul
Municípios limítrofes Capão do Leão e Arroio Grande (oeste)
Pelotas (norte)
Santa Vitória do Palmar (sul)
Distância até a capital federal: 2 340 km estadual: 317 km[1]
História
Fundação 19 de fevereiro de 1737 (287 anos)
Emancipação 16 de dezembro de 1751 (272 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a) Fábio de Oliveira Branco[2] (MDB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [4] 2 698,077 km²
 • Área urbana  est. Embrapa[5] 31,7 km²
População total (2021) [6] 212 881 hab.
 • Posição RS: 10º BR: 146º
Densidade 78,9 hab./km²
Clima subtropical (Cfa)
Altitude [5] 5 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 96.200-001 a 96.224-999[3]
Indicadores
IDH (2010) [7] 0,744 alto
 • Posição RS: 131º BR: 667º
Gini (IBGE/2010) 0,5248
PIB (2020) [8] R$ 9 971 941,48 mil
 • Posição RS: 7º BR: 122º
PIB per capita (2020) R$ 47 045,23
Sítio www.riogrande.rs.gov.br (Prefeitura)
www.camarariogrande.rs.gov.br (Câmara)

A cidade construiu a sua riqueza ao longo de sua história devido à forte movimentação industrial. O Porto de Rio Grande é o quarto em movimentação de cargas no Brasil[14] e o município é sede da Refinaria de Petróleo Riograndense, inaugurada em 1937 como ''Refinaria Ipiranga'', a primeira construída no Brasil[15], e que hoje é capaz de processar 17 mil barris de petróleo por dia[16][17]. Quanto ao IDH, em 2010, Rio Grande era o 131º dentre os municípios gaúchos e o 667º do Brasil.[18]

A cidade de Rio Grande foi fundada pelo brigadeiro José da Silva Pais, em 1737, como forte Jesus-Maria-José, tornando-se a vila de Rio Grande de São Pedro em 1751 e a cidade de Rio Grande, em 27 de junho de 1835, servindo então como capital imperial da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul em meio à recém iniciada Revolução Farroupilha.[19][20]

O município, juntamente com Arroio do Padre, Capão do Leão, Pelotas e São José do Norte, constitui uma das três aglomerações urbanas do Rio Grande do Sul, sendo classificada como centro sub-regional 1.[21]

História

editar

Quando até a chegada dos primeiros europeus à região, ela se situava no limite entre o território dos índios minuanos, ao sul, e o dos índios carijós, ao norte.[22] A área de Rio Grande já era mostrada em mapas holandeses décadas antes do início da colonização portuguesa na região. Por volta de 1720, bandeirantes vicentistas vindos de Laguna chegaram à região de São José do Norte para buscar o gado cimarrón (selvagem) vindo das missões, possibilitando a posterior fundação do Forte Jesus, Maria, e José de Rio Grande, em 1737.

Nesse ano, uma expedição militar portuguesa a mando de José da Silva Paes foi enviada com o propósito de garantir a possessão das terras situadas ao sul do atual Brasil. Em 19 de fevereiro, Silva Paes fundou o presídio de Rio Grande, uma colônia militar na desembocadura do Rio São Pedro, que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico. Este presídio é o Forte Jesus, Maria, e José, que constituiu o núcleo da colônia de "Rio Grande de São Pedro", fundada oficialmente em maio do mesmo ano. O termo "Rio Grande" é uma alusão à desembocadura da Lagoa dos Patos no Oceano Atlântico, e a origem do nome do próprio estado.

A escolha do lugar, com o estabelecimento de estâncias de gado, permitiu apoiar as comunicações por terra entre Laguna e Colônia do Sacramento. Assim, foi fundada a cidade mais antiga do estado do Rio Grande do Sul. Mesmo que já existissem os Sete Povos das Missões, de domínio espanhol, com povoados de formação jesuíta e que posteriormente ganharam o status de cidade, oficialmente o estado foi colonizado pelos portugueses onde Rio Grande é a cidade mais antiga que também deu nome ao Rio Grande do Sul.

Em 1760, Rio Grande, que até então estava sujeita à Capitania de Santa Catarina, passou a ser a capital da nova Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, dependente do Rio de Janeiro.

 
Praça Xavier Ferreira, em 1937. Arquivo Nacional.

Em 12 de maio de 1763, o espanhol Pedro de Ceballos, governador de Buenos Aires, invadiu a então vila de Rio Grande, cuja fundação e militarização eram contestadas pela Espanha.[23] Conquistou, então, o forte e removeu os portugueses até São José do Norte, na margem oposta a Rio Grande — a qual também seria ocupada por Ceballos, passando a capital da capitania à população de Viamão em 1766[24]. Os povoadores portugueses que não fugiram até Porto dos Casais foram transladados por Ceballos a Maldonado, dando origem ao povoado de São Carlos. Na noite de 6 de julho de 1767, as tropas portuguesas, por ordem do governador da Capitania do Rio Grande do Sul, coronel José Custódio de Sá e Faria, depois de violentos combates, expulsaram os espanhóis de São José do Norte.

No início de 1774, o Marquês de Pombal determinou uma concentração militar expressiva no sul do Brasil, entre outros objetivos, com o intuito de retomar o vila do Rio Grande. De acordo com Luiz Henrique Torres, mais de 4 mil homens foram distribuídos entre São José do Norte, Rio Pardo e Porto Alegre[23]. Contudo, foi já no contexto da Guerra hispano-portuguesa (1776-1777) que cessou a permanência espanhola na vila, pois, em 1º de abril de 1776, o Tenente-General Johann Heinrich Bohm, com o apoio de Rafael Pinto Bandeira, atacou os fortes de "Santa Bárbara" e "Trindade" e dispersou os espanhóis em uma ação conjunta de forças do Exército do Sul e da Esquadra Naval[24][25][26][27].

Pedro de Ceballos foi o primeiro vice-rei do Vice-reino do Rio da Prata e, ao ser nomeado, recebeu a ordem de deter a expansão portuguesa. Em princípios de 1777, Ceballos e seus homens recuperaram a Ilha de Santa Catarina, sem disparar um só tiro, já que a esquadra portuguesa abandonou a ilha. Em 21 de abril chegou a Montevidéu, onde atacou o Forte de Santa Teresa, no atual departamento uruguaio de Rocha, e dirigia-se mais uma vez contra a cidade de Rio Grande quando recebeu notícias de um tratado de paz assinado entre Espanha e Portugal, que o obrigava a retirar-se da cidade.

Já entre o final do século XIX e o início do XX, a cidade de Rio Grande participou da primeira fase da industrialização brasileira, considerada uma industrialização dispersa, produzindo mercadorias para o mercado nacional, sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo, e para o mercado estrangeiro, o que fora impulsionado pela posição privilegiada do seu porto[28][29]. O capital associado estava ligado ao comércio e a cidade atraiu investimentos fabris, compreendendo indústrias têxteis, de alimentos, de charutos, dentre outros bens de consumo não duráveis, sendo que as instalações, normalmente, contavam com centenas de operários, embora a Companhia União Fabril Rheingantz, cujo complexo foi inaugurado em 1873, possuísse mais de 1.200 funcionários durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)[28]. De acordo com Luiz Henrique Torres, em 1918, "cerca de 6 mil operários atuavam nas indústrias locais"[30]. A Rheingantz, dedicada à fabricação de tecidos de lã, foi ideia do comerciante Carlos Rheingantz, sendo considerada por Peter Singer como o verdadeiro marco inicial da indústria no Rio Grande do Sul[31]. Outras fábricas rio-grandinas a destacar foram: a Leal, Santos & Companhia, filial de uma empresa portuguesa, produtora de alimentos em conserva e biscoitos; a Poock & Cia de Charutos, fundada pelo imigrante Gustavo Poock; a Companhia de Fiação e Tecelagem Rio Grande, fundada por Gustavo Hessemberger, logo adquirida por um grupo empresarial italiano e depois dirigida localmente; Liopart, Mata & Cia, fabricante de alpargatas[28][29][30][32]. Aliás, a produção da citada Poock, fabricante de charutos, chegou a ultrapassar sete milhões de peças por ano[29].

Geografia

editar

Localiza-se a uma latitude 32º02'06" Sul e a uma longitude 52º05'55" Oeste; possui uma área de 2 709,522 km².[13]

Rio Grande é uma cidade costeira com uma média de altitude de apenas 5 metros, não excedendo 11 metros acima do nível do mar em sua área municipal. A característica notável da região é a presença de dunas de areia ao longo de sua costa litorânea. Em 2019, a área urbanizada de Rio Grande cobriu aproximadamente 64,78 quilômetros quadrados. Em 2010, cerca de 88% da população local tinha acesso a um sistema de esgotamento sanitário adequado. A arborização das vias públicas atingiu cerca de 65%, enquanto a urbanização dessas vias foi registrada em 24,8%. O bioma predominante na região é o Pampa, e a área está intimamente ligada ao sistema costeiro-marinho.[33]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Rio Grande por meses (INMET)[34][35]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 112,7 mm 06/01/2002 Julho 110,7 mm 15/07/1983
Fevereiro 194 mm 15/02/1983 Agosto 98,4 mm 22/08/1953
Março 179 mm 11/03/1966 Setembro 156,9 mm 07/09/1977
Abril 108,3 mm 25/04/1942 Outubro 98,9 mm 13/10/2004
Maio 118,5 mm 15/05/2004 Novembro 106,2 mm 15/11/1931
Junho 82,7 mm 27/06/1966 Dezembro 114,1 mm 01/12/2002
Período: 1931 a 1986 e 1988-presente

O clima de Rio Grande é subtropical ou temperado, com forte influência oceânica e com invernos relativamente frios e verões tépidos, apresentando, portanto, grande amplitude térmica. A temperatura média compensada anual é de 18 °C e o índice pluviométrico em torno de 1 300 milímetros (mm) anuais,[36] com precipitações bem distribuídas durante o ano, não havendo assim uma estação seca. Devido à intensa incidência de ventos na cidade, a sensação térmica no inverno em Rio Grande frequentemente chega abaixo de 0 °C.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1931 a 1986 e a partir de 1988, a menor temperatura registrada em Rio Grande foi de −0,6 °C em 10 de julho de 1945 e a maior atingiu 41,2 °C em 1° de janeiro de 1943.[34] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 194 mm em 15 de fevereiro de 1983, seguido por 179 mm em 11 de março de 1966 e 156,9 mm em 7 de setembro de 1977.[35] A partir de 1961 o maior recorde mensal de precipitação ocorreu em julho de 1995, com 485,4 mm,[37] e o menor índice de umidade relativa do ar na tarde de 3 de outubro de 2010, de 15%.[38] Desde 2001 a maior rajada de vento alcançou 30,6 m/s (110,2 km/h) em 27 de outubro de 2016.[38]

Dados climatológicos para Rio Grande
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 41,2 39,3 37,6 35,4 30,6 29,3 31,4 32,5 35,3 34,1 35,1 39,6 41,2
Temperatura máxima média (°C) 27,8 27,5 26,7 24 20,5 17,7 16,8 18,3 19,2 21,8 24,2 26,6 22,6
Temperatura média compensada (°C) 23,4 23,2 22,5 19,3 15,8 13,1 12,5 13,7 15 17,7 19,8 21,1 18,2
Temperatura mínima média (°C) 19,9 19,4 19,1 15,6 12,3 9,6 9,2 10,2 11,6 14,5 16,4 18,5 14,7
Temperatura mínima recorde (°C) 9 9,7 7,5 4,2 1,6 −0,5 −0,6 0 −0,1 5,1 5,7 8 −0,6
Precipitação (mm) 98,9 128,6 90,9 118,4 114,6 114 125,7 122,1 113,6 98,1 95,5 86,2 1 306,6
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 8 8 8 8 8 8 8 8 9 8 7 7 95
Umidade relativa compensada (%) 79,7 80,2 80,7 82,1 85,3 86,1 85,4 84,5 83,1 80,6 79,1 77,9 82,1
Insolação (h) 243,7 205,6 212,1 175,2 161,5 132,9 141,8 154 162,7 189,4 222,6 251,7 2 253,2
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[36] recordes de temperatura de 1931 a 1986 e 1988-presente)[34][38][39]

Hidrografia

editar

Rio Grande é um município que está inserido dentro da Bacia Hidrográfica Mirim-São Gonçalo.[40]

Demografia

editar
Variação demográfica do município entre 1872 e 2022
Fonte: DGE (1890-1920)[41][42]; IBGE (1940-atual)[43][44][45][46][47]

Rio-grandinos notórios

editar

Economia

editar
 
Uma escuna na Lagoa dos Patos, durante a feira municipal denominada Festa do Mar.

Em 2019, Rio Grande registrou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$10,68 bilhões, o quinto maior dentre os municípios gaúchos, atrás apenas de Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas e Gravataí, uma participação de 2,2% no total do Rio Grande do Sul[10]. Em 2008, essa participação relativa do município era de 2,7% e a cidade estava em 4º lugar, à frente de Gravataí[48].

Também em 2019, o Valor Adicionado Bruto (VAB) da indústria foi de R$2,3 bilhões e o dos serviços foi de R$5,8 bilhões, o 6º e o 8º maiores, respectivamente[10]. No setor industrial, destacam-se as fábricas de insumos agrícolas, indústria de produtos químicos, e a construção de embarcações e estruturas flutuantes.[49][50]


Em relação às receitas realizadas, em 2017, o Município de Rio Grande arrecadou R$88,6 milhões com o Imposto sobre Serviços (ISS), a 71ª maior arrecadação no Brasil e a 3ª no Estado[51].

 
O Calçadão, principal rua comercial da cidade, porém em um domingo.

Energia eólica

editar

O complexo eólico Corredor do Senandes tem 108 MW de capacidade instalada, cerca de 3% da demanda média de energia do Estado, e um projeto de expansão de 72MW. O complexo eólico do Povo Novo, em construção, terá uma potência de 52,5 MW.[52]

A usina pertence ao Grupo NC que o adquiriu da empresa Odebrecht Energias Alternativas[53] e a empresa que participou do projeto original e é responsável pela expansão dos complexos eólicos é a EpcorENERGIA.[54]

Câmara de Comércio da Cidade do Rio Grande

editar

A Câmara de Comércio da Cidade do Rio Grande, fundada em 26 de setembro de 1844 com o nome de Praça de Comércio da Cidade do Rio Grande, é a mais antiga do estado do Rio Grande do Sul e a quarta do Brasil.[55]

Atividade portuária

editar

O Porto de Rio Grande é a principal via marítima de importação e exportação para e do Rio Grande do Sul[56]. É considerado um porto regional de grande porte, possuindo uma área de influência que abrange outros três Estados, além do Rio Grande do Sul: São Paulo, Santa Catarina e Paraná[57]. Quanto às mercadorias importadas, é relevante a entrada de adubos (fertilizantes) nesse porto[58]. Ademais, em 2021, foram exportadas 45,18 milhões de toneladas, com destaque para soja, trigo, arroz, madeira, entre outros produtos[59].

Há diversas empresas que exportam e importam produtos a partir dos Terminais do Porto de Rio Grande e seu Cais Comercial: ADM, Amaggi, Bianchini S/A, Bunge, Cargill, CHS, Cooperoque, Cotribá, Cotrimaio, Cotrirosa, Cotrisal, Cotricasul, Coxilha, Giovelli, Granol, Heringer, Mosaic, Marasca, Nidera, Phenix, Piratini, Tecon, Yara Brasil e Timac Agro.

Mas esse serviço só é possível graças às agências e operadores, que contribuem para o fortalecimento e produtividade do Porto do Rio Grande, tais como Eichenberg & Transeich, Fertimport, Oceanus, Orion, Quip, Rio Grande, Sagres, Sampayo, Serra Morena, Supermar, Tecon, Tranships, Vanzin, Wilson Sons e Yara.

Turismo

editar
 
Passarela sobre as dunas na Praia do Cassino.
 
Igreja do Carmo, localizada no Centro de Rio Grande.

Como principais pontos a serem visitados na zona central, que conta com vários prédios antigos, podem ser destacados:

Prédios Históricos

editar
 
Chafariz na Praça Tamandaré, maior praça do interior do estado.
 
Barco de pesca chegando ao Porto Velho, no centro de Rio Grande (Lagoa dos Patos).
  • Catedral de São Pedro — O templo religioso mais antigo do Rio Grande do Sul, tombado em nível nacional pelo IPHAN;[60]
  • Biblioteca Rio-Grandense — fundada em 15 de agosto de 1846, como Gabinete de Leitura, é uma grande atração cultural para a cidade, com quase 500 000 obras, tornando-se uma das maiores no Brasil;
  • Igreja de Nossa Senhora do Carmo - construção em estilo neogótico;
  • Canalete — localizado na Rua Major Carlos Pinto. Atração turística da cidade de Rio Grande, é também uma obra do engenheiro sanitarista Saturnino de Brito;
  • Prédio da Alfândega — prédio em estilo neoclássico, construído sob ordens de Ministro da Fazenda Visconde de Rio Branco e do Imperador D. Pedro II, como consta na sua fachada. Tombado pelo IPHAN em 1967. Atualmente se destina a Receita Federal e ao Museu Histórico da Cidade do Rio Grande;
  • Prédio do Hospital da Beneficência Portuguesa de Rio Grande — construção em estilo manoelino fundada em 3 de julho de 1859 por iniciativa Francisco José Duarte. Abrigou a instituição de saúde durante várias décadas dos século XIX e XX.[61]
  • Sobrado dos Azulejos — prédio, situado nas esquinas das ruas Marechal Floriano e Francisco Marques, no centro histórico, é o único sobrado urbano do século XIX em estilo neoclássico e todo revestido de azulejos portugueses da região sul do país, foi construído por Antônio Benone Martins Viana em 1862;[62]
  • Mercado Municipal — um dos mais antigos do Estado;
  • Escola Lemos Jr. — escola centenária de ensino médio.
  • Instituto de Educação Juvenal Miller - escola centenária localizada ao lado da Praça Sete de Setembro, onde se encontram os restos arqueológicos do Forte Jesus Maria José.

Museus

editar
  1. Museu Oceanográfico Professor Eliezer de Carvalho Rios, da FURG — maior museu oceanográfico da América Latina;
  2. Museu Antártico — é uma reprodução das primeiras instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz, anexo ao Museu Oceanográfico;
  3. Eco-Museu da Ilha da Pólvora — apresenta uma exposição sobre a história natural do estuário do Rio Grande.[63]
  4. Museu da Cidade do Rio Grande — Composto pela Coleção Histórica, localizado na Rua Riachuelo no Prédio da Alfândega, e pela Coleção de Arte Sacra, localizada na Capela São Francisco de Assis na rua Marechal Floriano Peixoto.[1]
  5. Museu Náutico — que tem como tema o resgate, a preservação e a divulgação da cultura e o conhecimento náutico local.[64]
  6. Museu Naval, localizado na Rua Almirante Garnier nº 179, na Vila Militar, tem como tema a história da instalação da Capitania dos Portos e das diversas Organizações Militares da Marinha na Cidade do Rio Grande, como o Comando do 5º DN, a Estação Naval, o Grupamento de Fuzileiros Navais, o Serviço de Sinalização Náutica do Sul, o 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego geral, a Estação Rádio da Marinha, o Grupamento Naval do Sul e o Depósito Naval, suas atuações e envolvimentos na comunidade e região. Coloca à disposição dos visitantes a história e a ação da Marinha no extremo Sul do Brasil.[65]
  7. Museu do Porto, localizado na Rua Riachuelo, 263, Porto Velho - Armazém 1,Centro.

Praias, Parques e Natureza

editar

Afastado da zona central, há outros locais de visitação, tais como:

Praças

editar

Por conta de ser uma cidade antiga, Rio Grande conta com um grande número de praças:

 
Navio Altair, encalhado desde 1976 a cerca de 12 quilômetros da Avenida principal do Balneário Cassino em Rio Grande

Divisões Administrativas

editar

Segundo a Lei n° 6.586, de 20 de agosto de 2008, plano diretor do município de Rio Grande, o território do Município do Rio Grande fica constituído por cinco distritos, são eles:[69]

1º Distrito — Rio Grande, abrangendo o Balneário Cassino, o Distrito Industrial, a Povoação de 4ª Seção da Barra, o Senandes, o Bolaxa e a Ilha do Terrapleno (Base). Possui 336,969 km².

O balneário Cassino foi criado a partir da ideia de Candido Siqueira, entre outros, de se construir uma estação balneária na costa oceânica, a primeira do Brasil, inspirada em balneários europeus[70]. Em 1885, a Companhia Carris de Rio Grande obteve o direito de explorar o empreendimento e, em 1890, ocorreu a inauguração oficial na então vila Siqueira[24][70]. O hotel tinha 136 quartos e bondes puxados por burros levavam até a praia. Contudo, em 1909, após outras empresas explorarem o negócio, os bens do balneário, incluindo os imóveis, foram vendidos, em leilão público, ao Coronel Augusto Cezar Leivas, cuja família desenvolveu o balneário que ficaria conhecido como 'Cassino' por causa dos famosos estabelecimentos existentes na época[70].

2º Distrito — Ilha dos Marinheiros: tem como sede a Vila do Porto do Rei. Abrange, além da Ilha dos Marinheiros, a do Leonídio, das Pombas, da Pólvora, dos Cavalos, da Constância, das Cabras, do Caldeirão e da Cascuda. Tem 150,001 km².

3º Distrito — Povo Novo: tem como sede a Vila do Povo Novo. Abrangendo também as ilhas da Torotoma, dos Mosquitos, dos Carneiros, Martin Coelho e do Malandro. Possui 562,873 km².

4º Distrito — Taim: tem como sede a Vila do Taim, abrangendo as ilhas Pequena, Grande e Sangradouro. Possui 1 816,505 km².

5º Distrito — Vila da Quinta: tem como sede a própria Vila da Quinta. Possui 472,008 km².

Infraestrutura

editar

Educação

editar

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de escolarização para faixa etária de 6 a 14 anos no município de Rio Grande é de 97,7%.[9]

De acordo com a mesma fonte, o município possui 105 estabelecimentos de ensino infantil, 96 de ensino fundamental e 22 de ensino médio.[9]

Os números de docentes são distribuídos da seguinte forma: 593 na educação infantil, 1.462 no ensino fundamental e 512 no ensino médio.[9]

O município de Rio Grande oferece um abrangente sistema de educação, que engloba:

  • Educação infantil: engloba escolas municipais e particulares;
  • Ensino fundamental: abrange escolas municipais, estaduais e particulares;
  • Ensino médio: destaca-se a presença de instituições como o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), que anteriormente era conhecido como Colégio Técnico Industrial (CTI), a Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas, o Instituto Estadual de Educação Juvenal Miller, o Colégio Lemos Júnior, além de outras escolas municipais, estaduais e particulares;
  • Ensino superior: instituições como a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), as faculdades: Anhanguera Educacional, Unopar, Unisinos, e UniCesumar, entre várias outras, incluindo aquelas que oferecem educação a distância.

IFRS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

editar

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), cuja reitoria fica em Bento Gonçalves, é um dos trinta e oito Institutos Federais da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e foi criado, pela Lei nº. 11.892, de 2008, pela integração de três entidades de ensino federais, sendo uma instituição de ensino público e gratuito[71][72].

O Campus Rio Grande, um dos 17 campi do IFRS, tem sua origem no Colégio Técnico Industrial (CTI) Professor Mário Alquati, Escola Técnica de Rio Grande, até então vinculada à FURG, cuja integração ao Instituto ocorreu no final de 2009[73].

No Campus, são oferecidos cursos técnicos (integrados e subsequentes ao ensino médio), inclusive de Automação Industrial e Geoprocessamento, e de nível superior, incluindo de Engenharia Mecânica[73].

FURG - Universidade Federal do Rio Grande

editar
 
FURG
 Ver artigo principal: Universidade Federal do Rio Grande

A FURG, Fundação Universidade Federal do Rio Grande, tem seu marco inicial na criação, em 8 de julho de 1953, da Fundação Cidade do Rio Grande, cujo objetivo principal era criar uma Escola de Engenharia Industrial, que é autorizada, mediante parecer, em abril de 1955 e é reconhecida, em 1959, em decreto do Presidente Juscelino Kubitschek[74][75]. A Fundação Cidade do Rio Grande funcionou, inicialmente, na Biblioteca Rio-Grandense[74].

Em 1955, foi criada a Faculdade de Ciências Econômicas e Políticas e, em 1959, foi criada a Faculdade Direito e instalada a Faculdade Católica de Filosofia de Rio Grande[76]. Em 1960, colaram graus os 6 estudantes da primeira turma de Engenharia Industrial[76]. Em 1961, ocorreu a federalização e, em 1969, foi autorizado o funcionamento da Universidade Federal do Rio Grande, pela fusão das quatro unidades de ensino superior da cidade, e criada a sua mantenedora, a FURG[74][76].

Destaque-se que o curso de Oceanologia da Universidade Federal do Rio Grande, criado em 27 de agosto de 1970, foi o primeiro do Brasil, resultado do esforço de pesquisa empreendido desde 1953 pela Sociedade de Estudos Oceanográficos do Rio Grande, criado em 1953, assim como do apoio do poder público municipal e da comunidade[77]. A primeira turma colou grau em 1974[77][78].

Hoje, a FURG é multicampi, atuando, além de Rio Grande, em Santo Antônio da Patrulha, São Lourenço do Sul e Santa Vitória do Palmar[79]. Possui, atualmente, 64 cursos de graduação, 33 cursos de mestrado, 13 de cursos de doutorado e 150 grupos de pesquisa certificados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)[79]. Tem mais de 9 mil alunos de graduação, presencial e a distância, e cerca de 900 docentes[79].

Faculdade ANHANGUERA do Rio Grande

A Faculdade Anhanguera do Rio Grande é uma instituição de ensino pertencente à Rede Anhanguera e conta com vários cursos de graduação e pós graduação em diversas áreas.

Rio Grande conta ainda com vários cursos técnicos, profissionalizantes e faculdades à distância com cursos variados. Além de contar com os cursos do SEST/SENAT, Senai e Senac. A cidade também recebeu uma unidades da QI Faculdade & Escola Técnica, e da Unisinos (Universidade do Vale dos Sinos) com cursos de pós graduação.[80]

Saúde

editar

A saúde no município de Rio Grande é caracterizada por uma infraestrutura robusta e uma ampla gama de serviços médicos disponíveis para a população. O sistema de saúde da cidade é composto por hospitais, clínicas, postos de saúde e profissionais de saúde qualificados.

O municipio conta com o Complexo hospitalar da Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande (Hospital Geral, Hospital de Cardiologia e Oncologia e Hospital Psiquátrico) e o Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., ligado à Universidade Federal do Rio Grande.

Na atenção básica, rio grande possui uma rede de postos de saúde distribuidos estratégicamente pela cidade, oferecendo cuidados primários de saúde para a população. Esses postos contam com equipes de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais de saúde, garantindo o acesso aos cuidados básicos e a prevenção de doenças.

Logística

editar

Rodovias

editar

A cidade é servida pela BR-392, duplicada até Pelotas ao norte, que se interliga com BR-471 que liga a Santa Vitória do Palmar ao sul, BR-116 que está sendo duplicado até a cidade de Guaíba, sendo que essa cidade até Porto Alegre já está duplicado o percurso rodoviário e a BR-293. Pela BR-116, chega-se à capital do estado, Porto Alegre, e ao norte do país. A cidade ainda tem a BR-604 que liga o distrito industrial da cidade aos Molhes da Barra e com a RS-734 que liga o centro da cidade ao bairro do Cassino, onde fica o balneário marítimo do município.

Ferrovias

editar

A cidade possui acesso ferroviário através das linhas Bagé-Cacequi e Cacequi-Rio Grande, oriundas da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e concedidas à Ferrovia Sul-Atlântico em 1997. Atualmente, são operadas pela Rumo Logística (RUMO).[81][82][83]

Hidrovias

editar
 Ver artigo principal: Porto de Rio Grande

Através da Lagoa dos Patos, a cidade liga-se ao Lago Guaíba (que banha Porto Alegre), bem como aos rios que desembocam neste, como o Rio Jacuí e o Rio dos Sinos. Conta também com transporte por balsa que liga a BR-471 ao município de Arroio Grande, à oeste, e de balsa e lanchas que ligam o município com a BR-101 em São José do Norte, ao leste.

 
Igreja Anglicana do Salvador, situada no centro da cidade

Aeroporto

editar
 Ver artigo principal: Aeroporto de Rio Grande

Rio Grande conta com um aeroporto (IATA: RIG, ICAO: SJRG) localizado a cerca de 12 km do centro da cidade, sob as coordenadas 32°04'54.00"S de latitude e 52°09'48.00"W de longitude. Ele possui 1500 metros de pista pavimentada e sinalizada e mais 400 metros de áreas de escape. É um dos maiores aeroportos do interior do Rio Grande do Sul e chegou a servir cerca de cinco mil passageiros por ano.

 
Pórtico de entrada da cidade, construído em 1950

Trânsito

editar

Rio Grande enfrenta sérios problemas de trânsito. Diversos fatores explicam esses problemas, como a crescente população devido ao polo naval presente na região, e também o significativo aumento da frota, acompanhando o aumento do poder de compra da população. Em apenas três anos, a frota de veículos na cidade aumentou em 50%, saltando de 40 000 para 60 000.[carece de fontes?] E, em outubro de 2012, essa frota atingiu a marca de 94 099 veículos. Para amenizar os problemas no tráfego, a Secretaria dos Transportes promove desde o início de 2008 várias mudanças de fluxo, sendo as principais a mudança no sentido das vias Senador Corrêa, Avenida Buarque de Macedo, Rua 2 de Novembro, Avenida Presidente Vargas e Avenida Rheingantz. As duas primeiras passam a ser vias de saída da cidade, funcionando em mão única no sentido centro-bairro, enquanto a avenida Rheingantz faz o sentido inverso, em 2022 as obras de duplicação da ERS-734, principal meio de acesso ao centro da cidade, foram iniciadas, com previsão de entrega para dezembro 2025.[carece de fontes?]

Comunicações

editar

Tipografias

editar
 
Capa de um folhetim publicado em 1856 pela Tipografia de B. Berlink

A cidade possuiu diversas tipografias ao longo do século XIX, editando jornais e livros diversos na cidade:

I - Tipografia de Francisco Xavier Ferreira, que publica o jornal "O Noticiador", fundado em 3 de janeiro de 1832, e "O Propagador da Indústria Rio-grandense", entre outros, além de obras como "Hino que se cantou na noite do dia 24 do corrente pela feliz noticia da Gloriosa Elevação do Sr. dom Pedro II ao Trono do Brasil" (1831), considerado o primeiro texto impresso na cidade riograndina, e "Relação dos festejos, que fizeram os portugueses residentes na vila do Rio Grande do Sul, em demonstração de seu júbilo pelo restabelecimento da paz, e da liberdade, na sua pátria, em 1834";

II - Tipografia do "Observador";

III - Tipografia de Sabino Antônio de Souza Niterói, denominada inicialmente de Mercantil, enquanto eram impressos os jornais Liberal Rio-Grandense e Mercantil do Rio Grande (entre os anos de 1835 e 1840), e posteriormente de Niterói, quando foi editado o jornal "Conciliador" (1840-41) e o "A Voz da Verdade" (1845-1846);

IV - Tipografia Pomatelli; em 5 julho de 1847, foi vendida para Perry de Carvalho; em 1º de maio de 1849, foi revendida a Antonio Bonone Martins Viana e, em setembro de 1850, a Bernardino Berlink;

V - Tipografia de Cândido Augusto de Mello, com diversos jornais e obras;

VI - Tipografia do jornal "Diário de Rio Grande", com diversos jornais e obras.

Jornais

editar

A cidade possuiu centenas de jornais durante os séculos XIX e XX, destacando-se tanto pelo número, como pela importância e também pela longevidade de alguns desses periódicos, dentre os quais destacam-se o Jornal Rio Grande, A Luta e Eco do Sul. Atualmente, existe um jornal de circulação diária o Diário Popular, Os jornal diário "Agora" e os jornais semanários "Folha Gaúcha" e o "Jornal Cassino" encerraram suas atividades.

Política

editar

A Constituinte municipal foi presidida por Júlio Rodrigues; já a Câmara de Vereadores era presidida por Luiz Alberto Modernell.[84]

Câmara Municipal

editar

A Câmara Municipal se reúne, independente de convocação, em sessão legislativa, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro, podendo ser convocada, de maneira extraordinária, em datas fora desse período, de acordo com os requisitos da Lei Orgânica municipal.[84]

A posse dos vereadores eleitos, assim como a do prefeito e a do vice, ocorre no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao da eleição, ocasião em que também se dá a eleição da Mesa.[84] O mandato dos membros da Mesa é de um ano, vedada a reeleição no ano imediatamente subsequente.[84]

Cabe à Casa discutir e votar leis fundamentais para a administração municipal, como as leis orçamentárias, assim como julgar o prefeito e o vice-prefeito por infrações político-administrativas (crimes de responsabilidade), decretar a perda do mandato destes e de seus membros nos casos previstos pela ordem jurídica. Também cabe à Câmara Municipal: fiscalizar o Poder Executivo, podendo convocar o prefeito, o vice, secretários e diretores para prestar esclarecimentos; instaurar comissões de inquéritos, entre outras atribuições.[84]

O atual presidente da Câmara Municipal de Rio Grande é a vereador Filipe de Oliveira Branco (MDB).[85] A maior bancada partidária é do Movimento Democrático Brasileiro, que possui 6 vereadores, seguida pela bancada do Partido dos Trabalhadores, que tem 4.[86]

Prefeitura

editar

Estrutura

editar

Atualmente, a Prefeitura do Município de Rio Grande possui duas secretarias Especiais (de Comunicação e Relações Institucionais; e do Cassino), duas secretarias Instrumentais (Gestão Administrativa e Fazenda), cinco secretarias da Área Social (da Saúde, da Educação, da Cultura, da Cidadania e Assistência Social; e da Habitação e Regularização Fundiária), quatro secretarias da Área Econômica (de Desenvolvimento, Inovação e Turismo, de Desenvolvimento Primário, de Esporte e Lazer, e da Pesca) e quatro da Área Estrutural e de Gestão Urbana (de Infraestrutura; de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança; de Controle e Serviços Urbanos; e de Meio Ambiente), além dos gabinetes do Prefeito, do Vice e a Procuradoria Geral do Município.[87]

Ainda participam da sua estrutura:

• Os Conselhos Municipais, que são órgãos colegiados de participação popular;

• A Previdência de Rio Grande (PREVIRG);

• O Departamento Autônomo de Transportes Coletivos (DATC);

• O Instituto Municipal de Planejamento do Rio Grande, que conduz, de forma centralizada, a atividade de planejamento, possuindo um banco de dados e informações técnicas do Município.[87]

Prefeitos

editar

Antes do Regime Militar, a última eleição direta para a prefeitura de Rio Grande ocorreu em 10 de novembro de 1963, a qual elegeu o professor Farydo Salomão (PTB), que recebeu "um terço dos votos totais".[88] Tendo assumido em dezembro de 1963, Farydo Salomão teve seus direitos políticos cassados, em 25 de abril de 1964.[88]

Por força da lei 5.449 de 1968, sancionado por Costa e Silva, Rio Grande foi considerado município de interesse da segurança nacional durante o Regime Militar, razão pela qual seus prefeitos passaram a ser nomeados[89] até que o presidente João Figueiredo, por meio do Decreto-Lei 2.183 de 1984, descaracterizou o município como de interesse da segurança nacional.[90][91]

Na eleição de 2012, o então deputado estadual Alexandre Lindenmeyer (PT), advogado que concorreu à prefeitura em 2000, foi eleito prefeito com mais de 59 mil votos, ou 51% dos votos válidos, frustrando a reeleição de Fábio Branco, que recebeu pouco menos de 50 mil votos, totalizando 42,91% dos votos[92]. Alexandre foi reeleito na eleição de 2016, quando recebeu pouco mais de 58 mil votos, seguido pelo radialista, e então vereador, Thiago Pires Gonçalves, conhecido como Thiaguinho (PMDB), que recebeu 24.051 votos[93]. Na eleição de 2012, o vice eleito com Alexandre foi Eduardo Lawson, em 2016, Paulo Renato Mattos Gomes.

Até 31 de dezembro de 2024, o prefeito municipal é Fábio Branco, em seu terceiro mandato, após ter sido eleito nas Eleições Municipais de 2020, tendo como vice o Doutor Sérgio Webber.[94]

Cultura

editar

Rio Grande conta com aproximadamente 16 CTGs que buscam divulgar as tradições e o folclore da cultura gaúcha por meio da música, dança e culinária local.[95]

Cinemas

editar

Ao longo do século XX, vários cinemas foram abertos e fechados: Lido (na Av. Buarque de Macedo), Avenida (na Av. Major Carlos Pinto, funcionou entre 1929 e 1983), Glória (na Rua Benjamin Constant, 423, esquina com Nascimento), Carlos Gomes (na Av. Bacelar), Figueiras (na Rua Aquidaban, 714, no interior do Shopping Figueiras, fechada em 2006 e depois Copacabana, fechada em 2013), Cine Dunas, e Sete de Setembro (Rua Gen. Bacelar[96]) e Plaza (na Avenida Silva Paes, durante a década de 1990).[97]

Festas culturais

editar
  • Expofeira. Ocorre anualmente no Parque de Exposições Filinto Eládio da Silveira.[98]
  • Feira do Livro da FURG: Feira realizada anualmente pela FURG na Praça Dídio Duhá com atividades literárias como saraus, oficinas e intervenções.

Ver também

editar

Referências

  1. «Mapas e rotas». Guia 4 Rodas. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  2. Prefeito e vereadores de Rio Grande tomam posse; veja lista de eleitos em g1.globo.com
  3. «CEP de cidades brasileiras». Correios. Consultado em 31 de Julho de 2008 
  4. «Cidades e Estados». IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  5. a b «Urbanização das cidades brasileiras». Embrapa Monitoramento por Satélite. Consultado em 30 de Julho de 2008 
  6. «ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2021» (PDF). IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  7. «Ranking». IBGE. 2010. Consultado em 12 de maio de 2023 
  8. «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 a 2020». IBGE. 2020. Consultado em 12 de maio de 2023 
  9. a b c d «Rio Grande (RS) | Cidades e Estados | IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de março de 2022 
  10. a b c «PIB dos municípios gaúchos em 2019» (PDF). Estado do Rio Grande do Sul 
  11. Benites, Vagner (15 de dezembro de 2023). «Rio Grande e Triunfo ganham destaque no ranking dos maiores PIBs do RS em 2021». Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  12. «O RS possui dois importantes biomas: Mata Atlântica e Pampa». Atlas Socioeconômico do Estado do Rio Grande do Sul. Consultado em 28 de março de 2022 
  13. a b IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «IBGE - Cidades». Consultado em 28 de março de 2022 
  14. «Anuário estatístico aquaviário» (PDF). Antaq - Agência brasileira de transportes aquaviários, FIESP e CIESP. 2017. p. 34. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  15. MARTINS, Denise. Ipiranga: a trajetória de uma refinaria em Rio Grande (RS) rumo à consolidação de um grupo empresarial (1930-1967). 2008. 140 f. Dissertação (Mestrado em História) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. Pg. 12. Disponível em: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2268
  16. «História da Refinaria de Petróleo Riograndense». Refinaria de Petróleo Riograndense. Consultado em 28 de março de 2022 
  17. «Produtos da Refinaria de Petróleo Riograndense». Consultado em 28 de março de 2022 
  18. «ibge». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  19. «Rio Grande, Cidade Histórica». Prefeitura Municipal de Rio Grande. Consultado em 28 de março de 2022. Cópia arquivada em 1º de março de 2022 
  20. MARTINS, Solismar Fraga. PIMENTA, Margareth Afeche. A constituição espacial de uma cidade portuária através dos ciclos produtivos industriais: O caso do município do Rio Grande (1874/1970). Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (ANPUR), Rio de Janeiro, v. 6, n. 1, p. 085-100, 2005. Disponível em: http://www.anpur.org.br/revistas/ANPUR_v6n1.pdf Acesso em: 28 de março de 2022
  21. MOTTA, Diana Meirelles da; Cesar Ajara (Junho de 2001). «Configuração da Rede Urbana do Brasil» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 24 de julho de 2009 
  22. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  23. a b Torres, L. H. (2009). O poente e o nascente do projeto luso-brasileiro (1763-1777). BIBLOS, 22(2), 19–25. Recuperado de https://periodicos.furg.br/biblos/article/view/958
  24. a b c Torres, L. H. (2009). Cronologia básica da história da cidade do rio grande (1737-1947). BIBLOS, 22(2), 9–18. Recuperado de https://periodicos.furg.br/biblos/article/view/957
  25. Moreira Bento, Claudio (1996). A Guerra de Restauração do Rio Grande do Sul (1774-1776). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora. pp. 19–21
  26. «Página do Gaúcho - História - Rio Grande». www.paginadogaucho.com.br. Consultado em 24 de abril de 2021 
  27. GIORGIS, Luiz Ernani Caminha. Política luso-espanhola para a região do Rio da Prata na 2ª metade do século XVIII. Pgs. 27-28. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/11945
  28. a b c MARTINS, Solismar Fraga. O papel da cidade do Rio Grande (RS) na economia rio-grandense durante a industrialização dispersa (1873/1930). Fundação Universidade Federal do Rio Grande Departamento de Geociências. Pgs. 8-11. Disponível em: http://cdn.fee.tche.br/jornadas/2/E6-02.pdf Acesso em 28 de março de 2022
  29. a b c MARTINS, Cristiane Alves Branco. O desenvolvimento da cidade de Rio Grande ao longo de sua história. Dissertação (mestrado) – Programa de Pós-graduação em Economia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. São Leopoldo, 2014. Pgs. 29-37. Disponível em: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3951
  30. a b Torres, Luiz Henrique (18 de julho de 2017). «O investimento industrial de Gustav Poock em Rio Grande». Professor Torres: História e Historiografia do RS. Consultado em 28 de março de 2022. Cópia arquivada em 20 de abril de 2021 
  31. SINGER, Paul. Desenvolvimento econômico e evolução urbana. 2.ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977. Pg. 170.
  32. FERREIRA, Maria Leticia Mazzucchi. Os fios da memória: fábrica Rheingantz entre passado, presente e patrimônio. Horizontes antropológicos, Porto Alegre, v. 19, n. 39, p. 69-98, jan./jun. 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-71832013000100004 Acesso em 28 de março de 2022.
  33. «IBGE CIDADES - RIO GRANDE - MEIO AMBIENTE». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 3 de setembro de 2023 
  34. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (1979). «Normais Climatológicas do Brasil (1931-1960)» 2 ed. Rio de Janeiro. Consultado em 25 de julho de 2020 
  35. a b INMET. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Rio Grande». Consultado em 23 de junho de 2014 
  36. a b INMET. «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Consultado em 24 de março de 2018 
  37. INMET. «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Rio Grande». Consultado em 23 de junho de 2014 
  38. a b c INMET. «Estação: RIO GRANDE (A802)». Consultado em 25 de julho de 2020 
  39. INMET. «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C), temperatura máxima (°C) - Rio Grande». Consultado em 23 de junho de 2014 
  40. «L040 - Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo». Sema - Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura. 18 de outubro de 2017. Consultado em 23 de outubro de 2020 
  41. Directoria Geral de Estatística (1898). Synopse do recenseamento de 31 de dezembro de 1890 (PDF). Rio de Janeiro: Officina da Estatistica. p. 105 
  42. Synopse do recenseamento de 31 de dezembro de 1900 (PDF). Rio de Janeiro: Typ. da Estatistica. 1905. p. 85  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  43. Censo demográfico de 1950: Rio Grande do Sul (PDF). Rio de Janeiro: [s.n.] 1955. p. 65  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  44. Censo demográfico de 1960: Rio Grande do Sul (PDF). [S.l.: s.n.] p. 80  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  45. Censo demográfico de 1970: Rio Grande do Sul (PDF). [S.l.: s.n.] 1973. p. 168  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  46. Censo demográfico de 1991 (PDF). [S.l.: s.n.] 1992. p. 89  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  47. Censo demográfico de 2000 (PDF). [S.l.: s.n.] 2000. p. 203  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  48. IBGE. Coordenação de Contas Nacionais. Produto Interno Bruto dos Municípios: 2004-2008. (Contas Nacionais, n. 33). IBGE: Rio de Janeiro, 2010. Pg. 29. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=284617
  49. «Produtos Químicos e de Farmoquímicos e Farmacêuticos na Economia Gaúcha». Atlas Socioeconômico do RS. Consultado em 28 de março de 2022 
  50. «Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores na Economia Gaúcha». Atlas Socioeconômico do RS. Consultado em 28 de março de 2022 
  51. «Receitas com ISS realizadas em 2017: Rio Grande - RS». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de março de 2022 
  52. «Epcor Energia Projetos». epcor.com.br. Consultado em 5 de julho de 2021 
  53. «Grupo NC adquire ativos de energia eólica da Odebrecht Energia». R7.com. 7 de outubro de 2016. Consultado em 5 de julho de 2021 
  54. Comércio, Jornal do. «Parque eólico em Rio Grande será expandido». Jornal do Comércio. Consultado em 5 de julho de 2021 
  55. «Câmara de Comércio da Cidade do Rio Grande». www.camaradecomercio.com.br. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  56. «Participação nas Exportações e Produtos na Economia Gaúcha». Estado do Rio Grande do Sul. Consultado em 28 de março de 2022 
  57. CAMPOS NETO, C. A. S.; Filho, B. P.; Romminger, A. E.; Ferreira, I.M. Portos brasileiros 2009: ranking, área de influência, ranking, porte e valor médio dos produtos movimentados. Brasília: IPEA, fev. (Texto para Discussão, n. 1.408), 2009. Pgs. 40-41. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/2606/1/TD_1408.pdf
  58. «Importação de fertilizantes bate recorde». Agro Insight. Consultado em 28 de março de 2022 
  59. «Portos do Estado encerram 2021 com recorde de movimentação de cargas». Estado do Rio Grande do Sul. 10 de janeiro de 2022. Consultado em 28 de março de 2022 
  60. Torres, Luís Henrique. "A Catedral de São Pedro". In: Biblos, 2006; 18:55-64
  61. «Prefeitura do Rio Grande > Atrativos Turísticos - Beneficiência Portuguesa». www.riogrande.rs.gov.br. Consultado em 23 de julho de 2021 
  62. «Prefeitura do Rio Grande > Atrativos Turísticos - Sobrado dos Azulejos». www.riogrande.rs.gov.br. Consultado em 16 de julho de 2021 
  63. «Eco Museu da Ilha da Pólvora - Museus e Centros da FURG». museu.furg.br. Consultado em 31 de agosto de 2022 
  64. «Museu Náutico - Museus e Centros da FURG». museu.furg.br. Consultado em 31 de agosto de 2022 
  65. «Prefeitura do Rio Grande > Atrativos Turísticos - Museu Naval». www.riogrande.rs.gov.br. Consultado em 15 de julho de 2021 
  66. «Prefeitura do Rio Grande > Notícias - Parque Urbano do Bolaxa será inaugurado neste domingo (05)». www.riogrande.rs.gov.br. Consultado em 29 de junho de 2021 
  67. Cesar, Willy (2016). A cidade do Rio Grande: do bing bang a 2015. Rio de Janeiro: Topbooks. pp. 89–90 
  68. «Rio Grande em Praças: Praça Barão de São José do Norte». Consultado em 20 de outubro de 2020 
  69. «Lei Ordinária 6586 2008 de Rio Grande RS». leismunicipais.com.br. Consultado em 20 de julho de 2023 
  70. a b c «Atrativos Turísticos de Rio Grande: o balneário Cassino». Prefeitura Municipal de Rio Grande. Consultado em 29 de março de 2022. Cópia arquivada em 12 de novembro de 2017 
  71. «Sobre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS». Portal Brasileiro de Dados Abertos. Consultado em 30 de março de 2022 
  72. «Lei nº 11.892, de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.». Portal da Legislação - Planalto. Consultado em 30 de março de 2022 
  73. a b «História do Campus Rio Grande do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS)». Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Consultado em 30 de março de 2022 
  74. a b c TEIXEIRA, Vanessa Barrozo. Escola de Engenharia Industrial: a gênese do ensino superior na cidade do Rio Grande (1953-1961). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Pelotas, PPG em Educação, Pelotas, RS, 2013. Pgs. 73-205.
  75. «Decreto nº 46.459, de 1959, que reconhece a Escola de Engenharia Industrial do Rio Grande». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 30 de março de 2022 
  76. a b c «História da Universidade Federal do Rio Grande». Universidade Federal do Rio Grande. Consultado em 30 de março de 2022 
  77. a b «Curso de Oceanologia - Introdução - Histórico». Universidade Federal do Rio Grande. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  78. «História da Oceanografia». Portal Educação. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  79. a b c «Apresentação da FURG». Universidade Federal do Rio Grande. Consultado em 30 de março de 2022 
  80. «NOVAS ESCOLA TÉCNICA E FACULDADE IRÃO SE INSTALAR NO RIO GRANDE». Prefeitura do Rio Grande. 23 de março de 2011. Consultado em 27 de agosto de 2023 
  81. Reif, Karina. «Ferrovias gaúchas são as mais rápidas do País». Correio do Povo. Consultado em 16 de março de 2022 
  82. Gerodetti, João Emilio; Cornejo, Carlos (2005). As ferrovias do Brasil nos cartões-postais e álbuns de lembranças. [S.l.]: Solaris Editorial 
  83. «Ferrovias». Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul. 29 de julho de 2020. Consultado em 16 de março de 2022 
  84. a b c d e «Lei Orgânica de Rio Grande - RS». Leis Municipais. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  85. «Vereador Filipe Branco é eleito Presidente da Câmara». Câmara Municipal do Rio Grande. 2 de janeiro de 2021. Consultado em 20 de janeiro de 2021 
  86. «Vereadores». Câmara Municipal do Rio Grande. Consultado em 20 de janeiro de 2020 
  87. a b «Lei nº 7265 de 2012, que dispõe sobre estrutura, organização e funcionamento do Poder Executivo Municipal». Leis Municipais 
  88. a b Alves, Francisco das Neves. «Governo do Prefeito Farydo Salomão». Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  89. «LEI Nº 5.449, DE 4 DE JUNHO DE 1968.». Presidência da República. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  90. «DECRETO-LEI Nº 2.183, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1984.». Presidência da República. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  91. Globo, Acervo-Jornal O. «Em nome da segurança nacional, ditadura proíbe voto em capitais e outras cidades». Acervo. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  92. RS, Do G1 (7 de outubro de 2012). «Alexandre Lindenmeyer (PT) é eleito prefeito de Rio Grande». Eleições 2012 no Rio Grande do Sul. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  93. RS, Do G1 (2 de outubro de 2016). «Alexandre Lindenmeyer (PT) vence disputa pela Prefeitura de Rio Grande». Eleições 2016 no Rio Grande do Sul. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  94. Silveira, Angélica. «Fábio Branco é empossado prefeito de Rio Grande». Correio do Povo. Consultado em 2 de janeiro de 2021 
  95. «Entidades por Região Tradicionalista». MTG RS. Consultado em 1 de julho de 2021 
  96. «GZH - notícias, porto alegre, grêmio, inter, colunistas, jogos ao vivo e mais». GZH. Consultado em 24 de abril de 2021 
  97. «Cinema no Interior do Rio Grande do Sul». www.carlosadib.com.br. Consultado em 24 de abril de 2021 
  98. PROCERGS. «Evento». Turismo no Rio Grande do Sul. Consultado em 17 de julho de 2021 
  NODES
admin 6
INTERN 3
todo 2