Visão fotópica é a designação dada à sensibilidade do olho em condições de intensidade luminosa que permitam a distinção das cores. Na generalidade dos casos a visão fotópica corresponde à visão diurna (reservando-se a designação de visão escotópica para a visão nocturna), o que no caso humano corresponde a níveis de iluminação entre 0,01 lux e mais de 100 000 lux. No olho humano a visão fotópica faz-se principalmente pela activação dos cones que se encontram na retina.

A função de luminosidade fotópica aprovada em 1931 pela CIE. No eixo horizontal o comprimento de onda em nm.
Comparação da eficácia relativa da visão fotópica e da visão escotópica em função do comprimento de onda da luz.

A sensibilidade do olho humano em visão fotópica não é a mesma para todos os comprimentos de onda (ver quadro abaixo), atingindo a sua máxima sensibilidade em torno dos 555 nanometros. O olho humano usa três tipos de cones para identificar três cores fundamentais. Os pigmentos biológicos existentes nos cones têm valores máximos de absorção da luz nos comprimentos de onda de 420 nm (azul), 534 nm (verde-azulado) e 564 nm (amarelo-esverdeado). A sua gama de sensibilidade sobrepõe-se para permitir visão em todo o espectro visível. A eficácia máxima de absorção é de 683 lumens/W no comprimento de onda de 555 nm (verde).[1]

Eficácia luminosa relativa do olho humano em visão fotópica

(nm)

(nm)

(nm)

(nm)

(nm)
    400 0,000 4 500 0,323 600 0,631 700 0,004 1
410 0,001 2 510 0,503 610 0,503 710 0,002 1
420 0,004 0 520 0,710 620 0,381 720 0,001 05
430 0,011 6 530 0,862 630 0,265 730 0,000 52
440 0,023 540 0,954 640 0,175 740 0,000 25
450 0,038 550 0,995 650 0,107 750 0,000 12
460 0,060 560 0,995 660 0,061 760 0,000 06
470 0,091 570 0,952 670 0,032 770 0,000 03
380 0,000 0 480 0,139 580 0,870 680 0,017 780 0,000 015
390 0,000 1 490 0,208 590 0,757 690 0,008 2    

Notas

  1. Pelz, J. (1993). Leslie D. Stroebel, Richard D. Zakia, ed. The Focal Encyclopedia of Photography 3E ed. [S.l.]: Focal Press. p. 467. ISBN 0240514173 

Ver também

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Referências

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  • Wandell, Brian A. (1995). Foundations of Vision. Sunderland (Massachussetts): Sinaur Associates.
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