Zonas erógenas são determinadas partes do corpo onde o toque pode causar excitação sexual. Muitos animais utilizam as zonas erógenas de seus parceiros como parte de complexos rituais de acasalamento, em atos que podem se assemelhar a danças ou lutas. As zonas erógenas estão presentes em muitas espécies, e podem ser interpretadas como uma estratégia selecionada por favorecer o ato sexual e facilitar a reprodução sexuada. Também podem atuar na seleção de indivíduos mais capazes de excitar seu parceiro, eliminando os menos aptos a esta função.[1][2]

No ser humano, as zonas erógenas são determinados pontos ou trechos sensíveis da pele que, ao toque, desencadeiam uma reação de excitação. A presença destas zonas (ou ao menos a intensidade da sensação causada) pode variar de indivíduo para indivíduo, e decididamente de situação para situação, embora padrões sejam delimitados de acordo com as zonas apontadas pela maioria das pessoas. Pescoço, nuca, lóbulo da orelha, lábios e língua, mamilos, nádegas, coxas e dedos, para além dos próprios órgãos sexuais são comumente apontados por homens e mulheres como zonas erógenas.[3][4]

Anatomia

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Zonas erógenas no homem e na mulher.

Na pele existem regiões mais sensíveis ao toque, devido a quantidade de terminais nervosos sob a pele e a espessura da derme. Normalmente regiões da pele com a epiderme mais fina apresentam maior sensibilidade. Existem, principais, duas classes de zona erógena na pele.[5][4]

Inespecíficas

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Estas áreas incluem as laterais e trás do pescoço, as axilas e as laterais do tórax. Grande excitação e estimulação previa são responsáveis pelo aumento da resposta sexual.[6][7]

Específicas

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Essas áreas produzem sensações mais fortes e incluem as genitálias, incluindo o prepúcio, clitóris, vulva e pele perianal, escroto, lábios, boca e mamilos. A rete, a inervação do epitélio, é melhor formada e com mais nervos, que estão mais perto da superfície externa da pele do que em regiões que há pelos.[8][9]

Ver também

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Referências

  1. «The Erogenous Zones: Their Nerve Supply and Significance». www.cirp.org. Consultado em 8 de junho de 2022 
  2. Rosenthal, Martha (6 de janeiro de 2012). Human Sexuality: From Cells to Society (em inglês). [S.l.]: Cengage Learning 
  3. Komisaruk, Barry R. (2009). The orgasm answer guide. Internet Archive. [S.l.]: Baltimore : The Johns Hopkins University Press 
  4. a b Ladas, Alice Kahn; Whipple, Beverly; Perry, John D. (John Delbert) (1982). The G spot and other recent discoveries about human sexuality. Internet Archive. [S.l.]: New York : Holt, Rinehart, and Winston 
  5. Corporation, Marshall Cavendish (setembro de 2010). Sex and Society (em inglês). [S.l.]: Marshall Cavendish 
  6. Bullough, Vern L.; Bullough, Bonnie (14 de janeiro de 2014). Human Sexuality: An Encyclopedia (em inglês). [S.l.]: Routledge 
  7. Greenberg, Jerrold S.; Bruess, Clint E.; Oswalt, Sara B. (2014). Exploring the Dimensions of Human Sexuality (em inglês). [S.l.]: Jones & Bartlett Publishers 
  8. Issues in Sexuality and Sexual Behavior Research: 2011 Edition (em inglês). [S.l.]: ScholarlyEditions. 9 de janeiro de 2012 
  9. Glynn, Prudence (1982). Skin to Skin: Eroticism in Dress (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press 
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