I read this along with the Literary Life Podcast. ( )

What are the better components of poetry of epic and tragedy? Is the absurd or irrational or improbable a key figure in goodness of this art? Perhaps as Aristotle states these are notes to weigh- somehow the debate begins and I shall not ruin it for the soon come interlocutors which is best tragedy or epic which the finer art ? Give the author some sustainable ear ( )

it's okay ( )

the tradition surrounding this is responsible for incredible short-sightedness in western aesthetics, i.e. the obsession with thematic content and plot (related to and flawed for the same reasons as are western metaphysics of illusion and reality). do not try to explain plot holes to me, or draw up a big diagram of soundplay in a sonnet of shakespeare, or explain to me the technical difficulty involved in subsurface scattering and how mastery of xyz element is such that all the science experts around the table can add the work to the unending list of historically valuable works of art. there is no reason to think this way!!!! i HAVE the effect of all that work right in front of me, and the exact structure of its material causality is not going to make me feel any different!!

not even useful for understanding contemporary material to any degree of detail ( )

A primeira vista, acho que nĂŁo tenho o que acrescentar eu a um livro dessa estatura, apenas umas breves colocaçÔes alĂ©m-conteĂșdo: bati vĂĄrias ediçÔes brasileiras e portuguesas para decidir qual leria (conclui, agora, no fim, que lerei todas, principalmente os comentĂĄrios e paratextos), e para minha surpresa, a que melhor fluiu o texto, mais fez sentido, mais apresentou bons comentĂĄrios, justificativas e apresentação de outras traduçÔes, nĂŁo foi a PoĂ©tica recente (e cara) da Editora 34, nem de qualquer outra editora, e sim uma tese de mestrado de 2006, gratuita, disponĂ­vel Ă  qualquer um no google, do Fernando Maciel Gazoni.

Teve, inclusive, um momento curioso lĂĄ pelas tantas na leitura: quem bater o olho nessa tradução, perceberĂĄ que as pĂĄginas sĂŁo tomadas por notas, e eu sem querer dei zoom (sim, leio pdf e tenho zero astigmatismo, como descobriu?), e por algumas pĂĄginas, eu passei a ler o texto da PoĂ©tica, o texto do AristĂłteles, achando que se tratava das notas do tradutor. Isso foi bastante significativo para mim, porque ficou claro a maneira lĂ­mpida e didĂĄtica (no bom sentido) com que o AristĂłteles escreve. Eu esperava uma escrita completamente diferente, mas, ao longo de pĂĄginas e pĂĄginas, eu li um coroa de dois mil e quinhentos anos atrĂĄs, achando se tratar de um tradutor/anotador de 2006, e sem que a maneira de escrever desse pistas de que fosse algo escrito num tempo tĂŁo longĂ­nquo; fisguei atĂ© umas anotaçÔes sobre Cinema e a decadĂȘncia do Terror/Horror hoje em dia.

Enfim, cravo aqui que nesse ano de 2022, COM CERTEZA, eu li artigos de assuntos MUITO mais simples, que eram mais confusas, mais mal escritas, e que nĂŁo tocam na unha dum cara que viveu antes de cristo. É uma obra soberba; e, sinceramente, nĂŁo digo isso forçadamente, com a extensiva fortuna crĂ­tica e importĂąncia cultural me nublando: do prĂłprio texto do AristĂłteles exala uma lucidez, e emana uma consciĂȘncia artĂ­stica surpreendente, de deixar de queixo caĂ­do.

Procure a melhor edição para vocĂȘ, e veja por si sĂł.

(se nĂŁo ficou claro, Ă© a primeira obra que leio do AristĂłteles, sou meio analfabeto filĂłsofico, entĂŁo talvez eu volte aqui depois de ler as outras ediçÔes e anotaçÔes, provavelmente fazendo interpretação freestyleℱ) ( )