Música clássica

gênero musical

Música clássica é a música artística produzida ou enraizada nas tradições da música ocidental, incluindo música litúrgica (religiosa) e secular.

Classical music composers montage
Classical music composers montage

  • "Consideramos a música clássica o epítome e a quintessência de nossa cultura, porque é o gesto e a expressão mais claros e significativos dessa cultura. Nesta música possuímos a herança da antiguidade clássica e do cristianismo, um espírito de piedade serenamente alegre e corajosa, uma moral soberbamente cavalheiresca. Pois, em última análise, todo gesto cultural importante se resume a uma moralidade, um modelo de comportamento humano concentrado em um gesto."
- We consider classical music to be the epitome and quintessence of our culture, because it is that culture’s clearest, most significant gesture and expression. In this music we possess the heritage of classical antiquity and Christianity, a spirit of serenely cheerful and brave piety, a superbly chivalric morality. For in the final analysis every important cultural gesture comes down to a morality, a model for human behavior concentrated into a gesture.
- Herman Hesse, Joseph Knecht in The Glass Bead Game, R. Winton, Trans. (1990); ISBN 9780312278496.
  • "Sua Alteza o Duque de Ankh, o Comandante Samuel Vimes, não era um homem que assistia avidamente a recitais de música clássica, ou mesmo ouvia música que não podia ser assobiada no caminho para casa. Mas, aparentemente, a vida com um nariz grande veio com a exigência de ir à ópera e ao teatro de balé e a tantos eventos musicais quanto Sybil pudesse arrastá-la. Felizmente, lugares como este geralmente têm uma caixa, e Sybil, que arrastou Vimes para o show, sabiamente não o arrastou para a consciência. Mas algo ainda se infiltrou, e foi o suficiente para Vimes perceber que o que ele estava ouvindo agora era realmente uma coisa de alta classe: não podia ser cantarolada, e ninguém estava gritando: "Juhuu e tidlittompsti!" Era música pura, genuína, os sons quase faziam você querer se ajoelhar e prometer ser uma pessoa melhor."
- "Kõrgeauline Ankhi hertsog, komandör Samuel Vimes ei olnud inimene, kes oleks innukalt külastanud klassikalise muusika ettekandeid või üldse kuulanud muusikat, mida ei saa koduteel vilistada. Kuid nähtavasti käis suure nina eluga kaasas nõue käia ooperi- ja balletiteatris ning nii paljudel muusikalistel üritustel, kui paljudele Sybil teda ainult vedada jõudis. Õnneks on sellistes kohtades tavaliselt olemas loož ja Sybil, kes oli Vimesi etendusele vedanud, ei vedanud teda pärast targu teadvusele. Kuid midagi imbus ikkagi läbi ja sellest piisas, et Vimes saaks aru, et see, mida ta praegu kuulis, oli tõeline kõrgema klassi kraam: seda ei saanud ümiseda ja selle vahele ei karjunud keegi: "Juhuu ja tidlitompsti!" See oli puhas, ehtne muusika, helid tekitasid peaaegu soovi põlvili langeda ja lubada, et sinust saab parem inimene."
- Lebrecht, Norman (1996). When the Music Stops: Managers, Maestros and the Corporate Murder of Classical Music. [S.l.]: Simon & Schuster. ISBN 978-0-671-01025-6.
  • "Sua abertura melancólica e pesada já sugere que as nuvens de tempestade estão se reunindo, as cordas trêmulas que seguem sugerindo inquietação mesmo quando as madeiras apresentam o primeiro tema. Mas então vem uma notável mudança de tom, cortesia das trompas, e um novo tema cantante é tocado pelos violoncelos – uma daquelas melodias que parecem ter sempre feito parte de nossa consciência sem que o percebêssemos (talvez ajudado pelo fato de tem sido usado em tantos filmes, desde thrillers de Bela Lugosi até The Minority Report de Spielberg). Mas isso prova um falso amanhecer, pois a introdução retorna – possivelmente primeiro com a repetição da “exposição” de abertura do movimento, tratada como opcional por alguns regentes; e o clima ao abrir a seção de desenvolvimento que segue a exposição (repetida ou não) torna-se mais do que sombrio, aparentemente afundando em um grande abismo enquanto as cordas superiores parecem tocar esse tema de abertura em angústia. Exatamente como Schubert sai desse poço escuro é para você, o ouvinte, descobrir. Quem precisa de segurança pode saber que as nuvens se dispersam no sereno segundo movimento, um complemento perfeito para a noite da alma do primeiro movimento. Ao todo, é uma obra uma vez ouvida nunca esquecida."
- Its moody, bass-heavy opening already suggests the storm clouds are gathering, the shivering strings that follow suggesting disquiet even as the woodwind present the first theme. But then comes a remarkable key change, brought courtesy of the horns, and a songful new theme is played by the cellos – one of those melodies which seem to have always been part of our consciousness without our knowing it (perhaps helped by the fact it has been used in so many films, ranging from Bela Lugosi thrillers to Spielberg’s The Minority Report). But this proves something of a false dawn, as the introduction returns – possibly first with the repeat of the movement’s opening ‘exposition’, treated as optional by some conductors; and the mood as it opens the development section that follows the exposition (repeated or not) becomes more than sombre, apparently sinking into a great abyss as the upper strings seem to play that opening theme in anguish. Quite how Schubert climbs out of that dark pit is for you, the listener, to discover. Anyone needing reassurance may know that the clouds are dispersed in the serene second movement, a perfect complement to the first movement’s night time of the soul. Altogether, it’s a work once heard never forgotten.
- Fonte: [1]

Referências

  1. Daniel Jaffé (20 de agosto de 2022). «Best classical music for beginners». ClassicalMusic 

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