Fuzilado pelos nazistas em 16 de junho de 1944 próximo a Lyon, Marc Bloch deixava inacabado um livro de metodologia, Apologia da história - publicado pela primeira vez em 1949 por Lucien Febvre. Essa nova edição da obra póstuma de Marc Bloch, organizada e anotada por seu filho primogênito Étienne, apresenta o texto em sua integralidade e sem modificação alguma. Inclui também o prefácio de Jacques Le Goff à edição francesa e uma apresentação à edição brasileira, feita pela professora Lilia Moritz Schwarcz. Como ponto de partida, Bloch aproveita a interrogação de um filho que lhe pergunta para que serve a história. Essa confidência familiar já revela de saída o cerne de uma de suas convicções: a obrigação de o historiador difundir e esclarecer. Ele deve, nas palavras do autor, "saber falar, no mesmo tom, aos doutos e aos estudantes". Um livro que permanece hoje em dia - quando o jargão hermético invadiu tantos livros de história - de uma atualidade espantosa. "Esse livro inacabado é um ato completo de história." Jacques Le Goff

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The work we have here is a translation of a French work on the methods & practice of history written by Mr. Bloch. Unfinished at the time of his murder at the hands of the Nazis, it remains an interesting look of a French historian's view of history & how history should be approached. His reflections consists of five chapters with the fifth remaining unfinished (completed by another historian). He covers a wide range of how history was written earlier to the present day (up to the 1940s). He points out that much of the earlier history fell far short of accuracy or driven by the need to either cover up or embellish, creating difficulties for successive historians of getting to what really happened. He suggests that historians must observe, have a critical eye, & analyze what is before them. For example, primary documents are considered to be essential yet they are to be regarded with caution depending on what possible motives the authors have in writing them. There is much more & it is sad that the author's life was cut short as he had so much more to say but we shall never know. ( )

L'ho letto, l'ho riletto, l'ho criticato, l'ho rivoltato come un calzino (notare l'usura della copertina scannerizzata).
Non si allontana mai dalla mia vista. E' come un vecchio nonno saggio che, con grande semplicità, al bisogno, mi ricorda il rigore di un mestiere difficile.
Ma non è un testo per addetti ai lavori. E' per chi ama interrogarsi sullo scorrere del tempo e sul posto che ciascuno di noi vi occupa. E' una delle migliori illustrazioni che io conosca di ciò che afferma anche il mitico Francesco: "la storia siamo NOI, nessuno si senta escluso". ( )

How to write about history. ( )